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História Serial Killer - Aidan Gallagher - Death -2 - História escrita por Paladinblurja - Spirit Fanfics e Histórias
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História Serial Killer - Aidan Gallagher - Death -2


Escrita por: Paladinblurja

Notas do Autor


Good reading!🧸

Capítulo 53 - Death -2


Jack on

Finn e eu estamos do lado de fora do hospital. Consegui acalmá-lo um pouco, mas ele ainda está bastante agitado, chora muito, e não é para menos. A cena lá dentro foi muito perturbadora, até para mim que já vi e ouvi muita coisa. Os gritos horrorosos da Millie não sai da minha cabeça. Se está sendo difícil para mim, imagina para o Finn.

- Jack!- me chama, me despertando dos meus pensamentos. Olho para ele, que vinha em minha direção, um pouco mais calmo, mas ainda muito preocupado e aflito.- Vamos ver como ela tá, por favor!- assinto com a cabeça.

Seus olhos estão vermelhos por causa do choro recente. Paço meu braço ao redor de seus ombros e começamos à andar em direção ao hospital.

Após chegar no corredor do quarto em que Millie está, já demos de cara com S/m e Aidan abraçados, sentados no banco.

- Como ela tá? Alguma notícia? O médico já saiu?- Finn pergunta rapidamente, após nos aproximarmos dos dois. Após notarem nossa presença, S/m se levanta e vem até mim, me abraçando. Por outro lado, Aidan também se levanta e puxa Finn até o banco, o sentando do lado dele.

- Finn, se acalma.- Aidan começa à conversar com o amigo, que já estava chorando.- Ninguém saiu ainda, temos que esperar.

- Quer sair daqui um pouco?- pergunto para S/m, que chorava baixinho contra meu peitoral. Ela acente com a cabeça, a abraço e olho para os meninos.- Meninos, vou levar S/m lá fora, nós já voltamos.- eles acentem. S/m se afasta de mim, seguro em sua mão e começo à guiá-la até a saída do hospital.

Aidan on

- E se ela tiver morta?- Finn olha para o chão, chorando. Ele abaixa a cabeça, passando as mãos nos cabelos, em um ato de desespero. É notável que ele está se segurando para parecer forte.

- Millie é forte!- passo minha mão em seu ombro, tentando passar confiança.- E outra, se realmente tivesse acontecido algo pior, o médico ou alguma enfermeira já teria saído e nos contado.- olha para mim, levemente esperançoso.

- É, né?- assinto.

- Sim, cara! Você também tem que ser forte! Pensar positivo, mesmo em uma situação como essa.- o abraço.- Vai dar tudo certo! Você vai ver só como daqui a pouco ela vai estar bem e saudável novamente.- ele aperta o abraço, enquanto chora. Podia sentir suas lágrimas molharem minha camisa, mas não ligo. Ele precisa chorar! Precisa liberar essa tristesa e essa dor nas lágrimas.- Pode chorar o quanto quiser, meu amigo! Eu tô aqui com você, nós estamos aqui com você!- massageio suas costas, novamente, em uma tentativa de passar confiança ou de acalmá-lo.

Não vou mentir que também estou com medo de ter acontecido o pior, ou então, do caso da Millie ter piorado. Todo aquele sangue não sai da minha cabeça. Eu já matei! Sangue não me empressiona. O que doeu em mim, foi ver uma amiga tão próxima naquelas condições.

Não é que eu seja um assassino miserável que nunca sente uma leve pontada no peito em ver o sofrimento das pessoas ou das minhas vítimas, mas não costuma me afetar muito. Estou acostumado em ver sangue, cortes... essas coisas.

O que mais me abalou foi o fato de ser a Millie, uma pessoa próxima, uma amiga próxima. Todo aquele sangue, o sangue dela... o sofrimento dela, o grito, o estralo do osso da perna batendo no ferro da cama... Não sai da minha cabeça, e sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo, cada vez que eu penso em como aquele enorme corte pode ter rasgado ainda mais ou ter ficado terrivelmente danificado, mais do que já estava.

Sou despertando dos meus pensamentos após Finn se levantar rapidamente do banco, me assustando. Olho para ele, até que percebo que a porta estava sendo aberta. O médico sai de dentro do quarto, com uma cara nada boa. Me levanto também e fico do lado de Finn.

O médico olha para a gente, com um olhar apreensivo, nos fazendo ficarmos ainda mais nervosos.

S/n on

Abro meus olhos lentamente, me acostumando com a baixa luminosidade do quarto. Olho ao redor, reconhecendo ser meu quarto. Suspiro após ver, através da porta de vidro da sacada, a neve caindo do lado de fora. Pude ouvir o som do chuveiro ligado. Respiro fundo e levo minha mão até minha cabeça, a coçando.

Me levanto da cama, ainda descalça, ando em direção à porta da sacada, abro a mesma, sentindo o vento extremamente frio bater contra meu corpo. Vou mais para o lado e olho para a frente da mansão, vendo os homens de um lado para o outro, fazendo seus trabalhos. Olho para os seguranças, alguns andavam entre os outros homens, vários deles estavam ao redor da mansão, outros estavam no portão e outros estão espalhados, conferindo se estão fazendo tudo certo. Todos eles seguram uma Heckler e Koch hk416, que é um dos fuzis que veio do carregamento de Birmingham.

Me arrepio após mais um vento frio bater contra meu corpo descoberto. Suspiro e volto para o quarto, fecho a porta e ando até o banheiro. Abro a porta do mesmo e olho diretamente para o box, vendo Jack de costas, enquanto passava o sabonete pelo corpo.

Ando até ele, enquanto tiro a camiseta que cobria metade do meu corpo. Abro o box devagar, sem ele perceber e o abraço por trás. Pude perceber que ele tomou um leve susto. Vira-se para mim e sorri.

A água morna escorria por nossos corpos colados, seus cabelos molhados o deixava ainda mais lindo, seu sorriso radiante me encanta mais à cada dia, seu olhar sempre vai me fazer esquecer como anda por alguns segundos, seus braços sempre vão me acolher e eu vou me sentir a pessoa mais segura do mundo, e suas mãos vão sempre me fazer arrepiar quando segura firme em minha cintura ou quando acaricia qualquer parte do meu corpo.

- Como se sente?- passa as mãos pelos meus cabelos molhados, os colocando para trás.

- Bem.- fecho os olhos e deito minha cabeça em seu peitoral. Seus braços me acolhem em um abraço quentinho, suas mãos massageiam meu couro cabeludo, me fazendo querer dormir novamente.

- Fiquei preocupado com você, amor.- segura em minhas bochechas e levanta meu rosto delicadamente, me fazendo olhar para ele.- Se sente bem mesmo?- assinto com os olhos fechados. Ele ri baixo e me dá um selinho.- Quer comer? Dona Haley disse que ia preparar uma comida bem gostosa pra vocês quando acordassem.- nego com a cabeça.

- Me abraça.- tira as mãos das minhas bochechas e me abraça. Abaixa seu corpo e deita sua cabeça em meu ombro. As pontas molhadas dos seus cabelos me fazem arrepiar, já que estão tocando suavemente minha pele.

- Minha princesa...- beija o meu ombro.

Passamos alguns minutos debaixo da água quentinha, sentindo o calor do corpo um do outro. Saímos do banheiro, visto uma de suas camisetas, como sempre, e ele veste uma calça moletom folgada e uma blusa larga. 

Jack segura em minha mão e começa à me guiar para fora do quarto, descemos as escadas calmamente e fomos até a cozinha. Dona Haley sorri após nos ver e vem até nós.

- Querida!- me abraça.- Está melhor?- assinto com a cabeça.- Vem aqui.- me puxa até o balcão, onde tem um belo prato de comida e algumas frutas.- Você precisa comer.- assinto novamente. 

Me sento no banco do balcão e começo à comer. Jack se senta do meu lado, ele tenta pegar um pouco da minha comida, mas é empedido por Dona Haley, que bate em sua mão. 

- Deixa ela comer, Jack!- ele olha para ela com um bico nos lábios, me fazendo rir. Olha para mim com um olhar feio, meu sorriso logo se desfaz, volto à comer minha comida, ouvindo a risada deles dois. 

Aidan on

- Como ela tá, doutor?- Finn pergunta afobado.- Ela.. ela tá viva... não tá?- olhávamos preocupados para o doutor, que não tinha o semblante muito agradável.- Responde, doutor!- Finn quase grita, evidentemente desesperado por notícia.

- Sim, ela está viva.- Finn e eu soltamos o ar que nem percebemos que estávamos prendendo. 

- Posso ver ela?- pergunta esperançoso. O médico assente e Finn abre rapidamente a porta do quarto e entra no mesmo. 

- Ela não vai poder ir pra casa hoje, não é, doutor?- me aproximo dele. 

- Como eu havia dito, se não tivesse nenhuma complicação, ela poderia ir para casa, mas infelizmente, isso aconteceu.- respira fundo.- Ela precisa ficar em observação, a perna...- para de falar após ser enterrompido por s/m, que o chama enquanto se aproxima junto com Jack. 

- Doutor! Como ela está?- para do meu lado, secando as lágrimas recentes. 

- Então, estava explicando para o rapaz, conseguimos reanimá-la, mas ela precisa ficar em observação.- S/m e Jack suspiram, aliviados.- A perna dela bateu com muita força no ferro da cama, isso quase estraçalhou o osso, mas danificou seriamente o ferimento.- S/m abaixa a cabeça, chorando pela notícia nada boa.- Já limpamos novamente o corte e fizemos os devidos cuidados. Agora, o que nos resta é esperar e ver a evolução da recuperação dela.- assentimos. S/m me abraça, suspirando aliviada. 

Nós entramos no quarto em que Millie está. As enfermeiras estavam mexendo na máquina respiratória, enquanto outra ajustava o soro. Finn estava com a cabeça deitada encima da cama, próximo da cabeça de Millie, que dormia tranquilamente. 

Nos aproximamos dele. S/m passa a mão em seus cabelos, enquanto Jack estava parado do lado dos dois, já eu, me sento no pequeno sofá que está um pouco distante da cama. 

Só espero que esse pesadelo passe logo e que Millie melhore. Assim, podemos voltar para casa. 


Notas Finais


Gente, me desculpem a demora! Realmente não consegui postar antes!🧸🌚


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