Yuji: As damas primeiro, senhora.
S/n: Obrigada.- Ri daquela situação boba.- "senhorita", porquê não sou velha e nem casada.- Adentrei.
Trecho do imagine do Sukuna :)
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O meu desembarque do avião era prévio, era a minha segunda vez saindo pra fora do Brasil com a exclusiva intensão de tentar curtir ao máximo minha vida antes de voltar a trabalhar. Como destino, acabei por eleger Miami, sei que a estadia custaria um bom dinheiro, mas já que aqui cheguei, o jeito era continuar em frente.
Minha única bagagem estava junto à mim, chuviscos se mostravam pela grande janela do aeroporto, os raios de sol ainda eram presentes.
Uma bela chuva de verão, eu diria.
Pronta para pegar um táxi que se encontrava do outro lado atravessando o asfalto, meus pés começaram a caminhar rumo a porta de saída. E estando ao lado de fora, aquela refrescantes brisa, desta época do ano, tocou minha pele, era tão confortante a sensação dos meus poros relaxarem.
Calmamente eu fui atravessando aquela rua, que não estava tão movimentada, e chegando ao carro que eu desejava dar a viagem, me pus a colocar a mão em sua maçaneta.
-- Excuse me, if it's not a hassle, could you share the taxi with me?*- Essa voz súbita veio acompanhada de um leve toque na porta me impedindo de abrí-la.
Me virando de frente ao indivíduo para o responder, meus olhos se encheram com a visão de um belo homem. Estava meio molhado da chuva, seus cabelos rosados levemente desgrenhados e húmidos, sua camisa social branca que teimosamente se colava ao seu tronco perfeitamente definido, isso parecia ser somente uma pequena amostra de sua beleza rara.
Vendo que demorei um pouco a responder, eu tratei de me apressar.
S/n: Aaah...- Minha mente de automático embaralhou tudo, eu com toda a certeza iria me atrapalhar com o meu inglês nesse ritmo.- I don't...- Que constrangimento! Eu não sei o que falar!- Ai, eu esqueci...- E como em um modo automático do meu ser, eu tomei uma leve cor avermelhada em meu rosto
-- Ah, então você é brasileira.- Rindo, de provável da situação, o homem a minha frente falou no meu idioma nativo.
S/n: Você é brasileiro??
-- Não, japonês. Mas eu tenho uma certa noção nesse idioma.- Sorriu.- E então? Pode dividir?
S/n: A-Ah, claro...- Saindo de sua frente, eu o vi se aproximar da porta do veículo e a abrir, mas sem entrar.
-- As senhoritas primeiro.- Disse em tom brincalhão com um belo sorriso, enquanto que fazia uma espécie de reverência do cavalheirismo.
S/n: Valeu! - Eu não pude evitar de dar risadas por esse gesto.
E agora sem demoras, eu entrei no carro, logo em seguida tendo a nobre companhia do cavalheiro ao qual acabei de conhecer.
Tivemos variados tipos de conversa, que ao menos percebemos o tempo passar. Ele se apresentou como Yuji Itadori, estava em Miami há duas semanas, estava curtindo as férias com um amigo seu, mas que teve de pegar o avião de volta ao Japão hoje. Yuji, além de lindo, era divertido, tinha boas conversas e era muito bacana. Pena que nossa conversa não pôde durar mais um pouco, ele havia chegado ao seu destino.
E descendo do carro, o mesmo apanhou sua carteira e dela tirou duas notas que pareciam ser de cem, assim pagando o motorista.
Yuji: Pagando minha viagem e parte da sua. Caso não seja suficiente, eu peço perdão.- Sorriu novamente.- I'm paying for our trips. Thanks dude.*
S/n: Espera! Não é preciso pagar e- Sendo interrompida, e mandando todo aquele cavalheirismo pro saco de lixo, ele bateu na lataria do carro com a palma da mão, fazendo o motorista voltar a dirigir.- Que filho da mãe, nem me deixou terminar...- Falei enquanto via sua figura diminuir de acordo com a distância que o veículo tomava.
Mas se ele insiste em pagar, quem sou eu pra dizer alguma coisa?
S/n: Espera...- S/n, sua otária de sexta classe....
Taxista: You are okay? - Perguntou o motorista.
S/n: Oh...Yes, sorry.
Não acredito que esqueci de pedir o número dele...
~¤~
E dando graças a Deus por finalmente chegar ao hotel que eu me hospedaria, eu esperei pelo taxista fazer as contas e ver se não estava incompleta, mas para a minha agradável surpresa, ainda sobrava troco. Não querendo me aproveitar da sua boa vontade, e na "boa vontade" eu quero dizer não me passar por pobre e querer ficar com o troco dele, eu deixei que o motorista ficasse com o resto, com muito pesar. Me ajudando a tirar a bagagem, o homem me agradeceu e desejou um bom dia, logo indo embora.
S/n: Curtir ao máximo a partir de hoje, S/n!- Falei à mim mesma com um ânimo sem igual.
Pov's Yuji
Megumi teria de voltar ao Japão, dizendo ele que era urgente. Então sem questionar ou algo do tipo, eu fui com ele até o aeroporto, eu pedi para o taxista que nos levava me esperasse na porta. Eu me despedi do mesmo e o vi sumir na fila de embarque, e já que não havia mais nada a se fazer, eu voltei para trás saindo do aeroporto e me molhando ainda mais naquela chuva calorosa. Pronto para atravessar o asfalto, eu pude ver uma garota indo em direção ao táxi que me esperava, foi então que apressei alguns passos. Quando a mesma já estava com uma de suas mãos na maçaneta, eu me atrevi a bloquear sua tentativa de abrí-la.
Yuji: Excuse me, if it's not a hassle, could you share the taxi white me?- Eu perguntando foi a chance dela se virar, talvez ela negaria pelo incômodo que causei, mas poxa...Esse táxi já está reservado pra mim e olha que ainda nem paguei o taxista.
Ela parecia assustada, não sei bem como definir, o rosto dela é bastante confuso para se decifrar no momento. Foram alguns segundos de silêncio, os segundos mais constragedores da minha vida, ela não parava de encarar.
S/n: I don't...- É, parece que ela se tocou agora.- Ai, eu esqueci...- Não sei como explicar, mas estranhamente ficou vermelha ao falar isso. Mas saindo deste detalhe, ela fala português. Isso é até que bom, porque eu costumo ser uma porcaria no inglês.
Yuji: Ah, então você é brasileira.- Por sua feição mudar para uma surpresa, eu acabei rindo um pouco.
S/n: Você é brasileiro??
Yuji: Não, japonês. Mas tenho uma certa noção nesse idioma.- Lembrando que o taxista ainda estava esperando, eu voltei a perguntar.- E então? Pode dividir?
S/n: A-Ah, claro...- Não pensei que seria tão fácil assim.
A mesma me deu passagem para alcançar a maçaneta, assim abrindo de uma vez por todas aquela porta. Ela parecia um pouco tensa, e eu, por minha vez, ousei fazer uma graça para ela.
Yuji: As senhoritas primeiro.- Dizendo isso, eu me curvei um pouco a frente e gesticulei com a minha mão para que ela entrasse.
Deu até que certo, ela riu, isso já é algo bom.
Ela não conversou muito a princípio durante a viagem, mas eu sempre buscava por assuntos interessantes e aleatórios. E, pode apostar, ela encheu a boca pra falar do que mais gostava de comer no Brasil, confesso que até senti fome com esse assunto.
Conversa vai, conversa vem, e acabei por chegar no hotel onde me hospedei. De imediato me veio outra das idéias clichês na minha cabeça e decidi pagar sua viagem de táxi, ela é muito legal e eu tinha que dar um jeito de agradecer pela sua aprazível companhia.
E foi o que eu fiz, ao primeiro sinal de uma suposta reclamação modesta, eu bati na lataria do carro dando o motorista a entender que deveria prosseguir.
Yuji: Puta merda...- O quão idiota eu chego a ser?- Esqueci de pegar o número de contato dela...
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