~~ Sea Of Wars ~~
{Slaughter}
Orihime acordou se sentindo muito disposta naquela manhã, estava até bem animada comparando com os dias anteriores. Passar alguns dias na pensão tinham a feito ter recordações boas e ruins. Lembrou dos primeiros dias de sua estadia, de o quanto foi doloroso saber que seus amados estavam mortos, além do estado em que seu corpo esteve, mas sabia que sobrevivera e se sentia forte por isso. Lembrou do forte laço que criou com Nelliel, queria muito reencontrar a esverdeada e saber sobre suas novas aventuras. Conversara um pouco com as outras garotas da pensão, riu bastante ao saber dos acontecimentos com o Ulquiorra e a famosa carta, mas também sentiu uma pontada de ciúmes. Não queria imaginar outra mulher encostando no rapaz, queria que ela fosse a primeira a estar com ele e talvez, a única. E o mais importante de tudo: Ulquiorra era totalmente fiel a ela, e eles nem sequer tinham um relacionamento ainda. Orihime estava muito inclinada a aceitar a proposta de casamento dele. Gin enviara uma carta para Ulquiorra no dia anterior, Orihime pediu que ele mencionasse sobre ela está indo ao encontro do rapaz.
Após descobrir os acontecimentos em Sif, Orihime se sentiu com muita raiva, sentiu muita vontade de bater em Rukia, mas não o fez por conta dela estar gravida. E, além disso, não era tão boa em combates corpos a corpo, não queria correr o risco de apanhar para a mulher com quem seu marido a traiu, que ainda por cima era menor que ela, seria ainda mais humilhante. Apesar de toda essa raiva, impotência e decepção, agora outro sentimento tomava conta de seu coração: liberdade. Ichigo havia a traído e agora ele estava morto, se descobrisse a traição com ele vivo, talvez não conseguisse o perdoar nunca e provavelmente teria se separado. Antes se sentia culpada por sentir afeição por Ulquiorra, mal seu marido havia morrido e ela já queria abrir as pernas para outro. No entanto, Ichigo não esperou que ela morresse para se meter entre as pernas de outra. Então nada mais a impedia!
Era uma mulher viúva, jovem e bonita. Queria ser amada, desejada e aprender a fazer a maioria das coisas na cama, sobre as qual Nelliel havia lhe contado. Ansiava por seu encontro com Ulquiorra, queria beijá-lo novamente e sentir o delicioso cheiro amadeirado que ele possuía. Nas poucas ocasiões que esteve com ele notou seu perfume, a maciez de sua pele e a intensidade de seu toque. Suspirou extasiada antes de se levantar da cama, em seguida foi para a cozinha, precisava comer algo.
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Viner era uma cidade pequena, mas bem antiga. Era cercada por altas muralhas de rocha, uma fortaleza. Por conta disso Ulquiorra e sua tropa ainda não conseguira invadir o local. Já fazia alguns dias que eles fizeram um cerco ao redor do lugar, ele pretendia fazer com que os moradores da cidade ficassem com fome, ou se cansassem do aprisionamento, e no desespero os atacassem, mas até agora não funcionou. Logo no início, um mensageiro conversou com o lorde do local, mas ele se recusou mais uma vez a aceitar Aizen como rei.
Ele já estava entediado de esperar um ataque, queria acabar logo com isso. Já estavam há quatro dias parados em frente aquele portão, estava impaciente, iria atacar.
– Usem o aríete! – ordenou de modo frio a um soldado que estava ao seu lado, o rapaz logo saiu e reuniu outros para fazerem o ordenado – Arqueiros! – chamou atenção dos guerreiros e apontou com a mão para as muralhas. Eles precisavam proteger os soldados do ataque inimigo.
Logo colocaram o plano em prática. Um soldado inimigo ia derramar óleo fervente nos invasores, mas foi acertado com uma flecha antes. Após a quinta batida conseguiram quebrar o portão. Os poucos guerreiros que estavam com o aríete foram atacados quando entraram, todos foram mortos. Mas em seguida Yammy e seus homens que estavam a cavalo atacaram, pisoteando todos os inimigos.
Os poucos soldados que estavam nos portões não passavam de aldeões comuns, logo foram massacrados pela cavalaria. Em seguida mais soldados de Helix foram entrando no local. Invadido as casas, saqueando, estuprando e matando. Após massacrar os moradores das residências, eles atiravam fogo. Em pouco tempo a cidade já estava em estado deplorável.
Ulquiorra cavalgava devagar em meio as ruas da cidade, viu um rapazote o encarando com raiva. Era um garoto por volta dos seus dezesseis anos, possuía o cabelo loiro. O esmeraldino desceu do cavalo e sacou sua espada. O rapaz partiu para cima dele de forma desajeitada, provavelmente nunca deveria ter segurado uma espada antes. Ambos tiveram uma breve luta, o jovem rapaz apesar de não saber lutar direito, conseguiu fugir e se esconder dentro de uma residência. Ulquiorra o seguiu e ao entrar no local, reencontrou seu oponente, o rapaz parecia disposto a dar a vida para esconder o que tinha atrás de uma porta.
O Loiro o atacou novamente, dessa vez parecia mais desesperado a cada golpe. Ulquiorra deu um breve sorriso ao ver sua aflição, aquilo estava tirando um pouco do seu tédio. Mas logo voltou a seriedade quando o garoto o acertou no rosto, deixando um filete de sangue escorrer. O esmeraldino sem aviso perfurou o coração do rapaz, que abriu os olhos de espanto. Ulquiorra puxou a espada de uma vez, o rapaz o encarou com o olhar de medo, em seguida caiu no chão sangrando.
– Foi uma boa luta, garoto – falou de modo frio. Ulquiorra estava dando as costas para deixar o local, mas ouviu um grito infantil.
Uma garota por volta dos seus nove anos, saiu correndo do quarto que o rapaz protegia. Ela trazia uma faca consigo e parecia bem feroz, foi em direção de Ulquiorra. Ele conseguiu desviar do ataque dela, mas acabou acertando-a com a espada, perfurando-a no abdômen. Ulquiorra ficou encarando-a espantando, não queria ter a atacado, não tinha a intenção de matá-la. A garota possuía lagrimas nos olhos, os olhos tão verdes quanto os do garoto que ele matou anteriormente. Retirou a espada com delicadeza de dentro dela, segurou a garota para que ela não caísse de uma vez no chão.
Colocou-a no chão de modo sutil, ela levantou a mão na direção do corpo do garoto e sussurrou a palavra “irmão” enquanto se engasgava no próprio sangue. Ulquiorra ficou observando a garota morrer em silêncio, totalmente paralisado. Quando viu que ela não respirava mais, puxou seu corpo para perto de onde o garoto estava e os deixou lado a lado. Sentiu uma sensação horrível percorrer por todo o seu corpo, agora ele tinha se tornado um completo monstro. Aquela fora a primeira criança que ele matava, também a primeira mulher. E o pior de tudo era a cor dos cabelos dela, eram ruivos como os de sua amada.
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Matsumoto gemia entre os lençóis, enquanto o rapaz de cabelos prateados beijava-lhe nas coxas. Gin possuía um sorriso malicioso nos lábios, enquanto observava a garota estremecer à sua frente. Pôs uma coxa em cada ombro, pronto para tornar a beijá-la, mas foi interrompido por uma batida ríspida na porta. O rapaz fez uma cara de reprovação e Matsumoto suspirou desapontada, em seguida ela levantou-se da cama.
– Precisamos partir, vocês demoram de mais! – Orihime falava de modo zombeteiro, enquanto batia na porta. Parecia estar com muita pressa.
– Já estamos descendo, só precisamos terminar de organizar algumas… ai… coisas – Matsumoto tentou responder de modo sério, mas falhou quando levou uma mordida na cintura. Repreendeu Gin com o olhar, mas o rapaz sorriu ainda mais.
– Vou esperar vocês no salão, se demorarem demais eu irei à frente – Orihime falou em tom irritado. “A paixão ardente” dos dois estava fora dos limites. Ela sentia uma pontada de inveja, e queria ir ao encontro de Ulquiorra o mais breve possível, mas com aqueles dois na cama direto, isso seria impossível – Não demorem, por favor! – falou em tom mais brando, em seguida desceu as escadas.
– Gin! – ela falou em tom sério, mas com um sorriso.
– O quê? Ainda estamos em lua de mel! – ele devolveu de modo sútil, convidando-a para a cama com a mão.
– Orihime está com pressa, vamos logo! – ela falou de modo firme, em seguida começou a se vestir. Gin suspirou desapontado, levantou-se da cama e se vestiu a contragosto.
Depois de vestidos, o casal desceu para a cozinha. Enquanto eles tomavam café da manhã, Orihime aprontava os cavalos.
.....
A ruiva estava muito ansiosa, seu coração batia descompensado no peito a cada segundo que passava. Estava começando a ficar preocupada com isso, será que estaria tudo bem com Ulquiorra? Sentiu um forte arrepio no corpo, ao ser atingida por um vento forte. Os cavalos rincharam assustados.
Já fazia duas semanas desde que lera a carta dele, será que o rapaz teria mudado de ideia? Será que ainda a amava na mesma intensidade? Questionou-se em pensamentos. Respirou fundo e tentou se acalmar. Após o ocorrido com Rukia, Orihime estava muito insegura, tinha medo de ser machucada novamente. No entanto, confiava em Ulquiorra. Aquele belo olhar esmeraldino dele, lhe passava segurança. Sabia estar fazendo a coisa certa, em ir ao seu encontro. Acariciou o pelo de um dos cavalos, para tranquilizá-lo. Depois que viu que eles estavam mais calmos, deixou o local.
Foi novamente no tumulo de seu filho e ajoelhou-se em frente. Fez uma breve oração e colocou a rosa esverdeada que trazia consigo, sobre a lápide. Se meu filho tivesse sobrevivido Ulquiorra me amaria mesmo assim? Refletiu em pensamentos, nunca saberia a resposta daquela pergunta. Depois de algum tempo rezando em silêncio, ela se retirou do local. Voltou para a frente da estalagem e encontrou Matsumoto e Gin.
– Finalmente! – falou séria ao vê-los. O casal deu um sorriso desconfiado ao vê-la em seguida pegaram os cavalos.
Unohana estava no portão os encarando, Orihime foi até onde ela estava e a abraçou.
– Mais uma vez você me acolheu com carinho, muito obrigada! – a ruiva agradeceu-a de modo gentil, em seguida pegou algumas moedas para dar-lhe, mais Unohana recusou – Aceite, é por nossa estadia – insistiu de modo brando.
– Eu agradeço, mas já me pagaram por isso – a morena falou de modo sereno. Orihime arqueou a sobrancelha com curiosidade
— Antes de ir embora, Ulquiorra me deu uma generosa quantia. E me disse caso você retornasse, eu lhe desse o melhor quarto e fizesse de tudo para a agradar durante o tempo que ficasse.
A morena falou com um sorriso, Orihime ficou boquiaberta, até parecia que Ulquiorra já previa tudo.
– Mas eu não fiz isso só pelo dinheiro, dinheiro é sempre bem-vindo. No entanto, eu tenho muito carinho por você – Unohana acariciou o rosto dela, enquanto falava, Orihime sorriu – Quando encontrar Isane diga que eu mandei um abraço, agora vá!
Orihime assentiu com a cabeça, em seguida subiu no cavalo. Gin e Matsumoto acenaram com a mão em despida, os três deixaram o local em seguida.
.....
Nelliel tinha a expressão de exaustão no rosto, já fazia dias que não conseguia dormir ou comer direito. Isane estava revezando os cuidados de Grimmjow com ela, para ela poder descansar, mas ainda assim ela não conseguia relaxar. Estava preocupada demais com o azulado. Nos últimos dias ele apenas dormia, nas poucas vezes que despertava, comia, não dizia uma só palavra e tornava a dormir. Sempre com o olhar distante, parecia perdido. Ela sentia falta de conversar com ele e de seus carinhos, e se o rapaz nunca mais voltasse ao normal? Pensou melancólica. Acabou deixando algumas lagrimas escaparem, ao lembrar das juras de amor dele e do seu jeito brincalhão de ser. Ela não aguentava mais o ver naquele estado, ela doloroso demais.
Ouviu alguns passos e logo se pôs a enxugar as lagrimas, era Stark, que a encarava com pena.
– Não me olhes assim – ela falou séria.
– Você precisa comer, posso ver os ossos de sua clavícula – ele retrucou em tom preocupado, Neliel encarou-o por um instante, em seguida virou o rosto, ficou observando Grimmjow dormir – Ele está dormindo e comendo, logo se recuperará! – tentou a animar.
– Grimmjow já esta há quase duas semanas nesse estado, ele mal olha na minha cara, mal fala comigo. Eu estou vendo o homem que amo num estado deplorável, e você quer que eu aja naturalmente? – Nelliel questionou com asco, Stark ficou espantado com a reação da garota, fitou o chão sem graça – Além disso, ainda corro o risco de ser estuprada pelo maldito rei. Apenas por ser uma mulher bonita, ou melhor, apenas por ser uma mulher. Me diga Stark, no meu lugar, você estaria sorrindo e comendo tranquilamente? Stark engoliu em seco e suspirou.
– Eu sinto muito Nelliel, não desejo que você passe por nenhum mal. Apenas queria me certificar que você fique bem, vou deixá-la sozinha, com sua licença – Ele falou totalmente desanimado e deixou o local.
Neliel sentiu-se mal por ter o tratado assim, começou a chorar desesperadamente. Estava com as emoções totalmente descontroladas e não tinha ninguém para a acalentar.
…
– São quantos dias de cavalgada? – Orihime questionou à Gin. Os três cavalgavam a uma velocidade moderada durante o trajeto.
– Se não parássemos de forma alguma, chegaríamos em dois dias. Mas é impossível cavalgar por tanto tempo assim, então em quatro dias provavelmente – ele respondeu ameno, Orihime não pareceu contente com a resposta, Matsumoto sorriu.
– Sei que você está louca para cavalgar em cima do Ulquiorra, mas tenha paciência – ela falou de modo malicioso, Orihime deu-lhe um olhar mortal. Ela e Gin começaram a rir.
Orihime começou a cavalgar mais rápido, deixando os outros para trás.
.....
Stark caminhava pelos corredores do castelo em silêncio, estava chateado com a forma como Neliel havia o tratado. No entanto, entendia a garota, ela estava devastada. Encontrou o mensageiro, que levava um corvo para o viveiro e o interceptou.
– Chegou alguma mensagem? – perguntou curioso e preocupado.
– Sim. Era para o Lorde Ulquiorra, mas como ele não estava entreguei-a para Aizen-Sama – o rapaz falou neutro, Stark engoliu em seco.
Se na carta de Gin, tivesse algo sobre Orihime, seria um sério problema. Ele alisou as têmporas completamente aflito, em seguida foi para seu quarto, precisa tomar um banho e pensar no que fazer.
.....
Após assassinar o casal de irmãos, Ulquiorra colocou fogo na casa e ficou do lado de fora vendo-a queimar. Olhou para as próprias mãos e ficou encarando o sangue nelas presentes, era um monstro, não merecia Orihime. A garota era doce e pura, era errado um ser desalmado como ele tentar entrar na vida dela. Olhou ao redor e tudo que viu foi carnificina, a cidade estava destruída, até os animais haviam sido mortos de forma cruel, era isso que ele e seu exército representavam, destruição!
Três homens importunavam uma mulher indefesa, ela estava nua e eles tentavam molestá-la, mas ela mesmo em desvantagem tentava se defender. Ulquiorra partiu em direção deles, iria matá-los, não suportava essa categoria de homem. Ele poderia ser um assassino, mas não era desse nível tão baixo. Antes que se aproximasse o bastante deles, Yammy passou de cavalo na sua frente e matou-a com o machado. Partiu a garota ao meio, fazendo todos ao redor ficarem cobertos de sangue, inclusive Ulquiorra. O esmeraldino ficou olhando a cena petrificado.
– Parem de brincar com lixo, seus idiotas! – Yammy falou seco, em seguida direcionou o olhar ao líder – Ulquiorra-Sama tomamos a cidade! – falou de modo orgulhoso.
O esmeraldino ficou o encarando em silêncio, estava atordoado demais para pensar, mas formulou uma resposta rápida;
– Como meu general, ordeno que tome conta dessa cidade – ordenou de modo sério, Yammy deu um sorriso vitorioso – Estou voltando para Helix, irei sozinho – continuou a falar no mesmo tom e os homens ficaram o encarando intrigados.
– Vai deixar todos os soldados aqui? – Yammy questionou sério, o homem estava começando a duvidar da determinação do líder. Ulquiorra fitou-o com a expressão de desconfiança e retrucou;
– É verdade, os soldados... Levarei metade comigo – fingiu esquecimento, os quatro homens ficaram o encarando desconfiados. Em seguida Ulquiorra deu-lhes as costas.
Ele levou metade dos soldados consigo de volta a Helix, mas tentava ficar o mais distante de todos durante o trajeto. Queria ficar só, em silêncio. Não estava se sentindo bem, nunca havia se sentido daquele modo antes. Tinha um gosto amargo na boca e uma sensação de repulsa. Queria se encolher em algum canto e chorar, nem acreditava estar sentindo isso. O imponente Ulquiorra Ciffer estava sentindo remorso e culpa.
…..
“Para Ulquiorra Ciffer
Obrigado por permitir meu casamento, sei que não é de seu interesse, mas estou muito feliz! Eu e minha esposa não tivemos tempo de ter nossa lua de mel, então no meio do caminho paramos no Las Noches para descansar e acabamos passando alguns dias aqui. Amanhã pela manhã iremos partir de volta a Helix.
A senhora Orihime está conosco, ela pediu para que eu o informasse que ela está propensa a aceitar seu pedido de casamento. Ela cortou os cabelos um pouco acima dos ombros, está bem diferente, mas acredito que isso não será relevante para o senhor.
Bem, chegaremos o mais breve possível.
Ichimaru Gin “
Aizen leu o bilhete duas vezes, para ter certeza se o que ele estava lendo era mesmo verdade. “Pedido de casamento?” Ulquiorra pediu uma mulher em casamento? Inacreditável! Era por isso que o maldito bastardo se recusava a obedecer a suas ordens. Ele estava apaixonado, por isso não queria se casar com a princesa e cumprir seus planos. Aizen ficou tão possesso que jogou a taça de vinho que tomava na parede, estilhaçando cacos de vidro por todo o quarto. Suspirou algumas vezes e deu um sorriso malicioso.
– Estou ansioso para conhecê-la, Senhora Orihime – Sussurrou para si mesmo, em seguida bebeu o vinho na própria garrafa.
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