Pov Kageyama
Abro a porta da sacada indo até a grade de segurança e me apoiando com os braços cruzados sobre ela, o vento frio da noite me causa um arrepio, encaro a imensidão azul a minha frente, o barulho das ondas formando uma melodia gostosa de ouvir. A dois meses atrás o treinador Ukay e o Takeda sensei, nós convidaram para uma viagem de quinze dias para o Brasil, especificamente para aprender a jogar vôlei de areia e melhorar nosso desempenho, é obvio que todo o time concordou, todos conseguiram suas permissões, entramos em um avião e aqui estamos nós, todos reunidos em um apartamento não grande o suficiente para um time inteiro de vôlei, os quartos estão sendo divididos por três ou mais pessoa, eu acabei ficando no quarto com o Noya e o Hinata, o que está me levando ao limite mais rápido do que eu pensava, mas antes o motivo dos meus colapsos fossem esse, todos os meus surtos tem nome e sobrenome, Hinata Shoyo tem sido meu pior pesadelo a algum tempo, a cada vez que eu olho para ele sinto que meu corpo vai explodir, como pouco tempo atrás quando jogamos vôlei na praia pela primeira vez, não que eu nunca o tivesse visto sem camisa mas naquele momento, ele estava usando apenas um short colorido e um óculos de sol, o ver jogando daquele jeito foi o auge do meu Gay panic, o que resultou em pensamentos nada puros, que não conseguem mais sair da minha mente, nem mesmo um banho frio pareceu resolver, eu não quero ir para o quarto e correr o risco de me deparar com o Hinata apenas de cueca jogado em sua cama, só a imagem faz meu corpo esquentar, não que eu seja um pervertido que não pode nem olhar para ele, mas guardar uma paixão secreta por quase um ano acaba levando a sua sanidade para a lua.
Nem eu sei quando comecei a gostar dele, nem mesmo quando comecei a reparar de mais nos sorrisos, em como ele inflava as bochechas parecendo uma criança quando estava nervoso, ou quando ele estava concentrado e acabava mordendo a língua, só tive certeza no dia em que me peguei imaginando como seria o beijar, e nesse dia eu surtei, sai correndo do treino e inventei uma doença para não treinar nós dias seguintes, imagine só eu me recusando a treinar a coisa estava realmente séria, quando finalmente aceitei o fato de que provavelmente eu era gay, já que nenhuma menina nunca me atraiu dessa forma, embora ja tenha ficado com algumas nunca foi como é com Hinata, então engoli todo o sentimentos e voltei a treinar, prometi a mim mesmo que nunca ia o deixar perceber, por que só de imaginar ele se afastando era inaceitável, eu não podia mais viver sem aquela droga de tangerina ambulante.
Bufei passando as mãos pelo cabelo, talvez uma caminhada na praia me ajude a relaxar e colocar a cabeça no lugar, o apartamento é o que eles chamam de pé na areia, ou seja fica praticamente dentro da praia bastava atravessar uma pequena rua, sinto a brisa bagunçar meus cabelos assim que saio do apartamento, era mais frio perto da água, eu estava usando um moletom azul e um shorts preto, era o suficiente para não ficar desconfortável com o vento, o barulho das ondas ficava mais alto a cada passo é relaxante na verdade, eu assim como o time todo nunca tinhamos ido a uma praia, então a reação da maioria foi bem engraçada, Shoyo com certeza foi o mais empolgado, mas quando ele desceu do ônibus vi seus olhos brilharem e seu sorriso aumentar, queria ter registrado o momento, ele ficava tão fofo quando estava feliz, credo Kageyma, não foi pra isso que você veio aqui, tente se distrair e não pensar no Hinata.
- OE Kageyama!!! - Escuto a voz familiar me gritar de algum lugar atrás de mim, fecho os meus olhos, meu Deus me diga quando foi que joguei pedra na sua cruz para pagar tantos pecados, qual a probabilidade de encontrar ele aqui e agora, se o senhor está tentando me dizer algo por favor seja mais claro. Talvez ainda de tempo de fingir que não ouvi, quando abro os olhos, me deparo com os olhos caramelos me olhando bem de perto.
- O que está fazendo aqui Kags? - Ele pergunta me encarando sorrindo, ele usava um short cinza, uma blusa de manga longa branca, estava com uma mochila e claro com uma bola de vôlei presa em baixo do braço, o cabelo estava bagunçado e meio molhado o que me diz que ele acabou de sair do banho.
- Eu fiquei sem sono, ouvi dizer que as praias são bonitas a noite então decidi ver. - Dou um meio sorriso e coloco as mãos nos bolsos.
- Realmente é bem bonito. - Ele sorri mas logo me olha sério. - Mas é perigoso também não devia andar por ai sozinho.
- Olha só quem fala. - Franzo minhas sobrancelha e aponto para a bola em suas mãos. - Não me diga que ia jogar a essa hora.
- Um pouco só, você sabe que minha energia é difícil de acabar, eu sempre aguento mais. - Ele sorri jogando a bola pro ar, senhor não me permita pensar em coisas pervertidas.
- Pois você devia ir para a cama. - Desvio dele e continuo andando. - Te vejo depois.
- Ei. - Ele vem atrás de mim. - Aonde vai?
- Você é muito curiosos. - Revirei os olhos e ele me mostrou a língua.
- Não seja chato. - Ele desvia o olhar e fala baixinho. - Posso te fazer companhia?
Meu coração da uns pulinhos de alegria. - Já que insiste.
- Então vamos jogar um pouco. - Ele sorri fechando os olhos, com esse sorriso eu seria incapaz de negar qualquer coisa que ele me pedisse, cadelinha que chama né? que vergonha Tobio.
- Só um pouco Hinata, já está tarde. - Ele da um pulo e assentiu com a cabeça.
Treinamos recepção até nossas respirações estarem desreguladas e o corpo pedindo por um descanso, pego meu celular e vejo que já passa da 1 hora da manhã, a praia estava iluminada pela lua e por alguns postes de luz na rua perto dali.
- Vamos descansar um pouco boke. - Falo segurando a bola.
- Eu sei um lugar legal pra ficar vem! - Ele segura minha mão e sai me puxando, de mãos dadas comigo, será que esse garoto tem noção das coisas que faz com meu coração.
Andamos um pouquinho até chegar a um conjuntos de pedras bem grande, Hinata escala uma delas e me chama.
- Ei boke, não fique se enfiando em qualquer lugar. - Grito de baixo.
Ele da uma risadinha. - Como você é medroso Kageyama, pode vir é seguro. - Então ele pula do outro lado.
Me apoio na pedra e lanço meu corpo para cima, pulando do outro lado, ali as pedras formavam uma espécie de berço, eram altas o suficiente para que ninguém nos visse, Hinata tirou do bolso uma pequena lanterna e a apoiou em uma das pedras, tirando da mochila um lençol, ele ajeitou na areia indicando para que eu me sentasse com ele.
- Parece que você não ia só jogar. - Comento me sentando ao seu lado.
Ele deu uma risadinha. - Tem razão, eu planejava olhar as estrelas também.
- Não pensei que você gostasse dessas coisas. - Encaro o céu e percebo como ele estava bonito, era noite de lua cheia, e estava repleto de estrelas.
- Até eu gosto de um pouquinho de paz. - Ele sorri e retira uma garrafinha de bolsa. - Tem suco e um sanduiche você quer.
- Não pode comer. - Escutei minha barriga roncar no mesmo minuto.
- Tem dois lanches come um, apenas o suco vamos ter que dividir. - Ele me entrega a garrafinha e o lanche.
Comemos quietos, e percebo ele me encarando meio corado.
- O que foi? - Perguntei o encarando de volta.
- Nada! - Ele disse rápido desviando o olhar para o chão.
- Certo! - Me deito olhando o céu.
- Kags? - Ele me chama baixo.
- Hum? - Olho na sua direção e vejo ele se deitando de lado virado pra mim.
- Porque ficou sem sono? - O rosto dele estava bem perto do meu, continuei encarando o céu.
- Muitos pensamentos. - Digo respirando fundo.
- Que pensamentos? - Ele sussurra, e meu corpo arrepia.
- Você não vai querer saber. - Digo fechando os olhos e me concentrando em qualquer coisa além do corpo dele a centímetros do meu, e da voz rouca falando baixinho perto de mim.
- Sou seu melhor amigo, pode me falar qualquer coisa. - Nem preciso olhar para saber que ele está com um bico emburrado.
- Nem todas, algumas coisas vão fazer você me achar estranho. - Abro meus olhos virando de lado para ele também.
- Bom se serve de consolo eu já te acho estranho. - Fecho a cara e ele da uma risada - No que estava pensando Tobio, me conte. - A voz dele agora estava manhosa, fechei os olhos novamente e lembrei das coisas que estava imaginando, e agora ouvindo meu nome ser chamado daquela forma, fez com que muito mais cenas apareçam em minha cabeça.
- Em você. - Digo sem pensar, e logo tampo a boca virando o rosto.
- O que ? - Ele me pergunta surpreso se sentando.
- Digo você não precisa saber sobre isso Hinata. - O olho com uma cara séria.
- Certo, vou parar de perguntar. - Ele vira o rosto com uma expressão triste.
- Por quanto tempo pretende ser meu amigo? - Pergunto de cabeça baixa.
- Como? - Ele me olha confuso. - Para sempre, que pergunta é essa Kageyama.
- E depois que nos formarmos, e fomos cada uma para um time, e quando você estiver em outro país, ainda vamos ser amigos?. - Essa era uma dúvida frequente em minha cabeça, eu não podia imaginar minha vida sem ele.
- É claro que seremos Kageyama, não importa se eu estiver do outro lado do mundo, eu ainda vou ser seu amigo, e você vai ser o meu levantador. - As bochechas dele coram e ele vira o rosto.
- E se você achar um levantador melhor, como o Miwa por exemplo ele pareceu bem empolgado para jogar com você. - Só de lembra disso sinto meu estômago doer.
Hinata da uma risada e me encara, olhando dentro dos meus olhos. - O tipo ciumento não combina com você Kags. - Desvio o olhar sentindo minhas bochechas queimarem. - Ei não importa quem seja, ninguém nunca vai ser igual a você Tobio. - Ele diz sorrindo levemente corado.
- Certo, eu fico feliz com isso. - Digo sorrindo um pouco.
- E você. - Ele diz agora mais sério. - Também não vai se esquecer de mim?
Dou uma risada. - Nada nesse mundo seria capaz de me fazer esquecer de você Sho. - Ele fica vermelho até as pontas da orelhas, sorrio com a cena. - Ninguém vai cortar meus levantamentos tão bem como você, somos uma dupla perfeita certo?
Ele concorda com a cabeça, ficamos um tempo em silêncio claramente constrangidos.
- Então o que achou da praia a noite? - Ele pergunta quebrando o silêncio.
- É bonita. - Olho para o céu. - A lua está bonita hoje também.
- Eu gosto como ela reflete na água é bonito. - Ele me olha e um pequeno sorriso se forma. - O seus olhos tem a mesma cor do mar.
- Está dizendo que meus olhos são bonitos Hinata? - Digo o provocando.
Ele vira o rosto. - Eu não disse isso idiota. - Dou uma risada. - Mas sim, eles são. - Ele me encara e sinto meu coração errar uma batida.
Quer saber foda-se. - Isso quase me pareceu um flerte. - Digo o olhando nos olhos.
- Bem é por que foi um. - Escutaram isso foi meu coração explodindo, Kageyama Tobio se encontra morto.
- O que? - Pergunto confuso.
- Se você fosse tão esperto para outras coisas como é pro vôlei, ja teria percebido a muito tempo. - Ele diz se aproximando de mim.
- Percebido o que exatamente? - Não seria possível, que ele também gostava de mim, seria?
Ele ri. - Baka, deixe-me te mostrar talvez você entenda. - Ele se aproxima de mim, levando suas mãos para o meu cabelo e me puxando para um beijo, arregalo meus olhos e o vejo fechando os seus, ele pede passagem com a língua, e eu cedo, finalmente correspondendo, era um beijo calmo, cheio de carinho.
Ele se afasta e faz um carinho em minha bochecha. - Caso não tenha ficado claro, Tobio eu gosto de você, tipo gosto mesmo, mais que amigos.
Me encontro em choque nesse momento, sei que estou parecendo um idiota, com a boca aberta o encarando, simplesmente não consigo falar.
- Tudo bem se você não gostar de mim, não precisa corresponder, eu só precisava te falar Kags, eu não aguentava mais guardar isso. - Ele se afasta um pouco, e eu o puxo para perto de novo.
- A quanto tempo? - Pergunto finalmente saindo do transe.
- Eu não sei bem. - Ele coça a nuca. - Mas só tive certeza, naqueles dias em que você ficou doente no começo do ano, eu senti tanta a sua falta que achei que estava ficando louco, e então comecei a ver você de outra forma, e quando percebi estava apaixonado, eu queria ter falado, mas eu fiquei com medo de você me achar estranho.
- Isso é ridículo. - Falo bravo, ele me olha assustado. - Como isso foi acontecer Hinata não esta certo, não posso acreditar nisso.
- Kageyama não precisa ficar assim, a gente pode fingir que eu não disse nada. - Ele se afastou de mim, estava muito chateado, sorri, e ele me olhou confuso.
- Não acredito. - Disse me aproximando e fazendo um carinho em seus cabelos. - Que você se declarou primeiro que eu.
Ele fica em choque por alguns minutos e depois me da um leve soco no braço. - Baka, você me assustou. - Ele tenta me socar novamente mas o puxo para um abraço, afundando meu rosto em seus cabelos, e respirando fundo o seu cheiro. - Quer dizer que você também gosta de mim?
Dou uma risada. - Deixe-me te mostrar. - O puxo para um beijo, dessa vez mas necessitado, mas cheio de desejo, nós separamos pela falta de ar. - Sim Shoyo eu gosto de você seu idiota.
Ele sorri e se joga nos meus braços. - Não acredito que perdemos tanto tempo.
- Eu tinha medo de te perder também. - Digo me deitando e o puxando para ficar em cima de mim, enquanto fazia carinho nos seus cabelos. - Só de imaginar você se afastando de mim foi insuportável.
Ele me aperta mais. - Não vou te deixar.
O puxo para um beijo, por tanto tempo eu quis fazer isso, que agora era difícil de parar, o beijei com mais intensidade, subi minhas mãos por suas coxas, até sua cintura e a apertei de leve, cada movimento lento de mais, para memorizar cada centímetro do corpo dele em minha mente, o ouvi arfar, e o apertei novamente, interrompi o beijo e desci até seu pescoço, deixando um caminho de beijos e algumas mordidas, até chegar em sua orelha, ele rebolou em cima do meu colo, deixei escapar um pequeno gemido, mordi sua orelha e ele rebolou novamente, o apertei com mais força o fazendo não para, ataquei seus lábios novamente, desci minhas mãos até sua coxa e a apertei perto da varila, ele gemeu baixinho.
- Shoyo? - O chamei minha voz estava rouca, ele me olhou. - Estamos em público, talvez não seja uma boa ideia.
Ele sorriu e desceu até meus pescoço beijando e mordendo, enquanto rebolava com mais força em cima de mim, segurei um gemido ele mordeu meu lábio.
- Não acho que ninguém vai nós ver aqui. - Ele sorri, passando a mão por dentro da minha blusa, descendo até entrar em meus shorts apertando meu membro por cima da cueca.
- Você acha. - Mordo o lábio para conter um gemido, ele começou a fazer movimentos de vai e vem. - E se... - Ele aumento o ritmo. - Droga Shoyo.
- Você não faz ideia de quantas vezes eu imaginei isso. - Ele tira meus shorts junto com a box me deixando nu, começa a descer de vagar em direção ao meu membro, Hinata quase sempre parecia um anjo, mas nesse momento o olhar dele, passava muito longe disso. - Agora que finalmente estou aqui, me deixe aproveitar certo. - Ele segura meu membro lambendo toda a extensão, mordo minha mão pra controlar os gemidos. - Só não seja barulhento Tobio. - Sem aviso ele coloca tudo em sua boca, fazendo movimento lentos, levo minha mão até seu cabelo o forçando, mais para baixo ditando o ritmo mais rápido, o vejo quase engasgar mais ele não para, sem desviar o olhar dos meus olhos nem nenhum minuto.
- Hinata eu vou... - Tento me afastar dele, mas ele se afunda mais ainda.
Fazendo um último movimento me desfaço em sua boca, ele engole, todo o líquido. -Melhor do que eu imaginei que seria. - Ele limpa com a língua o que escapou para fora, dando um sorriso ingênuo em seguida, eu to muito fudido.
O puxo para um beijo o deitando e fico por cima, ele me olha com ansiedade, desço os beijos pelo seu pescoço e arranco sua camisa em seguida, desço minha mão para o seu membro enquanto beijo um de seus mamilos, o ouço gemer, e aumento o ritmo, tiro seu short e sua box branca, começo o masturbar, com movimentos lentos, levo três dedos até sua boca, ele chupa e sinto meu membro pulsar, quando estão bem molhados, desço até sua entrada, fazendo movimentos circulares, enquanto continuo o masturbando, coloco um dedo, e ele geme, provavelmente de dor, o beijo na tentativa de o distrair.
- Quer que eu pare? - Pergunto dando um beijo em sua testa, Ele nega com a cabeça.
Continuo os movimentos em seu pênis, e coloco mais um dedo, começo a fazer movimentos de tesoura, e ele geme baixinho, chupo os seus mamilos e coloco mais um dedo, não paro nenhum movimento e o escuto a gemer cada vez mais alto, enquanto seu corpo da alguns espasmos.
- Tobio. - Ele geme meu nome e eu paro. - Quero você logo.
- Hinata não temos camisinha. - O olho preocupado, como só fui lembrar disso agora.
- Na bolsa. - Ele diz apontando a mochila, pego a bolsa e o pacote de camisinha o colocando, posiciono meu membro em sua entrada, colocando de vagar, ele se mexe desconfortável.
- Já vai passar ok ? - Dou um beijo em sua bochecha e ele assenti com os olhos cheios de lágrimas.
Espero alguns segundos até que ele começa a se mexer, dizendo que está pronto, começo os movimentos lentos.
- Porra Shoyo. - Minha voz está irreconhecível de tão rouca.
- Tobio. - Ele coloca a mão em frente ao rosto antes de continuar. - M-mais rápido.
Dou um sorriso de lado. - Como quiser.
Aumento o ritmo dos movimentos, Hinata geme e eu também não me contenho, quase esquecemos que estamos em um lugar onde podem nos pegar, mais um estocada e vejo seu corpo dar um espasmo e seus olhos revirarem enquanto ele geme alto.
- Achei. - Sorrio convencido acertando o ponto g dele novamente o fazendo agarrar minhas costas e a arranhar com as unhas curtas, continuamos nesse ritmo por mais alguns minutos até que não pude aguentar mais.
- Hinata eu vou... - Levo minha mão até o seu membro o masturbando e estocando com mais força, ele grita o meu nome e se desmancha em minhas mãos alguns segundo depois eu faço o mesmo, caio deitado ao seu lado, e ele me abraça de lado, faço um carinho em seu cabelo.
- Foi uma ótima primeira vez. - Ele diz corado.
- Não foi desconfortável. - Aponto para o lugar em que estávamos.
- Sendo com você o lugar não importa. - Dou um beijo em sua bochecha e me afasto lembrando de algo.
- Por que você tinha camisinha na bolsa? - Pergunto e ele cora. - Você planejou isso?
- Não isso exatamente. - Ele aponta para nossos corpos abraçados. - Mas digamos que, eu meio que planejava me declarar para você nesse viagem, fiz uma promessa para mim mesmo que o faria, então quando vi você saindo decidi que seria uma boa hora, então eu só quis estar preparado.
O olho boquiaberto. - Você me seguiu e me seduziu e me trouxe para sua armadilha.
Ele ri e me da um selinho. - Sim, e você caiu perfeitamente.
Nós vestimos e deitamos novamente, ele para me olhando e faz um carinho em meu rosto.
- Eu errei. - Ele diz sussurrando. - Seus olhos são muito mais bonitos que o mar. - Ele afunda a cabeça em meu peito, não posso evitar o sorriso que se forma em meu rosto.
- Eu te amo Boke. - Era verdade, Hinata se tornou muito em pouco tempo, aquela maldita alegria inacabável, que me contagiava, era como se ele brilhasse, ele era como o sol, que me dava energia.
- Eu também te amo Baka.
Acordo com o brilho intenso de mais em meu rosto, quando me dou conta percebo que ainda estamos na praia, Hinata estava adormecido ao meu lado, escuto vozes não muito longe dali.
- Ei Hinata acorda. - O balanço e ele abre os olhos, quando percebe onde estamos levanta em um pulo.
- Nós dormimos aqui. - Ele começa a pegar as coisas e jogar na mochila, eu o ajudo. - Que horas são?
Pego meu celular e vejo muitas mensagens de todos os membros do time.
- 9:00 - Digo com os olhos arregalados. - Perdemos o café e estamos atrasados para o treino.
- Daichi vai nos matar Kageyama. - Ele joga a mochila nas costa, o puxo para perto depositando um selinho em seus lábios.
- Direi que você me sequestrou. - Digo e saio correndo.
- Baka!! - Ele grita, correndo atrás de mim.
No final levemos uma grande bronca do Daichi, ficamos de castigo e tivemos que limpar todo o apartamento, estávamos varrendo a sala, quando paro e o encaro. - Shoyo. - Ele me olha e eu dou um sorriso de lado. - Quer treinar hoje a noite na praia?
Ele sorri mordendo o lábio. - Seria um prazer.
Dou uma gargalhada e volto a trabalhar, meu coração estava agitado mas dessa vez de pura felicidade.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.