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História Silent Movie - (Imagine Jeon Jungkook) - Capítulo III - História escrita por Sinkyhu - Spirit Fanfics e Histórias
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História Silent Movie - (Imagine Jeon Jungkook) - Capítulo III


Escrita por: Sinkyhu

Capítulo 4 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction Silent Movie - (Imagine Jeon Jungkook) - Capítulo III

-O Senhor Jeon está um pouco atrasado devido a uma reunião com seu advogado, mas não demora para sua chegada, não aguardaremos muito. - Seokjin me avisou.

-Compreendo. - respondi um tanto baixo sentada na poltrona de couro.

"Quanto mais ele demorar, mais tempo eu tenho para me preparar para vê-lo" - pensei comigo mesma apertando ansiosamente minhas mãos enluvadas.

Eu estava com um belo vestido azul. A sua saia ia até um palmo aberto abaixo do meu joelho e haviam belas rendas com pérolas artificiais as enfeitando. A costura mostrava o requinte da peça com clareza. Os sapatos eram de um preto lustroso e um salto médio, que me deixava um pouco mais alta que o comum, mas nada exagerado. Meu cabelo cacheado foi muito bem penteado, com um enfeite de um grampo ornamentado com as mesmas pérolas artificiais.

-Aqui está senhor Seokjin. - ouvi a voz de Taehyung e me virei.

-O que Dirceu está fazendo aqui? - perguntei surpresa pegando meu filho no colo.

-Eu pedi seu amigo para buscá-lo. - o mais velho falou - Sua personagem já é uma mãe também, então nada melhor do que ter seu filho para lhe ajudar com o papel.

Realmente seria o melhor a se fazer. Tanto que eu poderia cuidar devidamente dele. Beijei a testa de meu filho e ele se remexeu um pouquinho adoravelmente.

Quando ergui meu rosto novamente Seokjin estava acima de mim olhando para Dirceu visivelmente surpreso com o que viu:

-Ele é oriental também, que adorável! - falou sorrindo - Veja, os olhos até parecem os meus!

Deu aquela risada estranha de novo que dessa vez finalmente pude me deixar contagiar e rir também. E realmente, os olhos eram um tanto parecidos, chegava a ser engraçado. Acariciei os fios negros enquanto o mesmo apertava as próprias roupinhas azuis, quase no mesmo tom do meu vestido.

-Bom, a genética do pai sem dúvidas é bem forte! - comentei brincando.

-Realmente, eu até... - ele olhou para porta - Olá, Jungkook!

Arregalei os olhos e olhei para cima. Céus, como ele conseguia ser ainda mais bonito pessoalmente? Ele era maravilhoso, era quase impossível desviar os olhos dele.

Ele tinha uma serenidade contagiante nos passos e no olhar. O casaco parecia ainda mais acolhedor em seu corpo esbelto e seus fios negros bem lisos quase voavam com o vento. E os olhos pareciam conversar com linguagens indefinidas e quase divinas até pessoalmente, sem estar diante das câmeras. Mas o que eu mais queria era ouvir sua voz. Nos atos simples diante das câmeras era como se as legendas não fossem o suficiente. Eu queria ouvir sua voz ressonar em meus ouvidos.

Ele acenou com classe para Seokjin e parou diante de mim me observando. Não sabia se era de sua natureza olhar com tanta profundidade para as pessoas, mas seu olhar conseguiu ser mais marcante do que o de Seokjin quando me viu nua.

-Olá, quem a senhorita é? - perguntou.

A voz era jovial, mas aveludada, como se acariciasse os ouvidos de quem o ouvisse. Sua voz possuía um sopro leve como uma brisa de inverno, parecia que cada sílaba era os sussurros vindos de uma floresta mágica.

Demorei alguns segundos até despertar. Segurei Dirceu devidamente e me levantei, me curvando educadamente já que meu filho estava em meus braços. Quando fui me apresentar, o diretor foi mais rápido:

-Minha nova descoberta, acabei de contratá-la. Ela vai contracenar com você. - Seokjin disse se apoiando na poltrona em que eu estava sentada segundos atrás - Gostou dela?

Às orbes bem escuras me olharam com um pequeno sorriso.

-Sim. - respondeu baixo - É um grande prazer conhecê-la, senhorita. Espero que possamos fazer um bom trabalho juntos!

Se inclinou e beijou meu rosto.

Céus.

Céus.

Céus.

Me esforcei para mente a calma e abri um sorriso tímido:

-Também espero, senhor Jeon.

-Vou pegar os roteiros com o roteirista, certo? - Seokjin disse caminhando até a porta - E senhor Kim, gostaria de me acompanhar? Vou lhe dar uma boa gorjeta por suas entregas explendidas!

Taehyung quase saltitiu de felicidade o seguindo. Agora éramos eu, Dirceu e Jungkook.

O mesmo então ficou calado me olhando e eu também, sem saber o que fmdizer para uma pessoa que devia viver de assuntos muito mais interessantes que os meus.

-Posso pegá-lo? - ouvi o mesmo sussurrar.

-Claro... - falei surpresa.

Coloquei Dirceu em seus braços, mostrando para o menso como deveria segurá-lo devidamente. Garotinho sortudo, se soubesse que estava no colo de um dos homens mais poderosos de Hollywood teria muito bem despertado de seu sono para prestar atenção em cada segundo que ficava lá.

-Ele é tão pequeno... - sussurrou sorrindo para o meu filho.

"Mas pra sair foi um custo" - pensei mentalmente suprimindo um riso.

-Sim, no berço é a coisa mais adorável de se ver... - sussurrei de volta ainda boba com aquela cena tão fofa.

-Ele é seu filho?! - perguntou surpreso.

-Sim. - dei uma risada - Se não tivesse saído de mim eu também não acreditaria.

Ele deu uma risada leve arrumando os fios do pequeno do mesmo modo que eu costumava arrumar.

-Seu marido é coreano?

Aí estava a pior pergunta que eu andava tendo que responder a todos ao meu redor. Temi muito receber mais um olhar de reprovação como se eu fosse uma meretriz que andava pelas ruas até engravidar de um desconhecido. Geralmente eu não me importava, mas se tratava de Jeon Jungkook...

-Desculpe, sei como uma pergunta como essa pode ser incômoda. - o mesmo olhou para minhas mãos de aliança - Mas não se preocupe, não tem motivo para se envergonhar disso. Quer me contar como aconteceu?

O olhei surpresa. Como assim ele ligou normalmente e ainda me perguntou como houve? Nem minha mãe havia me perguntado direto sobre!

-Bom... Não sei se vai querer se preocupar com esses assuntos...

-Minha mãe também ficou grávida jovem e solteira. Demorou um pouco até achar meu pai e se casar com ele, mas mesmo assim passou por muitas situações difíceis. - falou mais baixo notando que o mesmo havia dormido - Se quiser, eu gostaria muito de ouvir.

-Bom... Eu tinha acabado de terminar uma peça muito importante no teatro, e uma empresa de bebidas concedeu uma grande quantia de vinhos artesanais como cortesia pelo espetáculo. Então todos os atores por educação tiveram que tomar pelo menos três taças. Eu nunca havia tomado nada, ainda mais num evento de trabalho... Mas eu tive que tomar, e era bem forte, tanto que nem notei ao certo quando o álcool estava muito e interferindo em mim. No dia seguinte acordei no salão assim como muitas pessoas, e dias depois notei minha gravidez.

-Eu acho que sei de qual vinho está falando, e ele é perverso... - ele suspirou - O seu caso foi um real acidente que resultou nesse ser tão incrível!

-Você tem filhos?

-Eu sou estéril. - sussurrou fitando o chão - Queria muito ter, mas não posso...

Por que eu fui perguntar aquilo?! Tudo bem que eu não iria adivinhar, mas eu bem poderia ter ficado calada, ele já estava sendo gentil o suficiente comigo.

-Sinto muito... - sussurrei.

-Tudo bem, depois que a minha esposa parou de me lembrar disso e me largou de vez, eu lido melhor com essa situação. 

Tomei coragem e segurei suavemente seus ombros fazendo o moreno voltar sua total atenção para mim.

-Olha, não quer dizer que você não pode ser pai. Tem muitas crianças que precisam de homens como você para as acolherem. Nunca desista do pai incrível que deve ter dentro de você!

O mesmo abriu o sorriso que eu tanto sonhei em ver pessoalmente. O sorriso que o fazia parecer um coelhinho feliz. 

-A senhorita é muito gentil, acho que realmente vamos nos dar muito bem! 

-Claro que vamos, seja qual for o papel ou a história! - falei com convicção.

-Qual o nome do seu filho? - falou ainda o segurando carinhosamente nos braços como se fosse o ser mais lindo que já havia visto.

-Dirceu.

-Que lindo! - sorriu - Acho que pode der o nome dele nos roteiros também. A telefonista me disse que ele também vai atuar!

Confirmei com a cabeça sorrindo. Eu estava muito curiosa. Sempre ficava ansiosa para ver os roteiros, meus papéis e começar a praticar minha personagem. Eu gostava da ideia de viver e me transformar em coisas novas sem limites para a realidade. Seria muito divertido!












"Mas podia tanto ser um romance, Universo, eu nunca lhe pedi nada!"



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