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História Saint Seiya: Sekai no Iseki (Mundo de ruínas) - Os doze guerreiros mais poderosos - História escrita por ChildFourze - Spirit Fanfics e Histórias
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História Saint Seiya: Sekai no Iseki (Mundo de ruínas) - Os doze guerreiros mais poderosos


Escrita por: ChildFourze

Capítulo 15 - Os doze guerreiros mais poderosos


Fanfic / Fanfiction Saint Seiya: Sekai no Iseki (Mundo de ruínas) - Os doze guerreiros mais poderosos

"Porque humanos são tão fracos!? Porque simplesmente não aceitamos nossas fraquezas e vivemos nossas vidas como vermes que somos?!"

"...eles vivem em um espaço tão curto de tempo que são obrigados a amadurecer e se tornarem fortes de qualquer maneira. O amor! O amor é o que nos dá força e você nem qualquer outro deus irá saber o que significa amor!..."

"...se somos cavaleiros de Ouro é porque somos os 12 guerreiros mais poderosos desse mundo!...

 

23 de Julho de 2009 – Sibéria

Em um enorme deserto branco e gélido um pequeno ponto dourado jogado ao chão chama atenção; um homem trajando uma armadura dourada, com cabelos loiros e boa parte do corpo com enormes queimaduras.

- Ora, o que temos aqui?

Uma voz em meio ao uivar dos ventos nas geleiras chega aos ouvidos do cavaleiro.

- Você... – Abrindo os olhos lentamente. – Alexei?

Atualmente – Santuário

Uma nova armadura dourada se junta a todas as outras, os cabelos negros daquele que a trajava flutuavam, sua chegada fora despercebida perante todo poder que Altair emanava.
Uma onda de cosmo circundava todo pátio do templo de Atena.
Todos ali estavam apreensivos esperando o próximo momento daquele que se denominava o próximo deus da terra.
Porém, em um dado momento o olhar gélido e de indiferença de Altair se desvia para a entrada do templo de Atena, sua boca se move lenta e suavemente, com toda paz que apenas um deus poderia ter e manter perante tantos inimigos à sua frente.

- Quem é você?

- Nikolai. – Jogando a grande capa para o lado e mostrando uma armadura de ouro. – Nikolai de Aquário.

23 de Julho de 2009 – Sibéria

- O que está havendo Hyoga? – Pergunta um homem loiro com barba malfeita da mesma cor, olhos azuis, de corpo bem avantajado, alto e trajando uma armadura azul com detalhes brancos.

- Atena caiu esta noite, a terra foi invadida e o Santuário traído. – Explica Hyoga enquanto se apoiava no ombro de Alexei.

- Não pode ser, saiba que o Graad Azul sempre... – Alexei interrompe sua frase para observar algo ao horizonte.

- Eles me seguiram. – Tossindo.

Diversos brilhos surgem no horizonte gelado, um total de dez homens trajando capas negras surgem caminhando na direção de Alexei e Hyoga.

- Não posso deixar que se envolvam em guerra do Santuário... – Tentando levantar-se.

- Não se trata apenas do Santuário, mas sim da terra. – Impedindo-o. – Observe.

Hyoga levanta e observa um pequeno garoto de não mais que 15 anos tomar a frente entre eles e os inimigos.

- Espere! Quem é essa criança?

Alexei observa o garoto de cabelos negros com certa admiração no olhar e em um breve sorriso ele fala como se estivesse escutando a si próprio. – Meu filho, Nikolai.

Um cosmo gélido se expande e tudo se torna branco, apenas sendo possível escutar uma voz.

BLUE IMPULSE!

Atualmente – Santuário

Nikolai toda a frente de todos os seus companheiros, a dúvida no rosto de todos estava estampada. Nikolai nunca houvera pisado os pés no Santuário até então, nem como um simples cavaleiro aprendiz muito menos cavaleiro de Ouro.

- O que houve com o Hyoga? – Pergunta Seiya.

O cavaleiro recém-chegado deixa escapar um pequeno olhar sobre o ombro em direção a Seiya, mas logo volta a fixa-lo em Altair.

- Meu mestre? Está ótimo. – Ao terminar a frase o garoto dá um grande sorriso deixando todos os dentes à mostra.

- Vocês são mesmo irritantes. – Fala Altair interrompendo a todos. – Não percebem sua insignificância, mesmo sendo humanos tão medíocres continuam sendo mesquinhos e tentando carregar todo o fardo de uma humanidade nas costas. Voltem a ser apenas humanos, deuses são existências únicas e supremas, humanos não passam de formas instáveis e replicadas dos deuses, sem nenhuma inteligência ou sapiência!

- Tsc! – Silver serra os punhos ao ouvir as palavras de Altair, em sua mente algumas memórias corriam rapidamente.

Num chão completamente ensanguentado uma pequena garota estremece e agoniza, enquanto ao seu lado um pequeno garoto vela sua partida em prantos.

- Porque humanos são tão fracos!? Porque simplesmente não aceitamos nossas fraquezas e vivemos nossas vidas como vermes que somos?! – Gritava o garoto.

A jovem toca seu rosto e sorri. – Porque humanos na realidade nasceram para se superarem, humanos se tornam a forma mais bela quando se tornam amáveis, o amor é a verdadeira força do humano.

Silver abre os olhos e se põe a falar direcionado a Altair. – Humanos podem não possuir força abundante desde o nascimento como os deuses. – Passando entre os outros cavaleiros de ouro. – Porém, eles vivem em um espaço tão curto de tempo que são obrigados a amadurecer e se tornarem fortes de qualquer maneira. O amor! O amor é o que nos dá força e você nem qualquer outro deus irá saber o que significa amor! Do que adianta a Inteligência se apenas irá fazer nos dar um passo atrás por precaução!?

Altair passa uma das mãos nos cabelos e ri. – Amor?! Você não conhece o amor cavaleiro! Você sequer já sentiu algum dia, o amor é fruto de uma gama se sensações das quais apenas os deuses conhecem sua verdadeira essência, porém você precisa odiar para poder amar, o ódio é o que protege o amor. – Interrompe enquanto olha para Vega. – Veja! Meus pobres irmãos, acreditaram que um dia já nos amamos, hoje eu sei o que é o amor, hoje meu ódio por toda imundice que são os humanos me fez conhecer o amor! – Abrindo os braços e liberando uma forte corrente de ar.

Ao longe os soldados do Ars Goetia observavam a conversa no templo, alguns deles ignoravam, outros mantinham o olhar fixo em tudo que era dito.

- Quanta baboseira, o amor sequer existe e nós sabemos disso. – Diz um deles.

Um soldado menor deles parecia falar algo enquanto batia o queixo de frio, mas fora ignorado.

Ao seu lado uma das nove principais aperta os braços contra o próprio peito e segura o braço com força. – Você não sabe o que diz Baal. – Virando o rosto para direção contrária a todos os companheiros.

No mesmo instante todos os outros desviam o olhar com um certo pesar de ressentimento.

- Somos todos frutos podre de uma árvore maldita e infernal que é este mundo! Todos vocês, todos! Podem ser cavaleiros de ouro, a classe mais poderosa de Atena, mas bem lá dentro todos vocês são maléficos, todos possuem uma maldade dentro de si!
Vejam, um traidor! – Apontando para Carnage. – Um perdido que teve a coragem de vender a própria alma para Hades por puro egoísmo e vontade de estar ao lado do seu irmão. – Apontando para Aurius. – He! Um ex soldado que em pura ganância entrou para o exército que destruiu a terra apenas para conseguir mais riquezas, você de todos é o mais hipócrita. – Olhando com sarcasmo para Silver.

Todos ali no momento observavam Altair com ódio aparente no olhar, suas palavras eram como navalhas que cortavam a carne e estavam a expor a camada interna que nenhum deles desejariam expor.

- Um semideus fajuto e herege perdido entre suas próprias filosofias, prega a paz e a sabedoria, mas tão assassino quanto qualquer animal selvagem. – Descendo em direção a Assellus, ele se aproxima. – E você, entregou sua alma ao sofrimento eterno por pura vingança, você deve ser vazio e sem amor por dentro.

Nikolai observa as ações e palavras de Altair, seus olhos acompanhavam lentamente cada movimento. Enquanto ele se dirigia em direção a Seiya o cavaleiro de Aquário libera uma quantidade enorme de vapor gelado do seu próprio corpo o que chama atenção de Altair, porém, enquanto o mesmo se virava na direção do cavaleiro uma grande cortina de ar gélido se espalha por todo local.
Tudo toma uma proporção azulada e fria, todos pareciam estar parados na sua última posição antes do ar se espalhar.

- Mahapdma Lednik, first step. – Nikolai caminha em direção a Altair que permanecia completamente inerte. – Veja, essa é a técnica mais poderosa do meu clã, o Graad Azul.

Tudo num raio desde o templo de Atena até a casa de peixes estava parado, não apenas congelado, mas sem mover-se. Nem mesmo as folhas que voavam ou o vento que circulava estava como exceção.

- Desde o momento em que cheguei fiz questão de avisar da minha chegada pedindo para que me dessem todos os detalhes da batalha. O Aurius fez questão de dizer-me todas suas táticas de alterar o tempo ao seu redor, também como avisar-me dos seus amigos.
Desde que coloquei o pé no Santuário eu preparei tudo para este momento, alterei todas as correntes de ar que passavam por aqui para correntes de ar frio, alterei o terreno para que ficasse favorável a mim, resfriando toda temperatura local.
Porém, o que acontece aqui é o que importa, reduzi a atividade molecular do seu corpo e cosmo a quase zero, parando seu tempo.

Nikolai observa os outros cavaleiros de ouro que também permaneciam parados e fala com certo pesar- Único problema é não conseguir controlar especificamente a quem irá atingir.

Ele caminha até Altair e coloca uma das mãos sobre a cabeça dele, aproximando o rosto e olhando nos olhos.

- Você agora irá me ouvir, pois você seque conhece os humanos. Não sabe nada sobre eles, não sabe nada sobre nós. Sua falácia de nada serviu, sequer para nos intimidar, serviu apenas para aumentar nossa vontade de estar vivendo e lutando.
Cada cavaleiro em cada lugar do mundo, por menor que seja sentiu seu cosmo e sabe o que aconteceu? – Balançando o braço direito rapidamente para o lado. – Todos eles sentiram vontade incansável de lutar até derrotar todo e qualquer mal que aflija a terra!

- Uaah! Mas que merda foi essa? – Uma voz surge ao fundo surpreendendo Nikolai.

O cavaleiro de Aquário se vira rapidamente e vê um garoto com estatura de não mais que 16 anos, cabelos loiros e olhos verdes. Sua armadura possuía cabeças e mandíbulas de lobo nas ombreiras, em seu peitoral a cabeça de uma serpente da qual vertia fogo. Em seu capacete algo que se assemelhava a um bico de pássaro com enormes caninos saindo deles e se estendiam até a altura de suas bochechas.

- Foi você que deixou tudo tão gelado assim? – Olhando ao redor enquanto esfregava os braços para se aquecer. – Bem que eu estava sentindo um leve frio, esses tolos não me escutaram.

- Como você consegue sobrepujar a paralização das atividades moleculares? Isso é impossível!

O garoto sorri de maneira leve e despreocupada enquanto esfregava uns dedos nos outros como se estivesse aquecendo-se. – Sua técnica é simples, através da baixa da temperatura você utiliza-se disso para diminuir a atividade molecular e paralisar as ações delas, limitando o movimento de quase tudo.

Nikolai se surpreende pelos detalhes dados por alguém que só viu a utilização de sua técnica uma única vez, dando alguns passos para trás o olhar do cavaleiro se torna de apreensão para com o garoto.

- Você está lidando com Amon, o quarto duque de Baal, o primeiro esquadrão do Ars Goetia. – Caminhando em direção a Nikolai. – Não se pode baixar tão facilmente a atividade molecular que já está aumentada acima da média, você apenas fez com que eu voltasse a atividade molecular e celular de um humano normal.

- Isso não é possível, seu corpo estaria em uma febre tão grande que seus tecidos entrariam em deterioração e em estado de destruição autoimune.

- Você não está lindando com um humano, cavaleiro. Você está lidando com alguém que já foi temido pelos próprios deuses.

O olhar de Amon era febril, de extremo cansaço. Seu corpo transpirava de forma exacerbada e toda sua pele estremecia.

- He! – Passando a mão sobre a boca. – Parece que está no limite.

Amon estende os dois braços e olha para o céu, todo seu corpo se contorce como uma reação convulsiva, suas pupilas se debatem dentro do globo ocular e sua língua se enrola em direção à própria garganta, ao seu corpo voltar às suas dimensões anatômicas normais para um humano, com um sorriso um tanto quanto doentio ele desfere a palavra. – Metabolismus.

Todos os sinais anteriores de cansaço e fadiga haviam desaparecido, seu corpo estava em perfeito estado, mas algo não parecia normal para Nikolai que esfregava constantemente os olhos.

- O que houve? Pareço muito rápido para você?

O cavaleiro de Aquário esfregava os olhos enquanto olhava para Amon como se quisesse conseguir focar a visão, mas sem sucesso.

- O que está acontecendo?!

- Simples de explicar, meu corpo está com a atividade tão acelerada que altera até mesmo minha movimentação externa.

- Não! – Movimentando a mão em frente ao rosto. – Mesmo que aumentasse sua movimentação não surtiria efeito em meu corpo, sinto-me pesado como se estivesse dopado.

Mais uma vez Amon passa a mão nos cabelos e sorri. – Um presentinho para você.

- Como se chama mesmo sua técnica? – A voz de Nikokai estava cada vez mais lenta. Sua reação cognitiva também. – Metabolismus? Do latim, metabolismo.

- Hm! Morra cavaleiro! – Avançando contra Nikolai.

- Então você acabou alterando mesmo o meu me... Hum?!

Quando Nikolai fora perceber o ataque de Amon já estava próximo demais para uma defesa na situação em que seu corpo se encontrava, um contra-ataque era ainda mais improvável.
A mão de Amon atravessa seu peito até perfurar suas costas, provocando grande hemorragia.

Amon permanecia com o braço atravessado em Nikolai, seu olhar se cruzava com o do cavaleiro que estava cada vez mais sem vida. O vermelho do sangue contrastava com a pele branca, seus joelhos tocam o chão depois de alguns segundos de queda.
O som de sua armadura esfregando-se pelo chão rochoso coberto com alguns pontos de neve que já estava a derreter produz algo metálico para o ouvido do Goetia.

- Você foi bom para um primeiro inimigo cavaleiro, agora morra em paz. – Retirando o braço da perfuração em Nikolai.

O corpo do cavaleiro cai completamente sem vida, apenas alguns flocos de neve se movimentavam sobre ele e ao cair não mais se derretiam no corpo gelado.

 

Casa de Áries

Takeo e Alford finalmente chegam ao Santuário, seus olhos automaticamente se voltam para uma aura azul que rodeava todo templo de Atena estendendo-se até o céu coberto por nuvens escuras.

- Todos esses cosmos, temos que nos apressar Alford!

- Sim! – Se colocando a correr nas escadas automaticamente ao lado de Takeo.

Templo de Atena

Amon caminha de costas finalmente para Nikolai, seus olhos observavam os corpos de todos parados ainda sob efeito da técnica do cavaleiro.

- Será que isso não tem fim? Porque todos ainda estão inertes? Hm! Não importa, matarei todos os cavaleiros aqui. – Aproximando-se do corpo de Kaburagi.

Por um momento Amon observa o peitoral de sua armadura e sente algo estranho, mas antes que pudesse perceber tem seu peito rasgado e é arremessado para trás.

- Quem está ai?! Apareça!

- Ora, não imaginei que seria tão fácil. Obrigado, Silver.

Nikolai surge em meio à névoa provocada por sua técnica.

- Isso não é possível! Eu o matei! – Olhando para o corpo de Nikolai deitado ao chão. – O que?! – Surpreendendo-se ao ver o corpo desaparecendo aos poucos.

- Mahapdma Lednik, phantom step.

Nikolai surge aos poucos, como se estivesse camuflado na própria chuva de flocos criada por ele, ao seu lado Silver com o braço direito sujo com o sangue de Amon.

- O que isso significa?! – Amon demonstrava completa inquietude e insatisfação.

Caminhando em direção ao inimigo, Nikolai balança um dos braços e uma breve brisa se espalha por todo local. Instantaneamente toda cena se modifica, todos os cavaleiros de ouro estavam intactos e sem seus corpos estarem parados. Entretanto, Altair e todos Ars Goetia estavam em um estado de transe.

- Como isso é possível!? Você os colocou em uma ilusão?!

- Irei lhe explicar apenas uma vez. – Criando um pequeno globo de ar gelado na mão. – Através da baixa da temperatura todos os tecidos corporais ficam suscetíveis a controle, pois suas atividades defensivas também diminuem, incluindo as atividades neurológicas. Através de reflexos causados com uma leve chuva de neve gerada por mim e com influência do meu cosmo eu posso fazer vocês verem o que quiserem.

- Hm! Entendi! – Dando um breve sorriso. – Mas não é fácil diminuir minha atividade celular.

- Exatamente, a partir do momento em que cheguei, justamente por preparar todo terreno senti uma fonte de calor e era seu corpo. Então permiti que pudesse movimentar-se, pois minha intenção era mata-lo agora mesmo.

- Maldito, como um humano ousa ser tão ambicioso para com suas intenções. As intenções dos humanos não deveriam passar de apenas viver! – Envolvendo seu corpo com um cosmo ardente.

- Agora irei mata-lo realmente, não posso deixar que alguém como você saiba tantas coisas sobre mim.

Os braços de Nikolai se estendem até o topo de sua cabeça, a posição se assemelhava com a imagem de simbologia que representava o signo de Aquário. Seu cosmo faz toda uma corrente de ar frio se estender por todo local.   

- Pensas mesmo que eu deixarei um ataque tão óbvio acontecer? – Mordendo o próprio lábio causando um pequeno sangramento. – Evocación.

Amon passa um polegar sobre o sangue e logo após balança a mão fazendo com que respingue no chão. – Veja a verdadeira forma de um Ars Goetia.

No mesmo momento um enorme portal dourado se abre sobre todos, tomando toda dimensão do templo de Atena.

- Huh?! – Olhando para cima Amon demonstra que aquilo não fazia parte da sua ‘verdadeira forma’. – Isso é?!

Todos os cavaleiros de Ouro olham para o portal com proporções enormes, seu brilho atingia o chão como algo divino, mas antes que pudessem pensar no que poderia ser uma voz chama atenção de todos.

- Verum Salomonis!

Instantaneamente toda técnica de Nikolai se desfaz, assim como a invocação que estava sendo realizada por Amon.

Vega que também estava sob transe ao voltar à consciência percebe algo. – Onde está o Altair?!

Todos olham para onde o corpo do mesmo deveria estar, mas nada, nem mesmo Amon ou os outros Goetia haviam visto. Mas, verdadeiramente a atenção dos guerreiros Goetia estava mais voltada para o portal que havia se aberto, como se soubessem do que se tratava.

- Tsc! Como ele ousa chamar isso aqui em nossa presença! – Exclama Amon.

- O poder supremo! O poder de sobrepujar qualquer outro através da sabedoria e do conhecimento! Presenciem a Sabedoria de Salomão!

Todos demonstram total apreensão para com a técnica, tanto os Ars Goetia quanto os Cavaleiros de Ouro.

- Então ele planeja controlar o mundo utilizando algo que não pode ser sobrepujado?! O que nós poderemos fazer?! – Pergunta Vega, completamente nervoso.

- Sinto o medo correndo em suas veias, cavaleiros. Como é possível que humanos tão medíocres e com ambições tão mesquinhas quanto vocês possam ter chegado até aqui?

Passos são dados entre os cavaleiros de Ouro, Seiya toma frente perante todos e encara Altair.

- Hm! Pensa que me intimida, Seiya? Não há nada que você possa fazer, vocês são fracos perante minha existência.

Seiya deixa escapar um breve sorriso. – É utilizando poder de terceiros que você acha que é tão forte?

- Huh?! Tsc! – Altair demonstra ódio e inquietude com a pergunta do cavaleiro.

- Deixe-me dizer-lhe uma coisa. – Continua Seiya. – Todos nós aqui e alguns outros cavaleiros espalhados pelo mundo estamos aqui não é por qualquer besteira. Estamos aqui porquê sobrevivemos, passamos por todas provações de um mundo em guerra e sem Atena. Fomos escolhidos por que nós conseguimos mostrar que somos capazes.

- Vocês não passam de um infortúnio e que logo serão ext...

- Nós somos grandes! – Interrompe Assellus.

- Sim! Atravessamos épocas e gerações, vencemos inúmeros inimigos, destruímos qualquer barreira para vencermos e mostrarmos os nossos ideais. Erros acontecem no caminho, mas se estamos aqui hoje saiba que é por uma coisa, se somos cavaleiros de Ouro é porque somos os 12 guerreiros mais poderosos desse mundo! – Sacando uma flecha em suas costas. – E não importa qual for o desafio, nós o derrotaremos.

Altair ouve as palavras de Seiya com um seco na garganta, sua pele estremece de ódio e sua boca trêmula. – Hm! Palavras sem fundamento, cavaleiro! Mostre-me que é capaz de mantê-las!

- A partir de hoje, o dever de todo e qualquer cavaleiro será derrota-lo! – Reunindo todo seu cosmo na ponta da flecha.

- Presas que correm para o abate. – Sorrindo.

- Nós o faremos! – Seiya finalmente atira a flecha que corta o caminho até Altair deixando um rastro dourado para trás.

 O portal aberto por Altair desaparece rapidamente, assim como ele que mesmo ao desaparecer em uma espécie de vórtex não tirava os olhos de Seiya.

A flecha passa pelo local e continua seu trajeto até atingir os céus, dissipando as nuvens que haviam encoberto o local e logo depois causando uma grande explosão dourada nos céus.

- O garoto é interessante. – Fala um dos Goetia enquanto todos os seus companheiros desapareciam aos poucos.

Amon abre uma espécie de portal e caminha até ele olhando para trás nos olhos de Nikolai até desaparecer.

Uma onda de cosmo se espalha pelo local, provindo da flecha de Seiya. Fazendo todos olharem para o céu.
O sinal também se espalhara e pudera ser visto por cavaleiros em outros locais do mundo.

Santuário – Casa de Virgem

- Esse cosmo... – Fala Takeo colocando a mão em frente ao corpo para senti-lo. – É como um chamado, minha armadura ressoa com ele.

Vaticano

Um cavaleiro de cabelos ruivos e coberto por uma capa caminhava por entre corredores semidestruídos e para um segundo ao sentir algo diferente sem seu corpo. Algo brilhava abaixo de sua capa, um brilho dourado e intenso.

- Está reagindo com minha armadura. – Fala tocando o próprio braço. – Esse cosmo... Seiya!

Picos de Rozan

Um homem sentado em frente a uma cachoeira demonstra ter sentido imediatamente o cosmo de Seiya, um adolescente se aproxima dele e se abaixa.

- O que houve mestre?

- Sinto o cosmo de um velho amigo.

Japão – Sakai, Osaka

Em uma pequena rua cercada por casas de madeira e iluminada por pequenos focos de luz provindos de chamas nas próprias casas, era possível ouvir gemidos de diversos homens, espectros. Todos jogados ao chão como se acabassem de ser massacrados.
Em um pequeno beco o número de espectros no chão era ainda maior, em meio a todos eles uma mulher, colocando a parte de cima de um quimono japonês vermelho e com flores de cerejeira como detalhe.
Seu cabelo negro com a escuridão da noite e preso por diversas agulhas, a pele branca e límpida como a neve. Sua maquiagem impecável contornando os olhos que logo se voltam para algo em sua mão, um globo com um selo de Atena.

- Mas porque enviaram isso justamente para mim? – Olhando com estranheza para o globo. – E agora esse sinal, que merda esses homens estão fazendo?!

 

 


Notas Finais


Mahapdma Lednik, first step - Geleira Mahapdma, primeiro passo
Metabolismus - Metabolismo
Mahapdma Lednik, Phantom step - Geleira Mahapdma, passo fantasma
Verum Salomonis - Verdade de Salomão


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