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História Sherlock Holmes - Caso Obsessão - Colocando o plano em prática - part 2 - História escrita por OqDeuEmMim - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sherlock Holmes - Caso Obsessão - Colocando o plano em prática - part 2


Escrita por: OqDeuEmMim

Notas do Autor


Oiii. Demorei né? Me desculpem, eu estava mal mesmo, não sabia como terminar esse capítulo. E gente, aviso IMPORTANTE, saibam que tudo que escrevo é fictício viu? Não levem nada a sério ta? Por favor kkkk.

Eu fiz o máximo que pude pra sair daora. E vcs vão pensar que vai acabar por ai quando lerem, mas não vai ta? Rlx que vai ter mt mais. Vocês me pediram tanto que eu tive que voltar logo entt APROVEITEM E SE DELICIEM.

Boa leitura xuxus

Capítulo 3 - Colocando o plano em prática - part 2


Fanfic / Fanfiction Sherlock Holmes - Caso Obsessão - Colocando o plano em prática - part 2

"- e... Descobri que não tem parentesco com nenhum criminoso, mas que já foi preso por tentativa de homicídio e roubo. Sua morte não foi causada pelo tiro e sim por um infarto, logo após o infarto o bandido atirou, mas ainda não sei o motivo. - 

- Talvez algo mais complexo... -" 

--Sim, pois, virei noites tentando achar uma resposta e não consigo. Isso obviamente é complexo!--Puxei meus cabelos, enfurecido. 

--Tentativa de homicídio...-- torceu os lábios, encarando a papelada sobre a mesa. -- E se esse homem tentou matar algum parente da família do bandido que assaltou o banco? -- 

--Mas o que o tiro no fim tem haver? E o dinheiro roubado? Os reféns?-- eufórico disse-- Com certeza não é isso, pelo menos não só isso. Ah droga, o que há comigo? -- apoiei meus cotovelos sobre a mesa e afundei meu rosto sobre as mãos, respirando fundo. 

Senti suas mãos pousarem em minhas costas, suavemente passando em vai e vem sobre toda sua largura. Me passando conforto, mas não ao ponto de me acalmar por completo. 

É isso. Ela me atrapalha a pensar, e a bolar idéias na minha cabeça. Desde que ela "entrou" na minha vida, eu não consigo entrar no meu Palácio mental, pois ela habita 85% da minha mente quase todos os dias. 

-- Sherlock-- "Aly" me fez a encarar, vendo sua expressão perplexa parecendo ter descobrido algo. 

--Diga logo o que é-- disse cansado de esperar sua resposta que demorou para vir. Vindo apenas quando eu me pronunciei de novo. 

-- Você perdeu seu tempo pensando errado. Todos vocês. -- Olhou novamente para os papéis na mesa -- Ele matou por matar, só pra scotland yard perder tempo em algo sem sentido e que não precisa ser dado atenção, pra que ele fizesse todo o plano sem interrupções de policiais e investigadores tolos.-- Ela me olhou com a cara mais ousada e irônica possível, levantando sua sobrancelha e colocando um sorriso de canto leve em seus lábios. 

Certo, isso indica que esse comentário era exatamente pra mim e John, já que somos investigadores. 

-- Então eles, ou ele, está agindo exatamente agora?-- 

-- Meu amor, nessa altura eles já fizeram tanto de baixo dos narizes de vocês que nem compensa correr atrás. -- 

Não. Não. Não. Isso não. 

Eu falhei... 

 

[...] 

--O que houve Sherlock??-- 

Mais um objeto era destruído pela minha força. Mal escutava o que John pronunciava. 

-- Para Sherlock. Solta isso-- Peguei o telefone, ousando atira-lo na parede. Fazendo sem exitar. 

Peguei rapidamente outro item. 

-- Não! Meu notebook não! Você sabe que trabalho tanto aqui quanto no hospital com ele. Não faça isso-- implorou. 

--John, você não entende... Acabou tudo, eu perdi minha reputação.-- Soltei o objeto das minhas mãos, em um ato de passar as mãos na cabeça que começou a ter uma dor extrema. John pulou rapidamente e pegou seu notebook antes que colidisse ao chão. 

--E-Eu sei Sherlock... Acho que... Precisa de tratamento. É só um caso. Não tem o por que morrer de desprezo por isso.-- continuou no chão, checando seu precioso eletrônico. 

-- Preciso de... Nicotina. Agora!-- 

Eu podia sentir que a abstinência me consumia e que se eu não fumasse um cigarro rapidamente, minha mente se desmancharia por completo. 

-- Mas, você disse que está em tratamento. Não é melhor achar outra maneira de se acalmar? -- O mesmo continuava no chão. 

Eu não lembro onde coloquei meu maço de cigarro. Esses tempos minha mente não trabalhou direito, meu esforço não foi extenso... Me sinto... Vazio. 

Me joguei no chão, perto da lareira. 

--Sherlock... O que você vai fazer seu maluco? -- 

Passei o dedo no chão da lareira onde eu sempre jogava minhas cinzas de cigarro. Não costumava limpar, e nem a senhora Rudson fazia esse trabalho, ela apenas servia café e biscoito. 

Levei até perto da boca, faltando pequenos centímetros para alcança-la. 

--Sherlock!-- 

Sua voz ecoou pela sala, tirando minha atenção do dedo e a atenção de John sobre meus atos impensáveis e inconscientes. Ficando paralisado na posição que estava a fazendo me encarar por minutos, intercalando entre meu dedo e minha boca aberta. 

--O que você ta fazendo Sherlock?-- franziu as sobrancelhas 

-- O que faz aqui aly? -- John balbuciou baixo. 

--Não me chame de aly, acho feio. Meu nome inteiro é alyson-- 

--Nome de menino-- 

-- Cala boca. -- 

John se calou. Apesar de ser um tanto machista, pareceu se por no lugar depois que entendeu que algo havia acontecido. 

Bati uma mão na outra sentindo o pó sair dos meus dedos e umedeci os lábios. 

-- Vocês precisam ver isso!-- Sentou no chão no meio de nós dois depois que me aproximei. 

Um vídeo. Um vídeo de queima de dinheiro, muito dinheiro. 

-- Isso é...-- John começou 

--Sim, é os mesmos bandidos do roubo no banco-- terminou Alysson. -- 

-- Isso... É incrível! -- Levantei rapidamente. -- John. Se arrume pois vamos voltar à cena do crime! -- 

-- Certo! -- Se levantou entusiasmado. 

--Mas... E eu? -- Alysson nos chamou atenção. 

-- Ahn... -- Olhei meu relógio de pulso que marcavam exatas 17:10. -- está atrasada 10 minutos pro trabalho. A concelho ir logo, se não perderá o emprego. -- disse como se fosse uma despedida e sai as pressas para vestir o típico terno e o mesmo sobretudo de sempre. 

-- Como você sabe que trabalho as 17:00??-- Gritou Alysson da sala. 

-- Eu vivo saindo. E isso não é difícil de alguém saber se analisar a sua hora que chega e sai.-- 

Um silêncio se instalou em todo o prédio. 

-- Ela já foi.-- John me acalmou, se encostando no batente da porta, me fazendo observar que só trocou a jaqueta preta por uma bege. -- Ela não pareceu sair contente.-- 

-- E você me parece não ter senso de estilo e nem de classe. Só trocou a jaqueta.-- 

John me fez uma careta. 

--Mas que eu saiba a gente não vai pra uma festa. -- 

-- Ah, vamos sim meu caro John Watson. Vamos comprimentar a conquista desse caso -- Terminei ajeitando o terno e o sobretudo. 

--Está frio.-- me jogou uma touca. 

-- Ah! Por Deus! De novo? -- exclamei repulsivo. -- E o que é isso agora? Um absorvente com abas? Pra que um chapéu com abas? Serve pra abanar as orelhas quando estiverem queimando de calor? -- Disse observando o mesmo e relutando para não a colocar. 

--Apenas coloque, vai te manter aquecido.-- Deu as costas rindo. 

-- Isso não tem nem sentido-- Coloquei na cabeça, bufando em seguida. 

-- Está na moda.-- 

 

[…] 

--Não tem nada de errado aqui Sherlock. Você errou de novo-- Wilson riu, já se coroando. 

--Não coloque a coroa ainda Wilson. O errado aqui é você-- Usei uma metáfora bem fácil de se entender. 

--Coroar?-- O idiota como sempre não entendeu. 

-- Eu disse pra não chamar a Scotland yard John.-- Suspirei-- O Wilson é um completo incompetente-- 

-- Diz isso por que tem birra com ele não é Sherlock?-- Lestrade avaliou. 

-- Você estava aqui quando ele não entendeu minha metáfora? -- Perguntei. 

--Não. ----Então você não sabe por que eu implico com ele. Seria por que ele é burro-- 

--Sherlock, olha isso-- John me chamou para dentro do cofre arrombado. -- É um tipo de simbolo... Não é? -- 

Olhei entre o fundo das prateleiras vazias e lá estava. Com o celular de John iluminando eu pude ver pintado de preto um circulo, um A dentro dele e o traço do A ultrapassando o circulo. 

Mas que simbolo seria esse? Eu posso até conhecer, mas por que não estou lembrando? Minha memória ultimamente anda me passando a perna, há algo que ocupa tanto minha mente que é difícil lembrar ou me concentrar em outras coisas. 

-- Você... Sabe que simbolo é esse?-- Perguntei para John que olhou para o simbolo 

-- Anarquistas. Um grupo contra o estado. -- 

--Isso está ficando interessante...-- Dei um largo sorriso, sentindo minhas bochechas doerem pelo ato exagerado. 

Arrumei a postura e levei minhas mãos para trás, caminhando calmamente para fora do cofre, pensando em um ponto de partida para as pesquisas. 

--Acho que devemos conhecer mais sobre o anarquismo e só depois saber quem fez isso. -- 

 
Aly ·casa· 14:30 

Passei o batom vermelho em meus lábios pálidos. Deslizei o lápis preto na marca d'água. Transferia perfume sobre o ar e me joguei na direção dele. Vesti meu lindo vestido rodado vermelho com babado branco que havia acabado de comprar com o dinheiro recebido do trabalho, e finalmente, os sapatos, pretos e de plataforma mediana. 

Me olhei uma última vez no espelho, ajeitando meu cabelo em dois coques, um de cada lado pois o outro penteado me incomodou. Sorri vestindo meu sobretudo vermelho e peguei a saida do quarto. 

-- Ei... Onde vai? -- ouvi uma voz masculina vinda da nossa pequena cozinha, essa que acabo de atravesar para sala.--E isso te interessa? Nem sei quem é você cara-- peguei minha chave, a colocando na bolsa sem desviar o olhar da mesma. 

-- Sou seu... Pai agora-- Pude sentir o mesmo se aproximar. 

-- Como pode falar uma coisas dessas? Você nunca vai ser meu pai e muito menos algo parecido, respeite o lugar dele e fica na sua. -- O fuzilei pela primeira vez com meu olhar furioso. 

Esse se fez de vítima e levantou as mãos em rendimento. 

Eu sentia nojo. Nojo sempre que via a bagunça na casa depois dele ir embora. Nojo de sua cara seca e suja, nojo de todas as vezes que deixou minha mãe chorando, nojo de ter transformado minha mãe em alguém extremamente diferente do que era. Eu odeio esse babaca. 

Sai batendo a porta com força e secando uma lágrima que escorreu sem minha vontade por meu rosto. A limpei rapidamente e mantive minha postura, não posso chegar no policial com cara de choro ou tristeza, iria acabar com meus planos. 

Caminhei até o centro, onde me encontraria com ele. Eram exatamente 15:05 quando cheguei lá, eu não tinha noção de como era longe por isso fui caminhando achando que seria rápido chegar lá. Pensando nisso, lembrei que nem perguntei seu nome... 

-- Oi. -- sua felicidade era nitida. 

-- Cara. Eu lembrei que nem seu nome eu perguntei... Foi tudo muito rápido não acha? Você sabe o meu? -- falei com as mãos apoiadas no joelho tentando recuperar o fôlego. 

-- você veio andando até o centro?-- Ele gargalhou. 

-- Eu... Não sabia que era tão longe ok? Não ria-- 

-- Mas você não é de maior? Como nunca veio ao centro? -- Me encarou com um olhar desconfiado 

--Ahn... -- tentei fixar meus olhos em um ponto que pudesse pensar em uma resposta e que soasse natural apesar do ar ofegante. -- Eu tenho apenas 20 anos. Do trabalho, pra casa e de casa ao trabalho. Não tenho colegas e por isso não saio. -- 

respirei aliviada por sua expressao se tornar neutra novamente. Policiais são extremamentes-ao meu ver- desconfiados e perigosos. 

-- Certo. Vamos do começo -- Deu um passo seguido de outro para frente. -- meu nome é Charle Williams, tenho 25 anos e moro aqui desde que nasci. Agora você -- 

Certo. Eu consigo. 

-- Sou Alyson Tate, tenho 20 anos como sabe e moro aqui também desde que nasci. -- 

-- Me conta mais. -- 

Agora fica difícil... Ele vai querer saber muito e vai me procurar nos lugares. Esse encontro é só um ponto de entrada nos meus planos e não um interesse amoroso. 

-- Bom... Eu tenho uma vontade de fazer faculdade de perícia mas ainda não tenho renda pra isso e muito menos apoio dos meus pais.-- tentei soar sonsa. 

-- Nossa que incrível. Não sabia que uma jovem tão linda gostaria de ser perita. Sendo assim... Não seria difícil você conseguir se eu te ajudasse-- 

--Como assim? Como é o seu trabalho? Me conta tudo. Gosto de saber sobre trabalho policial, acho muito interessante. -- me aproveitei de sua gentileza. 

-- Bom.-- sua mão foi a minha frente me impedindo de prosseguir no sinal vermelho-- presta atenção moça. -- o mesmo sorriu e encaixou seu braço ao meu. 

--Desculpe... Eu gosto mesmo de trabalho policial, fico encantada e perco a concentração em outras coisas-- enrolei uma mecha do meu cabelo em meu dedo como charme e timidez, tendo resposta do mesmo que me deu um largo sorriso. 

Idiota. 

-- continuando ... Eu faço parte da corporação de Scottland yard que é a polícia... -- 

--... Metropolitana de londres-- Falamos juntos e rimos atravessando a rua. 

-- Você realmemte gosta né? Isso é um bom sinal, pois vejo que está interessada em se aprofundar nisso mesmo. -- eu concordei e pedi que continuasse -- nós usamos aquelas típicas fardas com os chapéuzinhos e tudo mais, uma fofura.-- riu alto, recebendo meu sorriso também. 

-- E em qual posto polícial? Por que acredito que sejam vários que existem né. -- 

-- Não. A Scottland yard é o quartel-general, a central sabe? É enorme e eu no momento trabalho lá dentro como guarda de segurança. Meu cargo logo mais subirá pois eu acredito que vai. -- 

Que pena. Ele parece ser tão legal, mas não posso ter dó... Meu alvo não é ele e sim Sherlock Holmes. Ele ser do quartel é uma grande ajuda já que Sherlock trabalha pra eles também. O ruim é ter que me infiltrar lá e o Sherlock estiver no dia, isso vai ter que ser pensado muito bem. 

-- Eu poderia te levar lá pra conhecer o lugar, já que lá aceita visitas de parentes e amigos dos funcionários. Assim eu te apresento pro meu chefe e ele te passa umas dicas. -- 

--Isso seria incrível. Eu ficaria muito agradecida. -- 

[...] 

-- O lerry... Ele... Ele é um vagabundo sem duvidas. Nunca faz nada, só fica sentado no quarto das câmeras o dia inteiro-- sua voz era arrastada e embargada pela alta dose de bebida. 

O deixei beber o máximo que consegui para induzi-lo a me contar informações particulares da polícia como; horários, o que cada um faz e como eles lidam com os crimes. Mas disso vocês já sabem de tanto eu falar, certo? 

-- Que tal amanhã eu ir lá? Amanhã é domingo... -- Perguntei passando pouco interesse ou tentando. 

-- Awn...? Ah, sim... Mas você... Não quer ir depois do café da manhã... -- Chegou mais perto, tão perto que senti o enorme cheiro de tequila amarga. 

--Como assim... Você quer dizer dormir lá? -- 

--Isso... -- passou a mão por trás do meu pescoço o puxando até nossos lábios se encostasse levemente. 

--Não. Eu não durmo com caras que acabei de conhecer. E você exagerou na bebida, não aguenta nem levantar daí, quem dirá transar comigo. -- peguei minha bolsa que estava pendurada na cadeira e me levantei.-- Então, amanhã as 11 certo?-- O encarei -- Certo. -- disse sem esperar sua resposta e sair andando para a porta. 

-- Mas... -- 

Parei no balcão e me direcionei ao garçom. 

-- Chama um taxi pra ele por favor, eu preciso ir urgentemente pra casa e eu não tenho carro. -- Terminei ajeitando meus seios no sutiã para fazer com que o garçom não recusa-se. 

-- Awn... Certo senhorita-- 

Finalmente prossegui pra casa. A rua vazia me lembrava dele e da sua fala hoje de manhã. 

"- Eu vivo saindo. E isso não é difícil de alguém saber se analisar a sua hora que chega e sai.--" 

Isso só confirma que ele conta as horas que trabalho, ou seja, que eu de alguma forma ocupo a sua brilhante mente, não tão brilhante agora. 

Poucas pessoas nas ruas, mas os bares estavam cheios. O pessoal costuma tomar chá no inverno por aqui nos bares e eu fui uma dessas pessoas hoje, não quis beber pra não cair na conversa dele e voltar pra casa limpa, apesar de eu nem trocar conversa com minha mãe. 

É estranho como eu sinto as vezes alguem me seguindo e me observando, mas quando eu procuro alguém eu nunca encontro. 

Descidi chamar um taxi pra chegar logo em casa, peguei um dinheiro escondido do policial, mas ele nem vai perceber já que pensará que gastou tudo em bebida e eu peguei sua nota fiscal pra ter mais confiança. 

Sozinha no banco frio, olhei Londres mais de pertinho, mesmo que por trás de um vidro, nunca se torna feia a imagem de Londres. Londres é a cidade mais linda do Reino Unido ao meu ver, talvez por eu ter nascido e crescido aqui. 

Sua imagem não saia de minha cabeça e eu pensava em apenas uma coisa: quando poderia ter um beijo, um toque, um cheiro no meu pescoço dele... Vindo dele, somente dele? Eu quero, eu desejo e ele não sabe o quanto eu quero isso. 

[...] Uma semana depois [... ] 

Sherlock· 5 da madrugada 

Eu tenho quase certeza de que era ela naquele bar sábado passado. Seus cabelos medianos, seu corpo avantajado, seu jeito engraçado e sedutor de andar que mesmo sendo uma de menor, conseguia seduzir um homem. Esse homem talvez, seja eu... 

Mas, chega. Não me interessa o que ela estava fazendo...ou será... Não. Tanto faz. 

O video que ela me mandou foi nítido de perceber pela segunda vez que vi, que nos braços dos envolvidos estava o mesmo simbolo desenhado no banco. Pelas minhas pesquisas o anarquismo seria um movimento contra todo o estado e qualquer ato de dominação e hierarquia sobre eles. Esses envolvidos não querem saber pra que serve o dinheiro e muito menos pra quem, apenas sabem que vem do governo e isso se torna um motivo para eles simplesmente queimarem e destruirem tudo que vem deles. 

Mas algo que nos entrigou mais ainda é que desde ontem surgiram vídeos com os mesmos atos em vários países. Vídeos idênticos, mas o último me chamou mais atenção, terminando com alguém dizendo: 

"A ordem é nossa" 

Então seria uma ordem organizada por alguém de um desses países e que lidera todos os arnarquistas. Mas não faz sentido tudo isso... Qual seria o objetivo? 

"De manhã sai cedo com John para investigar mais sobre o caso. Caso que estava dando trabalho até para mim. Mas descobri finalmente o que tanto eles querem com isso tudo. Justiça, apenas querem justiça. De todos esses arnarquistas, 80% são pobres indefesos que o governo resolveu extrair até o último centavo, seja através de imposto, de diminuição no salário, até preços tanto no mercado quanto em outras lojas grandes em suas cidades aumentados absurdamente. Mas se são em vários países, por que todos os governos fizeram isso? Seria coincidência? Não. Isso é um tratato entre 5 países : brasil, eua, Reino Unido, França e Tailândia. 

Todos ligados em harmonia para obstruir mais dinheiro para si e mais posses. O intuito disso? Adquirir mais status e mostrar para o mundo quais são os maiores países e quais mandam. 

Então obviamente, o povo se revoltou com essa falta de moralidade e agora formaram uma aliança para furtar e queimar todo o dinheiro dos bancos. Se isso importa pra eles, já que o dinheiro é deles por direito? Não, até por que eles teem a certeza de que não vão ganhar com protestos, pois a briga deles são com gigantes milionários e bilionários, sendo tão pequenos comparados." 

--Certo. Você passou quanto tempo escrevendo isso? -- Lestrade perguntou com um sorriso infame no rosto. 

--2 minutos depois de vir aqui. Eu tive que escrever já que sinto que minha memória está meio fragilizada por algum motivo que ainda é um complemento mistério pra mim. -- Respondi triste. 

--Certo... -- bateu a palma da mão na mesa, logo a abanando pela dor. 

--Alguma pergunta sobre? John pode te responder, eu estou exausto-- me sentei, colcando as mãos na cabeça. 

-- como vocês tem certeza de que esses exatos 5 paises que citaram com convicção estão fazendo isso? -- 

--É simples... -- John começou, mas eu o cortei. 

-- Eu e John investigamos os lucros, investimentos e economia de cada país e de todos, esses cincos se destaram com números idênticos. Todos bateram as mesmas metas em cada categoria que citei. Aumento nos presos no mercado e varejo, baixo salário, aumento de imposto, tudo exatamente igual. -- 

-- Você não está cansado? Horas. Que irritante-- John resmungou. 

-- Quero todas as fontes que usaram e todas os arquivos sobre isso para hoje mesmo. Vamos acabar com essa balbúrdia. -- Bateu mais uma vez a mão na mesa se levantando. 

-- Soube da nova assistente. May né? -- John soltou 

-- sim. Ela começou aqui a uma semana. Está de olho na área da perícia. Por enquanto ela é assistente até que prove ser capaz de ser perita. -- confirmou 

-- Mas o que tem assistência haver com perícia? -- perguntou John, recebendo reprovação de nós. 

--Ela vendo o trabalho da delegacia e dos agentes, isso faz com que ela crie experiência na área. Além das vezes deixarmos ela ir junto para os locais de crimes. -- Lestrade afirmou, ascendendo um cigarro. 

-- Ah sim. Parem de agir como se eu não soubesse de nada-- John se enfureceu. 

O mesmo pegou um cigarro de Lestrade e o ascendeu, o tragando fundo e soprando a fumaça tossida e quase transparente aos olhos. 

--Ei... Você não fuma. -- Alertei. 

--Agora fumo-- soprou mais uma vez. 

O cheiro de cigarro me acalmava a medida que eu o inalava, mas me segurei para não pegar um e me atrever a fumar outra vez. 

-- Mas essa May... Tem quantos anos? -- perguntei curioso. 

--20 anos. Bem nova né? Achamos uma boa tentar colocar uma nova para assistência. Tem mais energia, mas disposição do que os mais velhos. -- 

-- E ela veio do nada, ou alguém apresentou? -- 

-- Charles, nosso vigia, a apresentou como candidata para perícia. O chefe gostou e a contratou. Ela trabalha em uma lanchonete parece, mas tem horário pra cumprir aqui também. -- 

Hmmm. 

--Eu vou beber um café lá em baixo e já venho pra conversar sobre o caso que arquivamos a um tempo----Que caso? -- John indagou. 

--Do abatedouro-- 

Sai da sala meio desorientado. Talvez o sono pesasse muito, já que nem dormi, apenas cochilei, mas nem sonhar sonhei. Esses últimos tempos ando sonhando pouco, mas quando sonho, ela sempre está lá; com seu lindo sobretudo vermelho e aquele charme incandescente dela. 

Desci as escadas bem lentamente e lá em bauxo prucurei o café.  

Talvez eu esteja com tanto sono que pensei a ter visto passar em minha frente. Mas descidi me virar pra checar se era ilusão ou era realmente ela. 

O sorriso, o olhar, o corpo... Era ela. Meus olhos desceram até seu seio, mas não para olha-los por que tinha atração, obviamente que tenho, mas sim por que havia um crachá escrito May Tate. Eu sabia muito bem que seu sobrenome era Tate e que ela não tinha o primeiro nome de May, não até onde sei. 

Algo estava diferente... Seu cabelo antes cumprido, agora estava curto e as pontas dos mesmos estavam brancos.  

A mesma distraida ficou, anotando algo em um caderno pequeno, mas seu olhar logo encontrou o meu. Seu rosto logo se tornou pálido, mais do que já era, tornando sua aparição por ali mais estranha ainda. 

-- Venha comigo Senhorita May. -- a chamei e comecei a andar em direção a um corredor, esse corredor deu a um escritório vazio e meio escuro, mas pouco me importei, estava curioso. 

Parei em frente a mesa e a pedi para se sentar na cadeira, a olhando assim como um professor olha para o aluno bagunceiro. 

--Então... Comece senhorita May. É uma honra  te encontrar por aqui. -- 

-- É... Eu... -- 

-- você...?-- 

--Certo…eu trabalho aqui agora, o que você tem haver com isso? -- 

--Bom, nada creio eu... Mas se não me engano, sou investigador certo? Ou seja, meu trabalho é investigar coisas estranhas... E você me parece estar em uma situação bem estranha. -- 

--Sherlock. Eu trabalho aqui para emtrar para a perícia, é o que eu mais quero. Pode me deixar em paz?-- Sua carinha de inocente quase me fez acreditar.  

-- Mas, aqui que eu saiba não aceitam meninas com 17 anos e muito menos com identidade falsa... Como conseguiu engana-los? -- 

A mesma mudou seu olhar inocente e medroso, para um perverso e provocador. Ela tinha uma incrível facilidade de fazer isso.  

--Hora... Eu te disse, não disse? -- Se levantou chegando mais perto de mim. Trilando um caminho na mesa com a mão até a minha. -- Do que eu era capaz. Você não acreditou, então quis te mostrar. -- grudou seu corpo no meu. 

-- Acha que... Eu não entendi seu jogo? -- 

Ela sorriu e levou minha mão até sua coxa desnuda. 

-- Qual é meu jogo Sherlock Holmes?? Me diz... -- lambeu os lábios, parecendo excitada com a situação, mas de uma forma doentia. 

-- Quer roubar meu posto de detetive. -- 

-- Ah Sherlock -- seu semblante de felicidade se desfez. -- Estava ansiosa pela resposta certa... Mas você não acertou... Cadê o meu Sherlock... Meu verdadeiro Sherlock? -- 

Eu sorri. 

-- Creio que te deixei triste por um curto momento. Mas você me deixou feliz com todo esse truque falso que armou. Todo esse plano incrivelmente formulado e esse público imenso de atores que conseguiu tendo apenas 17 anos. -- 

Gargalhei quando vi sua expressão de surpresa.  

--Ah Sherlock... Você me deixa alucinada com tamanha inteligência e destreza. Como soube? Na verdade, eu sabia que em breve você descobriria. Isso me deixa tão... Tão.... --a mesma segurou em meus ombros e pendeu a cabeça para trás. -- Excitada. -- 

-- Você me impressionou. Agora me deixe ir, não posso ficar aqui com você. Você só tem 17 anos e isso na lei humana é errado-- 

Tentei sair de suas labias, mas a mesma me puxou com força e me prensou sobre a mesa. 

--Errado. Fiz 18 semana passada. Pare de tentar resistir a mim e se entregue Sherlock. Deixe eu te mostrar o que nenhuma mulher um dia foi capaz de te mostrar. Um dia foi capaz de te dar... Deixa eu te entregar o meu amor. -- 

Sua mão foi até meu rosto, passou até os meus cabelos e os puxou para trás. A mesma se dirigiu até meu ouvido e proferiu: 

-- Deixa eu te mostrar o verdadeiro prazer... Garanto. Não  vai se arrepender. -- 


Notas Finais




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