Era por volta de sete de manhã. A sala tinha apenas o barulho dos passos apressados de Changbin e dos ruídos da televisão que mostrava as notícias de um jornal local. Na cozinha, o Seo estava procurando por sua torrada, enquanto seu esposo, Lee Felix se encontrava sentado no sofá, quase cochilando novamente.
Todas as manhãs eram assim. Felix assistia às notícias, enquanto Changbin se preparava para ir até seu trabalho. Desde que eram namorados de apenas um mês, quando dormiam juntos, acabavam por fazer a mesma coisa.
- Aqui, achei. - Changbin retirou uma torrada do armário, colocando em seguida um pouco de manteiga - Amor, quer um pouco? Eu tô' fazendo umas torradas pra' mim.
- Não precisa, eu acordei muito cedo lembra? Já tomei café. - Felix respondeu rapidamente, sem olhar para trás. Changbin apenas murmurou positivamente e não prestou atenção nos detalhes.
Após alguns minutos observando Felix, Changbin finalmente pegou sua torrada recém feita, e correu em direção a porta, juntamente a Felix.
- Então, estou indo amor. - o Seo abriu a porta, e então se inclinou para beijar o esposo, que apenas se esquivou. Imediatamente o semblante de Changbin estava mostrando uma extrema confusão.
Mas que caralho? Felix nunca tinha recusado um selinho antes.
- Desculpa amor, hoje eu não quero. Não tô' legal. - Felix sorriu pequeno, olhando o maior de cima a baixo - Bom trabalho, meu bem.
- Mas... Por quê? - Changbin estava tão confuso quanto parecia. Até mesmo seu semblante estava indicando uma tristeza que não cabia em si. Poxa, tinha feito alguma coisa errada?
- Não se preocupa meu bem, até depois.
Com isso, Felix fechou a porta lentamente, deixando um Seo frustrado do lado de fora. Mas que porra tinha acontecido ali? Nunca, mas nunca em seu casamento com o Lee tinha o visto rejeitar um beijo de ida.
Com muitas dúvidas na cabeça, Changbin resolveu ir em direção ao carro, pensando que talvez, com a ajuda dos amigos e o decorrer do dia, teria uma resposta.
Enquanto isso, Felix observava de longe, por uma janela, seu marido arrumar tudo o que precisava, ligando o carro, e em seguida indo em direção ao serviço. Agora seu plano entrava em ação.
Já não era de hoje que tinha pensado em algo para agradar o marido. Sempre quis botar o plano em ação, mas nunca teve coragem o suficiente. Mas hoje era uma situação diferente, e tinha a mais absoluta certeza de que daria tudo certo graças a seus amigos Hyunjin e Jisung.
Felix se lembrava claramente do dia em que saiu de casa para uma festa com os dois, e acabou comentando sua vontade de fazer algo mais sensual em relação a Changbin, mas não achava que seria bom o suficiente ou até mesmo que o Seo não acharia-o atraente o suficiente. Ouvindo tamanha besteira vinda da boca do melhor amigo, os dois bêbados fizeram questão de ligar para Changbin, matando o Lee de vergonha, querendo que ele dissesse o quanto seu marido era lindo. Acabou que nesse mesmo dia os dois tiveram que ser levados para casa por Felix, que era o único sóbrio do trio.
Mas foi graças a esse evento especial que a operação selinho de boas vindas começou. No início do plano, pensaram apenas em algo com mais atmosfera, com bebida e luzes coloridas, mas o Lee não gostou tanto e achou simples demais, o que levou ao plano atual. Enquanto Changbin estivesse no trabalho, Felix arrumaria as coisas, se arrumaria, e faria uma surpresa logo quando o marido chegasse. Se fosse sincero consigo mesmo, o Lee concordaria que ter ignorado o Seo logo na porta de entrada era nada mais do que uma grande vergonha que tinha de fazer aquele plano dar certo, mas preferia acreditar que era tudo parte do plano.
Saindo de seus pensamentos, Felix correu rapidamente para o quarto de casal em direção ao guarda roupa, pegando tudo o que precisava, e deixando em um lugar de fácil acesso para mais tarde quando fosse se arrumar. Por enquanto, teria apenas que se preocupar em instalar a luz de LED que comprou com os amigos, se certificando pela sexta vez de que todas as luzes estavam funcionando adequadamente.
Era realmente um plano que estava tendo tudo para dar certo, Felix realmente esperava que a ideia valesse a pena no final do dia.
Em um ato de conforto, Felix pegou o próprio celular, e mandou uma mensagem para um grupo chamado "TRIO BAITOLAS", na qual estava com seus melhores amigos.
Lixie ♡
Eu tô começando a me arrepender dessa ideia de vocês viu
[7:10]
Jesus Cristo eu vou me arrepender .
[7:10]
Hannie
Vai nada que eu te conheço pilantra ;)
[7:10]
Você é doido por esse homem igual ele é por você
Vai dar bom
[7:11]
Hyunji
Me impressiona mesmo é tu com esse rabo aí estar inseguro
Você sabe que vai dar bom homem se acalma
Ele vai gostar, nunca vi ninguém gostar disso sendo que ele já até falou isso pro Chris
[7:12]
Hannie
VERDSDE TEM ISSO AINDA NÉ
Nossa Felix te dou um murro
[7:12]
Lixie ♡
VOCÊS NÃO TAO AJUDANDO AALANSOSHSOWHSOJSOS
[7:12]
Hannie
AI GAROTO VAI DAR BOM
E se não der a gente tá aqui
Te amo
[7:12]
Hyunji
ISSO AÍ
VAMOS LÁ OTÁRIO PRA CIMA DELE!!!!!
[7:13]
Hannie
Cara verdade né um rabo desse Felix tá com medo aonde
[7:14]
Lixie ♡
ODEIO VOCÊS.
[7:14]
-🍒 -
Era por volta de umas cinco e meia da tarde quando Changbin estava saindo da empresa que trabalhava. Não era um trabalho que dependia de sua força, mas precisava ter muita paciência para lidar com os pedidos dos clientes que recebia todos os dias na área de design. Alguns até eram mais educados que o necessário, mas a grande maioria não aceitava alguns projetos ou a mudança em mínimos detalhes que não valeria a pena manter, e isso fazia o sangue do Seo ferver, mas como um profissional, ignorava e prosseguia com seu trabalho.
No decorrer do dia, ele falou com seu amigo Christopher, e não recebeu respostas muito diferentes do que tinha imaginado. "Você deveria falar com ele, é difícil vocês terem brigado, mas pode ser que ele esteja inseguro com algo". Poxa, ele poderia ter falado para o Seo ao menos o que lhe incomodava, certo?
Quando estava chegando no carro, o celular fez um barulho bem característico, que reconheceu na hora ser uma mensagem de Felix. Como ele falava com muitas pessoas por conta do trabalho, tinha definido um toque específico para as notificações e ligações de Felix, assim poderia se preocupar em responder ele com mais facilidade.
Changbin entrou rapidamente no carro, e pegou o celular para ver a mensagem que tinha recebido.
Amor ♡
Chang, eu tive que fazer algumas coisas e precisei sair.
[17:35]
Se precisar, deixei algumas coisas na geladeira pra você.
[17:35]
Na mesma hora, Changbin estranhou. O que raios estava acontecendo. De manhã, Felix não queria um selinho de despedida, e agora isso? Tinha alguma coisa estranha acontecendo, mas esperaria para chegar em casa e conversar direito com o Lee.
Como naquele dia da semana o trânsito não estava tão agitado, Changbin chegou em casa em poucos minutos. Depois de pegar todos os seus pertences, trancou o carro, e seguiu em direção a sua casa. Abrindo a porta, pode ver apenas uma única luz saindo pelo vão da porta do quarto na qual o Seo e Felix dividiam.
Com receio, entrou na casa, e trancou a porta, indo em passos lentos até o local onde a luz saia.
- Lix, tá aí? - Seo falou mais alto - Precisa de ajuda com alguma coisa?
E então um momento de silêncio, até a vós trêmula do australiano aparecer em meio aos diversos pensamentos que estava tendo naquele momento.
- N-na verdade, eu preciso s-sim! - Changbin estranhou a voz tremida do homem, e isso o fez ficar alerta. Não era sempre que acontecia, mas nesse momento, Changbin começou a prestar mais atenção na voz do esposo - Eu tô no quarto, pode entrar!
Então, cautelosamente, o Seo abriu a porta, apenas para paralisar por um instante e sentir um forte revirar em seu ventre.
Sua cama estava com um lençol de seda vinho, provavelmente que Felix comprou, pois nunca tinha visto no armário de casa aquele jogo de cama em específico. Entretanto, o melhor de tudo, era a visão que tinha do maior. O Lee estava deitado, as pernas juntas em vergonha, usando uma calcinha branca de renda, uma meia 7/8 da mesma cor, e como se fosse um toque especial, em sua cintura havia uma corrente corporal de brilhantes. Seu rosto estava vermelho em vergonha, olhando diretamente para o marido.
- Amor... - Yongbok até tentava dizer algo, mas se embolava em suas próprias palavras - Eu... Queria fazer uma coisa para a gente.
- Nossa, eu... Nem sei o que fazer, Felix. - Changbin jogou tudo que estava em seus bolsos no chão, retirando a camiseta, sentindo o olhar do Lee em seu corpo - O que você espera que eu faça? - Lentamente, o Seo subiu na cama, suas mãos acariciando a coxa do marido, algumas vezes sentindo a meia que estava em seu caminho.
- Eu... Eu queria fazer alguma coisa para nós. Você gostou? - Yongbok colocou uma das mãos no peitoral do Seo, tendo o olhar do mesmo em sua mão, que descia lentamente, um contraste gritante com seu rosto completamente avermelhado por vergonha - Eu quero que você me mostre amor, eu sou todo seu.
Changbin sentiu todos os pelos se arrepiarem. Fazia um tempo que havia comentado com o melhor amigo que sentia vontade de foder Felix naquele conjunto geral: calcinha, meias e uma correntinha em sua cintura. Foi um momento vergonhoso, ficou duro bem na frente do melhor amigo, mas agora poderia descontar toda a frustração que havia guardado.
Finalmente poderia descontar todo aquele tesão em seu marido.
- Olha meu amor, eu sinceramente acho que você deveria tomar muito cuidado. - Changbin subiu as mãos até a cintura levemente definida, segurando-a com força, colocando a bunda do marido em cima de seu pênis, ficando no meio das pernas de Felix, que gemeu baixinho - Eu sinceramente, acho que você nem deveria ter começado com isso, meu bem.
- Mas...
- Quieto, porra. - Então, um tapa forte nas coxas do Lee, que gemeu engasgado, jogando a cabeça para trás - É melhor você começar a se esfregar em mim, porra. Não tô' com paciência, entendeu?
Não respondendo nada, Felix apenas se colocou a rebolar em cima do membro do namorado da maneira que conseguia. Changbin se curvou, colocando o rosto ao lado da orelha do esposo, fazendo-o ouvir os suspiros pesados que saiam de seus lábios. Seu tesão era posto no lugar da vergonha exarcebada na qual estava sentindo. Só existia Changbin e seus olhos castanhos.
Após um tempo, com força, Changbin virou o Lee, deixando-o de bruços. O Seo sem conseguir aguentar mais um segundo naquela pequena tortura que estava fazendo, se afastou rapidamente, e num piscar de olhos retirou suas roupas rapidamente, apreciando o fato de Felix não ter virado uma única vez. Estava orgulhoso de seu menino.
Mais uma vez o Seo se colocou entre as pernas do marido, ouvindo os choramingos necessitados do mesmo.
- Oh meu amor, você está bem? - Nenhuma palavra foi dirigida a Changbin, o Lee sentia o pau duro do mesmo cutucando sua calcinha, o pênis próximo de maneira extremamente perigosa de sua entrada - Olha não vou mentir amor, minha vontade é de botar essa porra dentro de você e te fazer berrar meu nome nessa casa, te fazer implorar pra ter meu pau nesse seu cuzinho gostoso. - Rapidamente, Changbin colocou uma das mãos entre os cabelos do Lee, e o fez colocar suas costas em seu peitoral, o deixando completamente sedento, o pau de Changbin batendo em suas costas, Felix podia sentir o pau pulsando - Agora eu só quero mamar esse rabo gostoso, posso amor?
Felix não disse nada, apenas se empinou, apenas para sentir um tapa forte em sua bunda, fazendo-o gemer alto. Sua entrada pulsava com força, queria tanto aquele homem em cima de si, indo fundo com força... Precisava disso, tal como o ar que lhe faltava para respirar.
Como rapidez, Changbin apenas afastou a calcinha delicada da entrada, afinal, queria comer o marido com ela, só depois poderia cogitar a ideia de rasga-lá com seus dentes. Olhando para entrada, o Seo pode observar a entrada se contraindo repetidamente, e apenas para provocar o marido, lambeu o lugar lentamente, vendo os pelos se arrepiarem e ouvindo o gemido sofrego que saiu de seus lábios.
Changbin se sentia quente, quente como o inferno. Porra, fazia tanto tempo que queria aquilo, tinha comentado com o melhor amigo apenas uma vez, mas saber que aquilo estava bem em sua frente pronto para ser aproveitado, se sentia cada vez mais excitado.
Sem qualquer resquício de paciência, o Seo se colocou a chupar a entrada com força. Com o movimento brusco, o Lee gemeu alto, se contorcendo na cama, contorcendo principalmente os próprios dedos dos pés, agarrando os lençóis com força. Mais um gemido saiu após mais um tapa do marido. A língua entrava agilmente, fazendo Felix gritar cada vez mais, sentindo-se quente, perto, extremamente perto. Com uma rapidez anormal, Changbin virou o esposo de barriga para cima, abrindo suas pernas, voltando a chupá-lo com força.
O Lee se sentia lento, as estrelas aparecendo cada vez mais em sua visão. Óbvio, tinha transado diversas vezes com o marido, todas incríveis, entretanto, era a primeira vez que o via genuinamente sem controle, sem que pudesse dizer uma palavra sem levar um tapa, estava sendo completamente maravilhoso, não poderia estar mais feliz.
Como se pudesse ler seus pensamentos, Changbin se afastou, arrumando o marido levemente, apenas para o preparar com um pouco de lubrificante, e logo sem seguida enfiar o pau com tudo dentro da entrada apertada. Ouvir os gritos de Felix tinha que ser a coisa mais magnífica que se deu ao prazer de receber durante esses anos.
- Amor... - O Lee até tentou dizer algo, mas gemeu alto sentindo os mamilos sendo chupados, o cabelo sendo puxado para trás, a velocidade aumentando de maneira absurda, apenas para os vizinhos entenderem o que estava acontecendo.
- Eu falei quieto, porra! - Changbin tirou a mão do cabelo do esposo, apenas para dar um tapa no rosto do mesmo, que revirou os olhos em prazer - Você nem aguenta mais um tapa, o que eu vou fazer com você? Uma puta dessas não aguenta nem um tapa.
Felix tentou segurar o gemido, ele realmente tentou, mas não aguentou quando o pênis do marido atingiu sua próstata. Além de gemer mais, começou a rebolar freneticamente, tentando pelo menos mostrar um terço do que estava sentindo. Com um sorriso faceiro, o Seo agarrou as pernas, fazendo o Lee as segurar, enquanto o mais baixo se embolou, apenas para alcançar a cintura decorada para ir cada vez mais fundo. Com a força colocada em suas estocadas, acabou arrebentando a corrente bonita, sentindo o corpo de Felix tremer.
O Lee já não sabia o próprio nome. Sequer sabia o que estava fazendo. Via o olhar raivoso do marido, sentindo o suor de seu corpo escorrendo cada vez mais. Estava louco, precisava gozar.
- Muito gostoso te foder vagabunda, mas eu preciso gozar gostoso em você. - Com uma naturalidade além do comum, Changbin colocou o marido de lado, voltando a foder o mesmo com força, ouvindo os gritos novamente - Isso porra, geme pro' seu homem.
- Ch-Chang... Eu vou gozar... - Feliz estava se segurando, precisava apenas de permissão, uma única permissão era o que precisava
- Goza amor, goza pra mim.
Assim que teve o que queria, Felix sentiu os pelos arrepiarem, os olhos revirando, sentindo o orgasmo se instaurar por todo o corpo, para logo sem seguida conseguir sentir o gozo do marido em sua entrada. Suspirou profundamente, sem força nenhuma para olhar para trás. Sabia que Changbin estava tão exausto quanto sí próprio. Sentiu uma mão em sua cintura, e sorriu.
- Nossa senhora, eu não estava esperando isso. - O Lee soltou uma gargalhada gostosa, criando a coragem que lhe faltava para virar e encarar o marido - Meu deus Felix...
- Que bom que você gostou, meu bem. Tive que chantagear o Chan para que ele me falasse. - Mais um riso, porém dessa vez do Seo, que colocou as mãos na cintura do mais alto.
- Me lembre de agradecer ele, nossa. - Felix sorriu, colocando o braço no pescoço do esposo - Quando vou ter isso de novo?
- Não sei... Estou pensando se vou refazer, acho que não sei andar mais. - E mais uma vez, o Seo riu, puxando-o para perto de si.
Talvez, só talvez, ele estivesse planejando algo sim para o aniversário de Changbin, porém, deixaria no mistério. Tinha que criar as expectativas.
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