Príncipe Jungkook
Precisei piscar algumas vezes assim que vi minha mãe, mas o que era aquilo que ela vestia? Senhor… Sei que a rainha gosta de vestidos inovadores e que muitas vezes causa estranheza o resto da nobreza, mas… Aquilo? Quer dizer, ao menos é permitido?
Acho que nunca vi tanta pele assim de seu corpo exposta, e o tecido ainda é levemente transparente.
— Está linda, meu bem — Meu pai a abraçou e beijou sua bochecha, um casal realmente invejável. O rei não parece surpreso com sua roupa, provavelmente ou já sabia ou já esperava que ela usaria algo assim.
— Obrigada, não se preocupem meninos, seus acompanhantes já estão chegando — Ela pareceu notar que eu e Hoseok olhávamos ao redor a procura de nossos pares, mas claro, eu também estava conferindo se não tinha nenhuma criada trazendo o restante do vestido de minha mãe.
Espera, Kumiho não…
— Por favor, me diga que Kumiho não está usando um vestido assim — Me virei para a rainha com um pouco de nervosismo em minha voz. Não me importo que minha mãe use vestidos dessa forma, sempre achei que ela ficava linda neles, no entanto, ainda sim não tenho cabeça para outros homens desejando a minha noiva e o pior é: Eu vou me controlar? Se for um vestido justo assim e vermelho não responderei por mim! — juro que não sou como meu pai e matarei qualquer um que…
— Não precisa se preocupar, meu príncipe — Sua voz me atraiu e eu a vi entrar ao lado de Jimin.
Imediatamente eu fiquei sem ar e sem palavras.
A ruiva estava maravilhosa, o vestido vermelho brilhava em sua pele, ressaltava seus seios fartos e sua cintura fina, estava linda com aquele tecido que parecia abraçar seu corpo. Eu quero beijá-la. Um arrepio correu pela minha espinha e se espalhou por meus membros, se concentrando especificamente em um no meio das minhas pernas, Kumiho estava simplesmente perfeita, não sei se quero me casar consigo agora mesmo ou se desejo convidá-la para meu quarto.
Espero que ele seja fácil de arrancar pois não vamos querer dificuldades mais tarde, honestamente eu a desejo neste instante.
— Olha só, acho que nunca te vi sem palavras antes, meu irmão — Eu poderia até reclamar com Hoseok, mas ainda não consegui desviar o olhar de Kumiho. Quero me aproximar, tocar sua pele macia, sentir seu cheiro, quero lhe beijar e ouvir seus gemidos e arfadas em meu ouvido enquanto lhe satisfaço.
Céus, quero lhe possuir a noite inteira e já posso sentir essa calça ficando apertada.
— Você está linda, minha princesa — Foi a única coisa que consegui falar quando ela se aproximou com um sorriso no rosto.
— Eu imaginei que tivesse gostado pelos minutos que ficou em silêncio — Kumiho se aproximou deixando seus lábios rasparem em minha orelha antes de sussurrar — Feliz aniversário, meu príncipe.
Oh querida, eu ainda nem recebi meu presente…
— Bom, já que estamos todos aqui, está na hora de entrarmos, prontos? — Concordamos enquanto assumimos a mesma posição de quando a punição para a Senhora Im aconteceu.
Começamos a entrar na sala de jantar e imediatamente todas as conversas paralelas se cessaram, deixando apenas o som de nossos passos enquanto caminhávamos até nossos acentos. Uma música calma tocava pelo local, a maior parte dos convidados já estavam ali bebendo algum dos vinhos que estavam sendo servidos ou comendo.
Nunca vi tantos vampiros com os olhos arregalados em minha vida.
Enquanto alguns ainda olhavam com desejo para minha mulher, outros olhavam assustados para minha mãe, eu não podia julgar, não mesmo. Seu corpo ainda era bem trabalhado pela carreira como militar e pela conservação dos vampiros.
Contudo, eu focava principalmente em fuzilar com o olhar as pessoas que desejavam minha princesa. Mas eu também não os culpava por essa ação, humanos têm algo que nos atraem fortemente, talvez seja sua vida ou talvez seu sangue… Só sei que é evidente que a maior parte dos vampiros ficam excitados perto deles.
Eu mesmo estou tendo que me segurar ao máximo, até por saber como ela é na cama, como me enlouquece com o mínimo e como é maravilhoso até mesmo apenas satisfazer seus desejos.
— A senhorita deve ser a Kumiho — SeokJin saudou minha noiva antes mesmo de falar conosco. O casal, diferente de Yoongi e Taeh, preferiram permanecer em seu reino ao máximo, principalmente por já terem assumido o trono.
— É um prazer finalmente conhecê-los — Ela respondeu enquanto se sentava.
— Vá por mim, senhorita, nós estamos muito interessados na mulher que fez com que Jung Jungkook se apaixonasse — Revirei os olhos com a fala de NamJoon, mas ser alvo de piadas era melhor do que aturar provocações.
— Você tinha que ver, irmão, está sendo uma vitória que ninguém tenha morrido até agora, ele já deve ter ameaçado metade do baile — Não posso negar que eu adoraria cumprir minhas ameaças…
— Não vamos provocar Taeh, ele parece prestes a nos matar — Jin me provocava com o olhar. Tinha esquecido como esses irmãos são irritantes.
— Me diga, Jungkook e Hoseok, como vocês estão? Eu ainda me lembro da minha coroação — NamJoon mudou de assunto trazendo meu irmão também para a conversa.
— Estamos bem, nervosos, principalmente porque não sabemos quem será o escolhido… — Meu irmão parecia tremer na cadeira, mas mantinha a pose que um rei deveria ter.
— Não há porque se preocupar, você tem uma aura de rei que é natural, Hoseok — SeokJin tranquilizou meu irmão e Yoongi me olhou como se analisasse todo o meu passado. Talvez estivesse procurando por alguma reação negativa que eu pudesse fazer? Não tenho certeza.
— Não sei bem a do Jungkook, ele parece um general, mas é mais forte que isso — Ele falou ainda me analisando.
— Eu acho que o Jungkook também parece um rei — Taehyung respondeu.
— O que vocês acham, Jimin e Kumiho? — NamJoon tentou trazer os dois para a conversa, no entanto, pelo olhar cúmplice que trocaram, imagino que não querem se envolver por já saberem quem será o próximo rei.
— Nós já sabemos — Jimin sorriu após falar e Kumiho bebeu um pouco de seu vinho.
— Como assim já sabem? — O Park e minha noiva deram de ombros, encerrando o assunto por ali.
(>>>)
O restante do jantar seguiu de forma fluida, os pratos estavam deliciosos, as conversas evitaram o assunto da coroação, até para que eu e meu irmão pudéssemos relaxar e esquecer um pouco, não houve piadas com Kumiho ou com minha mãe, muito pelo contrário, apenas elogios. O ambiente inteiro estava leve e divertido, como um baile deve ser.
Assim que todos terminaram de jantar nós seguimos para o salão em que ocorreria o anúncio. Ele deveria ocorrer antes do baile, portanto, esperamos o local decorado perfeitamente pela minha mãe. Os candelabros com ouro, as cortinas azuis combinando com as toalhas das mesas para caso alguém queira sentar e com os tapetes… O restante da decoração era feita em vermelho, como as duas cores são fortes e nem sempre combinam bem juntas, o segundo tom era um pouco mais discreto, estando mais presente apenas no grande tapete vermelho em formato de T que estava colocado no palco e dividindo o salão.
Garçons caminhavam servindo vinho e outras bebidas para os convidados, uma banda tocava mais no fundo do palco e a melodia reverberava pelo salão e se fazia ouvir mesmo com a quantidade de pessoas.
Eu estava mais afastado, apenas observando as princesas conversando, os cavalheiros fingindo não procurar a mais bela para convidar para uma dança, meu irmão e nossos amigos conversando com alguns monarcas de outros reinos, meus pais faziam o mesmo. Por um segundo me senti estranho naquele local.
O que aconteceria se eu fosse o escolhido para ser rei?
Como eu ficaria aqui e faria contatos como meu irmão faz?
Como eu fingiria ser algo que eu não era?
E pior...
Como eu iria aguentar toda aquela burocracia?
— Meu príncipe? — Kumiho se colocou na minha frente e tocou em minha bochecha me trazendo para si, forçando com que eu focasse em seus olhos verdes brilhantes.
Kumiho chegou a pouco tempo em minha vida, mas não sei como eu sobreviveria a toda essa tensão sem a mulher ao meu lado. É como se ela fosse um porto seguro em meio ao caos e fico feliz que tenha decidido se transformar em vampira e permanecer comigo, fico feliz que me ame como eu a amo e fico feliz só de lembrar que Kumiho é a mulher que sentará ao meu lado no trono.
Mesmo se eu for rei, terei ela como minha rainha para me segurar quando eu tremer, a mulher que me devolverá a razão quando eu a perder.
— Está tudo bem — Respondi tocando sua mão e a retirando de meu rosto — Acho que tive um pequeno ataque de ansiedade, se é que isso é possível… — Brinquei e beijei o dorso de sua mão.
— Você se sairá ótimo, meu príncipe. Independente da posição que ocupar no futuro.
— Minha princesa? — A chamei com um sorriso amável no rosto. Meu coração batendo com calma em meu peito, resultado de tê-la comigo.
— Sim, meu príncipe? — Percebi a mulher confusa com meu chamado, o que a deixou ainda mais fofa.
— Mesmo se eu for rei, jamais troque de apelido — Pedi enquanto aproximava os lábios dos seus. Quero senti-los em um beijo, mesmo que para isso eu precise arriscar toda a minha sanidade.
— Peço a atenção de todos — Meu pai chamou enquanto tomava seu lugar no palco, atrapalhando nosso momento.
— Acho que precisamos ir, meu príncipe — Eu suspirei enquanto permitia que Kumiho me levasse até o meio do salão.
— Chegou a hora mais esperada por todos, o anúncio que quem será o meu sucessor e se firmará como o rei. Peço para que meus filhos se aproximem por favor — Infelizmente precisei me soltar de Kumiho, mas não antes de beijar sua mão, caminhei até o local que estava vazio ao lado do palco, Namjoon se colocou ao meu lado e me olhou de forma cúmplice, só de olhar em seus olhos percebi que seu nervosismo era igual ao meu — Por mil anos eu os acompanhei, estudei, lhe dei atividades difíceis com o objetivo de melhorar seus pontos fortes e evidenciar os pontos fracos para que pudéssemos trabalhá-los. Eu e minha rainha o vimos crescer, se desenvolver e construir uma amizade e uma dinâmica de trabalho que eu nunca tinha visto antes, compensando suas fraquezas e incentivando suas preferências nas tarefas de um rei. Observei como, juntos, resolviam dilemas, buscavam soluções inovadoras e cooperaram de forma magnífica, muitas vezes em situações que eu gostaria que tivessem feitos sozinhos — Ele deu uma pausa para rir antes de voltar a falar.
Uma confusão crescia em meu peito, me pergunto o quão gigante será seu discurso já que ele ainda está apenas introduzindo a situação.
— Já estou a quase mil e quinhentos anos como rei, o tempo evoluiu, o reino cresceu e, como eu sempre digo, nós precisamos estar abertos a essas mudanças e nos adequar a elas. Ver a forma como vocês resolviam seus problemas e compensam suas dificuldades de forma sempre criativa, me lembrou desse ditado e escancarou para mim como nosso reino precisava de uma evolução, algo novo, algo que combinasse perfeitamente com o momento em que estamos. Foi, por esse motivo, que após passar anos mudando de ideia diariamente sobre quem assumiria o trono, e depois que minha rainha se cansou da minha indecisão e disse brincando com essas exatas palavras “Então faça dos dois reis” na hora eu jurei que isso seria loucura, ora, onde já se viu um reino com dois reis. Contudo, a inovação de vocês me inspirou a pesquisar também — Mas o que…? — Foi por esse motivo que decidi solucionar um problema que sempre tive enquanto monarca e que vi meu pai sofrer com ele também. A verdade é que ninguém é perfeito, sempre haverá dificuldades, afinidades por um função ou por outra e se ambos seriam ótimos reis, porque escolher um se podemos ter dois? Sendo assim, declaro que o reino Jung será, a partir de agora, uma diarquia! Meu filho Jung Hoseok será responsável pela administração econômica enquanto meu filho Jung Jungkook pela administração militar.
Kumiho
O silêncio reinou pelo salão, até mesmo a música tinha sido parada para que o rei falasse. Kumiho percebeu que a notícia tinha chocado a todos e não se assustou com isso, até porque ela também tinha tido essa mesma reação quando descobriu.
O processo de investigação não havia sido fácil, no entanto, anotou mentalmente e em um caderno tudo que era falado sobre a coroação e sobre os dois príncipes, perguntou e entrevistou criados para saber mais sobre os anos que não tinha tido estado presente, criou contatos com alguns dos trabalhadores e conseguiu descobrir as pesquisas que o rei tinha feito na biblioteca.
Até que teve as peças principais do quebra cabeça:
Primeiro: Jungkook e Hoseok eram conhecidos por serem completos opostos, o que um fazia de melhor o outro tinha dificuldades, o que interessava um o outro achava chato e assim por diante.
Segundo: Eles sempre se ajudaram, estudaram juntos e criaram uma dinâmica de trabalho impecável, muitas vezes chegam a soluções de problemas que nem mesmo o rei tinha pensado.
Terceiro: Uma preocupação do rei era que ele não conseguia ter tempo para a família e seu lazer já que sempre quando resolvia um problema, outros 5 apareciam e sua mesa de trabalho estava sempre cheia.
Quarto: O rei temia que a escolha de um dos meninos afastasse a amizade que eles construíram ao longo dos anos.
Quinto: A rainha disse que o reino precisava de inovação, tinha lhe chamado de rainha e se referido a Jungkook como rei, no entanto, fizera a mesma coisa com Hoseok.
E por fim, sexto: O histórico de livros que o rei tinha pego na biblioteca, por mais que fosse muito vasto e variado, até porque o vampiro precisava sempre de algum para trabalhar, ainda sim havia alguns muito peculiares, com formas de reinados, divisões de poder, organização de reino… E outros assuntos parecidos.
Quando a mulher cruzou tudo isso com os livros que ele lia, chegou a conclusão da diarquia, no entanto, demorou para acreditar naquilo. Até porque se fosse verdade, tudo teria que ser reestruturado para que fizesse sentido e funcionasse, contudo, a humana sabia que se tinha alguém que conseguiria planejar algo complexo assim, era o rei e, se tinha duas pessoas que poderiam fazer isso funcionar sem guerrear pelo poder do outro, eram Jungkook e Hoseok.
Enquanto o mais velho era bom na parte econômica e não sabia cuidar da segurança do reino, Jungkook achava a parte mais administrativa chata e conseguia dominar o exército. Eles eram completamente opostos e consequentemente complementares. No entanto, como as ações de segurança, treinamento, aquisição de novos territórios, recrutamento, cumprimento e criação de leis e julgamento de criminosos era função estrita do rei, Jungkook não conseguiria cumpri-las sendo apenas o comandante de guerra.
Agora, Kumiho via no rosto de todos os convidados a mesma surpresa que esteve no seu quando a rainha disse que ela tinha acertado em sua hipótese. Até mesmo os príncipes não pareciam acreditar nisso, os olhos arregalados de ambos, a boca entreaberta e o silêncio era gritante.
Foi apenas um ou dois minutos depois que os convidados bateram palmas, o susto e surpresa finalmente deixando seus corpos, os príncipes pareceram acordar do susto e se ajoelharam perante ao rei, ambos agradecendo e prestando respeito.
— Amanhã teremos a coroação oficial perante todos os cidadãos, peço o apoio de todos durante a nova caminhada desse reino e por fim, os convido para festejar ao nosso lado — O rei finalizou o discurso levantando a taça de vinho — Aos novos reis! — Kumiho viu todos os convidados levantarem seus copos antes de tomarem um gole.
Ela pensou em se aproximar do príncipe para lhe parabenizar, também se preocupava com o que ele pensava da notícia, até porque não estava interessado em assumir o trono, talvez agora ache que possa ser legal e, como disse a rainha, queira ficar a salvo ao seu lado? A ruiva não sabia, mas se preocupava com o vampiro, o nervosismo que demonstrou não era normal para si.
Contudo, não conseguiu chegar até ele, já que rapidamente o príncipe estava cercado por pessoas querendo lhe dar os parabéns. A mulher nem mesmo conseguia vê-lo do local em que estava, apenas vestidos e ternos de convidados. Quando conseguiu um ângulo melhor, viu algumas princesas que pareciam tocar seu braço com mais intimidade do que o normal, mesmo com o homem se esquivando e tentando sair gentilmente daquela paqueração discriminada.
Kumiho se perguntou se aquelas mulheres simplesmente tinham esquecido de que ele era noivo e que ela estava bem ali.
— Vá se acostumando… — Ouviu o suspiro do Yoongi ao seu lado e quando viu o futuro rei ele olhava para a mesma multidão que ela antes observava — Sabe, eu posso lhe ensinar a usar adagas se quiser, te garanto que com a técnica certa é possível vencer até mesmo de um vampiro enquanto ainda é humana — Kumiho apertou os dedos enquanto pensava na possibilidade, queria aprender e não podia negar, ainda sonhava em derrotar o príncipe em uma luta.
— Eu adoraria, príncipe Yoongi — O vampiro sorriu para si e voltou a olhar para Jungkook, esse que agora os observava com o cenho franzido.
— Diga-me senhorita, já dançaste essa noite? — O esverdeado se virou para Kumiho com um sorriso galanteador nos lábios. Kumiho percebeu como suas bochechas e seu sorriso realmente lhe davam a impressão de inofensivo e fofo.
— Ainda não — Ela se virou para o vampiro também, entendendo o que ele queria fazer: Deixar Jungkook com ciúmes o suficiente para sair mesmo que seja a força daquela multidão, já Kumiho achou que essa era oportunidade perfeita para lembrar ao seu príncipe a ameaça que tinha lhe feito.
— Então me concederia sua primeira dança da noite? — Yoongi lhe ofereceu a mão com um sorriso.
A primeira dança de uma dama era muito importante e deve ser escolhida com cuidado, contudo, Kumiho decidiu brincar com fogo, qualquer coisa diria que não é educado recusar o convite de um futuro rei.
— Eu adoraria, príncipe Yoongi — Logo ela estava na pista de dança com as mãos do esverdeado em seu corpo, o embalo começou tímido, os dois apenas testando o ambiente e o ritmo um do outro.
— Devo dizer senhorita, que és a única que já vi possuir tanto poder sob Jungkook
— Não sabia que possuo tanto poder assim…
— Acredite em mim, senhorita, aquele vampiro mataria qualquer pessoa para lhe proteger, é só olhar em seus olhos nesse momento.
E assim Kumiho fez, apenas para ter a visão de um Jungkook com os olhos queimando em vermelho em sua direção, eram tantas emoções que a ruiva nem mesmo conseguiu distingui-las, mas era quente. Deixava seu corpo inquieto e necessitado de seus toques.
Kumiho desejou que fosse seu príncipe a lhe embalar sob a melodia. Foi nesse momento que ela soube que jamais seria capaz de cumprir a ameaça que fizera ao vampiro, no entanto, pelo seu olhar vermelho sangue, percebeu que Jungkook compartilhava de seu sentimento.
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