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História Sexy Dirty Love - Nemi - Café da manhã - História escrita por Liuara - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sexy Dirty Love - Nemi - Café da manhã


Escrita por: Liuara

Capítulo 63 - Café da manhã


Nick Jonas P.O.V

Mas uma semana tinha se passado e eu deixei Demi se ver livre de mim por alguns dias.

Comecei a pensar mais sobre o meu trabalho e que eu deveria diminuir essa rotina, eu poderia trabalhar em casa, eu conheço muitas pessoas e um grande porcento dos clientes que chegam até a mim pedindo ajuda é por indicação, então porque eu perderia meu tempo ficando em um escritório o dia inteiro recebendo e lendo emails, separando alguns casos já resolvidos, quebrando a cabeça com casos arquivados — definitivamente é a coisa que eu mais gosto de fazer — Eu fiz questão por um escritório descente pelo fato de que por ser tão conhecido na cidade eu precisava parecer profissional o bastante mas isso tudo está cansativo, pareço um velho, mas é isso aí.

Essa manhã eu decidi que eu poderia sair pra tomar café em algum lugarzinho aconchegante, e bem, tem aquela lanchonete que mais parece um mini restaurante perto do prédio onde eu trabalho. É uma pena que eles só servem café da manhã, eu amo as panquecas desse lugar.

Sentei na mesa e fiz o meu pedido, a doce senhora que me atendeu até ficou surpresa em me ver, eu realmente nunca mais apareci, fico feliz que ela ainda se lembre de mim.

Fui para o canto da parede me encostando ali e esticando as pernas em cima do sofá(booth), fiquei rodando o celular na mesa enquanto esperava a minha comida ficar pronta, passei a mão no cabelo e pensei que eu deveria cortá-lo mas nem ao menos tive tempo de pensar detalhadamente sobre isso quando alguém senta a minha frente.

Desviei o olhar do celular e me deparei com Demi. Franzi o cenho, ela realmente estava na minha frente ou de repente eu fiquei maluco da cabeça?

— Oi Nicho.

— Oi? — Eu ainda estou confuso.

— Você já comeu?

— Não.

— Eu posso comer aqui com você?

— Se você quiser — dou de ombros.

Demi pega o cardápio e passa alguns minutos olhando, a mesma moça que me atendeu voltou a mesa pra atender Demetria.

— Demitria!

— É Demetria, dona Grace.

— Ah sim, você já escolheu, querida? Vai querer o mesmo que o... — Ela me olha confusa — Nicholas!

— Isso mesmo! — falei rindo e ela acabou rindo junto.

— Eu não sei oque ele pediu...Mas olha só...

Demi começou a falar oque ela queria, foi basicamente quase a mesma coisa a diferença é que ela pediu um pedaço de torta daquelas de arco íris por um motivo que eu não sei qual e waffles.

— Você come muito pra uma garota tão pequena.

— É que tem um bebezinho crescendo dentro de mim.

E assim começou a emoção, eu juro que pensei que dona Grace fosse dar pulinhos de alegrias, Demi levantou, elas se abraçaram e eu apenas fiquei olhando.

— Você é tão linda, seu bebê vai ser tão lindo.

— É, se depender do pai ele vai ser mesmo.

Demi me olhou de relance e eu franzi o cenho não entendendo o porquê daquele comentário, a moça me fez levantar para me abraçar e parabenizar pela gravidez.

— Vocês são lindos juntos, ah Demitria, eu estou tão feliz que você tenha encontrado um rapaz tão gentil como Nicholas! Ele é um bom rapaz, é sim, há anos eu o conheço, já me ajudou muito com esse negócio aqui, eu gostaria de saber quando esse bebê nascer, okay?

— Na verdade a gente não... — Eu estava prestes a falar que não estávamos juntos quando Demi me chutou provavelmente não querendo acabar com a felicidade da senhora.

— Você já a pediu em casamento, rapaz?

— Quem? A Demi? — Perguntei meio assustado.

— Claro! Você precisa casar com ela, mas essa geração de hoje em dia é tão complicada, é, eu sei, sentem, eu vou levar seu pedido pra cozinha e ver se o do seu namorado já está pronto.

E simplesmente saiu, dei uma risada baixa voltando a sentar.

— Ela sempre foi bem animadinha né? — Demi fala rindo.

— Nem sempre ela foi assim mas.... É, pode ser — dou de ombros.

Na verdade quando eu comecei a trabalhar no escritório dona Grace tinha acabado de perder o marido para o câncer, e bem, eu realmente era um cara bem legal naquela época e tentei ajudar ela. Durante uma das nossas conversas ela comentou que o marido sempre teve o sonho de transformar a lanchonete em algo como nos anos 70. Eu ajudei, procurei as pessoas certas pra mudar o visual do lugar, até paguei algumas coisas mesmo com a senhora negando a todo momento, hoje ela está feliz e eu também fico feliz em ver que ela voltou a aproveitar sua vida. Quase dois anos depois disso eu contratei Demi.

— No que está pensando?

— Nada, Lovato.

— Certo...

Minha comida chegou primeiro e enquanto Demi esperava a vez dela de comer ficou roubando os bacons que estavam no meu prato, resumindo ela comeu tudo.

— Por que você está aqui?

— Eu vim comer.

— Eu sei que veio, eu estou perguntando por que você está sentada aqui comigo e fingindo que nada aconteceu?

— Você quer que eu sente em outro lugar?

— Não Demi, só estou te fazendo uma pergunta.

— Não tem nada demais sentar aqui com você e comer meu café da manhã.

— Tem sim quando você fez questão de falar pra mim que... — parei de falar quando a mesma garota que trouxe meu pedido se aproximou com o de Demi e logo atrás dela estava Grace.

— Vocês vão passar o Natal aonde? — a senhora perguntou sentando ao meu lado e nos encarando animada.

— Na casa dos meus pais, provavelmente.

— Em casa, provavelmente — Demi resmungo cabisbaixa.

— No dia 26 de Dezembro vamos fazer uma pequena festa aqui, como um baile dos anos 60, eu e minhas filhas estamos organizando isso desde o ano passado. Vocês vem?

— Com certeza!

— Eu acho que não — dou de ombros.

— Você precisa vir Nicholas.

— Não posso, desculpa.

— Vai deixar a sua namorada linda e grávida ir pra uma festa sozinha?

— Ela vai aparecer com outra pessoa.

— Seria bom se você viesse, eu espero te ver aqui no dia... Você ainda tem muito tempo pra pensar sobre isso, agora me deixe voltar ao trabalho.

Ela saiu e Demi ficou me encarando com uma cara nada boa.

— Oque foi, Demetria?

— Você poderia pelo menos fingir animação pra ela — reviro os olhos — E também poderia tentar aparecer na festa.

— Eu não quero, vou ter que falar quantas vezes?

— Tá, estressado.

— O seu novo namorado sabe que você está sentada na mesma mesa que o seu ex? — Cruzei os braços e a olhei com deboche — Ou que você está querendo que eu vá pra mesma festa que você vai?

— Ele não é meu namorado.

— Por que está aqui, Demi?

— Quer mesmo saber a verdade?

— Quero.

— Eu... Estou começando a sentir a sua falta.

— E oque teve que acontecer pra você começar a sentir a minha falta?

Eu realmente tenho o palpite que alguma coisa aconteceu até ela perceber toda a merda que fez, que dizer, eu não sou a pessoa santa desse relacionamento mas tudo isso começou com ela.

— As coisas são diferentes sem você.

— Ah.

— Essa semana eu não me senti muito bem, Marissa não estava em casa provavelmente estava curtindo a vida de solteira dela, liguei para o Léo... Não que você tenha perguntado o nome dele... Ele estava jogando futebol com os amigos e disse que apareceria em meia hora.

— Ele não apareceu.

— Não apareceu.

— Hum.

— Eu tive que chamar um táxi e fui sozinha para o hospital, quando eu desci do carro, desmaiei e acordei lá dentro.

— Ninguém apareceu.

— Ninguém — ela desviou o olhar para as mãos e eu pude perceber algumas lágrimas descendo por seu rosto — O celular da Mari estava desligado, eu falei com Léo e disse que precisava passar a noite no hospital por precaução e mesmo assim ele não foi.

— E você sentiu minha falta porque viu que nenhum cara no mundo vai cuidar de você do jeito que eu cuido.

— Você só trabalhava, Nicho.

— Eu sei disso.

— Você nem parecia mais meu namorado, não era mais a mesma coisa... No começo, você era diferente.

— Eu acho que você está carente.

— Talvez.

— Antigamente você me chamava pra sair, você ia no meu apartamento só pra ficar perto de mim e muitas vezes ia embora sem ter rolado nada entre a gente.

— Eu estava tentando conquistar você.

— E depois que conquista, você para?

— Não é bem assim.

— Você se afastou de mim por que eu comecei a trabalhar para o Henry.

— Você foi embora por que eu comecei a trabalhar para o seu pai.

— É diferente, você sabe disso.

— Eu sei? Você também ficou com outro cara enquanto eu desistia de trabalhar para o Patrick.

— Aquilo foi um engano.

— Não importa se foi um engano, eu deixei isso de lado e nós voltamos.

— Você está tentando colocar a culpa em cima de mim? Você lembra que quando eu voltei e deixei minha melhor amiga que é literalmente a minha família pra trás pra ficar com você e sabe oque você fez? Saiu com seu irmão pra encher a cara.

— Já discutimos sobre isso, Demetria! E de toda maneira, não foi nada demais, você que se tornou uma insuportável.

— Eu estou grávida!

— Nem toda grávida vira uma insuportável.

Ela resmungou alguma coisa e começou a comer, eu fiquei encarando a morena que me olhava uma hora ou outra de cara feia.

— Eu sei que eu quebrei seu coração quando disse aquelas coisas pra você... — Demi falou depois de alguns longos minutos.

— De qual das coisas você está falando?

— Sobre não está apaixonada por você e sobre não está mais feliz com você.

— É, já passou.

— Eu também ouvi você conversando com a sua mãe.

— Hum.

— Você vai ser um pai incrível, Nicho.

— Você fala como se estivesse sendo a melhor pessoa do mundo não é? Você não me quer na vida do meu próprio filho e agora vem com o papo de que vou ser um pai incrível.

— Você pode... Esquecer todas as coisas que eu disse, pelo menos agora?

— Não, eu não vou esquecer.

— Nicho, eu estou tentando resolver as coisas com você.

— Pare de me chamar assim! E esse seu jeito de pedir desculpas não é nada pra mim porque você literalmente só está falando isso pra mim porque foi deixava sozinha no hospital.

— Não é só por isso.

— Ah por favor.

— Está vendo só? Como você espera que eu continue apaixonada por um cara que só me trata desse jeito?!

— Eu fico surpreso com o fato de que eu continuo apaixonado por você mesmo depois de tudo que você fez, não me venha com isso, eu cansei de tratar você bem e ser tratado feito lixo.

— Ah então desculpa por magoar o seu coraçãozinho Sr. Menino sensível.

— Você acha que isso é algum tipo de piada?

— Talvez seja — Revirei os olhos — Nicholas, você nunca me entende.

— Realmente.

— É por isso que é tão difícil manter um relacionamento com você.

— Eu digo o mesmo.

— Okay...

Ficamos em silêncio e Demi começou a comer aquela torta ridícula colorida, eu fiquei olhando para a morena enquanto falava coisas em minha cabeça que eu não estava afim de falar pra ela. Algumas coisas é bem melhor guardar para mim mesmo.

— Você me culpa por não está mais apaixonada mas você foi e é o único motivo para todas as coisas que aconteceram.

— Tudo começou quando você me deixou de lado.

— Você deveria ter me entendido, ou conversado comigo. Mas você optou por brigar todo santo dia.

— Como eu poderia entender o meu namorado que não faz nada além de passar o dia trabalhando? E não me venha com o papo de que o trabalho é importante.

— Você ficou grávida e terminou comigo, Demi, eu estava super disposto a mudar a minha rotina.

— Mentiras e mais mentiras — Ela fala ainda encarando a torta.

Balancei a cabeça negativamente e suspirei pesado chamando a garçonete pedindo a conta e também pedi pra que incluísse as coisas que Demi pediu, eu pagaria tudo.

— Eu posso pagar.

— Deixa que eu pago, não faz diferença.

— Idiota — Ela resmunga.

— Obrigada — falo rindo.

A garota veio até onde eu estava e me entregou um papel com a conta, tirei a carteira do bolso e paguei deixando que ela ficasse com o troco.

— Ok Demi, foi bom te ver, eu acho — levanto — E se cuida, se precisar de mim pode ligar, você não merece mas o bebê não tem culpa de nada que acontece entre a gente.

Ela não falou nada e eu saí do estabelecimento, estava praticamente entrando no meu carro quando ouvi Lovato gritar meu nome e corre em minha direção.

— Oque vai fazer agora?

— Não sei... — Dou de ombros.

Cortar o cabelo seria uma boa coisa ou não, eu tenho preguiça.

— Quer dar uma volta?

— Fazer oque?

— É, eu sei oque você está pensando mas vamos fingir pelo menos por alguns minutos que nós não nos odiamos... Vamos dar uma volta, andar, conversar...

— Primeiro, eu nunca disse que te odeio. Segundo, nós acabamos de conversar.

— Vamos.

Ela pega em minha mão e sai me arrastando pela rua contra a minha vontade, eu só não faço um escândalo e vou para o carro por que ela está grávida, eu juro que se não fosse por isso ela estaria sozinha agora.



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