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História Seus lábios que me guiam - Encontrando a futura sogra. - História escrita por Miyakawa - Spirit Fanfics e Histórias
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História Seus lábios que me guiam - Encontrando a futura sogra.


Escrita por: Miyakawa

Notas do Autor


Olha só quem conseguiu atualizar no mesmo mês?! Pois é gente, milagres acontecem.
Eu não atualizei antes por alguns problemas pessoais que me incapacitavam de escrever qualquer coisa.
FELIZMENTE, consegui terminar. Não ficou aquela coisa que eu esperava, mas espero que vocês gostem!

Desculpe qualquer erro.

Capítulo 8 - Encontrando a futura sogra.


A música tocava suavemente pelo carro enquanto eu olhava o incrível céu com poucas nuvens. Respirava fundo e fechava meus olhos, apenas sentindo o vento bater em meu rosto e a música tocando de fundo, me dando uma grande sensação de paz interior. Olho para o lado e vejo a mulher que me fez feliz durante todos os dias que esteve presente em minha vida, ela olhava atentamente para a estrada. Um pequeno sorriso aparece em seu rosto assim que nota o quanto eu a olhava, ela fazia sinal negativo com a mão, me fazendo entender que não iria tirar seus olhos da pista nem por um segundo.

Pensar que era a nossa primeira viagem me deixava animada e ansiosa para as coisas que poderemos fazer. Quando eu aceitei o convite, Moonbyul sabia apenas rir e me abraçar no meio do restaurante. Era perceptível sua felicidade com minha resposta. Nós tivemos uma noite maravilhosa naquele dia. No dia seguinte, ela fez questão de avisar sua mãe sobre minha ida, a que se mostrou muito feliz. Na noite anterior da nossa viagem, Moonbyul foi até a minha casa para me ajudar a preparar a mala. Demorou horas por sempre acabarmos brincando e rindo, no final, até Wheein se juntou a nós para “ajudar” com a mala. Foi decidido que Moonbyul iria dormir na minha casa, então Wheein se apressou para pedir uma pizza, sendo uma ideia dada pela mesma. Ao terminar de arrumar as roupas, eu levaria duas malas. Passaríamos cincos dias na casa da sua mãe, então tive que pensar em tudo que seria preciso levar. Comemos a pizza e vimos que já passava da meia noite, acordaríamos cedo pela manhã então decidimos por dormir.

Acordei um pouco antes de despertador tocar, então aproveitei para apreciar o anjo que dormia ao meu lado. Sua expressão era calma e percebia que estava em um sono profundo. Após alguns minutos, o som do despertador ecoa pelo quarto e sinto o celular vibrar debaixo de seu travesseiro. Era interessante a forma que ela usava para poder acordar pela manhã. Lentamente seus olhos vão abrindo e eu sorrio ao ver sua cara de sono.

 

Nos arrumamos para tomar o café da manhã e logo começar nossa viagem. Wheein falou mil dicas para a viagem para que nenhuma das duas sentissem sono durante, já que a viagem seria de quatro horas.

– Tomem cuidado na estrada, tá? A Moonbyul pode dirigir bem mas não confie nos outros motoristas. - minha amiga dizia com a voz mais séria que eu já havia ouvido.

– Calma, Wheein! Não vai acontecer nada, fica tranquila. - digo tentando acalmá-la.

– Eu sei, é que…

– É o que…? - observo a expressão de Wheein fechar e apenas desistir de continuar sua frase. - Wheein, confie em mim, vamos tomar cuidado, ok?

– Certo, tomem mesmo! - ela tenta dizer brava mas acaba se emocionando e me abraça em seguida. - Diga a Moonbyul que se ela não tomar cuidado de você, eu vou atrás dela!

Escutamos Moonbyul bufar e ela cruza seus braços, olhando séria para nós.

– Acho que ela já entendeu o que você quis dizer.

Rimos da situação e nos despedimos de Wheein, levando as malas até o carro.

– Você pode ligar o rádio e escolher a música que quiser escutar, vamos nos lembrar das dicas da Wheein para não ficarmos com sono.

Apenas concordo com o que havia dito e entramos no carro. Fico acenando para Wheein enquanto o carro é ligado e começa a andar. E assim, depois de tanta ansiedade, nossa primeira viagem começa. Ligo o rádio e deixo em uma estação que tocava uma música agradável. Toda vez que olhava para Moonbyul, ela estava sempre sorrindo

E assim permanecemos durante a viagem toda. Eu ouvia as músicas da rádio e cantarolava, enquanto Moonbyul apenas apreciava meus olhares para a mesma, me surpreendendo com toques em minha coxa. A viagem foi agradável e sem problemas. Eu olhava pela janela os grandes campos de grama a nossa volta, dando uma incrível paisagem para o lugar. Fiquei tão focada nas montanhas no final do campo que não tinha percebido que o carro estava parado e estacionado em frente uma casa.

Moonbyul toca de leve em meu ombro, apontando para a casa ao lado.

Essa é a casa da minha mãe.

A casa era totalmente feita de madeira, tinha dois andares e grandes janelas com suportes com flores a sua frente. Havia um pequeno jardim na frente com algumas margaridas e lírios plantados. Arregalei meus olhos ao ver essas flores, eram as minhas favoritas e fiquei encantada em como elas estavam lindas. A cerca de madeira em volta da casa só dava impressão que era aquelas casas de pinturas antigas. Sem perceber, Moonbyul já tinha saído do carro e parecido na janela onde eu estava.

O que achou da casa?

Muito linda, parece uma casa de boneca.

Vamos, ela está nos esperando.

Ela abre a porta do carro e me puxa em direção a porta da casa. Se posiciona ao meu lado e ficamos encarando a porta por alguns segundos, então Moonbyul bate algumas vezes na porta.

– Estou indo~~ - uma voz cantarolante soa pela casa.

Sinto uma nervosismo enorme percorrer pelo corpo ao escutar a voz da mulher que provavelmente é a mãe de Moonbyul. Meu coração acelera ao escutar passos em direção a porta. Seguro a mão da Moonbyul, tentando me conter para não apertá-la com força. Assim que vejo a maçaneta girando e a porta se abrindo lentamente, respiro fundo tentando parecer o mais relaxada e calma possível. Assim que a porta se abre, observo a mulher que estava parada a nossa frente. Um pouco mais baixa que eu, tinha seus cabelos grisalhos e curtos. Suas roupas um pouco grandes não escondiam sua magreza, sua pele clara e seu corpo fino davam a impressão que se quebraria a qualquer momento. Seus olhos focaram em mim, sua boca abriu lentamente como forma de surpresa, então olhou para Moonbyul, onde vi seus olhos brilharem.

– Meu anjo, você finalmente veio visitar sua velha mamãe! - diz e dá alguns passos para abraçar sua filha.

Ficaram por longos segundos se abraçando enquanto a senhora soltava palavras de como sentiu falta, enquanto Moonbyul apenas balançava a cabeça como se tivesse escutando cada palavra. Elas se separam e sua mãe segura seu rosto, olhando atentamente como se analisasse cada detalhe.

– Você está mais linda do que antes! - sua voz soa alegre e cheia de animação. Seu rosto vira em minha direção e uma de suas sobrancelhas é levantada. - E quem é essa moça linda que acompanha minha filha?

– Prazer, sou Kim Yongsun… - me curvo rapidamente e estico minha mão, ela faz o mesmo.

– Moon Haneul, pode me chamar apenas de Haneul. Então… Você é…?

– Hum?! Não entendi.

– Esqueça! Vamos entrar, preparei um bolo de chocolate delicioso para vocês! Espero que estejam com fome.

Fico parada olhando a senhora Moon entrar em sua casa e percebo que a Moonbyul também estava parada ao meu lado.

O que achou dela?

Bem animada, parece ser mais jovem que eu.

– É seu jeito de viver, me orgulho disso. Só queria avisar que ela não conhece libras, nunca teve a oportunidade de aprender então sempre nos viramos com sinais mais objetivos.

Apenas concordo e espero ela entrar na casa para acompanhá-la. O primeiro cômodo que passamos era a sala. Não era muito grande mas era confortável, as paredes eram uma cor rosa bem fraca. O sofá de cor bege combinava com todos os móveis, havia uma pequena televisão no canto, daquelas antigas. Passamos por um corredor onde havia algumas fotos, ia parando em cada para olhar as pessoas que estavam. Tinha algumas da senhora Moon e seu marido quando eram mais jovens, algumas com a Moonbyul e sua irmã enquanto eram crianças e uma mais “recente”. Todos sempre sorrindo, notava-se como eram uma família feliz. Quando olho para frente, não encontro mais a Moonbyul. Vou dando passos lentos tentando descobrir de onde vinha o barulho de pratos. Quando apareço na porta, encontro as duas conversando. Moonbyul fazia alguns sinais que não eram as de libras enquanto sua mãe apenas falava, as duas conseguiam se entender de um modo inexplicável.

– A margarida apareceu! Sente-se com nós, já vou servir o bolo.

Vou até a mesa e me sento ao lado de Moonbyul. Ela sorria a todo o momento e olhava pra mim como se esperasse um sinal de aprovação. Eu soltava risadas por suas caretas enquanto me olhava. Sua mãe coloca o bolo sobre a mesa e corta pedaços, colocando nos pratos e dando para nós.

– Eu fiz hoje de manhã, ainda está fresquinho.

Experimento um pedaço e sinto o gosto maravilhoso do chocolate. O gosto era suave e o bolo estava fofinho, meu cérebro pedia por mais do incrível bolo a cada mordida que eu dava.

– Gostou?

– Hã? - sua pergunta repentina me pegou de surpresa que acabei ficando sem respostas. - Sim, está delicioso!

– Oh! Fico feliz. - ela sorri e come um pedaço do bolo. - Correu tudo bem na viagem? Foi a primeira vez que a Moonbyul dirige por tantas horas seguidas.

– Sim, foi tranquila.

xx

Conversamos bastante até que a senhora Moon começou a fazer o almoço, me ofereci para ajudar mas a mesma fez questão de preparar toda a comida, queria que eu conhecesse mais de sua habilidade na cozinha.

– A Moonbyul pode mostrar o resto da casa e o quarto onde vocês irão dormir enquanto eu preparo o jantar. Minha casa é pequena mas tenho certeza que se sentirá confortável.

– Obrigada senhora Moon. - faço uma reverência em forma de agradecimento.

– Ei! É Haneul!

– Me desculpe! Haneul… - sinto meu rosto esquentar de vergonha pela advertência.

Sigo Moonbyul pela casa, onde a mesma iria mostrando todos os cômodos. Apesar da casa ser pequena por fora, por dentro parecia enorme. Começamos pelo primeiro andar, onde ela me mostrou a sala por onde entramos, o banheiro e o quarto de sua mãe. A mesma explicou que seu quarto foi mudado para o primeiro andar depois que seu pai ficou doente, ele tinha dificuldades de subir as escadas e tinham medo dele cair ao tentar subir. Mesmo depois que ele faleceu, ela continuou dormindo no primeiro andar. Ela mostrou um cômodo que deveria ser um escritório, mas sua mãe o transformou em uma sala cheia de fotos na parede e uma grande estante com livros de discos de vinil. Subimos para o segundo andar e logo damos de cara com uma foto da Moonbyul criança na parede do corredor. Ela estava com um pato branco em suas mãos enquanto sorria inocentemente.

– Nesse dia a gente saiu para uma floresta que existe na cidade, encontramos um lago e esse pato apareceu. - olhou para como se recordasse do momento. - O pato começou a correr atrás da minha mãe e eu fui corajosa o bastante para pegar ele. Quem tirou a foto foi a minha irmã.

Sua família era bastante unida, né?

Demais, uma das coisas que mais sinto falta é de como nos divertíamos juntos, sem deixar que os problemas atrapalhassem nossos sorrisos.

Soltou um grande suspiro e continuou seus passos pelo corredor. Ela mostrou o banheiro do segundo andar e logo o quarto onde iríamos dormir. Era o antigo quarto de Moonbyul, uma televisão antiga estava sobre a estante, ao lado havia vários livros empilhados, todos da época de escola contendo de todas as matérias que se estudava. No outro lado do quarto, havia um grande baú colorido no chão, nele estava escrito “não mexa, recordações da minha infância”, o que provavelmente seria os brinquedos que teve quando criança. Colocamos nossas malas sobre a cama e começamos a tirar algumas coisas, arrumamos nossas roupas no pequeno armário que tinha no quarto.

Esse é o quarto que passei grande parte da minha vida, é pequeno mas sempre foi o suficiente pra mim.

– Ele é bem organizado, parece que alguém ainda dorme aqui.

– Minha mãe gosta de sempre deixá-lo arrumado pra quando eu a visito.

Vejo que a janela do quarto estava aberta e vou até ela, olhando a incrível vista que tinha. Grandes árvores pelo campo e no final, era possível enxergar um rio. Respiro fundo, conseguindo sentir o cheiro da área rural junto com o cheiro do almoço que logo seria servido. Sinto Moonbyul me abraçar por trás e dar alguns beijos em meu pescoço. Ficamos assim por alguns segundo, até que sua mãe nos chama para o almoço.

Você vai amar a comida dela.

– Tenho certeza que sim.

Antes de sairmos do quarto, puxo-a para um beijo, sentindo aqueles lábios que eu tanto amava depois de tantas horas. Era incrível como seus lábios conseguiam me fazer atingir um nível de paz nunca conhecido antes.

– Vamos meninas, o almoço vai esfriar.

Me separo dela e faço sinal para irmos almoçar. Andamos até a cozinha de mãos dadas, mas quando chegamos, soltamos antes de Haneul notar.

xx

Já era de noite, ficamos conversando por horas sobre as besteiras que a Moonbyul fez na sua infância e adolescência. Quando percebemos já era quase dez horas da noite, então a Moonbyul foi a primeira a se oferecer para tomar banho já que apenas havia chuveiro no banheiro do primeiro andar. Um silêncio se instalou pela sala assim que ela saiu. Me senti desconfortável por não saber como puxar um assunto. Fico olhando para todos os lados como se fosse tirar uma ideia do que falar através dos móveis.

– Então… - sou cortada dos meus pensamentos pela sua voz. - Como está se sentindo aqui?

– Oh… Eu me sinto muito bem, é um lugar bem confortável. Obrigada por me receber, Haneul.

– Eu vi como você deixa a minha filha feliz, eu que tenho que lhe agradecer.

– Ah… - não consigo respondê-la, apenas abaixei a cabeça para tentar esconder a minha enorme vergonha.

– Eu tentei arrancar essa informação da minha filha, mas a mesma se recusava a falar…

– O que seria?

– Vocês duas… estão namorando?

Sinto minha voz falhar no mesmo segundo, não conseguia responder nem se eu quisesse, pois minha voz não saía de forma alguma. Ela percebe meu nervosismo e começa a rir.

– Ei, calma! Não precisava ficar tão nervosa assim. Deus, por que vocês duas ficam tão nervosas quando eu pergunto?

– Nós duas… Ah… - respiro fundo. - Nós duas não estamos namorando…

– Espera! Como não?! Vocês estão juntas mas não estão namorando? - ela bate com sua mão em sua testa. - Não acredito que a minha filha está enrolando tanto assim.

– Está tudo bem! Apesar disso, eu estou feliz apenas em estar ao lado dela, estando namorando ou não…

– Yah, certo. Não irei me meter nessa parte do relacionamento de vocês.

Depois disso, Haneul puxou outro assunto e não foi mais tocado mais nessa conversa. Não demorou muito para Moonbyul aparecer na sala com uma toalha enrolada em seus cabelos e usando seu pijama de inverno. Eu fui a próxima para tomar o banho, depois que terminei, nos despedimos da senhora Moon e subimos as escadas, indo até o nosso quarto. Era explícito o cansaço dominando nossos corpos, assim que entramos no quarto, nos jogamos na cama. Só deu tempo para eu me aconchegar nos braços de Moonbyul e lhe dar um beijo rápido, meus olhos logo pesaram e eu caí no sono.


Notas Finais


Capítulo um pouco parado, eu sei. Mas no próximo será melhor! ^.^
Queria agradecer a todos vocês, a fanfic chegou a 81 favoritos! Fiquei surpresa ao ver como a fic cresceu, isso me deixa muito feliz <3
Obrigada a todos que comentam, isso realmente me anima a continuar me esforçando para escrever a fic.

Então, até o próximo capítulo!


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