História Simplesmente acontece (Malec) - Triste visita.

       Na Manhã Seguinte

Alec acordou um pouco desconfortável, não pelo aperto da cama pelo contrário, Alec adorou acordar e ver Magnus ao seu lado da forma que veio ao mundo. Magnus dormia serenamente e Alec achava aquilo lindo a forma serena do Magnus. Mas o desconforto que Alec o fez levantar-se da cama e ao dar alguns passos ele percebeu que seu quadril estava doendo.

- Merda! - Murmurou Alec.

- O quê aconteceu? - Murmura Magnus ao acordar.

- Desculpa... não queria te acordar. - Alec pega sua cueca e a veste.

- Tudo bem. - Diz Magnus. - Mas aconteceu alguma coisa? - Perguntou o mesmo.

- Só uma pequena dor no quadril. - Responde Alec.

- Desculpa...se te fiz sentir dor ontem. - Magnus segura na mão do moreno.

- Sem problema. - Alec se deita ao lado do Magnus. - Foi a dor mais prazerosa que já senti na vida... - O moreno e Magnus de deitam de lado e ficam se encarnado. - Isso parece tão errado mas tão certo ao mesmo tempo.

- É errado amar? - Pergunta Magnus. - Ou fazer sentir?

- A-amar? - Alec gemeu ao sentir a mão do Magnus em sua intimidade.

- Unhrum... - Magnus se deita sobre o moreno ainda com a mão em sua intimidade. - Ou sentir, por que ainda não te fiz sentir o suficiente. - Magnus o beija.

Alec relaxa por completo na cama levando suas mãos até a nuca do Magnus e aprofundando o beijo, suas línguas pareciam dançar, e seus corpos pedirem mais da noite anterior. Alec voltou a gemer com os movimentos da mão do Magnus que o masturbava.

Magnus espalhou beijos por todos os lugares do abdômen quente do Alec, de quem acabara de acordar até chegar na intimidade do mesmo. Magnus tirou aquele pedaço do pano vermelho que nem deveria estar ali e vê o membro do Alec pular para fora já completamente ereto.

Todo o desejo do Alec estava concentrado naquela área e Magnus percebeu, a boca do moreno salivou ao olhar aquela coisa pulsando em sua frente e sua boca queria tocá-lo e obdecendo aos seus instintos Magnus fez.

Magnus abocanhou o membro do Alec o mais fundo que conseguiu e sentiu o corpo do moreno se contorcer na cama, os gemidos voltaram mais altos, Alec tentava controlar mas ele nunca havia sentido aquela sensação antes, definitivamente o Magnus estava proporcionando novas experiências para o moreno.

- A-ah Magnus. - Alec geme enquanto puxava os cabelos do Magnus.

Magnus continuou a suga-lo o moreno queria fazer ele sentir um terço do prazer que Alec o proporcionou na noite passada, e tudo que estivesse em seu alcance ele fazia. As mãos do Magnus apertavam as coxas brancas do Alec, Magnus para de trabalhar no membro do Alec e dá um beijo na coxa do moreno mas depois ao que fazia antes.

- N-não para! - Exclama Alec fazendo assim Magnus aumentar os movimentos

Alec ainda segurava os cabelos do Magnus e começou ajudá-lo com os movimentos, para ficarem precisos e assim facilitar a aproximação do seu ápice, Alec sente seu corpo estremecer, algo sair do seu corpo e parar na boca do Magnus. que cospe volta com a boca na intimidade do Alec que ainda nem tinha amolecido e estava extremamente sensível devido ao recente orgasmo.

- P-porra Magnus! Eu acho que não aguento de novo.... - Mas Alec se cala quando sente aquela sensação em seu corpo outra vez.

Depois de algumas horas Magnus e Alec resolvem descer para o café, a terça feira havia chegado e junto com ela as aulas. Os morenos entraram no refeitório felizes e sorridentes, na mesa estavam Izzy e Jace e como de costume Clary e Simon.

- Bom dia. - Diz Magnus ao senta-se.

- Bom dia Izzy... - Alec dá um beijo na bochecha da irmã. - Jace.

- Está tudo bem? - Pergunta Jace.

- Sim. - Respondeu Alec.

- Aonde vocês estavam ontem? - Pergunta Izzy. - Vocês saíram no meio do jogo. - Izzy encara os rapazes.

- Resolvemos dá uma volta...depois que vimos que o time da casa iria ganhar, não tinha mais pra que torcer. - Diz Magnus.

- Entendo. - Izzy olha para os dois. - Mas enfim o jogo foi ótimo e Jace está intacto.

- Pensávamos que você iria sair do campo faltando pelo menos três ossos no lugar. - Brincou Alec.

- Tenho novidade para vocês. - Diz Izzy batendo palminhas.

- O que? - Perguntou Jace.

- Clary e eu entraremos para o líder de torcida! - Exclama Izzy.

As reações foram as melhores Simon engasgou-se com o suco, Magnus olhava pra Jace e Alec que riam de toda a informação processada.

- Espera! - Alec para de rir. - Izzy, me fala que isso não tem nada haver com àquela história de querer derrubar a Camille do alto da pirâmide que o Simon disse ontem.

- Camille? Quem é Camille? - Diz Izzy com um tom sarcástico.

- Isabelle... não entrem em um ninho de cobras. - Pede Magnus.

- Não vou fazer nada de mais...apenas ontem me lembrei de um sonho que tenho desde garota. - Diz Izzy.

- Você querendo ser líder de torcida?! - Jace rir alto. - Você sempre falou que essas coisas eram de garotas metidas e mimadas.

- Continuo pensando igual. - Diz Izzy.

- Então por quê vai? - Pergunta Simon.

- Pelo desafio em tentar ser melhor que a Camille. - Responde Alec.

- Clary, você topou faz isso? - Pergunta Jace.

- Pensa pelo lado positivo. - Diz a ruiva.

- Que lado positivo? - Perguntou Jace. - Os caras te olhando com àquelas sainhas?

- Vou deixar a Izzy distante da Camille...espera, está com ciúmes? - Perguntou Clary sorridente.

- Ciúmes? Eu?! Hahaha...nem em sonhos minha querida. - Diz Jace. - Tanto faz!

- Que seja. - Clary se levanta e sai.

- Você vacila em! - Exclama Simon

- O que eu fiz de errado? - Perguntou Jace

- Nasceu! - Simon se levanta e vai atrás da ruiva.

- Nossa...até o Simon percebeu que você pisou na bola. - Diz Alec.

- Verdade...ele abriu mão do sentimentos por ela, porque sabia que a Clary gosta de você. - Diz Izzy

- E você não vai falar nada? - Pergunta Jace olhando para Magnus.

- Acho que já te pisaram de mais. - Diz o moreno colocando a mão sobre a mesa e percebendo a do Alec pousar sobre a sua.

- A-AH meu Malec está junto! - Exclama Izzy feliz.

- Quem? - Pergunta Magnus.

- Não liga Magnus... é invenção da Izzy. - Diz Jace olhando para todos na mesa.

         Naquela Tarde

Alec estava na quadra treinando para o primeiro jogo de basquete, ao longe estava as líderes de torcida, agora Izzy e Clary também a treinar com as líderes e próximo a elas estavam Jace, Simon e Magnus. A música estava baixa o suficiente para não atrapalhar o treino do time, mas não o suficiente para que Magnus começasse a dançar e provocar risos nos amigos.

Alec para o treino e começa a olhar para Magnus e a forma que ele era gracioso em seus passos, não havia um gesto do moreno que fosse repetido,era simplesmente perfeito. Ele era como as árvores do parque pairava com forme a música e Jace o acompanhou com alguns passos de break.

- De volta ao treino Lightwood. - Diz um cara alto de pele morena e cabelos encaracolados.

- Sim treinador Aldertree. - Diz o moreno voltando a quadra.

- Ele até que dança bem. - Diz Will ao Alec.

- Não é só isso que ele faz bem. - Alec dá uma piscadela e pega a bola que estava nas mãos do moreno.

- Hey! - Will vai atrás da bola quê estava com o Alec.

- Magnus! - Alguém chama o moreno.

- O quê é Camille?! - O moreno se vira dando de ombros.

- Você dança muito bem. - Diz ela.

- Obrigado. - Diz ele dando as costas para a morena.

- Espera! - Exclama ela. - Daqui alguns dias vai acontecer um lual aqui na universidade, algumas apresentações são feitas, queria saber se você queria participar comigo, dançando ou qualquer outro coisa.

- Camille, o que te faz pensar que quero fazer parte de algo em quê você esteja envolvida? - Pergunta a moreno.

- Por que você me trata assim? Por que me regeita tanto? - Perguntou Camille com voz tristonha.

- Você ainda pergunta? Você é cinica de mais sabia. - Magnus da as costas pra Camille e volta a dançar.

Um pouco mais afastando daqui Clary estava sentada um pouco tanto cabisbaixa, que não acabara notando a presença de um rapaz se sentando ao seu lado, ele era loiro platinado, um pouco pálido e olhos escuros.

- Oi. - Diz ele ao senta-se ao lado da ruiva.

- Oi. - Respondeu ainda cabisbaixa.

- Você está bem? - Perguntou ele.

- N...sim. - Respondeu ela.

- Prazer me chamo Sebastian Morgenstern - Ele estende a mão esquerda para a ruiva já que na direita estava sua garrafa de água.

- Clarissa Fairchild, mas me chamam de Clary Fray. - Diz ela.

- Você é caloura certo? - Perguntou o rapaz.

- Sim...estou cursando arquitetura. - Responde ela.

- Nossa... você deve ser uma ótima projetista.

- Morgenstern? Você tem um irmão certo? - Perguntou a ruiva.

- Sim. - Respondeu ele. - Valentine, ele joga no time de futebol. Você o conhece?

- Apenas de vista é nada mais. - Diz Clary.

- Foi um prazer Clary! - Sebastian se levanta.

- Igualmente Sebastian. - A ruiva abre um sorriso.

- Quem é? - Izzy se senta ao lado da ruiva.

- Ele? - Pergunta a ruiva corada.

- Sim. - Responde Izzy.

- Sebastian Morgenstern. - Respondeu Clary.

- Ele tem algum parentesco com Valentine? O jogador que entrou no lugar do Magnus?

- São irmãos. - Diz Clary.

- Acho que o Jace ficou com ciúmes. - Diz a morena vendo que o loira não parava de olhar na direção da ruiva.

- Como ele mesmo disse: tanto faz. - Clary abre um sorriso.

Magnus ainda dançava mas parou quando seu celular tocou, ao olhar pra tela o moreno reconheceu o número e ficou feliz ao saber quem era.

- Alô! - Diz o moreno sorridente. - Querida se lembrou de mim. - Durante a ligação que durou pouco Magnus sorria o tempo todo até que a ligação cercou.

- Nossa...que sorriso é esse? - Perguntou Jace contemplado pela alegria do amigo.

- E-eu preciso sair! - Magnus saiu da quadra correndo.

- O que aconteceu? - Perguntou Alec indo até o irmão.

- Ele recebeu uma ligação e saiu. - Respondeu Jace.

- Será que foi algo grave? - Perguntou o moreno.

- Acho que não. - Responde Simon. - Ele estava com um grande sorriso pra ser algo grave.

Magnus saiu às pressas da universidade não importava se seria castigado, o que importava naquele momento era encontrar a pessoa que havia ligado para ele a pouco. Eles marcaram de se encontrar em um parque próximo dali e Magnus não perdeu tempo, entrou no carro e se dirigiu até lá.

Ao chegar no parque Magnus se dirigiu até a ponte que ficava sobre o lago de águas correntes, ao olhar para os lados ele vê uma morena esbelta de cabelos negros encostada no ferro da ponte e corre até ela.

- Catarina?! - Exclama Magnus.

- Magnus! - A moça se vira e se joga nos braços do moreno.

- Não acredito que é você. - Ele a rodopiou no ar.

- Você não mudou nada. - Diz ela.

- Muito menos você. - Diz Magnus olhando os olhos azuis da morena. - O que faz aqui? Como estão as coisas em Londres? Aonde Ragnor? - Magnus coloca a morena no chão.

- Podemos conversar? - Eles vão até o banco mais próximo e a cara da jovem não era nada boa.

- Aconteceu alguma coisa? Alguma coisa com o Ragnor? Eles está doente? Ferido?...Fala Catarina! - O rosto do Magnus assim como seu corpo se enchem de preocupação.

- Ele morreu Magnus! - Exclamou a morena com lágrimas nos olhos.

Aquelas palavras entraram como bala, não nos ouvidos do Magnus mas sim em seu coração. Catarina e Ragnor eram os mais próximos que Magnus tinha como família depois que perdeu sua mãe.

Assim que a mãe do Magnus morreu, o padastro do moreno o levou para Londres para lá começarem uma nova vida, mas em vez disso Magnus foi jogado em orfanato e deixado a míngua. Lá ele conheceu Catarina e Ragnor assim se tornando amigos, quando Magnus completou 11 anos, Ragnor 12 e Catarina 10 anos, resolveram fugir do orfanato assim começando suas vidas juntos. Quando Magnus completou 15 anos resolveu ir atrás do seu padrasto para resolver coisas do passado, mas soube que o homem havia sido morto por mafiosos, por dever dinheiro. Então Magnus ficou com a casa dele assim trazendo Catarina e Ragnor para morarem com ele, e moraram juntos, fortalecendo uma amizade que dura até hoje. Quando Magnus completou 19 anos veio tentar uma bolsa de estudos em Nova York, deixando Catarina e Ragnor em Londres morando na sua antiga casa.

- Como isso aconteceu? - Perguntou Magnus com lágrimas nos olhos.

- Lembra que você havia pedido aquela encomenda? As cosias que você havia esquecido em Londres. Então, quando Ragnor, estava voltando dos correios, um ônibus desgovernado veio em sua direção...- Ela não conseguiu completa pois suas lágrimas eram mais fortes que a capacidade de falar.

- Por que você não me avisou antes? - Perguntou Magnus. - Faz quase seis meses que estou aqui.

- Estava me recuperando... você sabe que Ragnor e eu fomos criados juntos.

- Eu entendo. - Magnus a abraça. - Mas o que te trouxe aqui?

- A dois meses eu recebi uma carta da faculdade de enfermagem daqui, e não vi oportunidade melhor de aceitar a vaga...ainda estava em Londres, porque o Ragnor ainda estava lá depois que você veio, mas agora minha única família é você Magnus. - Diz a morena ainda abraçada com Magnus.

- Aonde você vai morar? - Perguntou Magnus.

- Em um apartamento aqui perto... sempre que quiser ir pode me visitar, ou até mesmo volte a morar comigo. - Catarina ainda chorava. - O que me doi é que deixei Ragnor em Londres.

- Ele sempre vai estar com a gente... sempre vai estar em nossos corações. - Magnus fez a morena deitar a cabeça em seu ombro até a morena se acalmar.

       Naquela Noite

Magnus havia deixado Catarina em casa relembrar a morte de Ragnor a deixou abalada, ao voltar para a unidade Magnus não conseguia evitar a tristeza que não estava mais em seu coração, é que agora transbordava em seus olhos.

- Ei! - Alec vai até o moreno que adentrava no quarto e o branca. - Aonde você estava?

Nada Magnus responde apenas abraça o moreno e sente conforto em seu abraço, Alec sente algo molhado cair sobre seu ombro, sim eram lágrimas.

- Magnus...- Alec se afasta do moreno. - Você está chorando?

- Só...me abraça por favor. - Pede Magnus.

- O.k.! - Alec voltou a abraçar o moreno.

Magnus lembrava do sorriso do Ragnor, do modo como falava o seu sorriso sério porém engraçado. Como ele andava e como ele ficava brincando com espelhos por se achar lindo, o jeito que a Catarina o olhava e falava que ele era exibido de mais. Tudo que havia relação com o Ragnor aparência na mente do Magnus como flashes, e àquilo doía, doía de tal forma que Magnus só queria gritar e fizer que aquilo estava doendo.

- O quê aconteceu? - Sussurrou Alec ao ouvido do moreno.

- Cansei Alexander, cansei de perder pessoas que amo. - Diz Magnus entre lágrimas.

- Vem cá. - Alec conduziu o moreno até a cama. - Me conta o que aconteceu. - O moreno fez Alec deitar-se e se deitou ao lado dele.

Assim ouvindo tudo a história desde a ligação da Catarina, voltando ao passado de como conheceu a morena e Ragnor, é o motivo pelo qual o deixou daquela maneira.

- Sinto muito Magnus. - Diz Alec o abraçando fortemente.

- Eu também sinto... sinto por ter deixando eles, talvez se eu não tivesse vindo pra cá, Ragnor não teria ido até o correio ao meu pedido e não teria morrido. - Magnus abraça o moreno mais uma vez.

- Shhh... não fala isso. - Alec dá um beijo na testa do moreno. - Se você não tivesse vindo, eu não teria te conhecido e nem me apaixonado por você.

- Desculpa... é que está doendo muito, Ragnor era como minha família,meu irmão mais velho. - Diz Magnus.

- Tenta descansar. - Alec repousa a cabeça do moreno sobre o seu peito.

Depois de algumas horas Alec percebeu que Magnus dormia, então saiu cuidadosamente deixando o moreno que levou horas para se acalmar dormindo e saiu do quarto.

Alec foi até a sala de estar pois sabia que os irmãos estariam lá, eles acharam que Magnus ainda não havia voltado pois a cada do moreno não estava nada boa.

- Alguma notícia do Magnus? - Perguntou Izzy ao ver o irmão se jogar no sofá.

- Ele está dormindo. - Respondeu Alec.

- Quem havia ligado para ele? - Perguntou Jace.

- Uma garota chamada Catarina, velha amiga do Magnus que chegou a cidade. - Respondeu Alec. - Mas essa amiga não veio só avisar que vinha mora na cidade, mas também que um grande amigo do Magnus estava morto.

- Am? - Perguntou Izzy então Alec contou tudo para os irmãos. - Nossa! - Izzy leva a mão a boca.

- Eles eram amigos... irmãos do Magnus, ele ficou abalado pela perda do rapaz agora só tem a garota Catarina. - Diz Alec.

- Se eles quê eram apenas irmãos de criação do Magnus, ele ficou assim abalado imagina se fosse irmão de sangue. - Comenta Jace.

- Não consigo imaginar perder um de vocês dois, não consigo me imaginar em acordar e não ver vocês até a hora do café imagina nunca mais os vê. - Izzy pula nos braços dos rapaz.

- Não seja melosa Izzy. - Diz Jace ainda abraçando a morena.

- Só digo que não sei o que faria se acaso um dia eu perdesse algum de vocês, mesmo vocês sendo chatos, irritantes e insuportáveis. - Diz a morena entre risos.

- Acho que isso é de família. - Diz Alec.

- Você está preocupado certo? - Diz Izzy. - Nunca te vi com essa cara, nem quando o Max quebrou a perna andando de bicicleta.

- Não sei Izzy...nunca senti isso por ninguém, o Magnus me faz se sentir bem e quando eu o vi chorando por um segundo eu sentisse a dor dele.

- E sentiu. - Diz Izzy. - Talvez vocês agora devem ser um só. - Alec cora.

- Confessa Alec, você ama o Magnus. - Diz Jace.

- N-não é a-amor. - O coração do moreno acelera e por um momento ele pensou que iria enfartar.

- Desisto! - Exclama Izzy se levantando do sofá.

- Também! - Jace faz o mesmo. - Já vi que dialogar com você é preciso ter paciência, coisa que não tenho.

- Acho melhor você voltar para o quarto. - Diz Izzy. - Talvez o Magnus acorde e precise de você.

- Tem razão. - Diz Alec. - Boa noite.

- Até amanhã. - Diz Jace.

Alec volta para o quarto e ficou feliz em ver que Magnus ainda dormia, porém ficou triste pelo motivo que havia feito o moreno adormecer tão cedo, Alec fechou a porta com a chave e se deitou ao lado do moreno.

Ao notar a presença do Alec, Magnus o abraçou fortemente e Alec sentiu a dor do moreno mais uma vez. Magnus havia perdido sua mãe, depois seu padrasto e agora um cara que era como um irmão para ele, como Magnus ainda conseguia ser feliz depois de tantas perdas importantes em sua vida?