handporn.net
História Rosa com Espinhos - Jeon Jungkook - Para lhe salvar nada mais importa - História escrita por MazeKing - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Rosa com Espinhos - Jeon Jungkook >
  3. Para lhe salvar nada mais importa

História Rosa com Espinhos - Jeon Jungkook - Para lhe salvar nada mais importa


Escrita por: MazeKing

Notas do Autor


VOLTEI haha rapidinho né?
vamos lá, muito obrigada a todo mundo que comentou no capítulo passado e não se preocupem, o coração de vocês está a salvo dessa vez.
Minhas perfeições: @Taetae04 , @Moranguinhoazedo , @Apenas_uma_uniter_ , @Kim-Aurora , @thvstill , @Little_Carol1 , @yidu , @jinniehope , @jinniehope , @_Moonsunie_ , @_moonlight_starry_ , @_-Darkely-_ , @Pegue , @MINAMOCHO , @xxUwUxx

PS: O início da narração da Kumiho é de antes da do JK, depois regulariza (seis vão entender quando)

Capítulo 13 - Para lhe salvar nada mais importa


Fanfic / Fanfiction Rosa com Espinhos - Jeon Jungkook - Para lhe salvar nada mais importa

Príncipe Jungkook

Eu acordei com alguém abrindo minhas cortinas, mesmo isso estando proibido já que me enfraqueceria ainda mais, em seguida senti algumas mãos me sentando e me apoiando em travesseiros. Tentei segurar minha adaga contra aqueles braços, mas ouvi apenas uma risada.

— Olha só quem já está melhorando, você pode estar minimamente consciente irmãozinho, mas não conseguirá me machucar, apenas aproveite e pare de parecer um defunto! — Meu irmão me soltou e eu comecei a abrir os olhos. A primeira coisa que vi foi Kumiho parada ao lado da janela com as cortinas abertas, ela estava com os cabelos parcialmente soltos, um vestido lindo com diversas camadas de tule azul escuro, roxo e perto, alcinhas finas e mangas caídas. No corset alguns detalhes em ouro imitando constelações.

Eu já estava acostumado a ter alucinações suas, então apenas suspirei e umedeci os lábios olhando para meu irmão. Preferia estar drogando e apagar do que continuar tendo visões da mulher que amo.

— Seu senso de melhora é falho, estou alucinando novamente, feche as cortinas e saia, chame alguém para me apagar — Mandei vendo , em seguida, seu meio sorriso.

— Deixe-me adivinhar, Kumiho novamente? 

— Me desculpe, meu príncipe, achei que poderia gostar de observar o jardim comigo — Fechei os olhos com força, não aguentava mais alucinar com a mulher, ela não era real e doía lembrar desse detalhe, no entanto, eu estava até mesmo ouvindo sua doce voz.

— Devo dizer, ela combina com vestidos assim, não é meu irmão? Como um céu noturno — Espera… Como ele sabe? 

Abri os olhos rapidamente vendo a mulher sorrir para mim.

— Eu vou deixá-los sozinhos — Meu irmão saiu do quarto, mas eu não me importei, só conseguia focar na ruiva caminhando até se sentar na minha frente.

Seu toque em meu rosto me fez fechar os olhos e apenas aproveitar, ele era tão leve que quase não parecia real, mas era, Kumiho estava aqui.

— Me desculpe por ter fugido e te machucado dessa maneira — Minha mente estava meio leve ainda pelo tempo doente, eu não entendia completamente o que Kumiho dizia e talvez ela tenha percebido isso pela minha cara, pois apenas sorriu — Podemos falar sobre isso em algum outro momento, teremos muito tempo, agora, morda — Kumiho estendeu seu pulso em minha direção e só aí, pela primeira em algum tempo, eu senti a queimação em minha garganta pela fome.

— Kumiho…

— Xiu xiu, morda, está tudo bem — A humana se aproximou ainda mais se sentando perto do meu tronco. Seu pulso estava em meus lábios, mesmo ainda estando um pouco zonzo de fraqueza e sendo tomado por um desespero para me alimentar, eu consegui me manter são o suficiente para não morder do local que ela me oferecia, as chances de que eu acertasse alguma veia importante era muito alta.

Meu corpo parecia implorar por seu sangue, seu sabor… Mas não posso beber demais, não posso deixar minha natureza se sobressair e acabar machucando a ruiva, essa que estava finalmente ao meu lado mais uma vez.

Liberei minhas presas e mordi o meio do seu antebraço, evitando as veias principais de seu pulso. Lambi e chupei seu sangue enquanto quase revirava os olhos de prazer, era tão gostoso, descia pela minha garganta como se eu estivesse a meses sem me alimentar, sem ingerir nenhum líquido. Seu gosto acalmava meus músculos e aniquilava minhas dores. Não precisei de muito para recobrar completamente minha consciência e retirei minhas presas de sua pele, lambendo o local logo em seguida, deixando por fim, alguns selares como forma de carinho.

Só então percebi que eu não fazia ideia de que dia era, muito menos quanto tempo tinha se passado desde que lhe deixei. Minha última memória clara, era de me deitar ao seu lado e adormecer, o resto eram apenas borrões, alguns mais confusos que os outros.

— Não está com fome, meu príncipe? — Levei meus dedos acariciando sua bochecha, tive então a visão de Kumiho fechando os olhos e respirando fundo enquanto apreciava o carinho. Ela é tão linda, sua pele tão quente e macia.

— Eu prefiro terminar de me alimentar de outra pessoa, não quero lhe machucar — Admiti, até porque eu ainda precisava de mais sangue, talvez mais do que eu me lembro de precisar em toda minha vida. 

— Tenho que ser franca com o senhor, meu príncipe, não gosto da ideia de lhe ver se deitando com outra — Seus olhos estavam determinados e seu ciúmes me fez sorrir. Chegava a ser engraçado sua crença de que eu me deitaria com outra mulher além de si.

— Não preciso de tudo isso, posso muito bem fazer uso de seus pulsos, também não fico animado com a ideia de me deitar com outra mulher — Continuei as carícias em seu rosto ainda sem acreditar que a mulher estava ao meu lado — Você voltou.

— Quando eu soube de seu estado, eu precisei retornar, não sairei de seu lado, meu príncipe, além de que não posso fazer desfeita após os presentes que ganhei maravilhosos que ganhei, no entanto, não poderei ficar com um deles — Um alívio percorreu todo meu corpo através de ondas se espalhando, relaxando e acalmando todas as minhas células, não suportaria a ideia de perder a mulher novamente.

— Que dia é hoje? Precisamos nos arrumar para a coroação, ainda havia muito a ser feito e agora com você ao meu lado, temos que correr.

— Ainda temos duas semanas até a coroação, meu príncipe.

— Jungkook, continue me chamando de Jungkook — Pedi, ou melhor, implorei, ainda me lembrava de sua voz gemendo meu nome e a sensação era, possivelmente, a melhor em toda a minha vida, meu nome nunca tinha feito tanto sentido antes, no entanto a mulher negou com um sorriso animado no rosto.

— Você sempre será meu príncipe — Mesmo que eu ainda tivesse que aguentar tantos títulos perto de Kumiho, estava satisfeito em ouvi-la me tratando com mais intimidade, não quero precisar estar sempre cheio de honoríficos perto de si.

— Acho que isso faz com que você seja minha princesa?

— Para sempre — Ela me deu um selinho e eu não pude deixar de prolongá-lo, seus lábios eram doces e macios, gostosos. Meu corpo parecia precisar mais deles do que de ar.

— Obrigada por voltar — Sussurrei em seus lábios e acariciei sua nuca enquanto a ruiva apenas fechava os olhos e aproveitava.

— Obrigada pelas flores e pela carta — Ela se aproximou para me beijar mais uma vez e meu corpo reagiu imediatamente em expectativa, no entanto, fomos interrompidos por Ji-Hoon, uma das servas do meu harém e minha família, céus, todos irão me observar enquanto eu me alimento é isso?

— Eu sinto muito Kumiho, mas Jungkook precisa se alimentar propriamente, e nós temos muito o que fazer, caso se sinta mais confortável em esperar do lado de fora, meu filho não deve demorar — Meu pai se pronunciou, no entanto, Kumiho apenas se levantou negando e parou ao meu lado.

— Muito obrigada, meu rei, mas eu gostaria de permanecer ao lado do príncipe — Nem preciso dizer que agradeci mentalmente por sua companhia, não quero perdê-la de vista tão cedo.

— Certo — Após a fala e o gesto de meu pai, a serva se aproximou estendendo o braço e todos ficaram no encarando. Acho que não terei nem um pouco de privacidade. Que é, ninguém aqui nunca viu um vampiro se alimentando? Credo…

— Sem pressão, não é? — Brinquei enquanto segurava o punho da mulher morena que estava na minha frente e finquei minhas presas em si. Ignorei o fato de que a mulher se remexeu com o prazer sentido e foquei em apenas tomar seu sangue, esse que mesmo não sendo o de Kumiho, ainda foi muito bem aceito por meu corpo agora que eu não estava em abstinência dela. 

Alguns minutos depois eu senti a ardência e a queimação diminuírem, junto com um sentimento de saciedade que crescia em meu corpo, quando já estava satisfeito e com medo de tomar demais o sangue da mulher na minha frente, soltei o pulso da serva e limpei o pouco de sangue que tinha escorrido. Só de me alimentar eu já estava me sentindo bem melhor, sem tonturas, sem dores, sem tosse…

— Certo, o que fazemos agora? — Perguntei enquanto limpava minha boca e Ji-hoon levava a serva à enfermaria para que ela pudesse receber tratamento a fim de se recuperar da mordida.

— Agora, Kumiho precisa voltar para suas aulas, temos apenas duas semanas para prepará-la — Minha mãe respondeu com um semblante preocupado.

— E você virá comigo e com seu irmão, ainda há muito o que eu preciso lhes ensinar e confirmar sobre a coroação. 

— Acho que ficaremos um pouco ocupados essa noite, mas ainda precisamos conversar — Me dirigi para a ruiva que apenas concordou enquanto era levada por minha mãe.

Meu corpo ainda estava um pouco letárgico, mas eu estava forte o suficiente para tomar meu banho e colocar roupas mais adequadas, não conseguia entender o que tinha acontecido com meu corpo nessa última semana. Quer dizer, é evidente que dei meu coração para Kumiho, que aceitei amá-la mesmo sem a garantia de que as coisas dariam certo, sem saber se a  teria ao meu lado, ou melhor, acreditando que a perderia para sempre.

Mesmo assim, eu me permiti aceitá-la em meu coração e, mesmo com o sofrimento da última semana, eu não me arrependo e faria de novo.

Após me vestir, Ji-Hoon já me esperava do lado de fora para me acompanhar até a reunião com meu pai e meu irmão. Em menos de duas semanas será anunciado o futuro rei do nosso país, daqui algum tempo eu serei nomeado comandante de guerra e vou me dividir entre acompanhar o exército e permanecer ao lado da minha princesa.

Mal posso esperar por isso.

Kumiho

A mulher estava cansada, não estava dormindo direito depois que lera a carta do príncipe, sentia seu corpo meio leve e cansado, a ferida, ao menos, estava cicatrizando muito bem, mas as rosas já tinham morrido, sem o sangue vampírico não sobreviveram ao inverno que ficava mais rigoroso a cada dia, castigando não só as flores, como a humana também. Kumiho sentia suas lágrimas molharem seu rosto todas as noites e, a umidade ardia com as baixas temperaturas o que fazia com que ela virasse em direção a lareira, mesmo com medo do frio em suas costas.

Era incrível como duas semanas no castelo tinham sido capazes de desacostuma-la com aquela realidade, era estranho também, como seu corpo parecia não ter forças para procurar alimento ou para fazer muitas coisas, Kumiho queria apenas permanecer deitada durante todo o dia, descansar e chorar enquanto seu peito parecia estar sendo apertado, sentia falta do príncipe, sentia saudade e estava preocupada, o que ele estaria fazendo? Como estaria se sentindo? Com quem ele iria para o baile? Tudo aquilo permanecia em sua mente.

A ruiva também tentava imaginar como as coisas seriam se ela não tivesse escolhido fugir, como se sentiria, o que teria acontecido, se teria se acostumado ou se iria se encaixar naquele local. As noite eram as piores, esses pensamentos invadiam sua cabeça e a deixavam agoniada e inquieta, o que a fazia ter apenas pequenos cochilos.

Ela tinha acabado de acordar quando ouviu batidas do lado de fora de sua cabana, não sabia quem era, mas a esperança de ver o príncipe cresceu em seu peito, a saudade era tão forte que ela nem mesmo pensou em se arrumar, só queria vê-lo novamente. No entanto, assim que visualizou quem estava do lado de fora, quase caiu para trás, o príncipe que vira não era quem esperava, Hoseok estava parado, usava as roupas reais e tinha em sua mão uma maleta que Kumiho não sabia o que guardava dentro.

— Vossa Alteza, perdão, eu não imaginava vê-lo por aqui — O príncipe não sorria como geralmente, muito pelo contrário, ele estava sério, irritado e Kumiho temeu a visita que recebia, não tinha parado para pensar nessa possibilidade até agora, mas e se a família real tivesse ficado chateada com sua ida? E se tivessem achado que ela tinha feito desfeita com tudo que fizeram por ela?

Hoseok entrou e fez uma careta com o estado daquela casa, não conseguia acreditar que o coração de seu irmão morava em um local como aquele e, rapidamente, se sentiu feliz por estar ali, porque tinha certeza de que a qualquer momento aquela mulher morreria com o desabamento do telhado.

Ele suspirou ao jogar a maleta em cima da mesa e Kumiho se assustou com o barulho feito, aquilo deveria estar pesado, mas o príncipe carregava como se fosse tão leve quanto papel, a ruiva quase riu ao se lembrar da força dos vampiros.

— Abra — Era um ordem, então ela o fez, se assustou ao ver a quantidade de notas de dinheiro dentro da mala, eram montes e montes de notas de cinquenta mil wons, Kumiho não duvidava de que havia mais de um milhão dentro daquela maleta — Eu posso lhe pagar essa quantia por cada dia que passar no castelo, se isso lhe fizer voltar — A mulher piscou algumas vezes ficando assustada com a abordagem do príncipe, porque ele a pagaria tanto assim?

— Eu… Eu não entendo 

— Senhorita Kumiho, não há muito o que entender, meu irmão está sofrendo por ter abandonado a mulher que ama e eu não vou assistir meu irmão morrer apenas por causa do seu orgulho e… — A mente da ruiva parou de processar o que estava acontecendo, Jungkook estaria doente? Ele estava sofrendo por sua causa? De repente aquele dinheiro na sua frente deixou de ser importante, a ruiva só queria saber da saúde do homem que amava.

— Espere, o senhor disse que o príncipe está sofrendo? O que aconteceu? Por favor me diga que há algo que pode ser feito, quer dizer, vocês são vampiros não é? O príncipe não pode morrer a não ser que arranquem sua cabeça ou seu coração e… Ele não me deu seu coração literalmente não é? — Hoseok ficou levemente chocado com o desespero da mulher a sua frente, ela falava sem parar e de forma acelerada, vê-la daquela forma fez com que ele se acalmasse. 

Estava tão nervoso nos últimos dias, não aguentava mais ouvir seu irmão gritar, tinha certeza que mataria o médico real se ele lhes dessem mais alguma notícia ruim, seu irmão estava doente e piorando rapidamente e, o pior, é que não não havia nada que ele pudesse fazer para impedir isso.

Foi movido pelo desespero que decidiu comprar a mulher, no entanto, era evidente que ela amava seu irmão assim como ele a amava.

— Meu irmão não lhe deu, literalmente, seu coração, no entanto, vampiros só são capazes de amar uma única vez e nossos sentimentos são mais… intensos que o dos humanos. Jungkook está doente desde que você voltou para a floresta, ele não consegue se alimentar, está tossindo sangue e sentido dores e febres, meu irmão não sai da cama a dias. É claro que não irá morrer de verdade, mas pode definhar até quase a morte antes de começar a se recuperar, provavelmente isso vai continuar piorando até que se acostume a não lhe ter por perto, contudo, ninguém sabe quando isso será. Eu não aguento mais vê-lo naquele estado Kumiho, mas meu irmão só vai melhorar quando você estiver ao seu lado novamente — Ele foi verdadeiro com a humana que parecia aterrorizada, e ela estava mesmo. Jamais tinha pensado que o príncipe poderia sofrer tanto apenas por ficar longe dela, imaginou que por ser um vampiro, não sentiria tanto a sua falta.

Ela sabia, pela carta do príncipe, que ele apenas a amaria pelo resto de sua vida, no entanto o vampiro não comentou nada sobre sofrer com sua partida, mas quando ela parou para pensar, percebeu que Jungkook jamais a falaria algo assim.

Sem mais pensar, Kumiho fechou aquela maleta e entregou para o príncipe novamente enquanto começava a fechar a janela do local.

— Fique com o dinheiro Hoseok, eu amo o seu irmão, jamais quis que ele sofresse e, se for para seu bem eu não me importo com mais nada, voltarei para o castelo mesmo que tenha que assistir a execuções todos os dias — Ela abriu a porta e o príncipe entendeu que era hora deles saírem.

Diferente da viagem com Jungkook, Kumiho foi em um cavalo com o príncipe Hoseok, a viagem foi rápida da mesma forma e ela não demorou para avistar o jardim e a grande construção de pedras a sua frente. A rainha os esperava do lado de fora junto com a sua serva e com a mulher que costumava acompanhar Kumiho, só então a ruiva se lembrou que teria que conversar com a vampira e não pôde deixar se sentir um pouco nervosa com isso.

— Fico feliz em lhe ver novamente, Kumiho, agora vamos, tome um banho e se arrume, Hoseok irá lhe acompanhar até o quanto de meu filho depois.

As coisas aconteceram rapidamente, logo a ruiva estava em seu antigo quarto enquanto vestia mais um daqueles vestidos. Tudo estava igual, limpo, organizado e cheiroso, não parecia que ela tinha saído, ou melhor, era como se tudo estivesse apenas esperando seu retorno.

— Você está linda — A ruiva se virou vendo a rainha parada ao lado da porta — Sabe, Kumiho, eu gostaria de conversar com a senhorita mais tarde, mas agora meu filho é o mais importante — Ela não teve tempo de concordar antes da rainha se virar e caminhar em direção ao quarto do príncipe. A mulher nunca tinha visto a família real tão desesperada daquela forma, andando rápido e agindo como se cada segundo fosse o último de suas vidas. A aura do castelo, antes tão calma e cheia de pompa, agora tinha um toque forte de desespero e urgência.

Isso a deixou ainda mais nervosa com o estado de seu amado.

A humana se assustou com a aparência do príncipe, se assustou com sua voz e, estava tão preocupada, que nem mesmo sentiu aquele prazer todo com a mordida, apenas queria que ele melhorasse, só queria ver Jungkook saudável novamente.

Até quando teve que se separar para ir até suas aulas, ela ainda estava um pouco assustada com tudo o que tinha acontecido, até porque, não parou desde que recebeu a notícia de que o vampiro estava doente, sua cabeça estava a milhão e a mulher não sabia como colocar ordem em seus pensamentos.

Estava tão aérea que nem mesmo notou quando a rainha a levou para a biblioteca e fechou a porta atrás de si, trancando-as sozinha naquele cômodo.

— Sabe, Kumiho, eu também não vim da realeza — A ruiva se assustou com a rainha, essa que apenas se sentou e sinalizou para que ela fizesse o mesmo — Eu não nasci nesse reino, sabe? Nasci e cresci no reino Yoon, iniciei por lá meu treinamento como soldada e, foi em uma viagem acompanhando o rei até aqui, que eu conheci meu marido, no entanto, cresci em uma família pobre, aguentei o treinamento e o exército porque precisei do dinheiro, vi e fiz coisas terríveis apenas para conseguir alimentar meus irmãos. Quando me casei e me tornei rainha, tudo foi muito novo para mim, continuei como soldada neste reino e tentei ao máximo acabar com a desigualdade pois não queria que ninguém sofresse o que eu sofri. Acho que posso entender um pouco o que você sentiu quando foi jogada em nosso mundo, eu também vi muitas coisas que não gostei quando assumi o trono — A mulher se levantou indo até a porta e começou a destrancá-la — Devo dizer que me assustei quando você fugiu, nunca imaginei que a mulher que invadiu o castelo e arriscou sua vida por uma árvore, iria escolher o caminho mais fácil, achei que, assim como eu, você iria escolher fingir aceitar uma situação, enquanto lutava, por baixo dos panos, para mudá-la. Esse é o maior perigo que se encontra em uma rainha, sabe? Nós usamos de nossa beleza, educação e falsa simpatia para manipular as pessoas ao nosso redor e conseguir realizar as mudanças que queremos e, se você tiver um rei ao seu lado que lhe apoie, como o meu marido, ou como Jungkook, não há nada que não se possa mudar — A rainha abriu a porta e saiu, deixando Kumiho com mais perguntas do que respostas.

Quer dizer, porque ela tinha se referido a si como rainha e a Jungkook como rei?


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...