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História She's my little Youngblood - Take it slow - História escrita por LPArmstronggirl - Spirit Fanfics e Histórias
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História She's my little Youngblood - Take it slow


Escrita por: LPArmstronggirl

Notas do Autor


Hello babies

Olha eu aqui de novo. Quero agradecer á todos que estão acompanhando a historinha e entregar um capítulo gigante pra vcs

Boa leitura

Capítulo 25 - Take it slow


Fanfic / Fanfiction She's my little Youngblood - Take it slow



Por Lindsay

Há algumas semanas eu me sentia enjoada e com uma tontura horrível, até mesmo o meu perfume preferido me dava náuseas, além de um sono horrível.
De início pensei ser sintomas dos tais remédios que eu estava tomando desde que fui internada nesse inferno de clínica mas aí minha menstruação tambem demorou muito e fiquei assustada.
A primeira pessoa pra quem eu recorri no impulso foi a minha médica/nova amiga que eu tinha agora

- Sydney, você tem filhos? - perguntei enquanto ela analisava alguns diagnósticos de outros pacientes que haviam ali

- Tenho uma menina, Laura - respondeu com um sorriso

- Lindo o nome. Uma das minhas melhores amigas se chama assim também - disse triste me lembrando que não tinha mais minhas amigas comigo - como você descobriu que estava grávida? - perguntei sem rodeios

- Ah, eu comecei a ter desejos estranhos, sono, enjoo, tontura... essas coisas, até que fiz três testes de farmácia de uma vez só e deu positivo. Todos eles - respondeu tranquilamente - mas porquê? - finalmente levantou os olhos dos papéis e me olhou

- Porque estou com esses mesmos sintomas e tô desconfiada de que eu esteja grávida - respondi e ela me olhou surpresa

- Quer fazer o exame agora? Eu posso tirar uma amostra do seu sangue e mandar pro laboratório de um amigo. Amanhã mesmo você tem o resultado - respondeu com o cenho franzido

- Quero - sorri - mas odeio agulhas - comecei a rir de nervoso quando ela tirou uma seringa com uma agulha de uma gaveta especial de médicos

- Mas pra fazer tatuagem tu não teve medo ne - riu de mim

- Ah mas não ia tirar meu sangue e me deixar com tontura depois

- Relaxa - respondeu de sentando de frente pra mim e colocando um tipo de elástico no meu braço pra prender a circulação e passando um algodão com álcool antes de enfiar a agulha na minha veia extraindo meu sangue.
Assim que encheu a seringa, retirou a agulha de mim e tirou o elástico do meu braço, logo colocando o sangue num potinho.

- Já tô sentindo uma moleza

- Para de ser frouxa Lindsay - ela ria de mim

- E se eu estiver grávida mesmo? O que vou fazer da minha vida? Não posso ter uma criança na situação que eu tô - minha cabeça só pensava nisso nos últimos dias

- Você vai precisar ser forte e ter apoio de sua familia, amigos e principalmente o pai da criança - disse tirando o jaleco branco e o pendurando num tipo de gancho que havia na sala dela

- Ah, esse aí não quer me ver nem pintada de ouro. Ele me odeia. Gritou na minha cara que tem nojo de mim e com razão - falei levando as mãos ao rosto me lembrando daquela cena que me destruiu por dentro e só de lembrar as lágrimas já começam a correr - eu não culpo ele, eu fui a traidora da história - secava minhas lágrimas com a mão enquanto suspirava, tentando parar o choro calmo

- Mas isso vai muito além do que uma discussão ou término. O que aconteceu entre vocês, já foi e não tem como voltar atrás. Mas tem como fazer o futuro ser diferente. As diferenças de vocês terão que ser superadas pra conseguirem cuidar bem do bebê e oferecer um lar saudável á ele. Não pense na briga, na mágoa, na dor agora. Isso só prejudica e abre ainda mais a ferida. Pense no futuro, não só pelo bebê que ainda é uma hipótese, ainda não temos certeza, mas por você mesma.

- Você tem os melhores conselhos. Obrigada - sorri sincera pra ela que me devolveu o sorriso

- Bom, por hoje é só - olhava pro relógio no pulso - hoje mesmo levo sua amostra de sangue no laboratório e amanhã te trago o resultado.

Nos despedimos com um abraço apertado e voltei para o meu quarto do hospital. Tomei um banho e comi no quarto mesmo, não queria sair pra nada. Rabisquei alguns versos que estava criando mesmo sem ter mais um futuro na música e nem mais uma banda e nem meu produtor.

Eu não conseguia parar de pensar na grande merda que minha vida tinha se tornado e que se eu estivesse grávida, seria a gota d'água para a minha situação
Mais uma vez como todos as noites, deixei que minha lágrimas caíssem até não tê-la mais e o sono chegasse.

Naquela noite sonhei mais uma vez com a bebê no meus braços e Billie do meu lado. Esse sonho me perseguia e apenas me dava certeza de que estava mesmo esperando uma criança. Porém, nesse sonho em específico, ele se levantava do lindo jardim em que estávamos e saia em direção à uma luz que havia no horizonte. Eu o chamava e gritava seu nome, mas Billie simplesmente me ignorava e seguia seu rumo até que a silhueta masculina sumindo na luz. Ele estava partindo e me deixando com nossa filha sozinha.

Acordei depois de me remexer muito na cama, me sentando rapidamente, focando os olhos em um ponto fixo pra me certificar de que tinha sido apenas um sonho. Eu ainda chorava e meu corpo estava suado pelo desespero que eu tive no sonho.

A dor que eu sentia por não tê-lo mais era dilaceradora. Meu peito ardia de dor, minha pele chamava pelos carinhos dele, eu não tinha me acostumado a dormir sem estar envolvida nos braços dele. De sentir seus lábios em meus cabelos e acordar antes, ficando apenas o observando em seu sono profundo. Agora era só eu. Sozinha. Com um feto que se tornaria uma criança em breve.

Nem preciso dizer que não consegui pegar no sono novamente essa noite e apenas quando o sol nasceu, meus olhos se fecharam por mais ou menos uma hora até eu ser forçada a comer e tomar remédios de novo.
Essa era a rotina mais infeliz que alguém poderia ter mas eu me esforçava pra melhorar logo e ter alta. Precisava ter estabilidade emocional mas aí que está a questão : quem não estaria com o emocional abalado na minha situação?

Passei o resto do dia sentada na grama que havia ali, rabiscando no caderno de composições e inventando um som com meu violão. Era assim que eu me distraía desde sempre, era esse o meu melhor remédio desde que me conheço por gente, até conhecer Billie, que se tornou minha droga preferida, tão intensa e e forte como o meus sentimentos por ele.

Depois de algum tempo Sydney chegou atrasada com um papel na mão enquanto caminhava em minha direção com o cabelo e maquiagem impecável e uma muito bem vestida, com o sempre

- Eita. Chegou a hora da verdade - estendi a mão pegando o papel que ela me entregava antes de se sentar na grama seca, ao meu lado

- Abre logo que também tô curiosa - pegou meu violão e começou a dedilhar algumas notas enquanto eu abria o envelope e passava os olhos pelo o que estava escrito até que me deparei com o que eu já esperava

- Positivo!

Sydney abriu os braços e me abraçou apertado enquanto me parabenizava e dizia que no final, tudo daria certo

- Eu tô tão assustada - chorava ainda abraçada nela

- Eu também fiquei. Isso é normal. Eu fui mãe cedo como você e como eu te disse, o apoio da minha família, amigos e do meu até então namorado foram fundamentais pra eu me sentir segura e feliz com o bebê que ganhava vida dentro de mim - respondeu secando minhas lágrimas

- pois é. Você tinha e tem tudo isso. Eu sou só uma descontrolada que está internada num hospital psiquiátrico. Com a família longe, no surto eu bati na minha melhor amiga e meu noivo... nem preciso dizer ne - Eu me sentia o fracasso total. E me sentia a pior pessoa do mundo também

- Vamos sair um pouco? - perguntou do nada

- O que?

- Vamos sair, comer alguma coisa, aposto que você nem almoçou. Tomar um ar, dar uma volta - disse se levantando e segurando a minha mão, puxando pra que eu me levantasse

- Você tá no expediente - disse óbvia

- Mas estou fazendo meu trabalho cuidando da minha paciente preferida - sorriu divertida pra mim enquanto me levantava - Você tá precisando disso. Ficar aqui não te faz bem e eu sei disso. Você nem deveria estar aqui, Lindsay. Tem alguns distúrbios sim, mas nada tão sério que precise ficar trancada o dia inteiro. Você precisa de pessoas que te amam por perto, que te apoiem, que te dê força. Eu como médica estou dizendo porque sei. Vou entrar com o pedido pra que você tenha alta daqui e voltei á sua vida. Ainda mais que terá um neném, precisa estar fora daqui - e pela primeira vez em semanas eu chorava de alegria. Eu realmente não aguentava mais estar ali. Não que fosse um lugar ruim, a clínica era linda, tinham médicos especializados, podíamos ficar aonde quiséssemos ali e também tinham reuniões entre todos os internados onde interagiam uns com os outros.
Porém o surto havia acontecido uma única vez, e eu havia prometido á Sydney que continuaria com as consultas pra cuidar da minha saúde mental. Eu estava passando por uma situação incrivelmente ruim enquanto estava trancada sem poder fazer nada pra mudar minha situação.

Porém Sydney era como um anjo que estava me dando uma luz no fim do túnel, a qual eu seria grata pelo resto da minha vida.

- Então vamos? Entra lá e se arruma pra gente dar uma volta

Eu a abracei forte em forma de agradecimento, e pouco a pouco, alguns momentos de alegria iam sendo presentes na minha vida novamente.

Nós saímos no carro dela, fomos á seu restaurante preferido, fomos á um parque ao lago famoso da cidade, lindo por sinal, onde via crianças correndo e brincando entre si. Isso me fazia imaginar a criança que eu teria comigo em alguns meses. Sydney me contava um pouco sobre a vida dela, que também gostava de fazer músicas, teve uma banda com os irmãos quando era mais nova, do relacionamento abusivo que ela teve, da amizade com Kiiara, do casamento com Mike Shinoda, líder do Linkin Park, me prometeu um dia me levar pra conhecê-lo, pois eu sou fã dos caras... da sua filhinha Laura...

Até que quando percebemos, era hora de voltar para a clínica.
Vi quando Sydney conversou com o médico responsável por todos sobre meu caso e logo fui chamada pela enfermeira que dizia te alguém no telefone querendo falar comigo.

- Alô

- Lindsay, é o Mike. Eu sei que você não tá em uma situação muito boa mas tenho que falar. O Billie. Ele teve uma overdose e está em coma desde ontem no hospital Central

- Como assim?? Como isso aconteceu? Ele vai sobreviver?

- A gente não sabe. Vem pra cá. Ele precisa de você.

Até então minha vida estava sendo passar o dia inteiro no hospital ao lado do meu amor, meu príncipe que estava inconsciente. Eu segurei a mão dele por todos esses dias, chorei como nunca em vê-lo naquela situação por minha culpa. Me sentido impotente, vendo ele escapando pelas minhas mãos quando eu não podia fazer mais nada.
O meu sonho tinha sido um recado sim. Mas no sonho ele não voltava.
Meu coração palpitava, a agonia era desesperadora e a dor que eu sentia era terrível, até o momento em que Billie mexeu seus dedos na minha mão quando eu disse estar grávida e mais tarde, abriu seus olhinhos lindos que pareciam duas esmeraldas. Dessa vez sem tanto brilho e sim chorando de arrependimento.

A dor do medo havia sido substituída pela felicidade de vê-lo acordar. Porém, minha cabeça só pensava em se ele um dia me perdoaria.

......

Por Billie 


- Eu sabia que você voltaria meu filho - minha mãe chorava de alegria e beijava todo o meu rosto enquanto agradecia aos céus por eu ter acordado - por que fez isso Billie? Não sabe o desespero que eu passei - segurava minha mão e continuava chorando. Minha garganta ficou trancada e aa lágrimas começaram á fluir

- Me perdoa mamãe - um soluço escapou por minha garganta e quando menos esperei estava chorando como uma criança quando se machuca. Como eu queria voltar no tempo, qualquer coisa doeria menos do que fazer sua mãe chorar. Ela me abraçou enquanto chorava e beijava meus cabelos. Ficamos assim até que ela se afastou um pouco e foi a vez de Anna se aproximar

- Que bom que você sobreviveu. Não sabe o medo que nós estavamos - me abraçou forte enquanto continuávamos chorando. Eles de alívio e eu de arrependimento

- Vontade de te dar uns tapas, cabeção - David que estava ate então calado se aproximou e me abraçou também. Era maravilhoso sentir que eu era amado pela minha família, meus amigos e pela traidora da minha ex.
Depois que todos me abraçaram e depois de ouvir um sermão do meu irmão mais velho e o médico me verificar, Lindsay não sabia se podia chegar perto de mim. Me olhava com um sorriso no rosto mas com receio no olhar. Eu apenas encarava ela e os demais perceberam.

- Vamos sair e deixar os dois á sós. Têm muito o que conversar - Mike falava antes de sairem do quarto. Eu não queria conversar com ela mas sabia que precisava

- Eu posso te abraçar? - perguntou com lágrimas e receio nos olhos. Após alguns segundos a fitando, estendi os braços á ela que deixou as lágrimas encharcarem o rosto e me abraçou com uma força que eu não esperava de uma menina tão magra. Ela chorava alto com o rosto escondido no meu pescoço - me perdoa. Me perdoa por favor - implorava com seus bracinhos tatuados em volta de mim

- Calma. Eu to bem - foi so o que eu respondi enquanto permiti que minhas mãos acariciassem os cabelos dela. Eu ainda estava profundamente magoado com ela, mas não podia negar a saudade imensa que sentia do corpinho dela junto ao meu, dos seus carinhos, do cuidado comigo, de acordar ao lado dela pela manhã. De escrever músicas pro Hostage juntos, ouvir sua voz cantando pra mim, tomar banho com ela.... tudo isso ja era parte da minha rotina que foi arrancada de forma brutal quando eu a expulsei do meu coração e da minha vida num impulso irracional de defesa.
Ela havia me enganado e quebrou meu coração em mil pedaços, mas eu precisava falar com ela.

Lindsay se afastou um pouco e secou as minhas lágrimas que caíam enquanto segurava meu rosto em suas mãozinhas e me olhava dentro dos olhos com arrependimento e felicidade no olhar

- Eu estava sonhando ou você realmente disse que está esperando um filho meu? - perguntei sem rodeios e ela pensou um pouco antes de me responder

- Não. Não estava sonhando. Eu disse isso - respondeu calma - eu descubri essa semana. Mas eu estou preocupada se essa criança vai vingar ou não - eu a encarei confuso

- Como assim??

- Eu tô internada num hospital psiquiátrico há alguns dias - vi a dor no olhar dela ao dizer isso - venho tomando remedios extremanente fortes e descubri a gravidez há muito pouco tempo. Foi no primeiro dia que você estava em coma que eu descobri. Foi um baque gigante pra mim mas eu vim conversado com minha psiquiatra e ela veio me apoiando - sentou na cama ao meu lado e eu a insentivei á continuar - depois que você foi embora lá de casa, eu tive um surto psicótico e fui pra esse hospital. Estou me tratando dos meus distúrbios psicológicos e a Sydney, minha psiquiatra está sendo como uma amiga pra mim. Estavamos no meio de uma sessão quando voltei á sentir muito enjoo e tontura. Tive um desmaio e logo ela conseguiu me reanimar e fez um exame de sangue em mim, comprovando a minha gravidez - apertava minhas maos que estavam sobre a dela - eu estou gravida de cinco semanas - terminou de falar e fitou o chão

- Eu não esperava isso - não esperava mesmo. Estava perplexo. Havia acabado de voltar de uma quase morte e recebia uma notícia assim. Retirei minhas mãos da dela e fiquei pensativo

- Você nunca vai me perdoar não é mesmo? - perguntou com lágrimas nos olhos

- Eu ainda não sei. Eu estou profundamente magoado ainda - respondi sincero

- Okay. Não vou te forçar á ter nada mais comigo - disse se levantando

- O que pretende fazer? - ela suspirou antes de me responder

- Vou me tratar primeiro. Vou ver com os médicos se posso interromper o uso dos medicamentos por enquanto, e esperar até o terceiro mês pra saber que a criança vai sobreviver - disse com peso na voz e senti meu coração apertado - Depois, eu sei o que vou fazer. Não tenho mais banda, nem emprego algum. Vou ter que dar um jeito de sustentar esse filho

- Nao se preocupe com isso. Eu vou fazer o meu papel de pai. E em relação à banda, você ainda está nela - ela abriu um sorriso enorme e seus olhos brilharam - vou continuar sendo o produtor e assim que terminarem o álbum, podem começar a turnê sozinhos.

- Obrigada gatinho - se aproximou de mim outra vez

- Não. Não me chame assim. Nossa ligação agora será apenas o bebê e a banda - seus olhos se encheram d'água novamente - me deixe informado sobre nosso filho enquanto eu continuar internado e depois disso também

- Okay - respondeu apos um suspiro

- Eu quero estar presente no primeiro ultrassom dele - por fim, sorri pra ela que me devolveu um sorriso amargurado

- Certo. Estou indo. Se cuida e fique bem logo, por favor - ia se virando e caminhando em direção à porta

- Se cuida você também. Espero te ver saudável logo - disse antes que ela saísse me respondeu com um aceno e um sorriso torto antes de sair do quarto.

.....







 


Notas Finais


Será que eles voltam? Comentem o q vcs acham


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