História Significado da Jolly Roger. - Encontrem os Detonadores! Eu não quero morrer!

- Mais uma vez você perdeu, Luffy do Chapéu de Palha. Desculpe-me, mas estou com pressa. – Fala o Shichibukai soltando o pescoço de Luffy, fazendo o mesmo planar como uma pena. – Já você deve ficar aqui e celebrar…o surgimento do novo Rei do reino da areia!

 

Crocodile virou areia e seguiu para o cemitério onde sua parceira estava a caminho com Cobra. As três bolas de água que Luffy tentou jogar em Crocodile voaram sem acertar nada e desceram logo em seguida em um Luffy completamente seco no pátio, trazendo-o de volta a vida. Muito sorte, diga-se de passagem.

 

- Ah! Essa foi por pouco! – Afirmou o garoto completamente molhado. – Achei que ia morrer! – Olhando ao redor e não vendo seu adversário, falou. – Aquele maldito. Ele foi embora? Eu o vi voar para aquele lado. Não vai fugir tão facilmente!

 

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Robin chegou ao cemitério com o Rei em silêncio. As palavras ditas por Naruto e seu toque mexeram com ela de um jeito que homem algum conseguiu fazer. Deixando aquilo lado no momento ordenou que o Rei mostrasse o poneglyph.

 

Cobra andou até uma estátua de pedra em forma de leão e girou a mesma, revelando ser uma espécie de alavanca. Logo em seguida uma passagem subterrânea se abrir e ambos desceram. Cobra questionou como a mesma sabia sobre as pedras e a mulher explicou que ela era capaz de ler o conteúdo e, por isso, Crocodile queria trabalhar com ela.

 

Robin questionou se Cobra sabia da localização de Pluton, já que o mesmo sabia onde estava a pedra, mas o homem negou com a cabeça dizendo que a família Nefertari apenas a protegia e nunca ninguém tentou decifrar o conteúdo. Robin não acreditou em suas palavras, mas seguiu em frente e sorriu quando a viu.

 

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Tashigi ainda estava prostrada no chão após ser derrotada facilmente por Naruto e não conseguir que Nico Robin levasse o rei de Alabasta como refém. As palavras do shinobi ecoavam em seus ouvidos como buzinas. Konohamaru falava muito do seu “irmão mais velho” enquanto navegavam e que seu objetivo era superá-lo.

 

- Uzumaki….Naruto….Eu vou….te capturar! – Gemeu a mesma se arrastando de forma humilhante. Crocodile apareceu atrás dela com um sorriso zombeteiro. – Crocodile!

 

- Pelo visto, aquela mulher te deu uma lição. – Crocodile fala se referindo a Nico Robin. – Quem imaginaria que a Marinha me seguiria até aqui? E o que aconteceu com o seu chefe? Aquele maldito fumacento fugiu? Um perdedor não pode falar sobre justiça. É uma regra do mar. Porque não volta para o quartel general e discute um pouco sobre justiça?

 

As palavras do líder da Baroque Works lhe acertaram como facas. Naruto havia dito a mesma coisa alguns minutos antes. Porque pessoas poderosas se irritam com seu senso de justiça? Ela não sabia e nem tinha forças para prender ele. Sendo assim ficou no chão.

 

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Em outro ponto de Alubarna, a batalha continuava. Naruto havia se juntado a Zoro e Usopp, sendo que ninguém encontrou os detonadores. O atirador teve uma ideia e colocou em prática rapidamente. Pegou um gancho de ouro no chão começou a gargalhar como se fosse o próprio Crocodile.

 

- Inútil… - Repetiu o atirador.

 

- O que está fazendo?! – Questiona Zoro furioso dando um cascudo no companheiro com força, irritado animadamente.

 

- O que parece?! Estou tentando parecer com o Crocodile! Daí vou poder descobrir de onde virá o ataque! – Usopp devolve irritando animadamente assim como Zoro.

 

- Parem com isso! Só temos mais cinco minutos! – Naruto separou os dois, evitando que eles entrem em conflito.

 

Chopper e Nami corriam em outro ponto procurando. A navegadora questionou se a rena não poderia encontrar os detonadores pelo cheiro, mas o mesmo negou devido a toda pólvora usada na cidade. Sendo assim ela mandou ele encontrar o cheiro dos homens que iriam atirar. Chopper ficou indignado com o pedido alegando que ele teria como fazer aquilo sem saber o cheiro deles. Nami mandou ele tentar de qualquer forma.

 

 

Sanji corria igual a um foguete pela cidade, deixando uma nuvem de poeira para trás. Ele parou de repente ao pensar que o canhão deveria estar próximo da praça para o canhão pegar todo mundo e começou a destruir paredes para chegar mais rápido na praça. Vivi corria junto com Pell procurando.

 

- Verifiquei todos os telhados perto da praça! Não achei nada! – Admitiu a ave.

 

- Então deve estar dentro de um desses prédios! – Sugeriu a princesa.

 

- Vou conferir! – Falou e desapareceu da vista da princesa.

 

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Meia hora depois de ser derrubada, Tashigi enfim se levantou e deu com Luffy do Chapéu de Palha. Ela ergueu a espada pronta para lutar.

 

- Onde ele está? Aquele crocodilo! – Praticamente exigiu Luffy. Tashigi abaixou a espada depois de lembrar que foi derrotada por Naruto e humilhada por Crocodile.

 

- Para o cemitério. – Tashigi fala apontando a direção.

 

- Por ali? Obrigado! – Falou Luffy correndo.  

 

Tashigi ficou ali sentindo raiva de si mesma por não ter poder para impor a justiça. Com ódio acertou a cabeça no solo para parar de tremer, sem sucesso.

 

Luffy continuou correndo até seu ferimento no estômago sangrar e ele perder o equilíbrio, batendo de leve na parede. O mesmo se questionou o porquê de estar sem forças mesmo tendo comido carne. Ele caiu novamente alguns metros depois. E ali ficou.

 

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Robin continuou lendo o poneglyph em silêncio enquanto o rei de Alabasta a observava não muito longe, ainda com seus braços dominados.

 

- O que você procura está escrito aí? – Cobra perguntou depois de algum tempo.

 

Robin o ignorou e continuou lendo. Crocodile chegou no cemitério e viu a passagem aberta e começou a descer as escadas tranquilamente.

 

- Existe outro? – Perguntou a mulher enfim. – Este é o único que seu país abriga?

 

- Desapontada? – Questionou o rei. – Eu mantive minha promessa.

 

- Tem razão. – Concordou a mulher. Logo passos foram ouvidos. Era Crocodile chegando.

 

- Um lugar adequado para o segredo mais bem guardado do país. – Elogiou o vilão. – Por mais que se procure, isso é impossível de se encontrar sem saber…Então esse é o Poneglyph, Nico Robin?

 

- Você foi rápido. – Declarou a mulher sem responder ao líder.

 

- Artefato curioso nós temos aqui. Conseguiu decifrá-lo? – Peguntou Crocodile.

 

- Sim. – Disse Robin.

 

- Ótimo, então, leia para mim. – Ordenou. – Esse poneglyph me interessa.

 

- “Kahira cai para Alabasta. Esta é a era do paraíso, ano 239. Ano 260: a dinastia Bitein de Taymar começa seu reinado. Ano 306: o grande templo taph é construído em Erumalu. Ano 325: o herói de Oltea, Mamudin…” – Robin lia, mas logo foi interrompida.

 

- Ei, ei! Espere, espere! – Exigiu Crocodile. – É isso que queríamos saber?! Eu não dou a mínima para a história deste país! Conte-me em que lugar deste país inútil está a mais aterrorizante das potências militares! Onde está Pluton?!

 

 

- Não diz. – Declarou a mulher. – Tudo o que está escrito é a história deste país.

 

- Você está falando sério?! – Praticamente exigiu o homem.

 

- Pluton…. – Robin fala calmamente. – Nada sobre isso está escrito aqui.

 

- Entendo. Então é isso. Que pena… - Crocodile falou após alguns segundos de silêncio. – Você foi uma boa parceira, mas eu decidi te matar agora.

 

- O que? – Questionou a mesma.

 

- O pacto que fizemos há quatro anos se completou. – Crocodile tinha sangue nos olhos. – Naquela época, você disse que, se eu te levasse ao Poneglyh, ele me daria a localização da arma. Durante esses quatro anos na Baroque Works, seu intelecto e admiração foram exemplares. Isso bastava para mim. Era útil ter alguém como você. Mas, no final, você acabou quebrando sua palavra! – Ele a atacou com seu gancho, arrancando seu chapéu no processo. – O poneglyph deste país não possui uma só palavra relativa à localização de Pluton! Ou será que, mesmo que possua, você não tem a intenção de me contar? – Robin não respondeu. – Mas eu não sinto raiva de você. E sabe o porquê, Nico Robin?

 

- Seu tolo… - Robin devolveu com um sorriso. – Eu trabalhei com você por quatro anos. Sempre soube que acabaria assim.

 

Robin tirou do casaco um pequeno frasco com água e jogou em Crocodile. Uma mão segurou o frasco enquanto Robin sacou uma faca para matar o mesmo. O shichibukai usou a areia para jogar a água no chão e desapareceu. Robin sequer viu quando o mesmo cravou sua garra na barriga dela, fazendo uma grande quantidade de sangue sair. Robin caiu sem forças no chão. Seus olhos perderam o brilho.

 

- Porque eu nunca confiei em ninguém na minha vida! – Crocodile completou com o maior dos sorrisos insanos. O local começou a tremer de repente fazendo Crocodile questionar se eram as bombas. Logo se tocou que Cobra havia feito algo. O rei admitiu que fez aquilo no intuito de enterrar vivo os três.

 

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Vivi caiu enquanto corria revoltada por não saber onde estão os detonadores. Nessas horas, ela se lembrou das palavras de Naruto no Going Merry. Ele disse que em momentos de tensão, a melhor coisa é respirar fundo e se acalmar. Vivi parou de correr e respirou fundo. Ela conhecia Alubarna melhor que qualquer um. Onde poderiam estar uma bomba com cinco quilômetros de diâmetro? Após alguns segundos ela descobriu e agarrou o nariz de Usopp falando que havia descoberto. Sendo assim, Usopp atirou uma fumaça vermelha no ar, avisando aos companheiros de equipe. Zoro já havia saído da capital com seu senso de direção horrível.

 

Luffy que havia desmaiado no cemitério da família real de Alabasta acordou dizendo que havia tirado um bom cochilo. O local estava silencioso até o mesmo gritar onde estava seu adversário e passou a correr pelo local perguntando onde estava seu adversário. Ele parou quando viu a entrada para o subsolo alegando que ali tinha cheiro de crocodilo.

 

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Naruto – Clone 1

 

Naruto corria pela capital de Alubarna procurando os detonadores. Alguns minutos depois, ele viu a fumaça vermelha no céu lançada por Usopp, revelando que eles descobriram a localização exata. O mesmo começou a pular pelos prédios para se encontrar com os outros, mas o Naruto original ordenou que eles desaparecessem, que ele mesmo já estava a caminho.

 

- Como ele é mandão. – O clone falou suspirando. Ele estava prestes a desaparecer quando ouviu.

 

- Ajuda… - Clamou uma voz.

 

Naruto olhou para todos os lados, mas só escutava os baques das armas se chocando. Ele tinha certeza que ouviu alguém lhe chamar.

 

- Que estranho. Eu ouvi alguém… - Naruto comentou a ninguém em especial. O loiro não pretendia ignorar, já que a última vez que isso aconteceu era o Shukaku o chamando.

 

- Por favor… - Chamou novamente.

 

 

- De novo! Quem é? – Naruto ativou o SenninMode para encontrar a pessoa que o chamava e se tocou que a voz estava na sua cabeça.

 

Naruto sentiu um resquício de um chackra. Era uma pequena chama menor que a do Guy depois de usar os oito portões internos. Não pretendendo perder de vista, Naruto passou a correr em alta velocidade. Seja lá quem fosse não estava em Alubarna.

 

Naruto se surpreendeu ao perceber que vinha do local onde ele tinha derrotado os Fúrias da Escuridão. Mais precisamente debaixo dela. O clone se colocou em posição ofensiva ao sentir a presença de duas pessoas se aproximando.

 

- Também ouviu a voz? – Questiona o segundo clone que Naruto havia criado para procurar os detonadores ao pousar ao lado do primeiro.

 

- Parece que não foi só eu, afinal. – O terceiro clone fala pousando ao lado dos dois primeiros. Os três usavam o SenninMode.

 

- Eu não sei o que é, mas vem lá de baixo. – Afirmou o primeiro. Eles se juntaram e formaram um enorme RasenShuriken, assim abrindo uma passagem no solo duro do deserto. – Fiquem aqui. Eu vou verificar.

 

O primeiro clone não esperou uma resposta e pulou no buraco. Naruto não teve a menor ideia de quanto tempo levou para chegar no final, mas além de onde estava (onde havia luz vinda da passagem recém-aberta) era um breu completo. A energia ficou mais fraca, mas mesmo assim Naruto correu na escuridão. Com seu SenninMode ativado ele poderia ver qualquer obstáculo à frente.

 

Alguns minutos depois, Naruto parou de correr. Esticou a mão para a frente e inesperadamente tocou em uma grade de metal. Sabendo que havia alguém ali dentro tocou a grade com ambas as mãos e arrancou as dobradiças jogando em outro canto do lugar.

 

- Katon: Fênix Sekai. (Estilo Fogo: Mundo iluminado). – Naruto fez os sinais de mãos e de sua boca pequenos pássaros de fogo iluminaram o local.

 

Naruto arregalou os olhos ao ver uma garota ruiva de olhos castanhos (sendo um coberto por um tapa-olho) acorrentada pelo pescoço, mãos e pés na parede. Além disso, a menina estava nua e apenas em pele e osso. Seu único olho visível fez o clone se lembrar de si mesmo após a Quarta Grande Guerra Ninja.

 

- Ela está desesperada. Sem mais nenhuma esperança, esse é o olhar de alguém aguardando a sua morte. Eu conheço esse olhar. O meu eu de antes também não tinha esperança alguma. Para isto acontecer a uma criança… - Pensou Naruto se vendo naqueles olhos mortos.

 

- Você quer morrer? – Perguntou Naruto. Ele não obteve resposta. – Não importa o que faça, é inútil. Eu entendo. Então, se você quiser…. Quer que eu acabe com seu sofrimento de uma vez por todas?

 

Naruto sabia que não poderia salvá-la. Ele poderia tirar ela dali e pedir ao Luffy que a tornasse uma Chapéu de Palha, mas Naruto também sabia que forçá-la a fazer coisas que ela não quer não ajudaria em nada. Nesses casos era melhor acabar com sua dor. Ela desejaria viver ou morrer? A única pessoa que poderia escolher era ela mesma. Entretanto ela pediu por ajuda, então a menina ainda não tinha tomado sua decisão.

 

- Me responda. – Naruto falou de forma dura, uma que exigiria uma resposta.

 

- Eu não quero morrer! – Declarou a menina com lágrimas nos olhos. Naruto sorriu e tirou seu casaco laranja e cobriu a menina. Naruto pegou a garota no colo e se teleportou para o Going Merry. Os outros dois clones surgiram logo depois.

 

- Eu vou dar um banho nela. – Disse o primeiro clone sério. – Preparem algo que ela possa comer e algumas roupas quentes.

 

Os clones se dividiram nas tarefas enquanto o primeiro a levou para o banheiro. Encheu a banheira com água quente e colocou a menina lá. Ela gemeu em contato com a água quente, mas Naruto assegurou não estar fazendo nenhum mal a ela. Naruto prometeu a si mesmo que quebraria a cara de quem fez aquilo com ela. Naruto pensou estar dando um banho em um saco de areia, de tão magra que ela era. Como se isso não fosse pouco, ela tinha ataduras velhas e pútridas por todo o copo, que ao serem retiradas Naruto via ferimentos malcuidados. Ela gritava de dor a cada atadura retirada.

 

Naruto usou um Kinjutsu que aprendeu no palácio sagrado que adicionava propriedades curativas. A água do banho curava os ferimentos mais rápido do que ela poderia sentir ao ter as ataduras retiradas. O shinobi levou quase uma hora para tirar tudo. Ele tentou retirar o tapa-olho, mas a menina ofereceu resistência, mesmo assim, ela não tinha forças para ir contra o loiro e ele o arrancou. Na mesma hora Naruto se arrependeu do ato. Não era por menos que ela resistiu. O lugar onde deveria ter o olho direito, só havia escuridão. Naruto jogou fora aquele tapa-olho e fez um novo para ela. Uma hora mais tarde, a garota parecia completamente diferente do estado que a encontrou. Um de seus clones fez um refogado delicioso na cozinha, a menina não perguntou apenas comeu com vontade. O outro clone tinha ido até a cidade mais perto e comprou roupas de crianças. A cidade estava praticamente deserta, já que boa parte dos cidadãos havia ido para Alubarna lutar. Ela usava um pijama amarela com listras vermelhas, um conjunto de calça e blusa. Após ela devorar todo o refogado, ela mostrou cansaço, assim Naruto a levou para a cama de Nami.

 

- Qual o seu nome? – Perguntou Naruto curioso.

 

- Er…za – Gaguejou a menina pouco antes de cair no sono.