– Quem deixou você entrar? – Jisung murmurou, as mãos começando a tremer. Os olhos marejando rapidamente. – O que você tá fazendo na minha casa?
Changbin se ergueu do sofá, caminhando na direção do irmão mais novo, e sem pensar duas vezes, puxou para um abraço apertado.
– Jisung, calma – O Seo murmurou nos ouvidos do ômega, e se separou lentamente para conseguir depositar um beijo demorado na testa do irmão. – Nós estamos aqui, ninguém vai deixar ele fazer nada com você.
Jisung piscou os olhos, tentando controlar as lágrimas que tentavam escapar do canal lacrimal.
– Vocês deixaram ele entrar na nossa casa – O caçula murmurou, tentando sufocar um soluço de dor. – Binnie, eu tô com medo.
Chanyeol inspirou profundamente,tentando controlar os instintos lupinos. Ver seu irmão caçula sofrendo daquela forma, lhe fazia ter vontade de jogar aquele Jung pela janela.
Wooyoung desceu o olhar para as próprias mãos, sentindo o coração apertar em ver o ômega daquela forma. Depois de meses de tratamento, o Jung finalmente havia começado a ver as coisas de outra forma, e começado a entender os problemas psicológicos que possuía.
– Jisung... – Pela primeira vez, havia conseguido chamá-lo pelo nome, sem sentir o ódio percorrer as próprias veias. – Eu so quero conversar.
Changbin tensionou a mandíbula, tentando controlar os próprios feromônios.
– Wooyoung, agora não – O jogador murmurou, os braços fortes ainda estavam ao redor do irmão caçula. – Fica quieto.
O Jung desceu o olhar para as próprias mãos, e acenou com a cabeça lentamente.
– Você quer que ele vá embora? – A voz de Changmin soou forte, e imponente. Apesar de beirar os trinta anos, ele ainda exalava uma beleza jovial e fresca. – Nós não vamos te obrigar a nada, irmão.
Jisung ergueu os olhos chorosos, fixando as orbes no ômega de cabelos escuros.
Pela primeira vez, Wooyoung não estava usando conjuntos chiques e importados, pelo contrário. A calça possuía um tecido simples, parecido com algodão, e possuía a cor branca. A camiseta também era clara, e não estampava nenhum logo famoso ou de grife. As unhas estavam cortadas, e sem esmaltes. O cabelo loiro tinha dado lugar a um tom bonito de marrom escuro, sem falar no rosto limpo, sem nenhuma maquiagem.
Encolhido daquela forma, e sem aquela áurea de poder. Wooyoung realmente parecia outra pessoa.
– Eu...– O caçula engoliu o excesso de saliva que possuía na boca. A voz saia baixinha, como se o ômega estivesse acuado. – Eu quero conversar com ele.
Changbin arregalou os olhos, virando o rosto na direção do irmão mais velho, Changmin.
– Tem certeza? – Perguntou, alarmado.
Jisung confirmou com a cabeça, com os olhos fixos já figura do ômega mais velho.
– Eu só não vou conseguir fazer isso sozinho, hyung – O ômega suspirou, se abraçando com os próprios braços. – Changbin, você pode ligar para o Minho?
O wide receiver arregalou os olhos, desviando a visão para os outros irmãos, e o alfa sentiu a pressão abaixar ao entender aquela situação.
Os Seo's ainda não sabiam da existência daquele relacionamento.
– Jisung... – Changbin deslizou a língua pelo lábio inferior, tentando encontrar algum meio de se safar daquilo. – Nós somos seus irmãos, nós vamos ter proteger, ômega.
O ômega abaixou os olhos para o chão, enquanto apertava a barra da própria camiseta com a ponta dos dedos.
– Eu quero meu alfa, Changbin – Jisung ergueu os olhos do chao, mostrando as íris em um tom de roxo, indicando que o animal estava no controle. – E é bom que você chame meu alfa.
...
– Ele é meio franzino e feio, você não acha, Chang? – Chansung murmurou no ouvido do terceiro irmão mais velho, Changsub. – E tem várias tatuagens, ele parece um emo.
O quarto mais velho, Changhyun, revirou os olhos.
– Você também tem tatuagens, idiota.
Chansung arregalou os olhos.
– Sim, mas elas combinam comigo.
Chanyeol revirou os olhos, após vinte e sete anos de vida, ele já havia desistido de entender aqueles alfas com cérebro de ameixa desidratada.
Changbin apoiou uma das mãos no ombro do amigo, tentando passar confiança.
– Não precisa fazer essa cara, eles não vão te morder – O wide receiver tentou fazer uma piada. – Não fica preocupado, eles só estão meio...
O quarterback mordiscou a ponto da lábio inferior. Minho havia praticamente se tornado um piloto de fórmula um, no percurso da própria casa até a casa do namorado. E provavelmente, tinha recebido várias multas. Mas naquele momento, nada daquilo importava.
Os feromônios de medo estavam fracos, mas ainda estavam presentes na sala da casa aconchegante. Wooyoung ainda estava no sofá, e parecia ainda mais acanhado com o passar dos minutos.
– Onde ele está? – O quarterback murmurou para o amigo. Se fosse em outra situação, Minho teria feito questão de passar uma boa imagem para os cunhados, mas naquele momento, tudo que mais importava era a segurança de Jisung.
– Minho! – A voz do ômega ecoou pela sala, e em poucos segundos, o caçula havia aparecido na sala, e correu na direção do namorado. Sem pensar muito, o ômega se lançou no colo do mais alto. – Você tá aqui! Você chegou.
Minho cambaleou para trás, e apoiou as mãos nas coxas do ômega, tentando segurá-lo no colo, e não derrubá-lo.
– Oi, neném – O pescoço do jogador estava avermelhado pelo esforço físico. – Hm, eu acho melhor você descer, ou seus irmãos vão cometer um homicídio em menos de dois minutos.
Jisung arregalou os olhos, e as bochechas gordinhas se avermelharam rapidamente.
– Desculpa – O ômega apoiou os pés no chão, e formou um beicinho manhoso. – Irmãos, esse é o Minho. Minnie, esses são meus irmãos.
O Lee engoliu em seco, erguendo a mão em um cumprimento para o irmão mais velho.
– Nós podemos resolver isso depois, Minhee – Changmin revirou os olhos, indicando o Jung no sofá. – Vocês podem subir pra conversar no quarto.
Os outros alfas arregalaram os olhos, alarmados com a confiança do próprio irmão.
– Minho. – O quarterback corrigiu.
Changmin ergueu as sobrancelhas.
– Foi o que eu disse, Minhye – O alfa mais velho cruzou os braços, e formou uma expressão desdenhosa. – Vocês já podem subir, garotos.
Minho cutucou a parte interna da bochecha com a língua, e confirmou com a cabeça.
– Wooyoung – O quarterback chamou, entrelaçando a mão com a do namorado. – Vamos logo.
O Jung se ergueu do sofá, e seguiu o jovem casal até o andar superior.
...
Wooyoung se sentou na cama de solteiro, observando o quarto do caçula dos Seo's.
As paredes eram pintadas em um tom bonito de verde, haviam vários posters de animes, e um guarda roupa pequeno no canto.
– Eu posso...falar?
Jisung confirmou com a cabeça, apoiando uma das mãos sob a mão de Minho. Os braços do quarterback rodeavam a cintura do mais novo com força, tentando demonstrar todo o apoio que queria passar ao ômega.
– Sim, pode começar.
– Eu passei por muitos meses de terapia, e tomei muitos medicamentos nos últimos sete meses – O Jung começou a falar. – Eu ainda não estou completamente curado, mas os médicos disseram que eu estou progredindo bem, por isso, vou ser transferido para uma clinica no Japão.
Minho arregalou os olhos, absorvendo aquela chuva de informações.
– Jung...
O ômega ergueu uma das mãos, negando com a cabeça.
– Eu vou continuar meu tratamento perto dos meus pais, e eu quero partir sem deixar arrependimentos–Wooyoung inspirou profundamente. – Eu quero ir embora com o coração leve.
Jisung abriu a boca, piscando os olhos de forma assustada.
– Você vai largar tudo?
Wooyoung sorriu, observando o casal abraçado, pela primeira vez conseguia enxergar o amor que preenchia os olhos daquele alfa, todas as vezes que ele observava o namorado.
– Eu vou, preciso fazer isso por mim. E, eu sei que eu não sou digno do seu perdão, Jisung – O Jung deslizou uma das mãos pela coxa, se erguendo da cama. – Mas eu realmente preciso pedir desculpas, você não tem a obrigação de me perdoar, mas eu tenho a obrigação de te pedir desculpas.
Jisung arregalou os olhos, e abriu a boca, chocado com aquela frase.
– Wooyoung... – O fio de voz escapou pelos lábios do ômega.
O Jung se ajoelhou no chão, apoiando as mãos contra o solo, e a cabeça apontando para o solo.
– Jisung, eu te peço perdão por todas as atitudes egoistas, e por toda as vezes que te tratei mal – A voz do ômega se tornou embargada. – Por favor, eu te entrego o meu perdão.
Jisung arregalou os olhos, observando aquela cena com os olhos arregalados.
Jung Wooyoung estava ajoelhado aos seus pés, literalmente.
– Wooyoung – O Seo se livrou dos braços do namorado, se ajoelhando na altura do Jung. – Tudo bem, eu não posso te perdoar agora, mas eu...prometo tentar.
Wooyoung ergueu a cabeça, as lágrimas desciam pelo rosto bonito.
– Obrigado, Jisung – O ômega abriu um sorriso, os olhos brilhavam de uma maneira bonita. – Muito obrigado por ter me escutado, eu achei que você nem ia querer olhar na minha cara.
Jisung sorriu de lado, sentindo os próprios olhos começando a lacrimejar.
– Guardar rancor não me tornaria uma pessoa melhor – O Seo ergueu a mão ao namorado, em um pedido de ajuda. – Espero que você consiga seguir em frente.
Wooyoung se ergueu do chão lentamente, mas o sorriso não saia do rosto bonito. O Jung parecia exalar uma áurea de calmaria ao redor de si.
– Eu vou – Wooyoung ampliou o sorriso. – Vocês fazem um casal lindo.
Minho arregalou os olhos, e abriu um sorriso lentamente.
– Obrigado.
O Jung confirmou com a cabeça, e apontou para a porta.
– Eu já vou, muito obrigado por ter me escutado, Jisung – O ômega ergueu uma das mãos. – Tenham uma boa vida.
Wooyoung se curvou para o casal, e se virou na direção da porta, caminhando para o andar inferior.
Minho deslizou os braços pela cintura do ômega,e puxou o corpo curvilíneo para si.
– Você conseguiu, meu amor – O Lee deslizou uma das mãos pela bochecha do ômega, secando uma lágrimas fujona. – Isso foi incrível, você foi tá forte, eu estou tão orgulhoso do meu ômega.
O Seo arregalou os olhos, sentindo as bochechas se avermelharem ainda mais.
– Minho... – As mãos se dirigiram para o.rosto do namorado, puxando-o para mais perto. – Eu amo você.
O Lee sorriu de lado, fazendo questão de acabar com a distância entre os lábios, e capturar o lábio inferior do namorado com a língua. Os lábios de encontraram de maneira afoita, e rapidamente, as línguas se entrelaçavam de uma maneira sensual.
Jisung gemeu baixinho, envolvendo o pescoço do namorado com os braços, e se erguendo na pontinha dos pés para conseguir beijá-lo melhor.
– Eu fico feliz que vocês tenham conseguido conversar com aquele ômega, mas eu acho que tem uma coisa, que ainda precisa ser esclarecida – O som forçado chamou a atenção do casal. Changmin possuía os braços cruzados, e a mandíbula tensa. – Lee Minho, eu acho que a conversa entre nós dois ainda nem começou.
....
A porta do carro foi fechada com uma leveza.
– E então? – O alfa fez questão de não esconder a animação no tom de voz. – Como foi?
Wooyoung abriu um sorriso, jogando os braços ao redor do pescoço do alfa.
– Ele disse que vai pensar – O Jung possuía os olhos brilhando de uma maneira bonita. – Já é alguma coisa.
Choi San riu, abaixando o rosto para deixar um selinho demorado na boca do ômega.
– E como você se sente depois disso?
O Jung inspirou, observando o rosto do alfa. Choi San realmente parecia um príncipe saído de um conto de fadas.
Muitos amigos haviam se afastado do Jung, após ele ter sido internado na clínica. Fotos haviam sido apagadas, e as pessoas evitavam falar no nome do ômega, que se viu sozinho.
A única pessoa que lhe visitava, depois de seus pais, era o Choi.
– Eu me sinto leve – O Jung fixou os olhos nas orbes do mais alto. – Leve e livre.
San sorriu, e deslizou o dedo indicador pelos lábios do ômega.
– Pronto para o futuro?
Wooyoung abriu um sorriso, e balançou a cabeça para cima e para baixo.
– Se for com você, eu estou pronto pra tudo.
[...]
Félix deslizou a língua pelo pênis do alfa, saboreando o sabor agridoce que atingia seu paladar.
– Lix, porra – Changbin ergueu o quadril, tentando fazer a cabeça entrar mais um pouquinho. Porra, aquela era a melhor forma de relaxar após uma reunião de família estressante. – Gatinho, que delicia.
O Lee sorriu, erguendo os olhos para o namorado, e piscou lentamente.
– Você gosta, não é? – O Lee se separou, deslizando a mão pelo pênis duroem uma punheta lenta. – Quer mais, alfa?
Changbin rosnou, confirmando com a cabeça. O Seo sentia a cabeça rodar de tanto tesão.
– Ômega, me chupa, por favor.
Félix sorriu de lado, e abaixou a cabeça se preparando para abocanhar o pênis novamente, mas uma vertigem lhe atingiu.
– Eu vou vomitar – O ômega se ergueu da cama em um pulo, correndo pelado na direção do banheiro. Félix só teve tempo de se ajoelhar no chão, e vomitou todo o conteúdo do estômago dentro do vaso sanitário.
Changbin se ergueu do colchão, caminhando de forma rápida até o banheiro. O alfa andava de uma forma tão apressada, que o pênis duro balançava de um lado para o outro.
– Gatinho? – O alfa se ajoelhou ao lado do ômega, deslizando uma das mãos pelas costas nuas em um carinho. – Você tá bem?
Félix revirou os olhos, e suspirou aliviado ao sentir que não sairia mais nada.
– Me ajuda a levantar – Pediu em um fio de voz. – Eu tô me sentindo tonto.
Changbin envolveu os braços atrás das axilas do ômega, erguendo-o para cima. Rapidamente apertou o botão da descarga. Com cuidado, abaixou a tampa do vaso sanitário, e sentou o ômega ali.
– Fica calmo – O Seo se aproximou da pia, pegando a escova de dentes azul, e colocando pasta na cerdas, e um copo que costumava ficar na pia. – Abre a boca.
Félix franziu as sobrancelhas.
– Essa escova é sua, vai ficar com cheiro de vômito.
Changbin riu baixinho, e deslizou uma das mãos pelos fios do ômega.
– Eu não me importo, gatinho. Agora abre a boca, eu quero escovar seus dentes.
O Lee fez um beicinho, mas atendeu ao pedido do alfa, abrindo a boca e permitindo a escovação
– Eu não acredito que isso aconteceu comigo, eu não consigo entender – O ômega murmurou, após cuspir dentro do copo vazio. – Isso nunca tinha acontecido comigo, seu pau nem estava tão fundo.
Changbin revirou os olhos, meio enciumado em escutar aquilo.
– Lix, eu não acho que você tenha vomitado pelo boquete – O Seo's ajudou o ômega a se erguer do assento, e caminharam até a pia para o ômega conseguir lavar a boca de forma correta. – Gatinho, você não tem sentido nada de diferente?
Félix franziu as sobrancelhas, e despejou uma tapinha de enxaguante bucal dentro da boca.
– Como assim? – O ômega cuspiu o líquido dentro da pia, observando o próprio rosto no espelho, em busca de algum problema. – Você acha que eu estou doente?
Changbin negou com a cabeça, e se posicionou atrás do ômega. A mão do alfa deslizou pelo pescoço do ômega, passando entre o peitoral, e se fixou na região abaixo do umbigo.
– Lix, você ta grávido. – Não havia sido uma pergunta.
Félix arregalou os olhos, e negou com a cabeça. Inconscientemente, os olhos do ômega se dirigiram para a mão do alfa.
– Eu..não, o teste deu negativo, Changbin..– O Lee sentiu a boca secar ao finalmente enxergar aquele pequeno relevo ali. – O teste... isso não é possível, Changbin.
Changbin soltou uma risadinha, e depositou um beijo demorado na base do pescoço do ômega.
– Gatinho, você sabe que é possível – Os dedos dedilharam a região do ventre, sentindo a maciez do local. – Você não me contou as suas suspeitas, por quê?
Félix engoliu em seco, e lentamente, apoiou uma das mãos sobre a do alfa.
– Eu não queria te alarmar atoa, eu achei que era alarme falso – O Lee soluçou, finalmente deixando as lágrimas descerem pelo rosto. – Binnie, eu tô grávido. Nós vamos ter um bebê.
Changbin riu, sentindo as lágrimas descerem pelo rosto.
– Você tá, meu amor – O Seo virou o ômega em seus braços, fazendo o casal se encarar frente a frente, pouco se importando com a nudez dos corpos. – Não te avisaram que os Seo's eram muito férteis?
Félix riu, sentindo o paladar agridoce pelas lágrimas. As bochechas do ômega estavam completamente vermelhas, e aquilo só conseguia lhe tornar ainda mais adorável.
– Você devia ter usado camisinha. – Forçou o tom de voz, tentando soar bravo.
Changbin riu, deixando um beijo demorado na boca carnuda do mais novo.
– Eu só faço o que meu ômega manda – O alfa se aproximou novamente deixando mais um beijo na boca do ômega. – Só tem um problema, e nós precisamos resolver isso logo.
Feliz arregalou os olhos, sentido a pressão baixar lentamente.
– Problema? – A voz do ômega saiu tremida.
O Seo sorriu, confirmando com a cabeça.
– Sim, o fato de ainda não estarmos casados.
[...]
– Ainda bem que ele puxou seu nariz, Seungmin – Minho apoiou uma das mãos no berço, observando o conteúdo. – Você foi um bebê muito sortudo, já pensou se você herda o nariz enorme do seu pai?
Seungmin riu, deixando um tapa leve no ombro do mais velho.
– Para de zoar o meu velhote, Minho – O Kim negou com a cabeça. – Mas você tem razão, ele teve sorte.
Bangchan arregalou os olhos, se sentindo traido pelo próprio noivo.
– Seungmin! Você tem que me defender, amor.
Jisung riu, sem retirar os olhos do bebê.
Felizmente, a família tinha condições de pagar um quarto individual, e todos os amigos conseguiam usufruir da hora de visitam
– Ele é uma gracinha – O caçula dos Seo's murmurou. – Ele é tão pequeno e bonitinho.
Changbin riu, negando com a cabeça.
– Jico, ele nasceu tem menos de doze horas, o rosto dele ainda parece um joelho.
Bangchan se aproximou do alfa mais baixo, e envolveu o pescoço dele com um dos braços.
– Quando o seu filho nascer, eu vou fazer questão de falar que ele parece com um tornozelo, ouviu?
Changbin franziu as sobrancelhas, tentando compreender aquilo.
– Um tornozelo? – Félix perguntou, tão confuso quando o noivo.
Seungmin negou com a cabeça, desacreditado com a piada que o Bang iria fazer.
– Bem, ele vai ser baixo demais pra conseguir alcançar o joelho – O alfa fez questão de soltar uma gargalhada, rindo do próprio senso de humor ácido como cloro. – Entendeu?
Changbin franziu as sobrancelhas, e deu um passo pra trás, se afastando do alfa.
Vai que era contagioso.
O bebê dentro do berço de vidro se remexeu, erguendo os pés pra cima, e abaixando.
– Ele é tão bonito, Honnie – O choro potente preencheu o quarto individual, assustando o grupo de amigos. – Ele ta chorando!
Bangchan riu, caminhando para próximo do berço, e pegando o bebê recém nascido nos braços.
Lentamente, como se carregasse um diamante precioso, o alfa caminhou na direção do Kim, que já estava se posicionando na maca.
– Ele só deve ter sentido falta do cheiro do Seungmin – Christopher entregou o bebê para os braços do ômega. – A enfermeira disse que ele ia fazer isso.
Minho piscou lentamente, tentando não deixar as lágrimas descerem pelo rosto Ver seu amigo de infância com um bebê nos braços, realmente tinha conseguido lhe deixar emotivo.
– Hey, Bang – O Lee chamou a atenção do alfa mais velho. – Você não disse o nome do nosso mascote.
Seungmin ergueu os olhos do rosto do bebê, e conectou o olhar com o de seu alfa, confirmando uma informação sem a necessidade de palavras.
Christopher abriu um sorriso, e confirmou com a cabeça.
– Bang HeeSeung – O Bang fez questão de ampliar ainda mais o sorriso. – O nome do meu filhote é, Bang HeeSeung.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.