handporn.net
História Shadows DNA - Born To Resist - História escrita por biabiased - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Shadows DNA >
  3. Born To Resist

História Shadows DNA - Born To Resist


Escrita por: biabiased

Notas do Autor


Heeey gente! Viu, enquanto for possível faço o melhor para não demorar ^-^
Aí, eu estava repensando os últimos capítulos e esse aqui e decidi que está um porre. Então o próximo talvez demore por conta de novo planejamento porque eu quero que fique bom. E eu vou dar uma de porra louca que é minha especialidade :v
Aliás, os próximos 4 capítulos serão 4 versões diferentes do mesmo dia (o que soa como um completo porre então vamos rezar)
Mas esse não é. Então vamos lá. Não é o mesmo dia, é um po- quer saber, esquece

Capítulo 10 - Born To Resist


Fanfic / Fanfiction Shadows DNA - Born To Resist

         Seulgi observou seu melhor amigo ajudar Suho a lacrar as portas e janelas do salão em que se encontravam. Olhou amarga para o sofá ao seu lado, onde tinha certeza de que Juhyun estaria se tivesse ido para aquele esconderijo com eles. Mas ela não havia e agora jamais iria a lugar algum.

            Chen andava com confiança pela casa, indicando sem hesitar o quarto mais seguro, o lugar para recolher o material necessário para fechar as passagens, mas ela o conhecia bem demais para se deixar enganar por sua normalidade e entendia bem demais de máquinas para não saber o que estava acontecendo.

            - Você está bem? – Suho lhe perguntou, parando diante dela. Seulgi assentiu, mal se convencendo daquilo. O mais velho engoliu em seco, e ela notou o quanto ele lutava para esconder sua própria tristeza. Ter de ser forte pelos outros sempre lhe pareceu a pior parte de ser um líder.

            - Ao menos a maior parte de nós saiu bem. – Chen falou, encostando-se à uma parede no fundo da sala. Suho arregalou os olhos, se voltando para ele furioso.

            - Jongdae! – repreendeu. O outro permaneceu o encarando com uma expressão vazia, que se fosse se parecer com algo, se assemelharia pouco com confusão. Quase como se ele não entendesse.

            - Acabem logo com isso. Quero dormir e tentar achar os outros o mais rápido possível. – Seulgi falou. Achava que não pregaria os olhos até que os outros já estivessem dormindo, pensando na sorte que já teria caso conseguisse dormir sem procurar cada um dos sobreviventes em câmeras de segurança.

            Não queria nunca mais se separar de sua família quando aquela guerra terminasse, se eles ganhassem e se ela chegasse até o final.

.............................................................................................................................................

 

            Há oito quilômetros dali Fei encarava o teto com os olhos vermelhos. Luhan estava encostado em um canto, já adormecido depois de horas de dor de cabeça intensa e esforço sobre-humano para fazer seus pensamentos voltarem a pertencer somente a si. Ao seu redor alguns objetos flutuavam ao seu redor, resquícios da batalha para manter Sehun longe até que por fim Tao conseguiu afastar o mais novo da guerra que Luhan travava contra seus próprios poderes.

            Os três e Soojung já dormiam, vencidos por fim pelo cansaço apesar da dor servir como um energético, depois de horas agonizantes no sótão cheio de pó e banhado pela luz fraca da aurora. Mas não Fei. Não aquela noite.

            Ao longo de toda a sua vida, havia amado e odiado seus poderes. O considerado uma maldição tanto quanto Chanyeol o fizera, ou uma benção tanto como a maioria das Sombras aceitavam sua habilidade. E, apesar de tantos altos e baixos, mantinha uma constância. Podia confiar neles.

            Com o passar do tempo, eles se tornaram parte importante do que ela era. As visões ficavam cada vez mais frequentes e durante algumas fases chegavam a ser a única visão que ela possuía. Nunca desejou tanto que uma visão estivesse errada como rezou para aquela estar.

            Mas também nunca se sentira tão traída.

            - Podemos fingir que seus poderes te traíram por bem, só essa noite. – ouviu Luhan murmurar, ainda em seu canto. Olhou para o mais novo, vendo os objetos ao seu redor se acomodarem delicadamente no assoalho de madeira, e ele andou até si. Ela negou com a cabeça.

            - Se tivesse sido a visão certa, podíamos ter salvado mesmo... Aqueles que perdemos. – completou apressada ao se engasgar nos nomes. Um flash da batalha atacou sua mente, e ela olhou assustada para Luhan, que estampava uma careta no rosto.

            - Se serve de consolo não foi a única traída por suas habilidades. – ele sussurrou. – Qual é a utilidade disso?

            - Todo poder tem alguma, Luhan. – ela garantiu, vendo-o franzir o nariz, descrente. – Achei que deveria ser avisado. Todos viram sobre seus sentimentos. – ela falou, em um tom tão sério que não parecia aquele assunto, e não pareciam os dois, que sempre foram como irmãos. Ele olhou rapidamente para Sehun, logo abaixando o olhar.

            - Mal eu sei sobre meus sentimentos ainda. Talvez você queira me contar.

.............................................................................................................................................

 

            Kris não tirava os olhos do chão, o corpo inanimado de Kai sob seus ombros. Tinha noção de que D.O estava uns bons passos à sua frente, mas talvez aquilo fosse bom, os deixasse mais discretos – o máximo que se podia atingir carregando o que parecia ser um corpo sem vida por uma vizinhança em ruínas.

            D.O insistira que podia investir sozinho naquela missão, afinal de fato podia carregar dez exemplares de Kai e ser sorrateiro sem problemas, mas ninguém o faria fazer aquilo sozinho, naquele estado. D.O podia ser o quão excelente fosse, mas sempre tivera problemas de controle. A fera dentro de si nunca pedira autorização para tomar seu corpo.

            Ergueu os olhos rapidamente, assustando-se ao não encontrar o outro. Viu o chão rachado, as janelas quebradas, fumaça saindo de lugares os quais nem deveriam existir aberturas. Mas nem um único outro ser humano.

            Até que ela apareceu. Colocou a cabeça sorrateiramente – mas nem tanto – para fora do beco, os olhos castanhos se arregalando ao encontrar Kris, que só conseguia a encarar embasbacado. Era alta para uma garota, tinha um rosto forte e cabelos loiros repicados que jamais a descreveriam como frágil, mas no cenário ela aparecera quase como um sobrevivente de guerra que se arrasta, fraco e magro, dos escombros de um prédio.

            Mas ela não era tão magra assim, e a determinação que por fim vencera a hesitação a provara como mais que uma sobrevivente casual. Apontou para dentro do beco, sinalizando para Kris se apressar e finalmente o puxando para dentro, o empurrando até o final do beco, onde D.O os esperava ao pé de uma escada velha de metal, que levava ao topo de um edifício.

            - Os sobreviventes que merecem ser socorridos chegam por cima. Entrem por lá e eles não se preocuparão com quem vocês são. – disse aos sussurrou e, sem titubear por um instante, deu meia-volta e partiu do beco como se jamais os tivesse encontrado e estivesse apenas indo na padaria.

            - Não diria que estamos sozinhos nessa guerra. – Kris comentou surpreso, vendo D.O arquear uma sobrancelha e inclinar a cabeça em concordância. Puxou o corpo de Kai dos ombros do outro e começou a subir a escada. – Não seria mais esperto eu leva-los voando?

            - Cale a boca e me encontre lá em cima.

.............................................................................................................................................

 

            - Tome isso. – Joohyun falou repousando a xícara de chá diante da garota. – Você vai se sentir melhor.

            - Onde estamos? – Helena perguntou, vendo a mais velha se sentar diante de si, ao lado da mulher loira que ela achava que atendia pelo nome de Sandara.

            - Fora da zona de quarentena. Não se preocupe! – falou apressada ao ver os olhos da outra dobrarem de tamanho. – A zona de quarentena serve muito mais para conter a população do que para protegê-la de qualquer coisa. Crescemos aqui, você está segura.

            - Mas vocês são... diferentes. – argumentou, sendo devidamente ignorada pelas demais. Respirou fundo, os olhos perdidos vasculhando cada canto da sala como se fosse encontrar uma saída para todos os seus problemas. – Posso voltar?

            - Se quiser, é livre para partir. – Joohyun garantiu. – Mas não é mais seguro.

            - Mas minha família...

            - Helena. – Sandara interrompeu. – É Helena, certo? Certo... Não há mais por quem voltar para você. Sinto muito. – falou direta, deixando a outra boquiaberta.

            - Você não pode estar falando sério.

            - Não sabemos muito bem como dar notícias do tipo. – Joohyun falou como quem se desculpa. – Nunca tivemos muita gente para perder. Mas é verdade. Sentimos muito, mesmo. Houve um levante nas ruas na noite passada e as baixas... foram amplas.

            - Você não pode estar falando sério. – Helena repetiu, batendo com força as mãos sobre a mesa antes de se levantar e partir para o lugar mais distante daquelas duas que poderia encontrar naquela casa. Estava decidida a partir assim que entendesse melhor onde estava e se sentisse melhor. Só acreditaria que não havia mais por quem voltar quando visse por si mesma.

            Se sentou ao lado de uma janela da sala, observando a floresta rala que surgia lá fora, os pensamentos longe, até que foi despertada por uma voz.

            - Você está a cinco quilômetros da capital. Fica a leste daqui, é só seguir o Sol. – Xiumin se sentou ao lado da garota, que tratou de desviar o olhar rapidamente. – Mas você não vai.

            - É um jeito interessante de pensar.

            - Você é esperta demais para fazer isso. – ele afirmou, fazendo-a o encarar novamente. – Sabe que não estamos mentindo.

            Helena ergueu a cabeça, impedindo qualquer lágrima que fosse de cair. Trincou o maxilar, voltando a olhar pela janela.

            - O que vocês são? O que... O que está acontecendo?

            - É uma longa história. – o mais velho disse. Ela arqueou uma sobrancelha.

            - Acho que estou com tempo.

.............................................................................................................................................

 

            - Acha que ela vai acreditar nele? – Chanyeol perguntou, encostando a porta do quarto para dar mais privacidade à conversa de Xiumin e Helena. Baekhyun assentiu, sem levantar o olhar para ele. – Hyung... Não faça isso. Olhe para mim.

            O mais velho ergueu o olhar de seu colo, o repousando sobre Chanyeol.

            - Não sou seu hyung. – falou. Chanyeol suspirou, comprimindo os lábios. – Você parece ter uns vinte anos agora.

            - Acho que acabou. – Chanyeol falou, vendo o outro engolir em seco. – Baekkie... Baekhyun. – corrigiu, quase fazendo o outro sorrir. – A gente vai ter que falar sobre o que aconteceu.

            - Antes ou depois de você tacar fogo em mim? – Baekhyun perguntou, fazendo o mais alto não ser capaz de conter o sorriso.

            - Antes. Bem antes. Isso não importou tanto para mim... – falou se aproximando. – E aposto que não importou tanto para você também. – finalizou.

            Estavam a uma distância mínima, mas não ousavam, mais uma vez, se tocar. Baekhyun conseguia sentir o calor emanando do corpo de Chanyeol assim como o mais alto podia sentir seu perfume, ambos quase tão inebriados que poderia se tornar irrelevante os olhares encadeados, a respiração pesada.

            - Eu fui sua paixonite de criança. – Baekhyun argumentou, como se tentasse alertar o outro.

            - Foi.

            - E a da adolescência também.

            - É.

            - E agora, o que eu sou? – perguntou. Esperava muitas coisas. Que Chanyeol dissesse que era seu parceiro, que dissesse que havia sentido coisas semelhantes por outros nos diferentes ciclos de sua vida, mas também esperava ser o único. E foi assim que aconteceu.

            - Não é mais minha paixonite. Outros foram isso também. – falou. Baekhyun mordeu o lábio inferior, insatisfeito. – Agora você é só alguém que eu sinto que amei minha vida inteira.

            - Então é bom amar mesmo. – Baekhyun falou apressado antes de puxá-lo para um beijo. Havia decidido antes mesmo da resposta do mais novo que faria aquilo, porque caso Chanyeol houvesse largado os bobos sentimentos, Baekhyun estava decidido a lhe causar uma imensa estupidez.

            O mais velho tinha os dois pés no chão, puxando um Chanyeol risonho pelo pescoço, se recusando a se levantar sabendo que o outro não se recusaria a nada, sentindo como prova os braços que rodeavam seu corpo como se fossem incapazes de deixa-lo partir. Baekhyun se sentiu febril e até mesmo o mais alto teve de tirar sua blusa, não sabendo se arfava devido ao calor, ao coração acelerado ou se era uma simples consequência de viver aquela cena.

            Percebeu que não deveria ser normal. Acima de tudo e do que deveria ser normal para pessoas que realmente entendiam do assunto, aquela união era em demasiado quente.

.............................................................................................................................................

 

            - Vamos sair daqui agora! – Boa falou com autoridade, tomando controle da cena. – Sem tempo para discutir ou recolher pertences, sem organizar, apenas partam e encontrem abrigo. Fiquem com alguém.

            - E Suho e Chen? – Kris perguntou. A mais velha se voltou para ele furiosa.

            - Nem todos podem morrer!

            - Eu fico e os aviso. – Sandara falou. Juhyun botou uma mão em seu ombro.

            - Fico com você.

            - O resto vai embora agora.

            - Mas noona... – Xiumin começou, recebendo um olhar furioso da mais velha.

            - Isso é uma ordem. Sumam da minha frente.

            Eles começaram a correr. Em poucos segundos os restantes já não sabiam mais quem estava ali e quem já havia partido, e o único som que preenchia o silêncio antes da tempestade era o som de Sandara e Boa discutindo sobre quem deveria ficar, uma luta acima de tudo travada por seus poderes.

            - Temos que ir! – Luhan falou aflito. Seulgi parou ao seu lado, indicando que forçara Sehun, Tao e Soojung a partir sem ele e Fei, e ele assentiu, agradecido.

            Não duraram mais do que dez minutos o pior momento de suas vidas. Boa parte deles já havia partido – Sehun, Tao, Kai, D.O, Soojung, Baekhyun, Chanyeol e Joohyun. Mas os que restavam respiravam como se fosse a última vez, porque deveria ser.

            Quando Suho chegou arrastando Chen, Seulgi não demorou a gritar que a Hamjung vinha logo após eles e que deveriam partir imediatamente sem imaginar quem deixariam para trás. Viviam ainda na ilusão de que teriam dez minutos de vantagem após a chegada dos últimos esquecendo que se parte do futuro visto por Fei estava alterado, tudo seria diferente.

            Juhyun mal tivera tempo. Empurrou a mais velha do grupo para trás do sofá no momento em que a porta explodiu, e no segundo seguinte ela era Sandara com uma faca atravessando a garganta, caindo no chão enquanto aquela que copiava a olhava aterrorizada, sem tentar contar as lágrimas de desespero e as mãos trêmulas que tentavam estancar o sangramento mesmo sabendo que de nada aquilo serviria.

            Ouviu o nome Sandara ecoar ao longe e mãos a tocarem, a agarrem, a puxarem e só recobrou a consciência para respirar aliviada ao notar que aquilo era Xiumin a jogando dentro de um carro para partir. Olhou para o lado a tempo de ver Kris partir voando com Luhan e Fei, já gritando desesperada para Xiumin sobre onde estavam os outros.

            Lay gritou que o mais velho partisse, e Xiumin se viu sem escolhas ao acelerar o carro com o coração apertado. “Nunca deixar ninguém para trás”. Era tudo que eles tinham e agora já não tinham mais nada. O mais novo se limitou a voltar para a batalha que se demonstrava cada minuto mais perdida sem seus principais combatentes. Viu – aliviado – Seulgi finalmente fugir com Suho e Chen e chegou a sorrir quando notou que só restavam eles dois e que as coisas iriam acabar bem afinal.

            Detestaria até o fim de seus dias o quão tolo havia sido. Um único momento de distração, um único momento para atirarem contra si enquanto ele abria o carro, o único momento estúpido em que Boa se colocara no caminho daquela bala.

            O momento que originou o despertar mais horrível que Lay imaginou que seu poder pudesse causar e o levasse a passar de carro com a melhor amiga morta no banco de trás por cima do que talvez fossem centenas de oficiais mortos por algo que ele não compreendia e temia ser consciente demais de sua incapacidade de controlar.

 

            Lay despertou arfando, suor frio escorrendo por sua face, colando os cabelos escuros em sua pele pálida. Olhou ao redor confuso e assustado, procurando pelos outros, mas eles ainda não haviam voltado. Não voltariam por um bom tempo.

            Ele estava sozinho.

            Esperava que Kris não demorasse a chegar e que logo Kai estivesse bem e ele e D.O pudessem sair de missão tão absurdamente perigosa e voltar a se unir com o resto do grupo, mas sabia que agora ele alimentava esperanças tolas como uma criança que perde algo que ama. As coisas poderiam dar tão certo quanto poderiam dar errado.

            Colocou os pés no chão frio, caminhando sem rumo na casa escura, esbarrando sem prestar atenção em velhos móveis largados pelo cômodo. Não distinguia mais escuro do claro. Via negro e vermelho diante de seus olhos, as lembranças incômodas do mundo da morte no qual havia entrado na noite anterior.

            Zhang Yixing vivera durante anos com a ilusão de que conhecia seus poderes até notar que não chegava ao mínimo da amplitude deles. Ele só não esperava que eles fossem tão cruéis.

.............................................................................................................................................

            - Vocês serão como super-heróis. – Helena disse puxando mais um dos papéis largados em cima da mesa para perto de si. Sandara arqueou uma sobrancelha.

            - Como o que?

            - Super-heróis. Sabe, antes existiam essas histórias sobre pessoas com habilidades especiais que salvavam pessoas comuns do perigo. Meu avô me contou. – a garota respondeu, logo reparando nos olhares confusos sobre si. – Qual é, o Pugno proibiu, mas todos sabem.

            - Eu não faço ideia do que você está falando. – Xiumin resmungou, vendo-a ficar boquiaberta.

            - Quando começamos? – Baekhyun perguntou observando os mapas em cima da mesa, os documentos da Hamjung e estudos que Boa havia lhes deixado sobre a reação das pessoas comuns diante da revolução.

            - O mais cedo possível. Mas vamos ter de agir separadamente nos grupos em que estamos. Ficarmos todos juntos é um risco que não podemos mais correr. Mas principalmente, temos que voltar a conduzir isso da forma mais discreta possível. Gente demais morreu ontem e quase nada mudou.

            - Não sabemos sobre isso. – Joohyun contestou. Respirou fundo e seu olhar recaiu sobre Helena. – Talvez você tenha algumas coisas para nos ensinar. – disse.

            A garota assentiu, tentando projetar em sua mente todo o conhecimento que lhe fora permitido apenas por ter uma família ou todas as coisas que o Pugno dissera que – por mais que fossem obviamente baseados em mentira e manipulação – ainda pudesse lhes ser útil. Tentou imaginar o que aquelas dezoito pessoas que haviam crescido nas sombras imaginando ser parte delas, sem família, escola ou qualquer coisa do tipo poderiam saber sobre aquele mundo. Então suspirou.

            - Vamos começar pelos super-heróis.  

.............................................................................................................................................

 

            - Eventualmente eles vão vir fazer a ficha do Kai ou os dados genéticos dele vão cair no sistema e a Hamjung virá. Qual é o seu plano exatamente? – Kris perguntou aos sussurros, interrompido esporadicamente pelos apitos constantes das máquinas conectadas ao corpo de Kai. D.O virou o olhar para o mais velho, trincando o maxilar.

            - Você tem uma porcaria de plano? – questionou, vendo o outro ainda o encarar em silêncio. – Não, né? Então me deixe em paz.

            - Você disse que viria para o atendimento inicial, pegar remédios, descobrir o que ele tinha, descobrir o que deveria ser feito e então partir. Você prometeu!

            - Isso foi antes de eu notar que ele iria morrer! – o mais baixo rebateu. – Me deixe pensar. Ainda temos algumas horas e isso pode significar tudo para nós. Eles talvez tenham que operá-lo.

            - Não vão operá-lo sem fazer a ficha dele.

            - E eu não vou tirar ele daqui até perceber que ele vai ficar bem, agora cale a boca ou você vai chegar voando em casa por um método novo. – D.O ameaçou, vendo Kris o lançar um olhar exausto. – Vá embora. Eu consigo tirar a gente daqui em uma emergência.

            - E como pretende chegar em casa?

            - Sério Kris, eu não sei como é ter uma mãe, mas você deve estar perto.

            Ambos voltaram ao silêncio, os olhares sobre o corpo apagado de Kai. Ele ainda parecia péssimo, mergulhado naquele mar de branco esterilizado, o corpo conectado à incontáveis máquinas que registravam seus batimentos cardíacos, atividade cerebral e outras coisas que D.O nem imaginava do que se tratavam, além dos vários tubos que despejavam remédios diretamente em sua corrente sanguínea. Os médicos não conseguiam entender o que mantivera Kai vivo durante as semanas em que seu corpo se feriu e apodreceu, mas não parecia o principal do interesse deles até que ele estivesse à salvo.

            Era apenas uma cirurgia, e D.O e Kris não tinham entendido nem metade de sua função o do que ela se trataria, apenas compreendiam que depois eles poderiam dar o fora dali e deixariam nas mãos do destino a melhora de Kai.

            - Qual é o seu nome? – a enfermeira perguntou já com a prancheta em mãos logo que levaram o mais novo dentre eles para outra sala.

            - Goon Junhee. – D.O mentiu, já tomando a dianteira. Indicou Kris com a cabeça e acrescentou: - Este é só um amigo da família.

            - Certo... – a mulher murmurou sem muito interesse. – Goon Junhee... Número de Registro

            - 12011993 – ditou o número já decorado, rezando para que Seulgi houvesse feito seu trabalho direito.

            - Certo, nome, número de registro do paciente, relacionamento entre vocês e como ele se feriu.

            - Goon Donghee, 14011994, ele é meu irmão mais novo. – falou mais uma vez sem hesitação. – Nossa família trabalha em construção... Ele deve ter se ferido com um dos instrumentos de trabalho, só nos contou ontem.

            - Da próxima vez que alguma coisa pontuda atravessar a barriga do seu irmão espero que ele venha diretamente ao hospital. – a enfermeira comentou, digitalizando as informações. D.O assentiu.

            - Eu também espero.

            - Tudo ok. – a mulher disse abrindo um sorriso. – Esperem por Donghee aqui, é uma operação rápida.

            Kris e D.O se entreolharam, as instruções de Seulgi flutuando em suas mentes. Identidades falsas duravam cerca de quatro horas uma vez que o número de registro caia no sistema. Esperavam que fosse uma operação rápida.

            E se não fosse... Bom, D.O era sempre um bom elemento surpresa.


Notas Finais


Mil tretas mano kkkkkkkkkkkkkk O que dizer desse capítulo? O que dizer desses altos índices de viadagem? Não sei dizer se me sinto orgulhosa ou envergonhada. Talvez ambos.
E BAEKYEOL, CARA, EU TO MEIO
Gente, uma coisinha sem relação com a fic - umas amigas minhas tem esse projeto super legal de eventos direcionados ao público do K-Pop. To falando de coisa grande, baladas, festas e tudo num estilo novo e pensado para todo tipo de fã. O nome é Blackout Kpop (https://www.facebook.com/blackoutkpop) e quem tiver interesse em dar uma olhadinha é bem vindo. Pra quem ainda tiver a bondade de me dar uma força e responder a nossa pesquisa de opinião (http://goo.gl/forms/e54FhJgacU), só tenho a dizer: UM GRANDE BEIJO NA SUA BUNDA
Eu to meio morrendo aqui então vou indo. Espero que tenham gostado do capítulo e essa fic ainda esteja valendo a pena kkkkkkkkkkkkkk Me digam o que estão achando e até mais


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...