Como definir uma prova de amor em uma só palavra? Não consigo achar um modo literal de dizer isso, e eu me sinto mal. O que eu fiz não é certo e muito menos justo, mas, mesmo assim, ele compreendeu. O homem que estava mudando por mim fez muito mais do que eu mesma poderia tolerar.
- Senhorita Mia? – Alexis me chamava. – Você está bem? – Ela estava preocupada. - Seus olhos parecem vermelhos.
- Oh... Não é nada. – Tentei limpar os últimos vestígios de lágrimas que escorriam pelo meu rosto. Eu sabia que ela tinha visto, mas é claro que não seria direta ao ponto de me perguntar o porquê eu estava chorando. – Falta muito para chegarmos? – Tentei mudar o assunto.
- Não senhorita. – Sorriu, mas sua cara de preocupação permanecia a mesma. – Em meia hora chegamos ao Aeroporto de Londres Heathrow. – Balancei a cabeça e voltei a olhar a janela, tentando apreciar a visão do amanhecer que estava diante dos meus olhos. – Senhorita. – Pigarreou fazendo-me a olhar novamente. – Se você me permite a minha petulância, mas eu posso ser útil em mais algo? Eu não consigo ficar bem vendo a senhorita tão abatida como está.
- Primeiramente, você pode me chamar de você do que senhorita? – Ela repudiou a ideia de primeira, mas em seguida concordou. Chamei-a para sentar do meu lado e ela se acomodou de bom grado. - Bem que Dimitri me disse que você era um amor de pessoa Alexis. – Ela estendeu sua mão e eu apoiei minha outra mão na dela. – Obrigada por perguntar, mas eu só quero ficar um pouco sozinha. Aconteceu muita coisa em tão pouco tempo na minha vida. Estou com medo de estar indo para o caminho errado e não tive tempo nem de pensar.
- Entendo senhor... – Pigarreou. – Mia. – Eu vou deixar você em paz. – Ela soltou minhas mãos e começou a se levantar da poltrona.
- Espere! – Pedi.
- Sim. – Ela voltou a se sentar.
- Faz muito tempo que você trabalha exclusivamente para a família Kim? – Perguntei.
- Oh... Eu comecei a trabalhar com eles aos 24 anos e atualmente tenho 31, então... – Fez cara de pensativa. - Fazem 7 anos que faço conexões em seus jatos particulares. Aprendi coreano por causa deles, mas como uma britânica nata, foi difícil tirar o sotaque. – Não pude deixar de sorrir. – Eu realmente gosto de trabalhar para eles. Foi muito bondoso da parte do pai do Dimitri ceder um dos seus jatos para você vir a Londres. – Acenei a cabeça sem dizer nada. – Bom... Eu vou fazer os preparativos para o pouso do avião, sei que você quer ficar sozinha Mia.
- Me desculpe Alexis.
- Sem problemas, estou aqui para servi-la. - Sorriu. - Foi um grande prazer conhecê-la.
- Eu digo o mesmo.
- Aliás, seu inglês é maravilhoso Mia. – Ela me elogiou.
- O seu inglês também é. – Brinquei. Rimos e depois ela me deixou sozinha.
Suspirei tirando o sorriso da cara e voltei a olhar a paisagem pela janela. Meu coração estava pesado, confuso, triste... Mil coisas eu estava sentido. Não podia simplesmente ignorar meu sonho. Depois da nossa primeira noite de amor, eu sonhei o mesmo sonho mais de uma vez, assim como sonhei com eles aparecendo na minha vida. Se algo fosse acontecer com Su Ho, eu o salvaria.
Tirei Rose do meu dedo e a encarei entre suspiros. Não tiraria ela por nada de perto de mim. Essa seria a ligação mais próxima que eu teria de Dimitri enquanto ficasse em Londres.
- Me desculpe Dimitri. – Sussurrei enquanto já sentia as lágrimas escorrendo no meu rosto.
Coloquei Rose de volta no meu dedo e fechei os olhos já cansada e super ansiosa para chegar em Londres.
Flash Back ON:
- Não me deixe Mia. - Ele se apertou contra mim e o sono me levou mais uma vez.
Acordei sem saber onde eu estava, mas logo ao perceber as mãos de Dimitri em minha barriga me apertando contra ele, os flashes voltaram de uma só vez.
- Acordou Mia? – Sussurrou no meu ouvido enquanto eu me espreguiçava.
- Bom dia Dimitri. – Virei e beijei seus lábios rapidamente.
- Você está realmente bem? – Perguntou. – Não consegui dormir depois do que aconteceu.
- Oh... – Baixei os olhos para não olhar na sua cara. – Esquece o que aconteceu, eu realmente não sei como te explicar minhas pequenas premonições.
- Você ainda quer ir pra Londres? – Perguntou.
- Não quero Dimitri. – Neguei. - Su Ho fez o que fez pelo nosso bem. Eu quero ficar com você, mas eu me sinto mal por... - Engoli seco.
- Me diz Mia. – Pediu. – Olhe pra mim. – Obedeci e olhei para ele mais uma vez.
- Eu estraguei a noite. – Desabafei. Suspirei desapontada de ter estragado a noite mais bonita da minha vida. – Você deve me achar horrível. – Ainda estávamos nus. Aquela era a prova completa que o que eu tinha feito não era mentira e muito menos um sonho.
- É claro que não. – Passou a mão nos meus cabelos. – Pela primeira vez na vida eu fiz uma coisa que eu pensava que seria impossível. Eu senti que foi a minha primeira vez também.
- Como pode ser sua primeira vez? – Revirei os olhos. – O que teve diferente comigo que não teve com nenhum dos seus antigos casos.
- Mia. Pela primeira vez eu não transei, eu fiz amor. – Aquelas palavras foram como fechas disparadas no meu coração. Uma sensação boa passou por dentro de mim, como uma prova de que a cada dia eu me sentia mais ligada a ele.
- Não diz isso. – Fiquei vermelha. – Assim você me deixa sem graça. - Tentei sair da cama levando o lençol comigo, mas Dimitri o segurou com as duas mãos.
- DIMITRI. – Gritei. – Eu preciso dele!
- Depois de tudo que fizemos ontem, você está com vergonha? – Bufei com seu comentário. – Tudo que eu já tinha que ver, eu vi ontem Mia. – Começou a rir.
- Não acredito que ouvi isso. – Ele se arrastou pela cama até onde eu estava, com a metade do lençol enrolado em sua cintura, enquanto eu segurava a outra metade. – Dimitri, o que você está fazendo? – Ele tinha me pegado do colo e estava me levando para o banheiro.
- Já que você não quer soltar o lençol e nem eu, acho que devemos andar juntos pela casa só de lençol.
- NÃO! – Gritei.
- Já que insiste. – Ele tirou o lençol à força das minhas mãos e deixou no chão junto com as fantasias. O quarto estava uma bagunça.
- Dimitri, você está louco!? – Comecei a me debater. – Estamos completamente nus!
- E quem te disse que precisamos de lençol para o que vamos fazer no banheiro? – Meus olhos dilataram e meu rosto começou a ficar vermelho igual um pimentão.
E lá vamos nós mais uma vez.
_X_
- NÃO! – Gritei. – Su Ho, você não pode morrer! – Me contorcia ao ver a imagem dele morto no chão. Cristina não tinha reação, só o olhava até o ultimo vestígio de vida sair do seu corpo.
- Mia, acorda!
- Su Ho! Su Ho! Su Ho!
- MIA! – O grito de Dimitri havia me assustado, mas tinha me libertado daquele pesadelo horrível.
- Onde eu estou? – Perguntei. Tudo estava escuro e eu não conseguia raciocinar.
Dimitri ligou as luzes do seu quarto e uma sensação ruim passou pelo meu corpo ao ver sua cara, principalmente seus olhos.
- Consegue se lembrar agora? – Ele estava ríspido e eu não tirava sua razão. – Lembrou que quem está com você é o Dimitri também? – Ele abriu a porta do quarto e saiu sem dizer nada.
- Dimitri! – Chamei-o correndo atrás dele. – Para! – Segurei seu pulso fazendo ele se virar pra mim. Já estávamos perto da escada central. – Me perdoa. – Comecei a chorar.
Sem dizer nada, ele me puxou e me abraçou, como sempre.
- Já fazem quase 3 semanas que você tem esse pesadelo. – Falou acariciando meu cabelo. – Você não consegue se concentrar nem na faculdade e muito menos no trabalho por causa dele.
- Me perdoa Dimitri.
- Eu realmente estou tentando entender seus sonhos que viram realidade, mas é difícil, depois que você contou tudo eu passei realmente a ficar assustado, mas assim não dá. – Coloquei minha mão em seu rosto, queria olhá-lo mais uma vez. Eu estava o machucando e isso me corroia por dentro. Ele sentia que eu não o desejava mais como antes.
Meu medo maior era que ele pensasse que eu tinha feito à escolha errada ao ficar com ele e que agora eu estava arrependida.
- Eu te amo tanto. – Falei colando seus lábios aos meus para um beijo rápido. – Mas... – Indaguei. - Eu estou preocupada com seu irmão.
- Eu sei. – Respondeu se afastando. – Mas eu acredito que há muito mais do que isso Mia, você precisa se decidir. Você está ficando longe de mim.
- Pera! Você acha mesmo que eu ainda não me decidi? – Não acreditava no que eu havia escutado. – Eu não estou te repudiando desde que nós transamos pela primeira vez. Essa últimas semanas só mostraram o quanto eu te quero e todas essas noites que estive em seus braços foram especiais. Será que você ainda acha que eu não me decidi? EU TE DEI A MINHA VIRGINDADE! – Comecei a soluçar me soltando definitivamente dele.
Desci as escadas e ele veio atrás.
- Você não entende Mia. – Falou. – Eu sei que você me ama, mas você está ligada a ele mais do que você imagina. Eu sei que você sente falta dele, eu sei o quanto você está preocupada com ele e o quanto pensa nele. – Eu parei para escuta-lo, pois ele só estava dizendo a verdade. – Eu acredito em seu amor por mim, mas não acho justo essa troca. Eu mudei por você e só o que desejo é seu amor por completo, mesmo sendo meu irmão e eu o amando muito e carregando o fardo da dor que eu já causei nele todos os dias, eu não posso suportar isso.
- Dimitri. – Virei em sua direção. – É só um sonho!
- É muito mais que um sonho Mia. – Advertiu. – Se seus sonhos viram realidade como você diz, acredito que há algo muito maior do que Su Ho está em perigo. Eu acredito que esse sonho seja um chamado dele que você deseja corresponder.
- Claro que n...- Ele me interrompeu.
- Me escuta. – Suspirei e deixei-o falar. – Só vamos ser felizes quando você finalmente escutar seu coração, você precisa ir vê-lo. – Falou. Eu não pude acreditar no que ele estava falando. – Seu coração ainda está confuso. Lá no fundo você sabe que estou dizendo a verdade, eu sei que sabe.
- Dimitri...
- Vamos dar um tempo Mia.
- Não! – Corri e o abracei. – Você não pode me deixar por coisa boba.
- Eu não estou te deixando. – Falou segurando meus braços para que eu pudesse ver seus olhos. – Eu estou te dando uma possibilidade de escolha, a possibilidade que eu tirei de você quando a quis só pra me vingar do meu irmão.
- Como? Você me usou? – Só podia ser brincadeira o que ele tinha dito.
- Eu não quero esconder nada de você Mia, eu admito meus erros, mas eu te amo tanto agora que eu não quero ver tudo que eu sinto por você se destruir porque você está sempre confusa por ambos, mesmo que você me odeie ou que escolha ficar com ele.
- Então é assim? – Me afastei mais uma vez. Ele não agiu e nem fez nada. Aquilo feriu meu coração. – Eu não me importo que você tenha se interessado em mim antes por uma richa com seu irmão. – Falei. – Eu sei que você mudou e perdoou todo mundo que você tinha rancor e eu acredito em você e no seu amor, eu só... – Sentei na poltrona que estava do meu lado. – Não consigo entender como você consegue dizer isso com tanta facilidade depois de tudo que passamos. Pra que mexer no passado?
- Eu não estou falando isso facilmente como você acha. – Ele seguiu em direção ao bar. – Só me de uns minutos... Eu preciso beber algo.
- Tudo bem. – Respondi tentando colocar a cabeça no lugar. Era muita coisa acontecendo de uma vez só. Ele sentou na outra poltrona do meu lado segurando um copo de Uísque.
– Mia. – Relaxou o corpo na poltrona antes de falar. – Esse passado é mais recente do que você imagina. Se pensarmos nele como uma frigideira semi esquentada, ainda conseguimos nos queimar com ela.
- Mas...
- Eu falo com ele Mia. – Falou. - E mesmo com vergonha ou tentando te esquecer, ele sempre faz questão de saber de você. Ele ainda não te esqueceu, é simples. – Olhei para o chão, ainda envergonhada pela situação criada entre nós três. – Não precisa se sentir mal, eu nunca fui estúpido para não saber o que ambos sentiam um pelo outro, mas... – Indagou. - Eu confio demais em você e saiba que o que acontecer daqui pra frente nunca vai mudar o que eu sinto por você. – Ele deu uma pausa e meus olhos novamente se enchiam de lágrimas. - Eu vou sempre te amar. – Virei meu rosto rapidamente para vê-lo, estava tocada com suas palavras. O olhei e só vi a sinceridade transbordando nele.
Essa era a prova de amor mais bonita que ele podia me dar.
- Dimitri. – Corri para seus braços e ele me recebeu de bom grado. – Eu te amo tanto, mas tanto...
- Eu nunca duvidei disso. – Sorriu e assim ele me beijou.
Minha língua brincava com a dele, não havia desespero no beijo em si. Era um beijo calmo, mas que lhe nos significava tudo. Sentir seu gosto em minha boca era como uma droga, pois cada vez que você eu usava, cada vez mais o desejava.
- Posso te pedir um favor? – Perguntei entre o beijo, ainda com a respiração descontrolada.
- É claro! – Falou ainda ofegando. – O que você deseja? – Separou nossos lábios e focou diretamente nos meus olhos.
- Você pode esperar por mim? – Pedi. Ele sorriu e eu o abracei o mais forte possível.
- Sempre Mia.
Flash Back OFF:
– Mia? - Alexis me chamou. – Já chegamos. – Abri os olhos percebendo que já estávamos com o avião pousado.
- Oh... – Tirei meu cinto de segurança e me levantei ainda sonolenta. – Não acredito que dormi tão rapidamente. – Ela sorriu.
- Você não pregou os olhos durante toda a viagem. – Falou. – É normal se sentir assim.
- É mesmo.
- Vamos? – Perguntou. Peguei minha bolsa e a segui.
Ela abriu a porta do Jato particular da família Kim que estava a minha disposição. O senhor Kim estava sendo muito generoso em ceder um de seus jatos e sua comissão particular. Pelo visto, mesmo eu não conhecendo os pais de Dimitri, eles já sabiam de mim. Aliás, todos sabiam de nós e eu estava a ponto de descobrir se eu realmente continuaria essa história linda de amor ou se com essa viagem eu descobriria algo que mudaria minha relação com Dimitri.
Ao descer observei uma limusine que se aproximava da pista e fiquei feliz em ver quem estava lá a minha espera.
- Matt! – Desci correndo e fui ao seu encontro o abraçando. – O que você está fazendo aqui!? – Ele sorriu e pegou minha bagagem a levando para o porta malas.
- Eu estou aqui a serviço de Su Ho. – Falou. – Fico feliz em ver que eu vou poder te servir em Londres também Mia.
- Eu mais ainda. – Soquei seu braço sem conseguir esconder minha alegria de tê-lo por perto.
Considerava Matt como um irmão mais velho.
Ele queria que eu fosse atrás da limusine, mas decidi sentar na frente para conversarmos enquanto ele me levava à mansão da família Kim em Londres. Fazia duas semanas que ele tinha vindo para Londres a pedido de Su Ho, pois os dois eram acima de tudo amigos, além que Matt tinha carteira internacional, então ele poderia servir a família Kim em qualquer lugar do mundo.
- Bem... – Pigarreei. – Ele sabe que eu estou aqui?
- Não.
- Como não?
- Dimitri queria que você fizesse uma surpresa pra ele.
- Ah...
- Soube que você deixou o trabalho como secretária do Dimitri. É verdade? – Ele perguntou e eu afirmei com a cabeça.
- Já estava na hora. – Falei. – Eu não estava sendo produtiva nessas últimas semanas e eu preciso encontrar um estágio na minha área, já que eu faço aviação civil.
- Entendo.
- Como estou de férias da faculdade, esse foi o momento certo para viajar. São três meses que serão decisivos na minha vida.
- Vai dar tudo certo Mia – Ele falou e eu sorri desconfortavelmente. – Bom... – Mudou de assunto assim que percebeu minha mudança de humor. - O que está achando da paisagem? – Matt perguntou. – Bem diferente de Seul, não acha?
- Sim. – Afirmei. - Mas não ouso dizer qual é a melhor. – Bocejei sentindo o cansaço tomar conta de mim. – Oh... Eu realmente preciso dormir. – Ri. – Estou muito cansada.
- Sem problemas, pois nós já chegamos. – Não entendi de primeira, mas ao perceber, Matt estava sendo direcionado por seguranças para entrar na mansão que provavelmente deveria ser a dos Kim.
- QUE MERDA! – Gritei.
- Eu sei. – Ele riu.
- Essa mansão é duas vezes maior que a de Seul. – Estava chocada. – Olha esse quintal, olha esse jardim, essas árvores, esse... Oh! – Não conseguia dizer mais nada.
- Eu sei Mia. – Matt estava se divertindo com meu pequeno surto dentro da limusine. Ele já estava quase chegando à frente da mansão que ficava no fundo da enorme propriedade. – Eu ainda não me acostumei com essa visão também. Eu sei qu... – Meu corpo foi para frente com tudo, mas o sinto de segurança me segurou.
- Mas que diabos foi... – Olhei que alguém tinha caído na frente do carro. Várias folhas flutuaram sobre o carro e outras caíram no chão. – Ai meu deus Matt! – Olhamos um para o outro ainda em estado de choque. Abri a porta o mais rápido possível e Matt veio logo atrás de mim.
- SOLJI! – Matt gritou. – Você está bem? – Ela estava sentada no chão com vários livros e folhas jogados em cima dela. – Me perdoe.
- Não se preocupe, você não me acertou... Eu só me assustei. – Dei minha mão para ela segurar enquanto Matt juntava as folhas e os livros que estavam no chão. Ela me olhou surpresa, como se tivesse visto uma assombração.
- Obrigada. – Respondeu envergonhada enquanto eu a ajudava se levantar. – Desculpe Matt, eu não estava prestando atenção onde estava andando. A culpa foi toda minha. – Tentou pegar seu material de estudo, mas Matt não deixou.
- Vamos entrar, deixe que eu levo isso para você. – Ele falou. Solji assentiu com ela cabeça sem dizer nada.
Ela estava vermelha perto de mim. Por quê?
- Você está realmente bem? – Perguntei. Ela sorriu tentando nos acalmar.
- Não foi nada. – Falou.
- Hey! Mas o que está acontecendo aqui? – Uma voz ecoou pelos meus ouvidos fazendo meu corpo tremer. – Eu escutei alguém gritando e a limusine freando com toda força. – A voz aumentava a cada vez que ele se aproximava mais e eu já não conseguia tirar meus olhos da porta de entrada da mansão. – Será que alguém pode me falar... – Seus olhos colidiram com os meus e ele ficou parado em frente aos portões.
- O que está acontecendo aqui?! – Uma jovem loira apareceu logo atrás dele tentando saber o que estava acontecendo. – Ai meu deus! – Ela me olhou incrédula, ela sabia quem eu era. Na realidade, todos sabiam quem eu era, mas eu também sabia quem era ela.
Era Cristina em carne e osso.
- Mia, é você? – Su Ho perguntou sem saber o que fazer, enquanto empregados e presentes desfrutavam daquela cena.
- Oi Su Ho. – Respondi.
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