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História Seja minha - Primeiro - História escrita por _Gimin - Spirit Fanfics e Histórias
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História Seja minha - Primeiro


Escrita por: _Gimin

Capítulo 1 - Primeiro


Fanfic / Fanfiction Seja minha - Primeiro

            ▪▪▪ Minha bela garota ▪▪▪

     

              Imagine Jeon Jungkook

                        Capítulo 1



— Mais um dose de tequila sr. Jeon? — o jovem garçom de cabelos negros se aproximou da mesa onde estava.

— Vodka, por gentileza! — assenti

Era sábado, 4 de Agosto de 2019, uma festa da imobiliária me prendia naquele estabelecimento. Era uma noite de festa para Charlie Murphy, meu colega de trabalho. Esbanjava bebidas á todos comemorando sua tão sonhada promoção.

— Obrigado a todos, mas em especial gostaria de agradecer ao homem que me ajudou desde cedo. Obrigado sr. Jeon Jungkook! Felicidade! — Ergueu seu copo de cerveja 

— Felicidade! — Viramos os copos 

Foram 2, 3, até quatro doses de vodka pura. Já estava sentindo tudo em minha volta girar. Mamãe sempre me dizia que sou fraco quando se tratava de álcool, então decidi parar por aqui.

Todos estavam se divertindo com as piadas de Murphy, quando um grupo de garotas entram pela porta fazendo todos vidrarem os olhares.

No total eram 3, uma loira, uma ruiva e uma de cabelos tingidos de rosa. Vestiam roupas extravagantes e sapatos dos saltos mais altos que já havia visto. Todos ali pararam tudo para apreciar a beleza daquelas garotas.

— Nunca vi prostitutas tão gostosas quanto essas. — disse Philip fixado nas tais moças.

— Prostitutas?! — bufei um riso encarando-as

Pego novamente um copo de cerveja tirando meu olhar das mesmas.

15 minutos após a chegadas das tais moças, ouço o sininho da porta do bar ao abrir -se. Vejo entrar uma mulher, uma mulher que me manteve centrado por conta de sua beleza.

Seu rosto era semelhante a uma celebridade, sem falar em seus longos cabelos castanho escuro que causava inveja onde passava.

 Nao tinha como não notar seu corpo que parceria ter sido esculpido, trajando um vestido preto que dava realce em sua cintura fina e suas coxas grossas. Drasticamente o meu tipo!

Encarava a mesma escorada no balcão de madeira do bar, me fazendo ficar de garganta seca.

— Sai dessa cara! ela é maravilhosa, eu cofesso! mas já foi de muitos. — Charlie põe a mão em meu ombro ao perceber meu interesse naquela mulher.

— E daí? posso ser o próximo se quiser. — Ainda fixado em suas curvas 

—Vai arriscar? Te desejo boa sorte. — Ironizou sua fala 

— Ótimo! Eu adoro um desafio. 

Entre um gole e outro apreciava tamanha beleza daquela moça, incrívelmente encantado. Já não prestava mais atenção no que os outros falavam ou faziam, meus sentidos estavam voltados pra aquela mulher.

Não sou do tipo "direto", não sou bom em improvisar uma cantada ou puxar um assunto de repente, então fiquei ali, observando de longe sua formosura.

As horas se passaram, os rapazes já estavam perdendo o controle falando idiotices e exagerando com as brincadeiras. Levanto-me de onde estava assentado e pego o casaco de couro pendurado no canto da cadeira.

— Ei! aonde pensa que vai? ainda não acabou aqui. — Diz Charlie com a voz lenta

— Depois de um certo ponto isso perde a graça. — Pego as chaves do carro e caminho até a saída.

— Amanhã é domingo, seu idiota! Beba mais cerveja, é por minha conta! 

— Valeu, mas ressaca não é o que eu quero pra amanhã. 

Antes de sair por aquela porta olho para os olhos castanhos da bela dama que por sinal também me olhou. Sem reação, apenas viro o rosto e sigo caminho até o carro.

Já eram 3h da manhã. Virava de um lado para o outro naquela cama enorme querendo tirar dos meus pensamentos aquela mulher. O que tem naquela mulher que me fez ficar assim? 

Vinha em minha memória seus cabelos compridos, o perfume forte vinha em minhas narinas, aqueles olhos castanhos da cor de mel ... Ah! aqueles olhos.

Depois daquela noite passei a visitar aquele bar depois do expediente, todos os dias eu a observava de longe e sempre ia embora as 22h. Entre drinks e tiragostos eu admirava cada detalhe, mas sempre fingia não a ver quando voltava seus olhos pra mim. 

Certo dia, ao sair do expediente fui como de costume a aquele bar, mas ao passar das horas aquela moça não chegava. Olhava pra um lado e pro outro, mas nada. Fiquei ali por mais uma hora, mas ela não apareceu.

Já cansado de esperar, pago a conta e saio do estabelecimento. Entro no carro e dou a partida. Ao parar no primeiro sinal vermelho, bem distraído, a vejo sentada em um banquinho da praça com uma garrafa de Soju na mão.

Ela aprecia estar aflita, triste, não sei explicar direito, mas fiquei tão distraído que não vi que o sinal estava aberto e os carros buzinando atrás.

Criei coragem e fui para o acostamento. Caminhei em direção a mesma comprando uma garrafa de água pra disfarçar. Não queria atrapalhar seu momentoe muito menos ser um estranho maluco que não a conhece puxando algum tipo de conversa, mas queria reparar se ela estava ou não chorando.

— O senhor bonitão de todos os dias ....

Disse a mesma com sua voz doce, fazendo assim meu coração acelerar 

— Oi? como assim?!  — encaro-a rapidamente

— Foi assim que eu te batizei depois de perceber que vai todos os dias ao bar. Já me viu por lá? estou todos os dias. Você quer um pouco? — Estendeu-me a garrafa de Soju 

— Não, obrigado! E sim, já pude observar você por lá. Vi que não foi hoje ..... Aconteceu alguma coisa?

A mesma respira fundo.

— Sabe, é uma vida monótona ... Uma vida cansativa. Tem dias que só quero minha casa, minha mãe .... Um carinho, um beijo ou um abraço. Não tenho valor nem dignidade, não tenho esperança que alguém me ame de verdade... Minha vida é uma verdadeira bosta! — A mesma da um gole profundo daquela bebida. — Me sinto idiota por estar desabafando com um estranho que pode ou não se importar comigo, mas ... Eu não tenho ninguém.

E vi descer uma lágrima sobre sua bochecha.

— Posso sentar aqui? 

— Se quiser, fique a vontade. — Passa a mão sobre o rosto.

A mesma permaneceu em silêncio.

— Olha, me desculpe, me desculpe mesmo! eu não tenho nada que te contar isso, sei que sou uma estranha ou pra você até uma maluca que não tem um pingo de autocontrole sobre o que fala ou o que sente, ou uma qualquer que ....-

Eu a abracei, a abracei fortemente, sentindo seus soluços entre meus braços. Eu a entendia, de verdade! me partia o coração a ver naquela situação.

Ela permaneceu no meu abraço por um tempo e se soltou logo após.

— O que eu posso fazer por você? me diz! — seguro uma mão pequena e fria.

— Você fez em 5 minutos o que ninguém fez por mim nos últimos 4 anos... Muito obrigada e desculpa pelo constrangimento. Me sinto uma idiota fazendo você passar por isso. — Soluça

— Quer que eu a leve até sua casa? você não aparece bem.

— Eu agradeço de verdade, mas minhas coisas estão na rua. Atrasei a droga do aluguel e me chutaram pra fora do meu apartamento, mas eu vou ficar bem. Depois de terminar essa última garrafa vou até um dormitório e fico lá ou durmo num quartinho no bar. — suspira levemente.

— Então eu espero você terminar. — ponho uma perna sobre a outra.

Ela sorriu em meio as lágrimas.

Quando terminou a levei até o dormitório, mas todos estavam ocupados. Fomos até o bar, que felizmente estava aberto. O Dono estava um pouco embreagado, mas ela insistiu em ficar.

— Tome! esse é meu endereço e meu telefone. — entrego um pedaço de papel com rabiscos  — Se precisar de algo é só me ligar ou ir até minha casa, não exite. Me chamo Jeon..... Jeon jungkook.

— Fico agradecida senhor jungkook ... Me chamo _________

— Não me chame de senhor, só tenho 21 anos. Você tem um belo nome, ________ — sorri.

A mesma sorriu agradecida e entrou no estabelecimento.

Voltei para casa com aquelas cenas na memória. Senti tristeza e um aperto no coração, mas segui em frente. 

Chegando em casa, ponho um café na cafeteira e torradas pra assar enquanto tomava um banho quente.

Comi e logo após deitei, mais uma vez não tirava aquela mulher do pensamento. 

Já eram 2h da amanhã e sono não vinha. Levantei e fui até a cozinha tomar um copo de leite, quando ouço o telefone tocar.

— A essa hora?

Atendi.

Alô?

— Jungkook .... Me ajuda por favor ...

— é você, _______? o que houve?

— Ele está bêbado .... Ele quer ... Ele quer..

A ligação cai.


 













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