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História Silence - Chapitre VI: Promets-Moi - História escrita por cherryw_blossom - Spirit Fanfics e Histórias
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História Silence - Chapitre VI: Promets-Moi


Escrita por: cherryw_blossom

Notas do Autor


Historia dos loirinhos nhaa :3

~enjoy

Capítulo 6 - Chapitre VI: Promets-Moi


.

A família Leonhardt vivia feliz em sua casa, uma família mundana como todas as outras. Annie tinha dois pais que se amavam e a amavam. Ela tinha tudo o que precisava, e isso era o suficiente para ela.

Um dia, Anne Leonhardt de repente ficou doente, ela começou a ter sangramento incomum, febre alta... Sr. Leonahrt levou-a para ver um médico e depois para o hospital. Um câncer no sangue foi diagnosticado alguns dias depois: Leucemia. Foi chocante para a família. Nem mesmo os tratamentos fizeram efeito. O cabelo de Anne caiu mais e mais, até que ela não tinha mais nada. Annie viu sua mãe sofrer todos os dias e perder energia.

Então, um dia, Annie se preparava para ir à escola. Mas seu pai recebera uma ligação de emergência do hospital, Annie tentava ler as expressoes de seu pai para entender o que estava acontecendo. E ela viu seu pai desmoronar em lágrimas.

- Papai? - perguntou a garotinha, aproximando-se dele.

Seu pai se virou para ela e tomou-a em seus braços, antes de apertá-la com força contra ele. Annie realmente não entendeu o que estava acontecendo, ela enterrou o rosto na curva do pescoço e esperou que ele dissesse algo.

- Annie... me desculpe... Sua mãe...

- O que ...? - perguntou a menina, de olhos arregalados.

- Ela se foi, Annie...

- Isso significa... Ela não vai mais estar com a gente?

- Sim, ela estará aqui - disse o pai, colocando a mão sobre o coração de Annie, que baixou os olhos. - Ela sempre estará conosco, bem aqui.

Annie ainda estava lutando para entender a situação, era jovem e não entendia tudo corretamente.

Ela viu seu pai cada vez mais desmotivado, ele perdeu o emprego e as dívidas acumularam-se em alta velocidade.

Um dia, ela ouviu uma conversa telefônica entre o pai e uma voz feminina, sem ideia do que estavam dizendo. Mas seu pai estava chorando. Por que ele estava chorando?

Um dia, uma senhora veio buscar Annie, uma assistente social. Todos os três estavam conversando, a senhora disse que a garota ficaria por um tempo em um colégio interno, enquanto seu pai tentava encontrar um emprego para pagar suas dívidas e recuperar sua filha. Obviamente, o último era contra, ele queria Annie ao seu lado, mas não tinha outra escolha, era isso ou ele perderia a guarda da filha. Annie estava contra, ela também queria ficar com ele. Mas a decisão foi tomada...

- Vamos? - disse a senhora, pegando a mão de Annie.

- Não! pai! Por que você está fazendo isso?! - perguntou a menininha, chorando.

- Sinto muito, Annie, eu prometo a você fazer o meu melhor para ter você de volta - respondeu, enxugando as lágrimas.

- Por favor, não me deixe! Papai !

...

Dias, meses e anos se passaram. Leonardo via sua filha apenas uma vez por mês. Por causa de sua perna, ele encontrou um emprego como vendedor em uma livraria. Ele trabalhava das 8 da manhã até as 8 da noite, era cansativo, armazenar livros, classificar e aconselhar…

Os primeiros meses em que ele ia ver sua filha no internato eram felizes, mas quanto mais meses se passavam, mais Annie se calava.

Ela crescera e agora entendia. Seu pai a abandonara, em um colégio interno, cercado de crianças que viam frequentemente os pais, enquanto ela permanecia sentada no canto ou sozinha em seu quarto. Ela conhecera Reiner e Berthold nesse internato e fizera amizade com eles, mas isso não a deixava feliz. Annie até recusara as visitas de seu pai quando tinha 11 anos, demorou mais um ano quando finalmente conseguiu ir para casa.

Quando ela voltava, uma criança pulava direto para os braços de seu pai ou mãe, feliz por encontrá-los, mas, para Annie, era o contrário. Sua expressão se tornou fria e neutra, sem emoção.

Hoje, a loira falava muito raramente com o pai, ela se tornara rebelde e não se importava com as aulas. Ela estava respondendo aos professores, multiplicando as horas de cola, os compromissos e suas anotações se deterioravam. O Leonhardt estava fazendo de tudo para reconstruir os elos destruídos, mas era impossível porque sua filha sempre o censurava por tê-la abandonado, quando ela só precisava dele.

.

Armin ouviu a história da loira sem cortá-la, ela estava revelando uma parte de sua vida que era difícil de dizer, um passado sombrio que era difícil de esquecer. Annie parou de falar para não deixar uma lágrima escorrer pelo rosto.

Armin aproximou-se dela e passou os braços em volta de seu pescoço antes de apertá-la gentilmente em um abraço. Annie ficou tensa com essa ação repentina, mas ficou comovida pelo gesto de seu amigo. Ela sentiu os lábios dele se acomodarem em sua bochecha direita, onde uma lágrima acabara de aparecer. Eles se separaram.

- "Você nunca tentou falar com ele de novo?"

- Onde você quer chegar?

- "Você sabe ... Você nunca deve ficar em conflito com um de seus parentes... Você pode perdê-los a qualquer momento. Nunca deixe alguém sem dizer-lhe algumas palavras bonitas para as quais ele pensará durante a sua ausência, porque poderia ser a última vez que você o vê... O homem que te recebeu é meu padrasto. O meu pai morreu e brigamos algumas horas antes... "

Os olhos da loira se arregalaram de repente. Não era seu pai?

Armin tinha acabado de agarrar uma moldura que foi colocada em sua cômoda. Ela podia vê-lo muito jovem, cerca de 7 anos, com seu pai e mãe. Annie sentiu seu coração apertar. Eles tinham quase a mesma história.

- "Eu tinha 13 anos, um acidente de carro o matou... Poucas horas antes, tivemos uma briga. Eu nem sequer lhe disse um "eu te amo ", e eu ainda não me perdôo por isso. Não quero que você cometa o mesmo erro que eu, Annie."

- Sinto muito pelo seu pai... - Annie suspirou e o encarou - vou tentar falar com ele.

- "Promete?"

- "Prometo." - ela gesticulou.


Continua?


Notas Finais


O que acharam? :3
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