Pronto! Um capítulo grande, cheio de polêmica e em um período de tempo razoável :D
Nossa, ESSE FOI O CAPÍTULO QUE EU MAIS REVISEI! Preciso de muitos comentários meninas, foi difícil e fiz tudo isso por vocês, eu sei que eu estava devendo uma...
Agora vamos para segunda fase da Fanfic (Que é sempre a mais barraqueira HAHAHAHAHA)
Bom, é isso... Aproveitem o capítulo!!!
Ginapotter7.
Senti meu coração apertar enquanto meus olhos lacrimejavam. Segurei o choro e fui em passos firmes para cima daquela mulher. Eu não ia deixar barato, de jeito nenhum!
Antes que ela pudesse encostar os lábios no Dimitri, eu a puxei pelo cabelo e só então ambos perceberam a minha presença.
- Yah, isso dói! – Protestou tirando os braços de volta de Dimitri.
- É para doer mesmo, sua vadia! – Disse com raiva.
- Mia, para com isso! – Pediu Dimitri. Eu trouxe a garota para mim e soltei seu cabelo para lhe um tapa no rosto.
- Fica longe do MEU namorado. – Dei ênfase à palavra “meu” com raiva.
- Seu? - Questionou com a mão na bochecha. - Dimitri nunca foi de ninguém, sempre viveu atrás de um rabo de saia, de preferência, uma em cada dia da semana. - Começou a rir. - O que você tem de tão diferente garota? - Me olhou de cima a baixo. - NADA!
- Ela tem tudo MinAh! - Dimitri protestou entrando no meio. - Tudo o que você e todas as garotas que eu fiquei não tem, e ela tem meu coração. - Ele me olhou e eu o encarei, não feliz, apenas tentando entender como ele conseguia esconder sua máscara, como se eu não tivesse visto o que ele estava tentando fazer há minutos atrás.
Virei meu rosto para Dimitri e cruzei os braços.
- Mentiroso. - Falei.
- Me deixe explicar Mia!
- Tá vendo Dimitri. - MinAh interveio. - Seu coração podre e pecaminoso sempre vai transparecer, não tem como você mudar. - Sorriu. - Você tem o pecado da luxúria e tenho certeza que se tivessemos continuado, já estariamos na parte dos finalmen...
- CHEGA SUA VADIA!
Gritei com tudo e os dois me olharam. Gritei de raiva e de dor, mas apesar de tudo, mesmo que meu coração estivesse quebrado por dentro, eu sabia que Dimitri podia ser tudo, mas ele tinha um bom coração. MinAh estava completamente errada em seu julgamento.
Peguei seu punho e puxei para trás das suas costas com tudo, ela gritou, mas não me importei. Ela tentou se virar, mas eu imediatamente a empurrei diretamente em direção a parede. Segurei sua cabeça com a outra mão e ali ela ficou. Quando eu ficava com raiva, minha força era maior que de um homem, pelo menos era isso que a Dami me dizia quando eu treinava boxe com ela.
- Mia, para com isso!
- NÃO CHEGA PERTO DIMITRI! - Respondi. - Quer defender sua vadia? - Ele ficou quieto, levantou a mãos provando que não faria mais nada.
Voltei novamente a atenção a MinAh.
- Me solta! - Disse ela aos choros. - Eu só falei a verdade, você viu ele tentando me beijar, então...
Torci seu braço um pouco mais, ela gemeu de dor.
- MIA! - Dimitri gritou, mas eu não me importei.
- Eu vou te soltar. - Avisei. Ela ficou parada ao me ouvir. - Mas antes de você sair eu vou dizer o quão errada você está, Dimitri pode ser tudo, mas eu conheço os irmãos Kim e posso dizer que eles são os homens mais bondosos e de coração puro que já conheci na minha vida, agora... - Ela gritou de dor mais uma vez. - Você vai pegar esse seu corpo feito de plástico e silicone e vai desaparecer da minha vida para sempre. Se você pensar em tocar nele, ou sequer olhar, eu garanto que eu vou fazer você sofrer muito mais do que isso!
A dureza da minha voz fez ela e Dimitri se assustarem. Assim como combinado, a soltei e ela saiu correndo sem olhar para trás. Lágrimas começaram a sair do meu rosto e meu corpo se desmoronou, tive que me encostar na parede. Estava exausta demais.
- Mia...
- Não vai atrás dela não? – Indaguei ironicamente.
- Mia, me deixa explicar! – Virei de costa para ele e deixei que uma lágrima invadisse meu rosto.
- Não tem o que explicar. – Minha voz saiu baixa.
- Mia, ela que chegou em mim, não viu isso? – Ele defendeu-se.
- Então, por que não se afastou dela? – Escutei seus passos se aproximando de mim, mas não me movi, permaneci de costa para ele, no mesmo lugar.
- ERA O QUE EU QUERIA E IA FAZER! MEU DEUS, VOCÊ ACHA MESMO QUE EU IA QUERER ELA SE EU TENHO VOCÊ? – Eu ia abrir a boca para resmungar, mas senti suas mãos me envolverem pela cintura. – Yah! Eu amo você, somente você. – Ele me puxou contra seu corpo e logo encostou seu queixo em meu ombro, me fazendo encolher.
- Dimitri. . .
- Se eu não gostasse de você, eu não namoraria com você.
- E O QUE EU VI? - Gritei. - Meu coração dói Dimitri. - Coloquei minha mão sobre o coração e ali deixei. - Por que você quis me trair? Se for pelo fato de eu nunca ter deixado você me tocar, eu rea...
- Para com isso, eu te amo, Mia. . . se quiser, eu me declaro novamente na frente de todo mundo. – Ele me deu um beijo em um ombro me arrepiando de leve. Ele também enxugou as lágrimas que escorregavam pelo meu rosto.
- Não, não. . .
- Então. . . Por favor, entenda que eu só amo você. . . Só quero você. – Subiu os lábios para meu pescoço e distribuiu beijos por ali.
- Por que fingiu uma ligação? Era MinAh? Como você pode desejar uma mulher tão fútil? Como... - Soluços saiam automaticamente da minha garganta, seus braços me puxaram mais para si e assim ficamos os dois naquele corredor semi escuro.
- Era Su Ho. - Ele empurrou seu celular em minha direção e me mostrou a ligação, seu número e no final uma foto que ele enviou de mim na festa para ele, uma foto que eu não tinha reparado que havia sido tirada. - Ele me pediu uma foto sua e apesar de tudo, eu e ele estamos de bem e mesmo ele estando longe ele disse está feliz por você, ele realmente me disse isso.
- Dimitri...
- MinAh chegou segundos depois que eu tinha mandado essa foto, então do nada ela fingiu estar tonta e quando fui ajuda-la, ela tentou me beijar, então eu automaticamente a empurrei contra a parede segurando seus pulsos, não queria que ela chegasse perto de mim, não queria nada, mas você apareceu e entendeu tudo errado. Você acredita em mim Mia?
Como fui burra!
- É claro que eu acredito, eu nem sei o que te dizer. Eu estava mal, chorei na festa porque acreditava que eu não era o suficiente para você, mas....
- Então foi por isso que você chorou? - Ele perguntou e balancei a cabeça. - Ouvi um suspiro forte vindo da parte dele. Agora ele tinha entendido.
Ficamos sem nos falar em seguida, somente ouvindo o som da respiração de cada um.
- Deixa eu te provar.
- Não entendi Dimitri. - Falei.
- Me deixa te provar o quanto te amo. – Ele deslizou suas mãos até as minhas me virando em sua direção, até estar suficiente perto para me beijar.
Meu coração acelerou e eu senti que estava voando para o céu. Ele me envolveu em seus braços enquanto minhas mãos foram para sua nuca. Nossas línguas se encontraram e se mexeram bem lentamente, uma por cima da outra.
Desci minhas mãos até suas costas e as fechei, apertando um pouco do pano do seu casaco. Ele juntou ainda mais nossos corpos e senti falta de mais... mais?
Cada vez mais ele me deixava segura, mas com o que aconteceu mais cedo, fiquei temerosa, entretanto, ficando em torno dos seus braços, beijando seus lábios avidamente enquanto sentia suas mãos acariciarem minhas costas, eu só o desejava mais. Com ele, eu me sentia tão protegida... tão completa.
Parei o beijo, mas permaneci com os lábios roçando nos dele. Entreabri os olhos e murmurei:
- Me prove.
- De que forma você quer que eu prove?
- Me faça sua. – Os olhos dele se arregalaram e ele afastou o rosto, fazendo nossos lábios perder o pequeno contato. Mesmo me sentindo ruborizada, eu o olhei no fundo dos olhos. Coloquei uma mão no seu rosto e acariciei de leve sua bochecha com o polegar. Ele pegou a minha mão que estava no seu rosto e segurou com as suas.
- Está falando sério? – Eu sorri e assenti brevemente.
Pela primeira vez eu não senti vergonha e muito menos nervosismo. Eu era virgem, mas eu tinha certeza do que eu queria. Nunca me senti tão bem em outros braços como os dele. Ele me fazia muito bem e eu queria sentir mais que isso.
Ele baixou o rosto e fitou minha mão enquanto iniciou umas caricias com as suas.
- Mia, você confia em mim? No que eu sinto? - Eu assenti. - Não quero que você faça nada que não queira, eu te amo e eu sei esperar o tempo que for. - Suas mãos tremiam, mais que as minhas.
Ele estava preocupado comigo.
- Eu confio no que você me passa, meu amor. – Eu corei levemente e ele riu. Aproximou e, sem deixar de soltar minha mão, me deu um beijo na testa.
Então ele deu uns passos para trás e me olhou novamente. Começou a andar de costa, me puxando.
- Que foi? – Deixei ser guiada por ele. – Onde está me levando?
- Em um lugar privado. – Eu senti meu rosto queimar novamente.
- Mas. . .
- Não posso mais me segurar depois do que você falou. – Meus olhos arregalaram. – Mesmo que você não esteja preparada, eu só quero ficar com você na mesma cama, nem que seja pra te ver dormindo, ou se você não qu...
- Eu Quero, eu confio em você,mas... - Indaguei. - Essa mansão está toda ocupada.
Ele me deu um beijo na testa e sorriu em minha direção.
- Aí é que você se engana, afinal, você não passou por alguns corredores vazios como esse?
- Sim. . .
- Então. . . A outra metade da Mansão está fechada. – Ele sorriu e não pude deixar de perceber seu olhar de caçador sobre mim.
- Oh... – Caiu a fixa. – Então seu quarto fica nessa...
- Sim, só me deixa te levar, está bem? – Meneei a cabeça sem hesitar. Ele lançou aquele sorriso que fazia meu coração acelerar. Tirou uma mão de cima da minha, deixando apenas uma e então se virou e começou a me puxar.
Não sei quanto tempo andamos. Ficamos em silêncio por um longo período de tempo, entretanto, eu fiquei pensando, distraída, por todo o momento.
Minha mão coberta pela luva, e que segurava a dele, estava começando a suar e então senti um leve nervosismo. Fechei meus olhos por um instante e me imaginei entregando de corpo e alma para o homem que me guiava e suspirei, apaixonada. Algo me dizia que aquilo iria me mostrar que meu lugar era do lado dele.
Fitei seu cabelo preto, arrepiado, e sorri ao imaginar minhas mãos acariciando seus fios, ao mesmo tempo em que nos encaixávamos.
Era uma mistura de sentimentos temerosos com a minha luxúria que estava começando a se exalar no ar, a luxúria que eu queria descobrir o quão forte era, mesmo sem ainda ter tirado nenhuma peça.
Ele apertou minha mão e então meus olhos foram para a porta que estava diante de nós, ele girou a maçaneta e entrou no quarto me levando junto consigo. Soltou minha mão para virar e trancar a porta, ou apenas fecha-la, não sei, eu estava ocupada demais examinando o seu quarto.
Quando girei meus olhos por ele todo, eu realmente me senti uma princesa. O quarto era grande e tinha tudo que eu idealizava para um quarto perfeito.
O chão era coberto por um corpete preto, ele tinha um criado mudo triplo com um espelho arredondado no meio. Era todo branco. De frente, havia um banquinho da mesma cor. Em cima do mesmo, havia escova, e outros objetos nos quais não lembro. Do lado dele, havia uma poltrona preta. Possuía duas janelas com borda branca que era coberto por cortinas longas de cor branca.
Então olhei para o que tinha mais próximo e o pouco do nervosismo que sentia há segundos atrás, sumiu. Era lindo! Era uma cama de casal encostada na parede, próximo da porta. A mesma era coberta por lençóis de seda branco, transparente, que eram seguradas por canos dourados. A parte de cima era todo vermelho e o colchão que cobria a cama era da mesma cor. Em cima, havia quatro travesseiros, dois vermelhos e dois brancos. Havia dois pequenos degraus em frente à cama.
Senti suas mãos se encaixando na minha cintura e então fui puxada indo de encontro ao seu corpo. Senti beijos perto da minha orelha, e arrepiei de leve.
- Mia. . . – Ele chamou com os lábios bem próximos ao meu ouvido.
- Hum?
- Tem certeza? Sabe... eu sei de tudo que você já ouviu sobre mim e...
- Shiiu! - Falei. - Você quer estragar um dos dias mais especiais da minha vida? - Eu me virei para ele e trocamos olhares intensos, antes de acabarmos com o espaço entre nós para nos beijarmos. - Eu não queria dizer, mas desde cedo eu estava louca para te dizer o quando eu queria ser sua, eu só não podia estragar a festa... eu realmente não podia.
- Minha princesa. - Falou. - Essa noite, eu serei seu príncipe e farei você a mulher mais feliz desse mundo, eu prometo. - Eu nunca tinha visto ele tão feliz como estava agora, ele estava em paz.
- Eu sei disso. - Sorri. Assim, tirei sua máscara para que pudesse olhar em seus olhos. Eles brilhavam mais do que a lua cheia.
Em seguida, coloquei as mãos em seus ombros e fechei meus olhos e nos beijamos novamente, porém era um beijo calmo, ele queria me transmitir confiança, algo que eu já havia entregado para ele de bandeja há dias. Ele parou o beijo rapidamente e pegou minhas mãos. Tirou minhas luvas e em seguida beijou a ponta dos meus dedos, me fazendo sorrir.
Ele soltou minhas mãos e tirou o seu casaco que estava aberto, somente ficando com uma blusa social branca. Estava ficando excitada em só de olhar-lo se despindo.
Assim que jogou a peça no chão, ele voltou para perto de mim e colocou suas mãos nas minhas costas, passeando elas por ali. Encaixou seu rosto em meu pescoço e deu vários beijos me arrepiando, me seduzindo... Fechei meus olhos e me deixei ser levada por aquelas sensações.
Logo senti o zíper do meu vestido descendo, bem lentamente. Comecei a tremer, ele parou preocupado, mas eu implorei que ele não parasse, mas ele ficou parado. Ele estava preocupado.
- Eu te amo. - Falei. - Confia em mim, pode continuar. - Seu rosto se iluminou e meu corpo relaxou, ao perceber, ele novamente já estava beijando novamente meu pescoço e voltando a puxar o zíper do vestido.
Ele subiu os lábios sem parar de me beijar e logo encaixou nossas bocas enquanto ele terminava de descer o vestido. Coloquei minhas mãos em seu rosto e aprofundei mais o beijo, ao mesmo tempo em que sentia o vestido deslizar rapidamente pelo meu corpo até ficar em cima dos meus pés.
Lá estava eu, com um sutiã de bojo azul marinho, sem alça, calcinha de renda também da mesma cor e um salto alto na frente dele. . . somente isso.
Suas mãos tocaram as minhas costas nuas e eu remexi de leve com contato. Paramos o beijo e nos olhamos. Ele deu um passo para trás e acabou com nossas trocas de olhares para me examinar de cima a baixo.
- Como você pode esconder um corpo assim Mia?
- Eu sou est. . . – Ele colocou o dedo indicador sob meus lábios e esticou os lábios.
- Não. . . você é perfeita, meu amor.
Ele se aproximou novamente, abaixou um pouco e me pegou no colo com toda delicadeza. Coloquei meus braços em torno do pescoço dele e balancei de leve meus pés. Ele andou até a cama, subindo os degraus e então seguiu até o colchão e me deitou sob ele com os olhos sob os meus.
Afastou, tirou as botas e as meias que usava e então foi para a beirada da cama, sentou e colocou meus pés sob seu colo. Acariciou minhas pernas até a altura do joelho e então voltou para meus pés. Com cuidado, desabotoou meu sapato e jogou o calçado no chão. Levantou meu pé direito com as mãos e deu alguns beijos ali. Depois de passar a mão algumas vezes, ele fez o mesmo com o outro.
Aquilo foi tão lindo, ele parecia me tocar e me acariciava como se eu fosse um diamante. Com todo carinho e cuidado. Parecia tudo tão perfeito como um conto de fadas. E eu realmente estava me sentindo uma princesa.
Ele segurou meus pés e se levantou. Tirou a barra da blusa de dentro da calça e começou a desabotoa-la, bem lentamente.
- Di...
- Sim Mia. - Parou com as duas mãos ainda no terceiro botão me encarando com um olhar carinhoso, mas fixo, como um leão que estava pronto para dar o bote em sua presa. Engoli seco ao perceber. Meu corpo já pedia o seu desesperadamente.
- Me deixe desabotoar. - Mordi meus lábios. - Eu quero fazer isso! - Um sorriso malicioso apareceu e não pude deixar de corar, não sabia de onde tinha crescido tanta coragem em mim.
Me ajoelhei na cama indo de encontro ao seu corpo e delicadamente, fui abrindo todos os botões da sua camisa. Aos poucos, fui tendo a visão do seu peitoral e logo vi seu abdômen levemente definido. O pequeno contado dos meus dedos em seu peitoral fazia meu corpo tremer. Mordi o lábio inferior involuntariamente e o vi sorrir com a minha resposta sobre o que via.
- Gosta do que vê? - Perguntou encarando minha expressão. Apenas assenti envergonhada. Com certeza seu ego estava sambando de alegria.
Homens se sentem revigorados quando são altamente desejados.
Enquanto terminava de desabotoar o ultimo botão, ele veio até mim. Assim que sua blusa ficou totalmente aberta, ele ficou por cima de mim fazendo com que nossas peles se encostassem. Me beijou nos lábios com urgência e nossas línguas passaram a se entrosar com caricias mais rápidas.
Coloquei minhas mãos em seus ombros e fui descendo as mangas de sua blusa para termina-la de tira-la. Sem parar de me beijar, ele me ajudou a terminar de tirar e a jogou longe. Então fechei meus olhos e me concentrei no beijo.
No meio do beijo, comecei a sentir sua calça roçando na minha e logo senti seu membro que, aos poucos, ganhava vida dentro da peça.
Ele ficou ajoelhado em cima de mim, com as pernas separadas pelo meu corpo. Foi com a mão até meu sutiã e acariciou a parte não coberta pela peça, mais uma vez eu me arrepiei, até que ele desceu até o meio do sutiã e abriu o fecho. Eu me levantei um pouco e terminei de tirar a peça. Ele pegou a mesma quando terminei de tirar e a tacou para longe.
Seus olhos cintilaram enquanto admirava meus seios levemente grandes. Olhei para o lado enquanto sentia meu rosto queimar.
- Mia. . . são lindos! – Ele passou o dedo de leve em um deles e esticou os lábios. – Tão intocados. . . tão atraentes. . . – Ele parecia encantado com meus seios.
- Não é tudo isso. - Bufei ao mesmo tempo que uma corrente eletrica passava pelo meu corpo.
- Você é tudo isso, e muito mais. - Me deu um selinho na boca. - Um anjo é o símbolo da beleza e da pureza, você é um anjo, o anjo que me salvou, você é a minha perfeição Mia.
Ele encostou seus dedos sobre meus seios e ficou deslizando em torno deles, inclinei minha cabeça para trás e soltei um gemido baixo. Senti seus dedos em torno de um dos meus botões enquanto sua boca tomava o outro. Minhas mãos que até então estavam sob a cama, foram para as costas dele para tenta-lo puxar mais contra para mim. Ele começou a sugar delicadamente meu botão, me fazendo ofegar mais uma vez, subi minhas mãos e agarrei seus cabelos bagunçando os fios acobreados envolvendo nos meus dedos.
Enquanto uma mão deslizou até o fim da minha cintura, a outra ficou concentrada no meu outro seio. Aquela mão quente tocando uma parte sensível do meu corpo era o ápice daquele momento.
Ele mordeu de leve o meu bico e então passou a língua, brincando com o mesmo.
Tirou a boca do bico, desceu os lábios até minha barriga e encostou sua língua ali, então deslizou por ela me fazendo remexer.
Ele parou, mordeu a barra da ultima peça que ainda estava em meu corpo e começou a tira-la dessa forma. Ergui um pouco as coxas e ele colocou os dedos na alça da calcinha para tira-la como mais rapidez. Saiu de cima de mim e terminou de tirar a minha ultima peça.
Antes de voltar com os beijos em minha barriga, ele admirou meu corpo e eu tive vontade de pegar minha roupa e sair correndo tamanho o constrangimento que senti. Mas quando senti seus beijos, eu suspirei e me deixei levar.
Ele desceu para o meu ventre e distribuiu beijos ali. Deslizou para meu sexo e beijou meus selos íntimos antes de abri-los e encostar a língua ali.
- Dimi... ahh....
Senti sua língua em cada parte do meu sexo. Seu dedo foi até meu clitóris e passou a fazer movimentos circulatórios.
Apesar de estar constrangida, eu passei a gemer e a chamar seu nome em sussurros bem baixinhos. Fechei meus olhos e decidi que não veria mais nada. Não queria ficar nervosa, pelo contrario, queria só sentir e demonstrar a confiança que ele me passava.
- Amor? Mia?
- Ahh...
Sua risada parecia mais do que satisfatória.
- Abra seus olhos, eu quero que você me olhe. Está entendendo? - Eu assenti, segundos depois eu estava gemendo novamente.
Dobrei minhas pernas e as afastei mais deixando uma de suas mãos tocar na parte interna da minha coxa enquanto sua língua acariciava meu sexo me levando ao céu. A outra mão tinha dois dedos ocupados que fazia movimentos em meu clitóris, me proporcionando mais prazer.
Enruguei meus olhos, meus músculos enrijeceram e então cheguei ao meu ápice. No instante seguinte, eu fui sugada. Logo senti seus lábios em minha barriga e ele subiu me beijando. Quando chegou no rosto, ele encaixou seus lábios nos meus e o beijei, fazendo-me sentir meu próprio gosto.
O beijo foi rápido.
Ele saiu de cima de mim e na mesma hora, eu me vi desprotegida, sentindo um vazio. Abri meus olhos no desespero e o vi tirando calça. Ele me fitava pronto para dar um bote. Voltei a fechar os olhos com medo, na verdade, não tinha coragem de olha-lo quando se despisse por completo.
Alguns minutos depois, escutei ele soltar outra risada, dessa vez, parecia se divertir comigo.
- Mia. . . você realmente quer isso? Nós podemos parar por aqui e. . .
- NÃO! – Interrompi.
- Então, por que não me olha? – Fechei minhas pernas e as encolhi, antes de ficar de lado na cama, virando para o lado que ele estava e deixando meu ouvido ser levemente tampado pelo travesseiro.
- Estou com vergonha. – Eu pensei que ele ia rir mais uma vez, mas ao invés disso, senti sua mão tocando na minha.
- Amor. . . se depender de mim, essa noite será a primeira de muitas que passaremos juntos. Sei que está nervosa e não quer mostrar isso, mas entenda também temos que nos conhecer, por completo. Não vou te machucar e muito menos fazer algo que você seja obrigada, eu não quero sexo com você. – Então senti meu coração apertar nessa hora. Senti seus lábios se aproximarem do meu ouvido. – Eu quero fazer amor com você. . . então me deixa ser seu porto seguro. . . abra seus olhos e deixa ser cuidada por mim, meu amor. – Ele se afastou e eu relaxei os ombros.
Tive vontade de abraça-lo e me declarar um, duas... mil vezes para ele. Não existia mais Su Ho, MinAh, ou qualquer pessoa que podia atrapalhar o que estava sentindo naquele momento. Não hesitei e abri meus olhos e o olhei sentindo meus olhos brilharem. Me segurei para não chorar. . . nunca ninguém havia se declarado dessa forma para mim.
Encontrei com o seus olhos e só vi isso. Eu sabia que ele estava nu na minha frente, mas não havia nada no seu físico que eu pudesse admirar mais naquele momento do que seu jeito. Ele tinha todo jeito de garoto “badboy”, um jeito atrevido e sempre sendo irônico, mas o que ele disse me fez ver que ele tinha seu lado romântico e então desejei que esse lado fosse só mostrado para mim.
Esse lado me pertencia, nunca tinha sido de nenhuma mulher, a não ser de mim mesma.
Não tiramos os olhos um do outro. Voltei a dobrar meus joelhos e abrir as minhas pernas. Ele veio para cima de mim e se pôs no meio delas. Senti seu membro roçar na minha entrada e eu coloquei as mãos em sua nuca. Aproximamos para darmos um selinho.
Então, quando nos separamos, ele me olhou nos olhos:
- Está pronta? – Eu apenas assenti de leve e estiquei os lábios.
Ele começou a me penetrar bem vagarosamente dando inicio a um incomodo para mim. Foi indo bem devagar e, assim que se encaixou, voltou a juntar nossos lábios, dessa vez dando um beijo mais longe. Quando parou o beijo com um selinho, murmurou com seus lábios roçando nos meus:
- Me avise quando se acostumar, está bem? – Segurei uma lágrima que queria cair devido à dor que sentia.
Deslizei as mãos por suas costas enquanto a dor foi passando aos poucos. Mesmo ainda sentindo um pouco incomodo, eu assenti, indicando para que ele começasse a se movimentar. Não seria um rompimento de hímen que ia acabar com a minha felicidade.
Aos poucos, ele começou a mexer dentro de mim, dando leves investidas. Trocamos olhares enquanto eu deslizava meus dedos por suas costas, arranhando de leve por onde passava enquanto sentia suas mãos nas laterais do meu corpo, fazendo uma leve caricia.
Ele foi aumentando as estocadas e, lentamente, eu comecei a sentir prazer. Meu corpo estava em brasa e comecei a transpirar. Cada vez mais, ele continuava a acelerar os movimentos. Minha unhas penetraram em sua carne, suas costas estavam vermelhas. Ele ficou com o rosto enterrado em meu pescoço, enquanto gemia e dizia coisas sem sentido, em seguida, pegou minhas mãos com as suas, as prensou na cama e então entrelaçou os nossos dedos.
Sua voz grossa e rouca gemendo era meu ponto de prazer em excesso. Eu sempre tinha desejado que um homem gemendo perto do meu ouvido.
Comecei a roçar os lábios no seu ombro e soltei alguns suspiros, falando seu nome diversas vezes entre gemidos que eram mesclados com os dele.
- Mia. . . – Escutei ele pronunciar meu nome entre alguns gemidos. – Eu te amo tanto. – Fechei meus olhos enquanto o sentia ir mais fundo e apertei suas mãos com meus dedos.
- Eu. . . Ah. . .também. – Tentei responder, quase sem voz.
Eu comecei a sentir que estava preste a chegar ao meu segundo orgasmos naquela noite. . .
Nossos corpos roçavam de leve um no outro e ambos estavam começando a ficar suados, suas mãos não soltavam as minhas de nenhuma maneira e eu também não queria que ele fizesse isso. Seus olhos me olhavam fixamente, como se pudesse me transmitir toda a confiança que eu precisava dele.
Éramos um encaixe. . . duas pessoas se tornando um só corpo, um só ser.
- Não vou aguentar por muito mais tempo, Mia. . . - Ele murmurou com os lábios bem próximos aos meus. - Por favor, goze comigo.
Eu o beijei na mesma hora e seus movimentos ficaram lentos e seguiam o ritmo do nosso beijo. Aquilo era perfeito. . . cada detalhe. . . tudo.
Meu corpo todo se contraiu e eu cheguei ao meu clímax, ao mesmo tempo, em que se ele se desfez dentro de mim. . . então nossas mãos relaxaram e ele parou o beijo.
Seu corpo se moldou ao meu e ele deixou seu rosto cair do meu lado, bem um pouco acima do meu ombro.
Meu coração acelerado estava encostado no dele, enquanto ele se encontrava da mesma forma. Nossas respirações estavam descompassadas e mescladas uma na outra.
Eu senti prazer, mas ainda assim senti um pouco de incomodo, mesmo assim, não queria que ele saísse de dentro de mim, entretanto, segundos depois, ele saiu me deixando vazia e se desmoronou do meu lado na cama. Eu o olhei de soslaio e o vi se livrando da camisinha dando um nó na ponta e jogando no chão. Em seguida, me puxou para seus braços, me aninhando no meio deles.
Senti um beijo no meio da minha cabeça enquanto procurava o fôlego que me faltava. Coloquei meus braços em volta dele e acariciei de leve sua nuca.
Queria tanto conversar com ele, dizer tudo que sentia. . . mas meus olhos pesavam muito. . . antes de me entregar aos sonhos, eu escutei:
- Mia, eu nunca vou me esquecer dessa noite. . . – E dormi me sentindo a mulher mais feliz do mundo.
_X_
No dia seguinte, quando acordei, eu temi que tudo não tivesse passado de um sonho um tanto pervertido meu, mas logo senti os braços de Dimitri em torno de mim. Estávamos nus e havia um lençol levemente transparente sob nós que ele, provavelmente, deve ter nos coberto quando eu já dormia.
Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios e eu admirei aquele rosto angelical. Tão perfeito. . . tão meu.
Lentamente, para não acorda-lo, eu desvencilhei ele dos seus braços e ele se remexeu tirando o lençol de mim, deitando as costas na cama, deixando seus braços espalhados. O lençol cobria do tornozelo até o inicio do quadril, deixando amostra o abdômen que tinha tocado meu corpo na noite anterior.
Eu apoiei o braço no travesseiro e fitando seu abdômen, eu andei com dois dedos sob ele, olhando minuciosamente tudo ali. Segurei o riso com a brincadeira de passear com a ponta dos dedos e suspirei.
Desci meus olhos e vi seu membro por debaixo do lençol. . . Na noite anterior, eu o encarei e não tinha deixando de fita-lo durante o ato e depois acabei dormindo.
Ele era tão perfeito quanto todo o físico de Dimitri. . . da medida certa. Tirei meus dedos, encostei o rosto no seu peitoral e soltei um suspiro apaixonada.
- Dimitri, obrigada por me ter feito mulher. . . – Murmurei bem baixinho, olhando para a cortina que cobria o forte sol que já radiava lá fora.
Aos poucos, eu fui fechando os olhos e adormeci.
_X_
- Não fuja de mim! – Dimitri gritou enquanto eu corria sem olhar para trás. – Você não tem para onde correr!
Parei de correr ao ver seu reflexo em minha frente. Su Ho também estava lá.
Estávamos em uma mansão luxuosa. Tudo que existia naquele espaço era de alto valor e raridade. Eu estava com um vestido branco longo, com vários detalhes em renda em toda sua extensão, mas o mesmo estava cortado na parte lateral, deixando uma das minhas pernas completamente amostra.
Olhei para trás mais uma vez e fixei meus olhos em Dimitri. Seu terno preto estava mudando de cor, seus olhos negros que me deixavam apavorada estavam ficando suaves e no final ele sorriu para mim.
- Dimitri, você está mudando?
- Por você Mia. - Respondeu.
- Você mudou Dimitri para melhor Mia. - Su Ho respondeu. Não pude conter o sorriso em meu rosto.
Meu sonho original estava mudando.
Não queria mais correr, muito menos fugir. Aquelas duas figuras se aproximavam cada vez mais perto e eu não sabia o que fazer. Os dois estavam de terno Branco, ambos sorrindo pra mim. Do nada, dentro da mansão começou a cair neve.
Isso era impossível!
- É lindo! - Falei enquanto estendia a palma da minha mão para sentir os flocos de neve.
- Não fuja mais. – Su Ho falou. Sorri ao vê-lo tão bem, não existia magoa entre nós. – Não queremos te assustar. – Ele fazia carinho na minha mão enquanto me respondia com doçura.
- Eu não vou mais fugir. - Falei. Ele sorriu de volta.
Senti-me confiante ao ouvir aquelas palavras, mas em seguida minha outra mão foi puxada pelo outro rapaz e meu corpo foi de encontro ao seu. Senti sua outra mão tocando minha cintura e a puxando mais para si. Esse outro tinha um olhar mais diferente, me olhava com desejo e eu o desejava também.
- Eu te amo Mia.
- Eu também te amo Dimitri. - Falei.
Nós olhavamos com tanta felicidade, não sentia aquela paz interior desde a morte dos meus pais.
- Eu te prometo Mia, eu vou te... - Uma gota vermelha caiu em seu rosto, em seguida de outra gota vermelha e de mais outra... De repente, começou a cair uma chuva de sangue dentro da mansão.
A neve parou de cair e um grito ecoou pela casa. Dimitri e eu nós viramos e vimos Su Ho caindo diante de uma mulher loira de vestes escuras, segurando seu próprio coração. A mesma segurava uma faca e o olhava para ele sem expressão, nem felicidade, nem tristeza... somente o olhava.
- NÃO! - Gritei.
- CRISTINA! - Dimitri gritou em seguida. - Como você pode? CHRISTINA! - Dimitri caiu do meu lado, também segurando seu coração. - Se você matar ele, eu também morro da mesma forma! - Gritei ao ver que essas tinham sido suas últimas palavras.
Agora, aquela moça, estava feliz.
Eu havia perdido os dois por culpa dela.
- SU HO! - Gritei. - SU HO!
- Mia? - Dimitri me abraçou automaticamente enquanto eu me debatia na cama. - ACORDA! - Gritou. - Abri meus olhos sem quase enxergar, pois já estavam encharcados.
- Dimitri, você está vivo! - O abracei de volta e ali fiquei. - Meu sonho Dimitri... Meu sonho voltou! Meu sonho mudou!
- Que sonho Mia? - O desespero bateu novamente e ele me segurou como um bebê. - Se acalma, por favor.
- Eu preciso ver o Su Ho Dimitri. - Implorei. - Foi por causa de um sonho que eu conheci vocês dois e agora eu sei que ele está correndo perigo.
- Eu não entendo Mia...
- Você não precisa entender agora, mas eu preciso ver o Su Ho! - Um soluço saiu do fundo da minha alma e seus olhos dilataram, ele percebeu que eu realmente não estava bem. - Ele me beijou sem me soltar, de uma forma apaixonante que eu não tinha palavras para descrever e em seguida, me deitou de conchinha, depositando o lençol em cima dos dois. - Eu estou com medo Dimitri, eu estou com medo...
- Não tenha medo meu amor. - Sussurou em meu ouvido. - Você vai para Londres ver o Su Ho o mais rápido possível. Farei de tudo para te ver feliz, mas agora, se acalma. - Relaxei ao escuta-lo e com seu cafuné, fechei os olhos preparada para adormecer novamente, mas antes, escutei algo que machucou meu coração.
- Não me deixe Mia. - Ele se apertou contra mim e o sono me levou mais uma vez.