Nos encontramos no saguão na manhã seguinte para embarcarmos para mais um show. Como estavam todos muito ressacado não batemos.nenhum papo além do educadamente aceitável. Eu estava com um pouco de enxaqueca e imagino que tenha sigo o veneno apelidado de cerveja. Nunca desejei tanto viajar num jatinho como eu desejava, estava um pouco cansada mas o trabalho me gritava. Recebi um e-mail da Julie marcando.mais uma reunião, dessa vez com a presença de representantes da editora. Então, eu precisava fazer isso acontecer.
Me sentei mais no fundo da aeronave, longe dos rapazes da banda que já devem estar num sono profundo. Reli o que já havia escrito até ali, adicionando novas notas importantes e novos acontecimentos marcantes. Ilustrei cada parte com a foto correspondente e tendo o cuidado de deixar a ordem cronológica impecável.
—A senhorita aceita alguma bebida? Lanche? —A aeromoça chamou a minha atenção.
—Um chá sem açúcar seria ótimo, obrigada. —Ela sorriu a acenou indo para a cabine.
—Está tudo bem com você? —Philip sentou ao meu lado.
—Está tudo ótimo. —Ele é uma cara muito bacana para se manter uma amizade sincera.
—O Bruno te deixou em paz ontem a noite? —Ele perguntou e eu tinha certeza de que ele sabia a resposta. E eu me senti extremamente envergonhada. Ontem eu terminei de processar tudo o que havia acontecido conosco duas noites atrás. E eu quis enfiar a minha cara no buraco mais próximo. Nunca fui impulsiva em toda a minha vida, mesmo em.momentos críticos, podendo usar meu casamento como um grande exemplo. Se eu tivesse sido impulsiva teria poupado muita coisa dolorosa de acontecer. E acredito que não é agora que eu deva ser impulsiva.
—Deixou, eu o fiz me deixar em paz. —Sorri de lado.
—Você está certa. —Parou de falar quando a aeromoça me trouxe meu chá. —Você sabe, nós homens podemos ser uns cafajestes de vez em quando.
—Eu diria quase sempre. —Ele concordou.
—Sobre o que aconteceu ontem, você verá mais algumas vezes. E isso não significa que não amamos nossas famílias, acho que só estamos nos divertindo. —Explicou. —Passamos muito tempo longe de casa e podemos ser irracional em alguns momentos.
—Philip eu não tenho nada a ver com o que vocês fazem. Os meus princípios não precisa ser o mesmo que o de vocês. Longe de mim querer impor algo na vida de alguém. —Coloquei minha xícara sobre o comparecimento. —Eu conheço vocês a pouco tempo, não estou aqui para achar certo ou errado o que vocês fazem.
—Não é certo o que fazemos e nós sabemos disso. —Ok?!
—Por isso eu não tenho que achar nada, quem tem que achar são vocês. —Dei de ombros. —Desde que fique claro a minha função extremamente profissional aqui.
—Jamais a desrespeitaríamos.
—Eu eu jamais permitiria que me desrespeitassem. —Ele sorriu parecendo satisfeito.
—Fico feliz por isso, Jas. —Concertou o óculos. —Posso perguntar como estão as coisas do divórcio?
—Quando voltarmos espero que possa assinar os papéis rapidamente.
—O casamento não foi uma boa experiência?
—No início sim, apensar de estarmos juntos por muitos anos. As coisas foram mudando, se tornando cada vez mais dolorosas e ficou insuportável. E isso meio que me desestabilizou completamente. Eu não tinha uma vida fora do meu casamento, sempre fui o que o Michael quis que eu fosse. E é isso o que eu mais me arrependo.
—Ele foi seu primeiro namorado?
—Sim, nós conhecemos quando meus pais se mudaram para LA. Desde então fomos inseparáveis. Nós fomos para a faculdades juntos, logo depois nos casamos e hoje eu prefiro que ele fique longe de mim. —Respiro fundo.
—Você está fazendo um ótimo trabalho, ouvi falar muito bem de você. —Ele para eu levemente orgulhoso.
—Estou fazendo o meu melhor.
—É perceptível. Só não deixe o ambiente fodidamente masculino atrapalhar o seu trabalho ou te deixar estressada. —Riu.
—Jamais, está mais fácil eu estressar vocês.
—O Bruno já sabe disso. —Deu uma piscadela levantando da poltrona. —Te deixarei descansar um pouco. —Virou e foi em direção a sua cadeira.
Trabalhei durante todo o caminho até a Holanda. Um pouco mais que duas horas e meia. Mas foi tempo suficiente para eu me organizar e adiantar algumas coisas. Desembarcamos sobre grande holofotes no aeroporto de Amsterdam, nada comparado a Los Angeles, graças a Deus. Fomos em carros separados e eu aproveitei a viagem para aproveitar a beleza estonteante que só encontramos em Amsterdam.
Eu serei uma eterna apaixonada por esse lugar. Aqui eu vivi um dos momentos mais especiais de minha vida e que dificilmente irei esquecer. Aqui foi o primeiro lugar por onde passamos na minha lua de mel. Eu estava tão apaixonada e eu tinha me casado com uma pessoa que eu amava tanto. Nossos passeios de bicicleta pela cidade, os inúmeros jardins que visitamos e as belas recordações que ficamos. Lembranças boas precisam ser guardadas. Planejei andar de bicicleta por esse clima maravilhoso e escrever diante de um belo jardim florido. Talvez eu escolha adiantar uma parte da vida do Bruno, na qual eu me inspire diante dessa paisagem. E eu já tenho uma idéia do que eu farei.
Ficaríamos num dos mais caros hotéis da cidade, obviamente, porém ficaríamos todos no mesmo andar. Quer mais ostentação?! Esperávamos pelo elevador em um grande grupo, no qual eu era a única mulher.
—Você tem que provar a cerveja holandesa. —Kameron chamou a minha atenção.
—Certamente ela vai gostar dessa. —Eric concordou.
—Cerveja são todas iguais, só mudam os nomes. —Eles discordaram. —Que tal provarmos um vinho? Vodka Russa, Búlgara ou Inglesa? Tequila? Champanhe? Bebidas coloridas ou com fogo? —Sugerir recebendo umas caras de espanto como resposta.
—Mulher, você bebe Vodka Búlgara?—A cara que o Bruno fez foi muito engraçada. Eles se acham os alcoólatras ficando bêbados com cervejinhas de merda. Bobos. Homens.
—Ela é melhor que as cervejas que vocês tomam. —Dei de ombros.
Logo eles começaram a discutir sobre bebidas. Até que o elevador chegou e esperamos que as outras pessoas saíssem para que pudéssemos entrar.
—Acho melhor o Bruno não ir nessa remessa para não ultrapassar o limite de peso do elevador. —O Philip disse super serio e a gargalhada foi geral, inclusive do próprio Bruno.
—Vai se foder filho da puta. —Eles riram. Bobos. Eu me sentia um pouco cansada, não via a hora de poder dormir. —Você vai conosco para o ensaio? —O Bruno parou ao lado da porta que seria o seu quarto, adjacente ao meu.
—Não, eu vou descansar e me preparar para a reunião com a Julie e a editora mais tarde. —O informei.
—Verdade, havia me esquecido. —Coçou o cabelo.
—Podemos nós encontrar no restaurante na hora do jantar? Preciso te mostrar umas coisas e te perguntar outras. —Eu jamais o convidaria para ir ao meu quarto novamente. Está longe de qualquer chance disso acontecer novamente. Trabalhar tem que ser longe de intimidade.
—Não sei se estarei aqui para o jantar, mas de qualquer forma eu te deixarei saber quais as chances disso acontecer.
—Ótimo. —Agradeci.
—Sobre ontem a noite..—Começou a falar mais foi interrompido pelo celular tocando. Ele revirou os olhos antes de atender. —Oi babe. —Aproveitei o momento para me despedir, afinal não havia nada para ser dito. —Nos vemos mais tarde, tenha uma ótima tarde, Jas.
—Vocês também. —Ele sorriu em resposta. Ele tem um belo sorriso. E um belo par de covinhas. E como.covinhas são sexy.
Entrei no meu quarto, não pensando duas vezes antes de me jogar na cama e abraçar o travesseiro, fechando os meus olhos em total conexão com o mundo dos sonhos.
A reunião foi maravilhosa e bastante produtiva, eu já conhecia alguns dos editores então eu me senti bem a vontade para mostrar o meu trabalho. Fiquei extremamente feliz com os elogios e motivada ao quadrado. Diferente de Roma, eu me vesti confortavelmente e sai do hotel. O dia estava um pouco nublado, nada diferente do que normalmente se parece. Amsterdam costuma ter quatro estações do ano num mesmo dia. É surreal como pode mudar totalmente a temperatura enquanto você manda uma simples mensagem de texto. Coloquei meu notebook e carregador portátil na mochila e me diverti pedalando.
O vento batendo nada sutil em meu rosto me fez muito bem. Pedalar pelas vielas, passar nas pontes românticas sobre os rios e admirar a paisagem estonteante faria qualquer pessoa se sentir muito bem. E foi num jardim rodeados de Jasmins que eu escreveria sobre alguém importante na vida do Bruno. Me sentei num banco, de frente para as belíssimas flores e respirei fundo. Me conectando com a belíssima Bernardette.
Bruno: Senhorita, não estarei no hotel na hora do jantar, mas estarei antes das 9. Esse horário você estaria disponível?
Jasmine: Claro. Te esperarei às 9 então.
Bruno: Ocupada? Senti falta de palavras na sua resposta. Parei até o ensaio para te mandar uma mensagem e esperar um livro em resposta.
Jasmine: Digamos que eu estou escrevendo algo que precise de 100% de minha imaginação. Posso ter sido distraída com isso, porém acredito que tenha respondido ao seu questionamento inicial. Talvez minhas mensagens sejam longas demais para a sua falta de intelecto.
Bruno: Jasmine você me chamou de burro? O Phil leu a resposta e agora eu tenho certeza que perdi os últimos 5% de credibilidade com a banda. Já estão falando sobre te colocar como presidente de um grupo de haters-porém amigos.
Jasmine: Burro? Acredito que não chegue a tudo isso, só diria um pouco instável mentalmente. Acho que 5% é muito, você tinha no máximo 1% de credibilidade. No fim vocês parecem todos gêmeos mal programados.
Bruno: Concordo com você. Ainda bem que tenho alguém com intelecto impecável em minha equipe. Lembrarei de pagar seu jantar. Vou te deixar trabalhar.
Jasmine: Eu, meu intelecto e minha conta bancária agradecemos a gentileza. Até mais tarde.
Retornei ao hotel quando começou a escurecer, e eu já estava ficando sem bateria no computador. Porém estou muito feliz por conseguir mais de quinze páginas de rascunhos somente nesta tarde. Voltei para o meu quarto, tomei um banho quente e pedi um jantar leve em meu quarto. Minha mente estava trabalhando muito e devo confessar que eu amo quando isso acontece. Acredito que esse seja o sonho de todos os escritores, que seus personagens fiquem gritando em sua mente.
Continuei a escrever freneticamente enquanto jantava e depois enquanto saboreava uma xícara de chá bem quentinha. A visão da minha janela mais uma vez me encantou. E condizia com tudo o que eu sentia. Calma e serena. Meu celular vibrou sobre a escrivaninha, era uma ligação do Bruno.
—Boa noite. —Ele disse assim que respondi.
—Oi, boa noite.
—Onde podemos nos encontrar? —Sua voz soou um pouco cansada.
—Podemos ir no restaurante.
—Pode ser aqui no quarto? Tem uma salinha onde eu estou trabalhando aqui. —Explicou.— Acabei de pedir o meu jantar, se isso não te incomodar, podemos ficar por aqui mesmo.
Parei por um milésimo de segundo, um monte de imagens passando por minha cabeça, algo extremamente desnecessário.
—Claro, tudo bem. Já chego aí. —Concordei.
—Obrigado Jasmine. —Finalizamos a chamada.
Eu havia dito que não ficaríamos sozinhos num quarto, e acabo de falhar miseravelmente menos de 72 horas depois. O que houve em meu quarto foi um pequeno acidente. E deve ser esquecido e não repetido. Apesar da fraqueza humana ser irracional. Peguei meu caderno, notebook e celular e fui para o quarto ao lado. Muito ao lado. Suspeito que dá para ouvir muita coisa, afinal as paredes parecem serem feitas de papelão, assim como na América. Se você respirar, a outra pessoa pode ouvir no quarto ao lado.
Bati gentilmente na porta, e logo o vizinho de quarto atendeu.
—Seja bem vida, seu intelecto será importante para que eu evolua. —Ele riu da minha cara.
—Eu preciso muito do meu intelecto neste momento, suponho que deverá esperar um pouco mais. —Dei de ombro quando ele riu ainda mais. Fechando a porta atrás de nós, o seguinte pelo quarto, até uma porta que eu supus que seja a salinha. Dei uma geral em seu quarto e, incrivelmente, pareceu tudo em ordens. Sem bagunça. Ele se vestia com moletom e pés descalços. Acho que ele tinha acabado de tomar banho, levando em consideração seu cabelo molhado e esse cheiro divino de perfume. E bota divino nisso.
—Fique a vontade. —Apontou para a mesinha. —Já jantou?
—Sim, jantei mais cedo. —Me sentei colocando meu Notebook sobre a mesa e procurando os arquivos.
—Você saiu hoje? —Veio ao meu encontro, sentando-se ao meu lado.
—Depois da reunião, eu fui pedalar por aí.
—Seu rosto mostra que você saiu do hotel hoje. —Ele sorriu de lado.
—Meu rosto?
—Seu rosto está um pouco vermelho. —Apontou para as minhas bochechas. Eu não gosto de me olhar no espelho por muito motivos. Olho somente quando eu preciso, não me sinto muito bem olhando para eu mesma. Se eu pudesse não o faria nunca.
—Deve ter sigo o vento forte, minha pele é muito sensível. —Achei o arquivo e o abri alegremente. —Hoje fui escrever num jardim e devo dizer que foi maravilhoso. Mal posso esperar para que você leia o que eu escrevi. —Sorri empolgada.
—Agora eu fiquei muito curioso. —Ergueu a sobrancelha fazendo seus olhos parecerem maiores e mais expressivos.
—Enviei para a editora uma parte do que já escrevi, eles vão fazer uma revisão e quando voltarmos pra LA teremos uma nova reunião. —Abri o arquivo e virei o notebook para que ele lesse o que ali estava escrito.
Olhei discretamente o quarto. Era quase do mesmo tamanho do meu, com o acréscimo da pequena sala onde eu percebi que ele deixou um computador, uma mesa de som portátil e o violão. Além de um mini microfone sobre a mesa. Não fazia ideia de que existiam esses equipamentos portáteis, pensava que tudo era feito no estúdio. Sua cama estava arrumada, algumas roupas dobradas sobre uma poltrona e seus sapatos alinhados no canto da parede. Bem organizado. Apesar de que eu acredite que a camareira havia arrumado mais cedo e como ele só chegou agora não deu tempo de bagunçar. Fico com essa opção.
Ouvi batidas na porta, o que me fez olhar imediatamente para ele. No entanto, seus olhos fixos na tela me fizeram pensar que ele não tinha ouvido. Lembrei do jantar que ele disse que havia pedido. Então levantei, e fui atender a porta.
—Boa noite. O jantar do senhor Hernandez. —Um rapaz avisou assim que abri a porta.
—Claro. —Dei passagem para que ele colocasse as coisas sobre a pequena mesa de jantar. Notei que era muita coisa, apesar de saber que ele come para caralho. —Obrigada. —Agradeci pegando uma nota sobre a mesa do Bruno e dando de gorjeta. Acho que era 100 euros pelo sorriso do jovem.
—Tenham uma ótima noite. —Ele era mais jovem do que aparentava.
Voltei ao encontro do Bruno e ele sorria olhando para a tela. Suas covinhas marcadas em sua bochecha o deixava extremamente bonito.
—Jasmine você é sensacional. —Sua voz me chamou atenção. Ele parecia muito emocionado com o que leu. —Você descreveu a minha mãe de uma maneira que eu nunca conseguiria descrever em palavras. Mas disse exatamente tudo o que eu penso sobre ela. —Levantou da cadeira e me puxou para um abraço. —Obrigado.
—Fico muito feliz em ouvir isso, Bruno. —O abracei de volta. —O pouco que eu conheci da sua mãe, ela me pareceu uma mulher incrível. Eu me senti muito bem em escrever sobre ela. —Seu perfume de pertinho era ainda melhor.
—Você adoraria conhecer a dona Bernie. —Nos afastamos do abraço, mas não tanto.
—Tenho certeza que sim. —Respondi recebendo olhares em meus lábios. Meu coração disparou e minha calcinha molhou. —Seu jantar chegou.
—Eu ouvi. —Me encarou.
—Eu te mostro o restante enquanto você janta? Ou você prefere jantar em paz? —Sai de perto. Esse negócio de quarto não dá muito certo.
—Vou pegar o jantar e sento aqui ao seu lado. —Ele riu baixinho saindo da sala. —Você beijou o rapaz que trouxe a comida? Ele pareceu bem feliz te dando boa noite.
—Não, eu deu o seu dinheiro que estava sobre a mesa de gorjeta. —Avisei.
—Cem euros por uma entrega de jantar? —Voltou com o prato nas mãos.
—Digamos que ele seja muito simpático. —Dei de ombros. —Me conte como foi sua vida escolar. —Peguei meu celular e coloquei para gravar a nossa conversa.
(...)
—Muito obrigada Bruno. —Agradeci desligando o meu notebook. Tinha conseguido material suficiente para trabalhar nos próximos dias.
—Disponha. —Encostou na mesa cruzando os braços sobre o peito e me olhando. —Podemos falar sobre aquela noite?
—Que noite? —Sério que ele quer falar sobre isso?!
—A noite em que nos beijamos em seu quarto. —Parei e o olhei.
—Acho que não precisamos falar sobre aquilo. Eu não devia ter agido daquela forma, acho que esse lance de separação e carência me levaram a fazer aquilo. Me desculpa. —Nos encararmos.
—Não precisa se desculpar. Foi algo normal. —Oi?
—Normal?
—Sim. Nós sentimos atraídos e acabamos nos acariciando.
—Olha Bruno, normal nunca vai ser. Especialmente se envolve uma terceira pessoa. —Falo séria. —Isso não se chama normal, se chama egoísmo. Machucar outra pessoa para se satisfazer sexualmente é algo extremamente desnecessário. Você é meu chefe e é comprometido. Dois pontos suficientes para que não aconteça nada.
—Posso sonhar pelo menos?
—É sério?
—Meu namoro não atrapalha, muito menos eu ser seu chefe. Meu relacionamento é bem sincero e a Sophie sabe do que acontece na tour. —Nojo da raça homem. —Ser seu chefe deixa tudo mais sensual.
—Felizmente não farei parte desse seu acordo. —Sorri de lado. —Homens são egoístas para caralho, pensar na companheira não custa nada. Eu sinto muita raiva quando vejo isso acontecer. —Olho-o indignada.
—Entendi Jas, você está fora do meu alcance. E eu respeito isso. —Nossa que moço respeitador.
—Eu agradeço por isso. —Peguei meu computador.
—Mas você ficou toda estranha depois do nossos amassos e no dia da boate ficou com ciúmes. —Eu ri alto.
—Fiquei pensativa depois porque era algo a se pensar. Eu não senti ciúmes, fiquei com muita raiva porque achei que vocês eram diferentes e me enganei miserávelmente. —Ele gargalhou
—Somos muito filhos da puta. —Eu ri concordando. —Mas você gostou daquela noite? Porque eu penso em você todas as noites.
—Boa noite Bruno. —Peguei as minhas coisas e caminhei em direção a saida ouvindo um sorrisinho atrás de mim.
—E um beijo de bons sonhos? —Revirei os olhos.
—Vai se foder babaca. —Ele gargalhou quando abri a porta para sair.
—Boa noite Jasmine. —Ouvi quando fechei a porta atrás de mim.
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