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História She dreams of love. - It's just a party! - História escrita por LadyLeto71 - Spirit Fanfics e Histórias
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História She dreams of love. - It's just a party!


Escrita por: LadyLeto71

Notas do Autor


Eita nois eu voltei meu povo ufa achei que esse cap não iria acabar mais kkkk mas enfim estou aqui e quero pedir milhões de desculpas pela demora terrível, obrigada aos fvs e comentários amo demais vcs amores e sem mais delongas ta aqui um cap fresquinhos pra vcs perdoem os erros e boa leitura 😍😘😘

Capítulo 7 - It's just a party!


Fanfic / Fanfiction She dreams of love. - It's just a party!

2 semanas depois

Ária on

Domínio. Uma ação que poucas pessoas têm hoje em dia. Ou melhor. Uma ação que poucas sabem usar.

Dominar certas coisas pode ser fácil, mas ao mesmo tempo quando não sabemos usufruir ou não temos o dom, tudo pode dar errado. É como dominar um animal. Vc só domina ele, quando vc tem o seu próprio domínio, quando vc tem esse dom.

As vezes me perguntam o pq de eu ser tao boa com cavalos? Ou de como eu tenho tanto domínio com eles.

Pra ser sincera, nem eu mesma saberia responder a essas perguntas. Eu não sei como, mas quando me vejo de frente a um num piscar de olhos ele já me deixa fazer oque quiser.

É como se isso já tivesse nascido comigo, é como se fizesse parte de mim e de todo o meu corpo. Agora! Se tem um animal que eu não sei dominar esse seria o ser humano. Lidar com pessoas nunca foi o meu forte, simplesmente pq não sou de dar muita confiança a ninguém, são poucas que conseguem tirar isso de mim.

Meu progresso com Maximus não poderia estar melhor. O mesmo quando eu o chamava vinha num piscar de olhos, tirava e colocava seu cabresto sem nenhum problema. Carl acompanhava nossos treinos de perto sempre que podia, mas ele não era o único espectador. Sr. John e Aaron estavam sempre encostados na cerca do redondel aprovando e as vezes fazendo uma crítica das minhas ações. Mas só as vezes!

Aos poucos Max foi deixando com que o alisasse sobre suas costa e barriga, porém quando me via com um cela disparava e não deixava ninguém se aproximar ate que eu largasse a bendita da cela, então para fazê-lo acostumar com que estava por vir, nossos treinos eram feitos com um manta grossa de pelo de ovelha sobre seus costas.

Dominar cavalos nunca foi uma tarefa fácil. Sua paciência sempre estará em teste pois não se doma um ser selvagem sendo selvagem, o animal não quer ver aquilo que ele já é. Mostre a ele que Vc não é igual a ele, mostre calma, paciência e acima de tudo confiança.

— Continue Max.— digo batendo uma vara na corda presa ao seu cabresto.

Era mais uma sexta feira ensolarada em Los Angeles, o sol já estava quase se pondo oque indicava que meu expediente estava acabando. Dentro do redondel, assistia e incentivava Max a correr em círculos, isso era parte de nossos treinos. Como ele ainda não deixava ninguém montá-lo, fazíamos esse exercício todos os dias. O suor já escorria em seu corpo, sobre suas costas estava a manta de ovelha.

— Solte mais a corda Ária. — escuto Aaron dizer.

Droga.

Odeio quando dizem oque devo fazer. Olho para corda e consto que ela não estava tao firme como ele estava pensando.

— Ela não esta firme.— grito sem tirar os olhos de Max.

Aaron resmunga algo, porém ignoro. Ele não tem mais oque fazer não?

— Ooooouuuu, ooouuu.— digo fazendo-o parar.— OK Max chega por hoje!

Me aproximo dele e vejo o quão ofegante estava.

— Isso é só o começo garotão, segunda feira tentaremos colocar a cela e ai de vc se não me deixar por ela, vai passar o dia todo sem maçãs. — digo puxando a corda.

Abro a porteira de madeira e saio com ele para fora.

— Boa tarde pra vc.— Aaron diz ao meu lado.

— Boa tarde! — digo limpando o suor que escorria da minha testa tampada pela aba do boné que usava.— Precisa de alguma coisa?— pergunto.

— Eu to bem e vc? Dormiu bem?— ele pergunta irônico.

— Estou bem sim Aaron e dormi como uma pedra.— respondo da mesma forma.

Continuo caminhando com Max pela areia fina do haras até chegar a área de banho. Deixo ele do lado de fora e enquanto seu sangue esfria entro na primeira baia e começo a arrumar suas coisas para o banho.

— Como vai ele?— Aaron pergunta.

— Ele está progredindo bem, acho que segunda vou tentar colocar a cela nele.— respondo.

A baia fica em silêncio e eu continuo a pegar shampoos e buxa para Max. Olho de relance para Aaron e o mesmo parece perdido em seus pensamentos.

— Precisa de alguma coisa?— pergunto.

— Ah sim... meu pai pediu pra vc ir até o picadeiro.— ele diz referindo a área de hipismo.

— OK, daqui a pouco vou ate lá.— respondo.

Vou ate Max e o trago para dentro , começando seu banho. Aaron ainda continua parado a me olhar com sua prancheta na mão.

— Mais alguma coisa?— pergunto jogando agua em Max.

— Ah, não é só isso, vou deixar vc trabalhar.— ele diz e eu assinto.

Volto minha atenção ao cavalo e faço a sua higiene que em poucos minutos termina. Levo o mesmo para fora e começo a enxuá-lo, depois penteio sua crina que consegue ser muito melhor que meu cabelo. Levo para o pasto e o solto vendo ele correr e se misturar com os outros cavalos.

Com duas semanas de trabalho, já havia pegado o ritmo das tarefas, meus potros estavam a cada dia mais fofos e grandinhos. Já conhecia quase que a metada dos funcionários do haras, as mulheres da cozinha me paparicavam sempre que podiam, os homens que cuidavam das limpezas dos cascos e baias eram imensamente educados e condescendente comigo, aos poucos fui percebendo que o haras era um lugar confortável e maravilhoso de se trabalhar.

Aaron era todos os dias em meu encalço, onde eu ia, ele estava atrás sempre com uma desculpa de que precisava ver algo ou falar comigo. A poucos dias atrás conheci Amanda sua irmã mais nova e Jessica sua irmã mais velha. As duas foram super fofas e carinhosas comigo, Aaron por ser o do meio era paparicado pela mais nova o dia todo.

Ambas faziam hipismo e eram o orgulho do pai. Amanda uma garotinha de 14 anos montava com uma delicadeza sem fim e Jessica uma garota com seus 25 anos já era mais experiente e montava com tamanha elegância.

Ando pelo caminho de pedra até chegar em uma pequena porteira de ferro desenhada. Passo por ela fechando a tranca e passa do por entre duas arquibancadas enormes, de longe vejo alguns cavalos saltando barras enquanto algumas pessoa assistia perto da cerca. Vejo Sr. John e o mesmo gesticula me chamando e eu atendo.

— Olá Sr. John. precisa de alguma coisa?— pergunto.

— Oi querida, preciso que fique por aqui e ajude aos cavaleiros que precisarem de vc OK?— ele diz e eu assinto.

Ele sai e me deixa sozinha. Me encosto na grade e vejo alguns cavaleiros e amazonas que saltavam com seus cavalos em pilares com duas e até três barras coloridas. Os cavalos pousavam no chão com imensa maestria, os músculos se tensionavam ao choque no chão e aos movimentos da corrida.

— Ei, Psiu...— escuto uma mulher alta me chamar enquanto alisava seu cavalo.

— Em que posso...— me interrompo ao ver quem era.

Donatella. Vestida em roupas de hipismo essa mulher ficava mais assombrosa do que já era. A mesma quando percebe minha presença, me olha de cima a baixo como se me julgasse e depois volta seu olhar para seu grande alazão preto pintado.

— Olá Donatella, posso ajudar? — pergunto educada.

— Leve Pégasus para o banho e dê ração e agua a ele.— ela diz me entregando as rédeas sem nem mesmo me olhar.

— Mais alguma coisa?— pergunto segurando as rédeas.

— Não!— ela responde dando as costas para mim.

Mas que merda de mulher sem educação é essa?

Pego Pégasus e passo pela mesma porteira de antes. Faço meu caminho de volta e levo ele até a área de banho, lá dentro tiro sua cela de couro preto junto com as mantas finas que iam por baixo, toco em seu peito e vejo que ele já estava frio. Vou ate sua cabeça e removo da sua boca o freio, ele movimenta a boca e bufa.

Pégasus era de uma pelagem negra, porém grande parte de sua barriga e cara eram pintadas de branco.

—Que belo alazão vc é Pégasus.— digo acariciando seu fucinho pintado.

— Faça sua análise.— escuto um homem dizer.

Levo um susto com a voz rouca atrás de mim. Me viro e vejo aquele par de olhos azuis me encarar.

Jared.

Vestido numa calça jeans preta, uma camisa branca, com uma camisa xadrez amarrada na cintura e um coturno surrado nos pés. Seus cabelos platinados estavam como sempre jogados para trás e perfeitamente alinhados, sua barba um pouco mais escura começava a crescer.

— J-Jared? Oque vc está fazendo aqui?— pergunto no impulso do susto.

— Boa tarde pra vc também.— ele diz sorrindo de canto.

— Boa tarde.— respondo pondo o cabresto em Pégasus.

Me ponho atrás de Pégasus para me esconder de Jared.

Que diabos ele esta fazendo aqui? E como me achou? Esse lugar é enorme.

Tentando afivelar o cabresto, percebo o quão nervosa estava, minhas tremiam e suavam. Mordo o lábio inferior e percebo Jared suspirar.

Merda, merda, merda.

— Pedi pra vc fazer uma analise dele.— Jared diz encostando na cerca do lado de dentro.

Olho para ele e respiro fundo tentando normalizar minhas mãos. Mordo novamente de leve meu lábio inferior e m olho para Pégasus.

— Bom...— começo a dizer limpando minha garganta.— Pela pelagem pintada ele é um Appaloosa.— digo acariciando seu rosto.

Olho para Jared e o mesmo gesticula para que eu continuasse.

— Crinas espessas, porte médio, corpo musculoso, se apóia nas quatro patas.— digo apontando para elas.— As listras nos cascos são verticais claras e escuras, uma garupa bem grande por sinal e os olhos são bem grandes.— digo ficando de frente a ele após rodeia-lo.— Ele é um perfeito Appaloosa.

Olho para Jared e o vejo sorrir.

— Vc sabe mesmo sobre cavalos.— ele adimite sorrindo.

De repente ao ver ele sorrir daquela forma, percebo que aquele Jared de duas semanas atrás estava ali.

— Oque faz aqui?— pergunto amarrando Pégasus numa pilastra de madeira.

— Não é só vc que anda a cavalos, vim ver Pierlo.— ele diz se aproximando do cavalo.

— Não sabia que gostava de cavalgar, qual é a raça?— pergunto.

— Gostaria de te mostrar depois.— ele responde sorrindo de canto.

Sinto um arrepio subir em minha espinha. Espero estar enganada, pois juro que senti um tom malicioso em sua voz.

— Ah... tudo bem, já sei como encontrá-lo.— digo jogando água em Pégasus.

— Seu expediente está acabando?— ele pergunta de longe.

— Falta 20 minutos é só dar banho nele e o por na baia.— respondo.— Não sabia que Donatella gostava de hipismo.— comento.

— É ela prática isso de vez enquanto.— Jared responde revirando os olhos.— Posso te levar pra casa hoje?— ele pergunta mudando de assunto.

— Claro, se não for te atrapalhar.— digo terminando o banho de Peg.— Peg!— digo tirando o excesso de agua de sua crina.

— Oque?— Jared pergunta.

— Peg, irei te chamar de Peg.— respondo alisando sua testa.

Ele balança a cabeça jogando pingos de agua em mim, sorrio e começo a enxugá-lo. Ao terminar o levo para sua baia, oque não foi muito difícil de encontrar já que todos ali conheciam o cavalo de Donatella. Ponho sua ração e água e fecho a porta trancando-o lá dentro.

— Só vou pegar minha mochila e podemos ir.— digo e Jared assente.

Disparo até o escritório de John e lá encontro Amanda sentada na cadeira giratória do pai.

— Oi garotinha do Kansas.— ela diz com sua voz fina.

— Oi garotinha da Califórnia. — respondo rindo.

— Já vai?— ela pergunta e eu assinto.

Pego minha mochila e Amanda sai comigo. Lá fora vejo Jared encostado em seu 4x4 da Mercedes.

— Ai meu Deus para tudo.— Amanda diz pegando em meu braço.— J-Jared Leto ta aqui?

— Ué? O cavalo dele fica aqui, vc não sabia?— pergunto.

— Não, pq de certo cheguei de viagem a poucos dias né.— ela diz revirando os olhos. — Mas caramba eu não acredito que ele ta aqui.— ela diz saltitando.

Nesse momento Jared olha para mim e gesticula me chamando.

— Ai meu Deus ele olhou pra vc, ai meu Deus ele ta te chamando.— ela diz estérica.

— De certo pq eu vou embora com ele.— digo a vendo arregalar os olhos.— Vem comigo.

Pego em sua mão e desço as escadas indo em direção a Jared. Amanda tenta escapar, mas seguro firme em sua fria e suada.

Ela estava nervosa.

Jared ao nos ver, tira seu óculos escuro e sorri para Amanda.

— Quem é essa garotinha linda?— ele pergunta.

— Essa é Amanda, filha mais nova do Sr John e parece que ela é sua fã.— digo vendo Amanda corar.

— É um prazer conhecê-lo Sr Leto.— ela diz educada estendendo a mão.

— Que isso gatinha o prazer é todo meu, mas pode me chamar de Jay se quiser.— ele responde apertando sua pequena mão.— Então, vc é minha fã?

— Bom eu amo todas as músicas do 30 seconds to Mars e vc além de um ótimo cantor é um incrível ator, eu já assisti a todos os seus filmes e to loca pra te ver como o Coringa.— ela diz maravilhada.

— Uau. então eu espero ser altura e te agradar muito.— ele responde sorrindo.

— Bom, eu já vou indo pelo jeito vou te ver muitas vezes...— ela diz olhando cúmplice para mim.— Te vejo depois Jay, até segunda Ária. — ela diz se afastando.

— Que garotinha legal.— Jared diz.

— É, ela se parece muito comigo quando tinha a idade dela.— digo.

E era verdade. Amanda me lembrava muito a mim, ela era levada e ao mesmo tempo carinhosa, sua personalidade era forte. Tinha uma curiosidade sem tamanho e era brincalhona e nunca falava sério, estava sempre brincando e fazendo os outros rirem.

Em meio ao meus pensamentos, percebo Jared me olhar. Me viro para ele e posso jurar que vi seus olhos lacrimejados.

Mas hein?

— Jared, vc está bem?— pergunto.

— Estou, estou sim.— ele responde colocando de volta seus óculos.— Vem, minha mãe já ligou perguntando sobre nosso paradeiro.

Entro em sua Mercedes e afivelo meu cinto, Jared da a partida saindo do Haras. O louro ao meu lado dirigia tranquilamente pela rodovia. Olho para ele e começo a analisar seu perfil. Os braços firmes sobre o volante, a pele branca era marcada por suas tatuagens e veias grossas, seus dedos finos apertavam o volente oque fazia os músculos de seus braços se tensionarem.

Como podia ser tão lindo?

— Quanto tempo vc e Donatella estão juntos?— pergunto quebrando o silêncio.

— Ahrm, bom nós não somos tecnicamente namorados.— ele responde.

— E vcs são oque?— pergunto curiosa.

Jared para no semáforo ja dentro da cidade e me olha sério.

Merda, pq vc simplesmente não cala a boca Ária.

— Nós somos... é...

— Amigos coloridos?— pergunto rindo.

— É... é mais ou menos isso. — ele responde suspirando e voltando atenção para o trânsito.

— Imaginei que vc curtisse essas coisas.— comento.

— Como assim?— ele pergunta franzindo o cenho.

— Vc não parece daqueles que... amam.— digo.

Já disse pra vc calar a boca Ária.

Jared engole seco e percebo o canto de sua boca tremer. Suas mãos apertam mais o volante, sua pele parece ter ficado mais pálida.

Caralho, sua idiota vai fazer o cara chorar mesmo?

— D-Desculpe Jared eu...

— Ta tudo bem.— ele responde seco.

Parabéns Ária justo agora que ele havia voltado ao seu estado normal, vc acaba quebrando o clima e trazendo o carrancudo de volta.

Então o carro fica naquele famoso silêncio constrangedor. Mas para minha sorte logo entramos na garagem da casa de Cons.

Saio do carro e para amenizar o clima tento puxar assunto.

— Vc sumiu.— digo caminhando ao lado dele.

— Resolvendo alguns problemas.— ele comenta.

— Ei, se lembra? Vc ainda me deve um por do sol, quando vamos ver um?— pergunto.

— Ué o de Shannon não lhe agradou?— ele pergunta rude.

Ciúmes?

— Não é isso. É só que vc me deve um.— digo me pondo a sua frente e o impedindo de entrar.— Vai por favor!— digo fazendo biquinho.

Jared tira seus óculos e me encara com aquele belo par de olhos azuis, seus finos lábios se movem formando um sorriso arrebatador, seu olhar era tão meigo e tão cheio de... paixão.

— Como pode ser tão parecida com ela?— ele diz tocando meu rosto.

Antes que possa questionar a porta da casa se abre e Jared tira sua mão imediatamente de meu rosto. Sinto um arrepio de súbito ao sentir a ausência de seu toque, olho para a porta e vejo uma mulher magra de cabelos claros e olhos azuis.

Mais uma sério?

— Emma, oque faz aqui?— Jared pergunta.

— Oi pra vc também Jared.— Emma responde e depois olha para mim.— Vc deve ser a Ária, prazer querida.— ela diz estendendo a mão.

— Prazer Emma.— respondo educada.

— Vcs vão entrar ou vão ficar ai?— ela pergunta andando pela sala.

Entro primeiro e Jared me segue fechando a porta em seguida. A casa estava em silêncio, exceto pelo som que vinha do jardim, deixo minha mochila ao pé da escada e vou até lá.

Ao passar pela cozinha, vejo um grande envelope vermelho e branco sobre o balcão, parecia um convite.

— É do baile beneficente de Donatella.— Jared diz ao meu lado.

Passo meus dedos pelo papel macio e pelas letras desenhadas que formavam os nomes de Carl e Constance. Deixo-o de lado e sigo para a porta de vidro já aberta. Saio e vejo Carl e Cons sentados em cadeiras com almofadas junto a Shannon.

O moreno ao me ver abre um grande sorriso e vem ao meu encontro.

— Oi garotinha do Kansas.— ele diz me abraçando e me tirando do chão.

— Oi.— digo sorrindo.

— Que bom que chegou, topa ir a uma festinha comigo?— ele pergunta animado.

— Ela acabou de chegar Shannon, deve estar cansada.— Jared diz.

— Iiiii chegou o chato.— Shannon diz revirando os olhos.— Não sabia que vc falava por ela.

— Para de ser chato Shannon, a garota está cansada...

— Ei, pode parar os dois, Jared eu não estou cansada e Shannon onde é essa festa?— pergunto.

— Isso vc vai saber se for comigo.— ele diz brincalhão.

— E oque eu vou ganhar se eu for?— pergunto arqueando a sombrancelha.

— Para de chantagem, vamos comigo vai?— ele pede fazendo bico.

— Ta bom, vou tomar um banho e me arrumar.— digo.

— Ta mas vista algo que te proteja do frio, pois vamos de moto.— ele diz e assinto.

Ele sorri animado e volta para junto dos pais, asceno para os dois e volto para dentro de casa. Ao pegar minha mochila sinto a mão de alguem me segurar. Olho e vejo Jared me encarando sério.

— Vc ta falando sério?— ele pergunta.

— Sobre oque?

— Sobre ir nessa festa.— ele responde.

— Claro, é só uma festa Jared.— respondo.

— Eu sei, mas... o Shannon costuma ir em festas de gente doida e vc pode não gostar.— ele diz torcendo o nariz.

— OK se eu não gostar eu vou embora. Simples. — respondo dando de ombros.

— Ai como vc é teimosa, até parece...— ele se interrompe como se punisse a si mesmo pelo oque iria falar.

— Pareço oque Jared?— pergunto.

— Nada, não é nada.— ele responde se afastando e soltando meu braço.

Ele sai do meu campo de visão me deixando com uma interrogação enorme na testa.

Oque ele iria dizer?

Subo as escadas e entro no meu quarto. Jogo minha mochila na cama e abro meu guarda roupa agradecendo por ter feito compras. Pego uma calça de couro preta de cós alto, uma blusa de mangas cumpridas transparente e por baixo escolho um sutiã preto e nos pés escolho uma bota preta de cano baixo e salto grosso.

Deixo tudo encima da cama e passo para o banheiro. Tiro minha roupa e solto meus cabelos, entro no box e começo minha higiene.

Ao passar minhas mãos em meu rosto, acaricio de leve minha bochecha esquerda onde Jared acariciou. Eu não sei oque, mas havia algo que Jared não contou para mim. Enquanto banhava Pégasus, nossos olhares se encontravam as vezes, seus lábios abriam um sorriso tímido e ele me olhava de uma forma estranha, porém tão doce e admirado.

Não! Era mais do que isso. Ele me olhava como se já me conhecesse antes, ou como se lembrasse de algo bom que perdeu. Havia dor, angústia e... saudade. A forma como me tocou e me olhou antes de entrarmos em casa, foi como se ele estivesse vendo algo em mim que lhe trazia boas lembranças.

"Como pode ser tão parecida com ela?"

Sua voz ecoa em minha cabeça. Eu parecia vom quem? Quem é "ela" para despertar esse Jared tão carinhoso? Tão... apaixonado?

Balanço a cabeça e volto minha atenção ao banho, lavo meus cabelos e desligo o chuveiro. Saio do box e me enxugo, enrolo uma toalha nos fios molhados e uma no corpo e abro a porta do banheiro. Vou até a cama e visto minha calcinha e o sutiã preto que escolhi. Seco meu cabelo mais uma vez tirando o excesso, visto a blusa transparente e depois a calça que com muita dificuldade passa pelas minhas pernas rechonchudas.

Vou em frente ao grande espelho e faço um maquiagem básica que nada mais era do que: base, rímel, pó compacto e um batom vermelho. Ao finalizar, calço minhas botas, penteio meus cabelos e balanço a cabeça para deixar os fios mais soltos. Ao finalizar tudo borrifo um perfume no pescoço e nos pulsos e me olho no espelho.

Estava ótimo.

Pego uma jaqueta de couro preta e saio do quarto com meu celular em mãos. Antes de descer as escadas olho para mim mesma e uma vergonha enorme de me encontrar com todos na sala toma conta de mim.

Ora essa Ária, desça logo de uma vez.

Tomo impulso e desço os primeiros degraus. Escuto conversas entre os cinco e quando me ponho ao pé da escada todos se calam e me olham.

Shannon e Jared arregalam os olhos e me olham de cima a baixo sem nem disfarçar.

— Uau, mas tem uma gata pronta pra arrasar nessa festa hein?— Cons diz sorrindo.

Sorrio e sinto minhas bochechas queimarem.

— Vc ta...

— Maravilhosa.— Jared diz interrompendo oque Shannon iria dizer.

Carl, Emma, Constance e Shannon encaram o louro que mantinha os olhos fixos em mim.

— Obrigada.— digo sem graça.

Olho para Shannon e o vejo vestido numa calça jeans, coturnos, camisa preta e jaqueta de couro. Os cabelos estavam perfeitamente desarrumados oque lhe dava uma imagem descontraído, sem contar que o deixava lindo.

— Ta pronta?— ele pergunta se aproximando.

— To sim.— respondo.

— OK, então mãe, não temos hora pra voltar pq hoje é sexta.— ele diz dando um beijo na mãe.

— Tome cuidado OK e vc já sabe não beba muito.— ela diz.

Ele assente e pega as chaves da moto, me despeço de todos e saio acompanhada de Shannon. Ele vai mais na frente e antes de descer os degraus, sinto mãos macias me segurar.

— Tem certeza disso?— Jared pergunta baixinho.

— Jared mais uma vez isso é só uma festa.— digo tirando meu braço gentilmente de seu aperto.

— Eu sei, mas... caramba Ária não vai não.— ele pede.

— Jared larga ela.— Shannon diz me assuntando com seu tom de voz.

— Sai fora Shannon, eu estou falando com ela.— Jared responde.

— Vc não tem que ir atrás da sua dona não? — Shannon pergunta.

Entre os dois fico olhando de um lado para o outro. Os irmãos se fuzilam entre olhares e o clima esquenta. Pareciam como gatos que estavam prestes a se pegarem entre garras.

— Gente... Shannon vamos. — digo empurrando ele para longe.— Jared eu vou ficar bem, se eu não gostar eu venho embora, OK?— digo e ele assente tristonho.

Me inclino em sua direção e deposito um beijo em sua bochecha. Ando em direção a moto vestindo minha jaqueta e fechando o zíper. Shannon me entrega o capacete preto e eu monto na moto. Logo escuto o ronco do motor e Shannon sai da garagem e eu abraço seu corpo sentindo seu aroma amadeirado.

As personalidades dos irmãos eram totalmente diferentes uma da outra. Enquanto Jared era mais conservado e calado, Shannon era alegre e aventureiro. Shannon era o tipo de homem que não parava a vida por conta da idade, seu espírito ainda era jovem.

A cidade estava toda iluminada com suas luzes de neon, em algumas esquinas havia fila de pessoas parar entrarem em boates e Shannon me surpreende ao parar no estacionamento de uma.

Ele desliga a moto e eu desço da garupa tirando o capacete.

— Que lugar é esse?— pergunto olhando para o grande letreiro de neon enfrente ao prédio de dois andares.

— É a boate de um amigo meu, ele é DJ e já deve estar tocando.— ele diz pegando meu capacete.

Ele pega minha mão e caminhamos até a entrada lotada.

— Shann? Será que é uma boa? — pergunto receosa.

— Ei gatinha, é só uma festa, se vc não estiver gostando a gente vai pra outro lugar.— ele responde baixinho.

— OK, mas não me abandone.— peço.

— Nunca.— ele responde sorrindo.

Nos aproximamos da entrada onde havia dois segurancas, um deles ao ver Shannon pega os capacetes de sua mão e nos deixa entrar sem perguntar por nada.

Passamos por outra porta e ao entrarmos no grande salão fico de boca aberta com as luzes, o som e as pessoas do local. Nunca estive em uma boate antes, até pq no Kansas não havia muitas e eu não me preocupava em ir a uma.

A música era alta as pessoas dançavam na pista, enquanto outras bebericavam suas bebidas nos balcões enormes, onde barman's preparavam elas.

Adimirando tudo isso, sinto a mão de Shannon passear pela minha coluna ate parar na minha cintura, o mesmo se aproxima deixando seus lábios bem próximos de meu ouvido.

— Parece assustador pra vc?— ele cochicha rouco.

Sinto meu corpo se arrepiar na mesma hora. Me viro para ele e mordo o lábio inferior, Shannon suspira ao encarar fixamente minha boca, sorrio e me inclino para perto de seu ouvido.

— Nem um pouco.— digo sentindo meus lábios roçarem em sua orelha.

Ele disfarçadamente se contorce e sorri para mim.

Shannon toma minha mão e me leva para um dos balcões de bebidas.

— Sou nova nisso, pode me mostrar qual é a melhor?— pergunto alto e ele assente.

Ele faz o pedido ao barman e eu começo a reparar o local.

Era enorme. No andar de cima havia mais alguns bares cheio de pessoas que dançavam e bebiam animadas, as luzes neons de cor roxa deixa o local mais sexy e intimidador.

— Vc quer dançar?— Shannon pergunta quase que se jogando em cima de mim por conta da música alta.

— Daqui a pouco, quero minha bebida.— digo vendo o barman voltar com duas margaritas.

Pego a taça de vidro e levo a boca. O liquido transparente desce queimando em minha garganta.

— Vai com calma gatinha.— Shannon diz alto.

Termino a bebida e ponho a taça no balcão.

— Gente não sabia que era tão forte.— digo piscando os olhos.

Shannon ri e gesticula ao barman que o atende novamente.

Olho para a pista e vejo todos dançarem ao remix de Drunk in love da Beyoncé. Começo a bater os pés e a mexer a cintura.

Eu amo essa música!

— Pode me trazer uma vodca?— peço e o barman assente.

Olho para Shannon e o mesmo arregala os olhos ao ouvir o meu pedido. Sorrio meiga e logo vejo meu pedido chegar, agradeço e viro o copinho guela abaixo, a bebida arde, mas eu gosto.

A música toca sua melhor batida e sinto meu corpo implorar para me jogar na pista.

Amava dançar!

Me levanto do baquinho que estava sentada e ponho meus braços nos ombros de Shannon, aproximo meu rosto de sua orelha e digo:

— Dança comigo?

Ele sorri e leva sua bebida até a boca, ele bebe e acena com a cabeça. Pego sua mão e nos levo para a pista. Antes mesmo de chegar meu corpo já se mexia de acordo com a música, me viro para Shannon e começo a dançar.

O mesmo põe suas mãos em minha cintura e se mexe sem jeito. Sorrio e me deixo levar pelo momento, fecho os olhos e jogo a cabeça para trás, rebolo minha bunda e jogo os braços para cima, balanço a cabeça e simplesmente me deixo levar pela voz envolvente de Beyoncé e pela batida sexy da música.

Abro os olhos e vejo Shannon morder os lábios enquanto me assistia dançar. O moreno me puxa para mais perto, deixando nossos corpos a um dedo de distância.

— Vc é linda!— ele sussurra em meu ouvido.

Perto de meu pescoço sinto sua respiração acariciar minha pele sensível. Suas mãos passeiam pelas minhas costas, assim como as minhas sobre seus braços. Fecho os olhos ainda sentindo sua respiração, meus pêlos se arrepiam instantaneamente.

" Pare, isso ainda é cedo..."

" Esqueça, vc merece relaxar."

" Pare agora!"

" Não pare, não pare."

— Não pare...— deixo um sussurro romper em meus lábios.

Shannon parece ter escutado, pois ele desliza seus lábios sobre minha pele, me fazendo esquivar a cabeça para trás.

"Droga, pare Ária."

Escuto a voz dizer, mas não consigo parar, aquilo era novo e muito bom. Shannon continua a roçar seus lábios em mim, e por impulso assustador, Shannon me puxa e cela nossos lábios.

No começo me assusto com sua atitude, mas não protesto. Passo minhas mãos para sua nuca agarrando seus cabelos, Shannon me aperta em seus braços e sua língua pede passagem e eu cedo facilmente. Sua língua quente me explora com urgência, mas com carinho, nosso beijo se aprofunda e Shannon me aperta mais fazendo meus seios se espremerem contra seu peito.

Os lábios do Leto mais velho eram macios e carnudos, seu gosto era menta misturado ao álcool que havia bebido, mas era viciante e gostoso.

Eu não sei se era errado, não sei se era cedo e muito menos se era um beijo de momento ou algo sério, mas dentro de mim todas as vozes se calaram exceto por uma... que pedia por mais.


Notas Finais


E então minha gente? Oque acharam? Espero que tenham gostado... Ou não kkkkkkk

E agora?

De quem sera que o Jay estava falando?

Oque vai acontecer depois desse beijo?

Ooooh my God kkkk amores amo demais vcs e até o próximo e dessa vez prometo não demorar muito ta 😍😍😘😘 amo vcs bjs bjs da tia Lady😘


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