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História Segunda Chance - Capítulo IV - História escrita por teffy-chan88 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Segunda Chance - Capítulo IV


Escrita por: teffy-chan88

Capítulo 4 - Capítulo IV


Sasuke tinha se esquecido de comprar comida de novo. Já fazia semanas desde que perdeu sua família, ele deveria estar acostumado com o fato de que agora precisava ir ao mercado comprar comida se quisesse ter alguma coisa para almoçar, mas era difícil se adaptar a essa nova rotina. Geralmente era sua mãe quem ia ao mercado e que fazia o almoço, mas ela não estava mais lá e Sasuke precisava encarar a dura realidade: Que ele era um menino de sete anos morando sozinho que precisava cuidar de uma casa enorme, se lembrar de fazer compras e aprender a cozinhar.

Essa era outra tarefa que se mostrava praticamente impossível. Sua mãe sempre o mandava ficar longe da cozinha, mas agora ele precisava mexer no fogão. E não tinha muita coisa que soubesse fazer. Se aventurou a usar o caderno de receitas de sua mãe algumas vezes. Tentou fazer dangos, mas eles ficaram crus nas cinco tentativas. Também tentou cozinhar taiyaki, mas sempre queimava a comida e por pouco não ateou fogo na casa na sétima tentativa. Desde então começou a criar aversão por comidas doces.

A única coisa aceitável que conseguia cozinhar era curry, e o que conseguia fazer com certeza era bolinhos de arroz, mas estava começando a ficar enjoado disso também. Então resolveu voltar ao curry.

Enquanto voltava do mercado passou em frente ao Ichiraku. Cogitou por um momento comprar alguma coisa pronta, mas também não podia ficar esbanjando o pouco dinheiro que tinha encontrado no quarto de seus pais. Depois de alguns instantes em dúvida uma voz familiar lhe chamou atenção. Ele se aproximou um pouco mais do restaurante e viu Naruto lá dentro comendo ramen, ao lado de Iruka. O menino estava falando sobre as palavras confusas que os dois escutaram da dona do cachorro chamado Bombom que Naruto quase matou enquanto Iruka o repreendia por repetir aquelas palavras. Aparentemente era algo ruim, embora ele não tivesse explicado o significado. Mas não era isso que estava incomodando Sasuke.

Pensando bem, por que ele estava incomodado? Bem, quando ele e Naruto se conheceram o menino lhe disse que nenhum adulto gostava dele e que todos o desprezavam. Mas agora lá estava ele, comendo ramen com o sensei dos dois, que aparentemente tratava Naruto como se fosse seu filho ou irmão caçula.

Irmão… pensando bem, aquilo era muito parecido com o relacionamento que Sasuke tinha com seu próprio irmão antes daquela tragédia acontecer. Naruto e Iruka não eram parentes, mas ao que parece eram próximos o suficiente para que o homem agisse como se Naruto pertencesse a sua família. Mas Sasuke estava realmente sozinho.

— Sasuke! — a voz de Naruto o despertou de seus devaneios — O que está fazendo aí parado no meio da rua?

— Eu… eu só… — Sasuke não sabia o que responder. Não sabia nem a quanto tempo estava parado ali.

— Vocês são amigos agora, Naruto? — Iruka perguntou surpreso.

— Somos rivais! — Naruto exclamou — Mas podemos dar uma trégua agora. Ei Sasuke, se não estiver fazendo nada você pode vir almoçar com a gente!

— Eu não posso — ele respondeu. Não podia negar que doía ver aquilo, mas também não queria estragar o “momento família” de Naruto. Sasuke perdeu sua família, mas ao menos já teve uma. No então Naruto nunca conheceu a dele.

— Não precisa ficar acanhado — Iruka sorriu — Junte-se a nós. O ramen daqui é delicioso.

— Já disse que não! — o menino repetiu, correndo para longe do lugar. Retornou para casa mais rápido do que esperava e acabou perdendo a fome. Guardou a comida de qualquer jeito e decidiu descarregar sua frustração com o treinamento.

Sabia que não devia estar incomodado com isso. Naruto nunca teve pais, era odiado por todos os adultos da vila, era ótimo que tivesse alguém que gostasse dele e o tratasse bem, Sasuke entendia isso. Fazia sentido em sua cabeça, mas o coração não concordava. Não conseguia evitar de sentir a dor de que estava de fato sozinho.

Será que era assim que Naruto se sentia? O garoto nunca teve pais e Sasuke o acusou de não compreender seus sentimentos por estar sozinho desde o começo, mas agora sentia como se ele tivesse perdido tudo de novo ao ver que havia um adulto que gostava de Naruto. O sentimento de solidão que o atingiu no dia em que sua família foi morta pareceu retornar com tudo ao ver aquela cena.

Todo seu clã foi dizimado pelo seu próprio irmão, que partiu da vila e agora não havia mais ninguém para cuidar dele. As pessoas o elogiavam na Academia, sempre comentavam sobre seu futuro promissor, mas nunca se preocupavam com seu presente. Que ele era jovem demais para cuidar sozinho de uma casa tão grande. Que era apenas um menino de sete anos que geralmente a mãe não deixaria chegar perto do fogão, mesmo estando na Academia Ninja. Que não sabia cozinhar praticamente nada e apenas tentava imitar o que sua mãe fazia durante as poucas vezes em que a assistiu cozinhar alguma coisa. E o mais preocupante: Não tinha nenhuma fonte de renda.

Pensando bem, onde será que Naruto arranjava dinheiro? O menino nunca teve pais… será que tinha recebido alguma herança ou algo assim? Precisava perguntar para ele depois. Faria isso outro dia. Era raro ver Naruto se dando bem com algum adulto, não seria ele a estragar isso. Além do mais, aquele dia estava chegando… e Sasuke estaria sozinho dessa vez.

 

 

~~~~~X~~~~~X~~~~~

 

 

As meninas estavam mais agitadas do que de costume. Muito mais agitadas, e ele precisava se esconder ou acabaria tendo uma enorme dor de cabeça. Mas aquela não estava se mostrando ser uma tarefa fácil.

— Ei — Naruto se aproximou por trás, sobressaltando Sasuke — Finalmente te encontrei. As meninas estão enlouquecidas por sua causa. Isto é, mais do que de costume.

— Bem, sinto muito por isso — o menino se recompôs, ajeitando-se melhor para continuar bem escondido atrás de uma das árvores do campo de treinamento da Academia.

 — É impressão minha ou você está me evitando? — Naruto ergueu uma sobrancelha.

— É só impressão.

— Mentiroso — Naruto acusou — Faz dias que você inventa alguma desculpa para não falar comigo! O que aconteceu? Eu fiz alguma coisa que você não gostou?

— Não… você não fez nada, Naruto — Sasuke desviou o olhar. Aquela conversa só estava fazendo com que ele se sentisse culpado. Estava com inveja por um motivo ridículo e não tinha a menor vontade de conversar sobre isso hoje — Olhe, eu não quero falar sobre isso agora. Será que podemos conversar depois?

— Você está dizendo isso há dias! — Naruto reclamou — Por que não me conta o que está acontecendo?

— Ah! Encontrei ele! — uma voz aguda gritou perto dali. Naruto virou o rosto e viu sua colega de classe Sakura apontando escandalosamente para os dois — Naruto! O que está fazendo com o Sasuke?

— O Naruto está aqui? — Ino se aproximou — Solte já o Sasuke, seu idiota! Vamos, deixe ele em paz!

Logo uma rodinha de meninas se reuniu, criticando Naruto. Sasuke aproveitou a deixa para fugir dali.

Ainda teriam uma aula, mas era sobre o lançamento de shurikens e isso ele já estava cansado de saber, então fugiu da Academia mais cedo. Matar aula só um dia não faria diferença, não é? Afinal, sabia muito bem porque aquelas meninas estavam fazendo todo aquele alvoroço. Por um lado, era bom saber que as pessoas não tinham se esquecido, mas por outro, não queria passar aquele dia com um monte de fãs malucas. Decidiu voltar para casa, como sempre fazia naquela ocasião. Exceto que não havia mais ninguém lá para comemorar aquela data com ele.

Era a primeira vez que Sasuke passava seu aniversário sozinho.

E, já que estava sozinho, tentou cozinhar algo diferente dessa vez apenas para manter o foco em outra coisa que não fosse a tristeza de não ter sua família para comemorar aquela data com ele este ano. Tentou cozinhar takoyaki pela primeira vez. Era algo mais elaborado e ele estava começando a se arrepender da ideia quando ouviu alguém batendo na porta.

— Ei, Sasuke! Você está em casa, não é? Abra a porta! — a voz estridente de Naruto podia ser ouvida em alto e bom som enquanto ele esmurrava a porta. Sasuke suspirou antes de ir até a sala e abrir a porta — Sabia que você estava em casa! — ele abriu um largo sorriso.

— O que você quer?

— Saber por que você está me evitando! Eu te disse na Academia — Naruto começou a andar atrás de Sasuke quando ele adentrou a casa.

— Não estou te evitando. E também não te convidei para entrar — ele reclamou, mas sabia que era inútil — Tire os sapatos pelo menos.

— Sua casa é enorme — Naruto comentou, dando um giro completo na sala após tirar os sapatos, vislumbrando todo o local — Deve ser o máximo morar aqui!

— Nem tanto.

— Por que não? — Naruto seguiu o menino até a cozinha.

— Para início de conversa, dá muito trabalho limpar tudo sozinho — Sasuke explicou. Naruto assentiu concordando — E até que era legal antes. Mas agora… não sei se é porque o lugar é grande demais ou porque eu sou muito pequeno, mas morar aqui é muito… solitário.

Naruto demorou alguns instantes para entender o que ele queria dizer. Também se sentia sozinho sempre que voltava para casa de noite e não havia ninguém lhe esperando, mas o caso de Sasuke era diferente. Ele teve a chance de conhecer seus pais e perdeu a família. Não era a toa que aquela casa parecia tão grande de repente para alguém que tinha uma família até semanas atrás, e de repente passou a morar sozinho porque todos foram assassinados.

— Sabe, a minha casa não é tão grande, mas eu sei como é horrível morar sozinho. Não ter ninguém para te dizer “bem vindo de volta” quando você chega em casa, ou fazer o seu almoço… eu sei como é doloroso —  Naruto comentou sem jeito — Mas deve ser diferente para você, não é? Você conheceu seus pais, mas eu nunca soube o que é isso.

— Eu te disse algo assim quando nos conhecemos, não é? — Sasuke recordou — Desculpa. A morte da minha família ainda era muito recente… e eu também não posso entender completamente o que você passou.

— Ei, esquece isso — Naruto abriu um enorme sorriso. Jamais imaginou que ouviria Sasuke se desculpando com ele. Aquilo era algo inédito! — Olha, eu posso vir te visitar mais vezes se quiser. Desse jeito você não vai se sentir tão sozinho, que tal?

— Nem pensar. Você não deveria nem ter vindo hoje — Sasuke recusou — Por que veio aqui afinal?

— Eu já disse. Quero saber por que está me evitando! — Naruto repetiu — Não só a mim, mas as suas fãs também. Se bem que você sempre evita elas — Naruto falou mais para si mesmo — Mas elas estavam agindo mais estranho do que de costume e você não quer me dizer o motivo!

— Hoje é meu aniversário, Naruto — Sasuke respondeu simplesmente. Viu o queixo de Naruto cair em surpresa, lhe dando uma expressão tola, o que quase deu a Sasuke vontade de rir. Quase — É a primeira vez que passo o meu aniversário sozinho.

— Você devia ter me dito isso antes! Até parece que vou deixar você passar seu aniversário sozinho — Naruto finalmente recuperou a fala.

— O que? Mas Naruto, eu…

— Eu sei, eu sei. Você quis dizer que é a primeira vez que vai passar o aniversário sem a sua família — Naruto interrompeu antes que Sasuke falasse alguma coisa. O menino assentiu cabisbaixo — Bem, não posso fazer nada quanto a isso, mas posso passar o resto do dia aqui com você, que tal?

— Acho que não é má ideia — Sasuke sentiu um sorriso brotar em seus lábios.

— Legal! — Naruto exclamou. Em seguida olhou ao redor e notou o caos que tinha se instaurado na cozinha — Então… o que exatamente você estava fazendo antes de eu chegar?

— Estava tentando fazer takoyaki.

— E você sabe cozinhar isso?

— Bom, eu tenho a receita — Sasuke indicou o caderno em cima da mesa.

— Parece difícil — Naruto comentou enquanto lia as instruções — Por que você simplesmente não compra um bolo?

— Eu não gosto de doces — Sasuke respondeu enquanto voltava a cortar os pedaços de polvo em cubos.

— O que? — Naruto arregalou os olhos — Que tipo de criança não gosta de doces?

— Do tipo que deixou a massa crua varias vezes enquanto tentava fazer dango e quase ateou fogo na própria casa tentando fazer taiyaki. Parece que doces e eu não somos compatíveis — ele apontou uma faca para Naruto — Pode me ajudar a cortar?

— Você com certeza não é nada doce — Naruto comentou enquanto o ajudava a cortar o polvo em cubos — O que eu faço com isso?

— Coloque na tigela em cima da mesa.

— Tem certeza de que sabe como se faz isso? — Naruto olhou novamente o caderno. Dizia alguma coisa sobre moer e usar um pilão, mas Sasuke parecia ter se esquecido disso.

— Não!

É claro que não sabia. Mal alcançava o fogão e estava tentando fritar os cubos já cortados na frigideira. Precisava ficar na ponta dos pés para alcançar a boca de trás e só conseguia se desviar do óleo espirrando graças aos reflexos de ninja. Tinha decidido cozinhar algo complicado apenas para ter algo para passar o tempo, pois queria esquecer que sua família não estaria com ele esse ano. Mas isso só se mostrou uma tentativa falha de cozinhar, assim como aconteceu com os doces.

No entanto sua teimosia era grande e ele decidiu ir até o fim. Depois de horas tentando e destruindo a cozinha, conseguiram terminar de cozinhar.

 — Era para ficar com essa cor mesmo? — Naruto observava o resultado do esforço dos dois.

— Sei lá — Sasuke torcia para que sim — Mas precisamos esperar esfriar. Daqui a uns três ou quatro minutos a gente come.

Ainda que a comida não ficasse boa, Sasuke estava curiosamente mais animado. Naruto podia ser barulhento, encrenqueiro e até irritante às vezes, mas, graças a ele, não passou seu aniversário sozinho como imaginou que aconteceria. Talvez não tivesse sido ruim se tornar amigo dele no fim das contas.

Amigo? Espera, desde quando eles eram amigos? Não, Sasuke não podia ser amigo dele… não podia ser amigo de ninguém. Não queria prejudicar Naruto depois de tudo o que o menino fez por ele. E as palavras de seu irmão ainda estavam bastante vívidas em sua mente.

"Para despertar o Mangekyou Sharingan, é necessário matar seu melhor amigo".

Sasuke não podia correr esse risco. Era um dos motivos pelos quais não se aproximava das pessoas. Não queria ter que matar ninguém além do causador de todo seu sofrimento.

Mas… também não significava que Naruto era seu melhor amigo, não é? Isso mesmo. Não foi porque seu irmão disse aquilo que significava que Sasuke precisava matar o único amigo que conseguiu fazer depois de toda a dor que sofreu. Ter que morar sozinho naquela casa onde seus pais foram assassinados. Ter pesadelos com isso várias vezes. Ter que se preocupar em pagar as contas sendo que ainda era uma criança. Passar seu aniversário sozinho porque todo seu clã foi assassinado pelo seu próprio irmão.

— Sasuke? — a voz de Naruto o despertou de seus devaneios — Você está bem?

— Obrigado Naruto — ele claramente não estava bem. Não se estava agradecendo Naruto sem nenhum motivo aparente — Sabe, por ter vindo aqui hoje. Se você não viesse… eu estaria mesmo completamente sozinho.

— Ei, não precisa me agradecer — Naruto coçou atrás da cabeça sem graça — Eu nem sabia que era seu aniversário. Foi só coincidência. Eu nem te comprei um presente nem nada.

— Mesmo assim, obrigado — Sasuke murmurou sem encará-lo — Eu sinto falta da minha família todos os dias. Mas é a primeira vez que passo o meu aniversário sem os meus pais e o meu irmão.

— Você tinha um irmão? — Naruto arregalou os olhos — Você nunca me contou isso antes.

— Eu tenho… na verdade ele ainda está vivo — Sasuke cerrou os punhos, amaldiçoando-se por ter falado demais — Mas ele deixou a vila.

— Ele te largou sozinho? Mas por quê?

— Por que… foi ele quem matou meus pais, Naruto — Sasuke enfim voltou a encará-lo — Foi ele quem destruiu o meu clã. E eu vou treinar para ficar forte o suficiente para me vingar dele e destruí-lo.

Ali estava. O olhar de ódio que Naruto tinha visto quando conheceu Sasuke. Os olhos negros cheios de rancor e mágoa… Naruto finalmente compreendeu o motivo, ou pelo menos parte dele. Não conseguia imaginar porque alguém mataria o próprio clã, mas era óbvio que aquilo tinha causado um trauma enorme em Sasuke. O garoto estava sofrendo sozinho desde que ficou órfão, e pelo que parecia ninguém tentou ajuda-lo a lidar com isso.

— Sasuke… não faço ideia de como você deve estar se sentindo — Naruto respondeu sinceramente — Mas se vingar não vai trazer seus pais de volta.

— E daí? Eu não posso permitir que ele escape impune! — o menino elevou a voz — Eu vou me tornar mais forte e vou derrotá-lo um dia, você vai ver.

— Certo, certo — Naruto desistiu de tentar discutir. Quando Sasuke começava a falar sobre ficar mais forte era inútil discutir com ele — Podemos treinar outro dia se você quiser então. Mas não hoje — ele deixou bem claro — É o seu aniversário, certo? Acho que os seus pais não iriam querer que você deixasse de comemorar essa data.

— Tem razão… não iriam — ele precisou admitir.

 — Muito bem! Então chega de falar sobre essa história de vingança e vamos ver se esse takoyaki ficou comestível.

E para a surpresa de ambos ele ficou. A aparência estava péssima. Horrorosa mesmo. Mas o gosto era ótimo e era isso que importava.

E não era só isso que importava. Sasuke precisava admitir que, por mais que reclamasse sobre o quanto Naruto era irritante e escandaloso, estava se tornando um bom amigo. O que era algo incrível, considerando que era o primeiro amigo de verdade que ele fazia. Algo incrivelmente perigoso. As palavras de seu irmão pareciam assombrá-lo, mas Sasuke não queria dar atenção a elas. Se precisava ficar forte, que seja, mas faria isso de outro jeito. Treinaria com mais afinco, pesquisaria novos Justus na biblioteca da Academia, mas não machucaria Naruto. Não quando a vida lhe deu uma segunda chance de recomeçar após ter perdido tudo durante o massacre de seu clã.



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