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História Simplesmente acontece (Malec) - Visita paterna. - História escrita por MeniinaLuua - Spirit Fanfics e Histórias
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História Simplesmente acontece (Malec) - Visita paterna.


Escrita por: MeniinaLuua

Notas do Autor


Good Night, sweets!
Como vocês estão?
Espero que bem, e que estejam sobrevivendo a esses capítulos ❤☺
Eu estou acompanhado os comentários de todos vocês, e não estou respondendo, pq tenho medo de falar algo que não devo (Spoiler) rsrs 🙈🙊
Mas eu leio todos eles e amo todos (as) vocês ❤☺😍

Capítulo 43 - Visita paterna.


         Na Manhã Seguinte


Como sempre naquele horário da manhã os alunos andavam pelos corredores, alguns indo para suas aulas, outros indo para o refeitório e alguns apenas estavam ali para plantar o mal e a discórdia. E era exatamente o que aqueles dois alunos em especial estavam fazendo, desde o começo do ano.

- Você não acha estranho? - Perguntou um deles. 

- Estranho em relação ao que? - Perguntou a segunda pessoa. 

- Os pais do Alec ainda não vieram à universidade mesmo com essa história do vídeo. 

- Como todos sabem o Will não tem permissão para chamar os pais de ninguém. - Diz a segunda pessoa. 

- Então que tal eles virem por livre e espontânea pressão! 

- O que você vai fazer? 

- Trazer o senhor e a senhora Lightwood aqui. - A primeira pessoa pega o celular. - Não foi tão difícil achar o e-mail do senhor Lightwood. 

- Você é terrível. - O outro saiu andando. 

- Apenas quero ver animação nesta universidade. - Diz a primeira pessoa. 

- Já não bastou aquele show de luta no refeitório? As inúmeras brigas nos corredores? 

- Você sabe que não me satisfaço com pouco. 

Alec finalmente havia reconhecido que os fones eram seus melhores aliados para ignorar as piadinhas no corredor e os murmúrios das aulas. 

- Ei! - Alguém o toca. - Alec. 

- O que?! - Ele vira-se rapidamente. 

- Calma... sou eu. 

- O que adianta ser você ou ser outro pessoa? - Ele olha friamente para a Lydia. 

- Não precisa ser assim comigo. - Pediu ela sentando-se ao lado do jovem resultado. 

- Veio rir de mim? Dizer que deveria ter desconfiado que eu "não gostava da fruta"? 

- Alec... Como eu disse antes eu sou sua amiga independe do que aconteceu. Do vídeo ou de qualquer outra coisa, eu sempre vou ser sua amiga. 

- Eu não quero sua amizade... Nem a sua, nem a de ninguém! 

- Nem todo mundo nesse lugar pensa do mesmo jeito. - Ela olha para os lados e ver pessoas cochichando. - Mas eu penso que você não deveria passar por isso sozinho. Você não era o único que estava naquele vídeo, não é o único que deve estar sofrendo. - Alec abre um sorrisinho. 

- Então é isso? 

- O que? 

- Já não basta o Magnus ter destruído a minha vida e vocês ainda querer me empurrar pra cima dele? 

- E-ele não destruiu nada, Alec. Ele é tão vítima quanto você. 

- Tenho certeza que ele não ficar ouvindo coisas no corredor tipo: "Viadinho", "baitola", "gay"... "Torça para que ninguém te pegue no escuro". - Ele olha para a Lydia. - Sim, ele destruiu a minha vida. 

- Ele não faria isso. - Ela tenta tocar a mão do Alec mas ele puxa. 

- Ninguém sabe... Ninguém é tão confiável. 

- Eu vi o estado dele depois que o vídeo foi vazado você descontou a sua raiva na pessoa errada. 

- E onde você estava quando vazaram o vídeo? 

- Fique a vontade... Pode especular que deve ter sido eu que gravei e vazei o vídeo. - Lydia abre um sorriso. - Pode ter sido qualquer um que tem inveja de um amor, ou que simplesmente queria estar no seu lugar ou no meio de vocês. Mas eu garanto que essa pessoa não foi o Magnus. 

Magnus estava na biblioteca e diferentemente do que Alec pensava, as piadinhas indesejáveis, não eram tantas, mas  eram o suficiente para deixá-lo mal e mal por não estar com o Alec. 

- Quem diria Bane! - Sebastian e Valentim sentassem a frente do Magnus. 

- Sabia que um momento ou outro teria que encarar vocês dois. 

- Como é? Essa história de dois homens. - Perguntou Sebastian. - Estou curioso. 

- Então porque você não prova? - Sugeriu Magnus. - Talvez assim gostando você pare de encher o meu saco. 

- Boa ideia... Talvez eu provo com o Lightwood. 

- NÃO OUSE CHEGAR PERTO DELE! - Gritou Magnus. 

- Por que? Ele é sua exclusividade? 

- Sebastian...chega! - Valentim tenta conter o irmão. 

- Talvez eu possa fazer até um vídeo com ele já que ele gosta,   ou até mesmo, umas visitinhas noturnas pra apresentar o que tem aqui dentro. - Ele aponta para sua intimidade.

Magnus saiu de si e foi com tudo para cima do Sebastian e o derrubou com um soco. Enquanto Magnus esbofeteava o platinado, ele ficava rindo, achando tudo aqui divertido. 

- O que está acontecendo aqui? - Raphael aparece com a bibliotecária Cassandra. 

- Separem eles! - Ordenou ela vendo que os outros alunos já estavam vindo para assistir a briga. 

- Chega! - Raphael tira Magnus de cima do Sebastian. 

- Vamos embora, Sebastian. - Valentim ajuda o irmão a se levantar. 

- Isso não vai ficar assim... - Diz o platinado. 

- Não mesmo. - Cassandra entre os dois. - Pra fora. 

- O.k.! - Magnus começa a andar. 

- Estou falando com eles. - Ela aponta para os irmãos Morgenstern. 

- O seu namoradinho está na minha mão... - O platinado gesticula sua não direita. - Bem na minha mão. 

- Se você encostar em um só fio do cabelo do Alexander... Eu te mato! 

- Se eu encostar nele talvez ele goste. - Magnus tenta ir pra cima do Sebastian mas, Raphael o segura. 

- Ele não merece isso. - Sussurrou Raphael.

- Todos fora... A biblioteca está fechada! - Diz Cassandra e todos saem menos Magnus e Raphael. 

- Você está bem? - Perguntou Cassandra. 

- Sim... Estou. - Respondeu Magnus.

- Que bom. - A ruiva dá um tapinha de leve na cabeça do asiático. - O que te deu na cabeça arrumar uma briga assim! 

- Au! 

- Você mexeu com toda essa universidade. - Diz ela. 

- Não sei se isso é bom ou ruim. 

- Tudo isso vai passar. 

- Em todos esses seus anos aqui nessa universidade... Quantas vezes você viu isso acontecer? 

- Está me chamando de velha? - Ela o encara e ele dar de ombros. - Já vi coisas piores e o principal é que vi como todos saíram das situações que estavam. 

- Falando parece ser tão fácil. - Sussurrou Magnus.

- Mas é! Todos que passaram por essas situações tinham as pessoas certas ao seu lado. 

- Mas eu não tenho. 

- Deixa a poeira baixar... Quando ele entender e aceitar a verdadeira situação ele irá voltar, tenha certeza disso. 


            Naquele Tarde


Alec estava em seu quarto sozinho como nos últimos dias. A alguns metros dali Magnus também estava em seu quarto, com ele estava Jace que tentava convencê-lo a falar com  Alec, talvez toda aquela situação fosse resolvida apenas com uma boa e calma conversa.

- É apenas uma conversa Magnus. 

- Nenhuma conversa fará o Alexander mudar de pensamento. 

- Talvez ele veja que você ainda o ama... Talvez ele... 

- Jace... Ele é seu irmão, você deveria ajudá-lo. 

- Tudo bem. - Jace respira fundo. - Se você não quer ajudá-lo não vamos mais tocar nesse assunto.

- Que bom que você entende. 

- Já tem notícias do que a reitora Imogen decidiu? 

- Will disse que ela chegará daqui a alguns dias. 

- Já até imagino a cena... Você diante dela e todos os conselheiros e professores do colégio. Decidindo sobre o seu futuro e do Alec. 

- Você anda lendo de mais. - Diz Magnus com um sorrisinho. 

- Seria engraçado. 

- Seria assustador. A senhora Imogen nem sempre foi com a minha cara e agora, é o pretexto suficiente para ela me explusar da universidade. 

- Você é tão vítima quanto o Alec, ela deveria entender.

- Tudo está nas mãos de Raziel. 

Depois daquele breve conversa com o Jace, Magnus resolveu ir espairecer um pouco a mente. Depois de alguns minutos sozinho no Campus da universidade, ele viu um carro estacionando em frente a universidade. Ele conhecia aquele carro, já virá uma vez na casa dos Lightwood. Será que Will havia quebrado a regra posta pela sua própria tia e não convocar a família dos alunos em situação complicadas. 

- Will! - O asiático ver o jovem amigo andando nos corredores. 

- Aconteceu algo? - Perguntou Will. 

- O que o pai do Alexander está fazendo aqui na universidade? 

- Ele está aqui?  - Will mostra certo espanto.

- Não foi você quem o chamou? 

- Você sabe que eu não tenho permissão para fazer isso. - Ao longe Magnus e Will vêem Luck acompanhar Robert até os dormitórios. - Deve ser apenas uma visita. 

- Espero que seja. - Magnus estava soando frio.

Alec continuava no seu quarto estava de fone, aquele era o único meio de fugir daquele lugar. As músicas certas, as palavras certas e tudo desaparecia, tudo mesmo. Uma leve batida na porta o trouxe de volta a realidade, ele abriu os olhos e viu a escuridão do ambiente, viu o vazio do quarto e já estava se acostumando com a solidão. 

- O que é?! - Indagou ele ao abrir a porta. 

- Boa tarde senhor Lightwood... O senhor tem visita. - Diz Luck calmamente. 

- E quem seria? 

- Filho. - Robert aparece atrás do Luck. 

- P-pai. - O jovem olhou para o mais velho com decepção e espanto. 

- Vou deixá-los a sós. - Luck se afasta da porta mas Alec o segura. 

- Fique por favor. - Pediu ele com um sussurro de súplica. 

- Não vou estar muito longe.  - Diz o moreno e sai. 

- Posso entrar? - Pergunta Robert. 

- C-claro. - Alec abre passagem. 

- Como estão as coisas aqui? 

- B-bem... Muito bem. 

- Você já ouviu aquele ditado popular " um sujo falando de um mal lavado. " ?

- O que você quer dizer com isso? 

- Você foi até o meu escritório... Disse coisas horríveis para mim e para a Nicola. Coisas que me fez repensar sobre minhas ações, quando na verdade o pior da família é você! 

- Do que você está falando? 

- E ainda finge que não entende do que estou falando. - Robert ri e da alguns passos de um lado a lado. - Estou falando daquele vídeo ridículo que você protagonizou. Você e aquele outro, o Magnus... Tal que eu recebi de braços abertos na minha casa. 

- Pai... 

- CALADO! - Robert dá um tapa na cara do Alec que o faz cair. - Naquele vídeo eu realmente vi o que você é... Você não é o homem que eu criei, nunca foi e nunca será. Você sujou a minha honra. 

- Tem certeza que vamos falar de honra? - Alec o encara ainda do chão. - Nunca fui o homem que você quis, nunca fui o cara pegador que você queria que eu fosse... Deixei de ter respeito por você quando você pagou aquela garota pra me levar pra cama dela, talvez assim eu fosse o seu homem... Mas ela viu que se ela fizesse aquilo, eu me tornaria você, e ela percebeu que não faria bem para a humanidade ter um babaca a mais no mundo! Você fala que eu sou o pior da família, mas isso está no sangue. 

- Eu falhei em te tornar um homem... Mas nunca é tarde para reparar os erros. - Robert começa a tirar o cinto. - E depois de hoje eu posso colocar a minha empresa a falência mas não vou deixar nada pra você, absolutamente nada! 

Ali no chão mesmo Alec ficou. Ficou em meio às suas lágrimas, seus pensamentos e seus sentimentos de dor e solidão que só aumentava. Ele sabia que seu pai era uma pessoa horrível, mas chegar a esse ponto? De agressão mais que física? Agressão psicológica. Aquilo deixaria sérias marcas em seu corpo, Alec parou de contar na décima chicoteada, suas lágrimas desciam e cada lágrima uma chicoteada, lágrimas que pareciam sangue, que manchava sua alma, um por cento de raiva aumentava em si. Depois de alguns minutos Robert para e ver o filho encolhido no chão, todo marcado de forma brutal. 

- Espero que assim você aprenda. - Ele coloca o cinto e sai deixando a porta entreaberta. 

Ali escondido estava o Magnus que tinha estranhado tal silêncio até que depois viu Robert passado. Ele parecia organizar suas roupas, suas mangas e o brilho do suor escorria em sua testa. Algo havia acontecido. Magnus imediatamente correu para o seu antigo quarto e lá viu Alec, seu Alexander no chão, chorando e todo marcado. 

- Alexander! - Magnus foi até ele mas qualquer lugar que o asiático o tocasse doía. 

- Tá doendo Magnus. - Diz ele. 

- Calma... - Magnus puxa o celular do bolso e liga para alguém. - Preciso de você.  - Diz ele. - Nos dormitórios, no quarto do Alexander... Vem urgente trás um kit de primeiros socorros. - Ele desliga.

- Pra quem você ligou? - Perguntou Alec segurando fortemente na mão do seu asiático. 

- Não se preocupe. - Magnus coloca a cabeça do Alec em sua perna. - Ela me ajudou quando me machucaram, talvez ela te ajude também. - E começou a acariciar aqueles cabelos negros que tanto sentia saudades. 

Alguns minutos depois alguém bate a porta Magnus não respondeu, então aquela pessoa se viu obrigada a entrar e quando entrou, ela viu uma cena que por um momento alegrou o seu coração, mas depois de ver as marcas no corpo do Alec, ela se assustou.

- O que aconteceu?! - Perguntou Lydia sussurrando porque Alec dormia na perna do asiático. 

- O pai dele esteve aqui. - Diz ele. 

- O pai dele fez isso?! - Nada Magnus respondeu. - Isso não é um pai é um monstro. 

- Eu preciso de sua ajuda. - Magnus começa a se levantar. 

- Ele precisa mais da sua... - A loira olha para o Alec e o modo como ele dormia. - Tenho certeza que ele não dorme calmamente assim, há muito tempo. 

- Deixo ele em suas mãos. - Magnus dá um beijo cabeça do Alec depois na mão da Lydia e sai. 

- Magnus... - Lydia o chama mas de nada resolve. 

- Ele já foi? - Perguntou Alec. 

- Já. - Lydia revira os olhos. 

- Você pode ir também! - Alec tenta levantar se mas seu corpo doía muito. 

- Acho que você precisa da minha ajuda. 

- Não preciso da ajuda de ninguém. 

- Não foi o que pareceu... Aqui! - Lydia pega um remédio dentro da maleta branca. - Isso vai ajudar com a dor. Não na emocional mas sim a física. 

- Não está doendo. 

- Não? - Lydia o toca no braço direito e o ver reclamar de dor. - Não seja um idiota como o seu pai...mude tudo isso. 

- Isso nunca vai mudar. - Diz Magnus em pé na porta. - Esqueci meu celular no chão. - Ele aponta para o aparelho no chão. 

- Acho que é melhor deixar vocês a sós. - Lydia levantasse. 

- Não é necessário. - Magnus da meia volta mas Lydia o segura. 

- É necessário sim. - Ela o encara antes de sair. 

- O que você quis dizer com "isso nunca vai mudar"? - Perguntou Alec. 

- Nesses dias eu percebi coisas que estavam sobre o meu nariz mas eu recusava a enxergar. - Magnus adentra mais o quarto. - Você não tinha vergonha de mim ou do que sua família falaria de você. Talvez você nem se importasse com isso. Mesmo assim o problema não saiu de você, ele continua e o seu problema é que você não se aceita como é. 

- E o que eu sou? - Os olhos do Alec se enchem de fúria enquanto os do Magnus demonstrava compaixão. 

- Você é gay, Alexander... Gay! 

- Eu não sou gay! - Alec empurra Magnus contra a parede e seu rosto fica a centímetros de distância do rosto do asiático. 

- Viu só? - Magnus o encara. - Tudo isso não seria nada, as piadinhas os murmúrios...tudo não seria nada se você aceitasse o que você é. Enquanto você tiver vergonha de si mesmo, todos terão vergonha de você... Incluindo eu. 

- Eu não preciso de nada! Nada que venha de você ou de qualquer outra pessoa. 

- Você está cego. - Diz Magnus. - Está descontando sua raiva em pessoas erradas, na pessoa errada. Eu sou tão vítima quanto você é se você quer continuar acreditar que eu só estava com você por causa do seu dinheiro, saiba que eu sou tão rico quanto você, e não estou falando de valores materiais, e sim de saúde por que não estou jogando a minha vida no poço usando drogas e bebendo. 

- Quem é você pra dizer o que eu tenho que fazer? 

- Não estou aqui pra mandar você fazer nada. Se você quer quebrar sua cara, fique a vontade, saia batendo em todo mundo da universidade pra provar o quanto macho você é... e a única coisa que você vai está mostrando é o quanto babaca você é, idiota... O quanto espelho do seu pai você é. - Ao ouvir aquilo Alec o solta. - Nada o que aconteceu justifica isso que Robert fez com você, do mesmo jeito que não justifica o que você fez com outros alunos. 

- E com você. - Diz Alec de cabeça baixa. 

- Você apenas fez esgotar aquela única esperança que eu tinha em você... Que eu tinha em nós. - Magnus sai do quarto sem olhar trás.


        Naquele Noite


Alec saiu do quarto logo após o jantar. Ele foi para o refeitório já com o lugar vazio e lá comeu algo, para sua sorte lá não havia ninguém para lhe atormentar. Então ele tirou o capuz do seu blusão e subiu as mangas, deixando as marcas das chicoteadas a mostra. 

- Ei cara o que foi isso? - Sebastian aparece. 

- Nada. - Respondeu Alec e ver o estrago na cara do platinado. - O que foi isso? 

- Nada. - Respondeu ele. - E você o quê está fazendo aqui sozinho? 

- Prefiro vim nesse horário assim não preciso ficar ouvindo piadinhas. 

- Entendo. - Diz Sebastian.- Não... Você não entende. 

- Foi mal. - O platinado coloca a mão no bolso e tira alguns pacotinhos. - Mas eu entendo o que te faz esquecer de tudo isso. 

- Não posso. Não tenho dinheiro algum.

- Vamos continuar no mesmo esquema que o Valentim começou o.k.? Depois nos nós acertamos. 

Alec se sentiu tentado a pegar e não demorou muito ele pegou os pacotinhos que estavam na mão do platinado, que por sua vez abriu um enorme sorriso. Alec olhou para frente e viu que Magnus estava entrando no refeitório e por um momento eles se encararam, ao olhar para trás, Sebastian viu o asiático e abriu um sorriso para ele o que o fez ir embora. 

- Confesso que nunca imaginei vocês dois juntos. 

- Podemos não falar sobre isso? 

- Você sente alguma coisa por ele? 

- Você é surdo ou o que?! - Alec levantasse. 

- Oh! Foi mal aí cara. - Sebastian percorre o olhar pelo refeitório. - É porque esse é o assunto do momento. 

- Não precisa me lembrar. - Alec senta-se outra vez. 

- Deve ser difícil para um cara como você... - Sebastian pousa sua mão sobre a do Alec. - Passar por tudo isso sozinho. 

- Você só pode estar de sacanagem! 

- Ha-ha-ha... Mas é claro. 

- Isso não tem graça. 

Na sala de estar estavam Magnus, Lydia, Izzy e Jace. A loira estava relatando tudo que havia visto no corpo do Alec, mas marcas e hematomas. Izzy e Jace demoraram a acreditar o que estava acontecendo, seu irmão estava sofrendo agressão física daquele que deveria apoia-lo. 

- Como deixamos isso acontecer! - Izzy não acreditava naquilo mas para que o Magnus mentiria. 

- Vocês não tem culpa. - Diz Lydia. - Como eu não faço parte dessa "família" eu vou deixar vocês a sós. 

- Eu também vou indo. - Disse Magnus.

- Magnus por favor. - Pediu Jace. 

- Jace... Não. - Sussurrou Izzy e deu sinal para Lydia e Magnus saírem. - Cansei de ver o Magnus dizendo que não vai... que não quer ajudar. Não podemos força-lo a fazer nada. 

- O que vamos fazer? O Alec deve estar muito mal. 

- Nosso pai não tinha... Não tem o direito de fazer isso. 

- Como será que ele ficou sabendo desse maldito vídeo? 

- Alguém deve ter enviado! 

- Eu queria estar no lugar do Alec. - Diz o loiro. - Queria estar sentindo a dor dele, suportar tudo que ele está passando...

- Eu sei que você ama o Alec mais que tudo nessa vida, mas não podemos estar no lugar dele, porquê se eu pudesse também estaria. A única coisa que podemos fazer a ajudá-lo. 

- Ele não quer ajuda esse é o problema. - Jace estava começando a ficar impaciente. - Não podemos pegar ele e prender em um quarto com água e comida. 

- Será que não? 

- Izzy! - Jace senta-se novamente. - Precisamos pensar em algo.

- Acho perfeita a ideia de prendê-lo no quarto. 

- Eu vou falar com ele. - Jace sai. 

No corredor Magnus ainda estava com a Lydia e por incrível que pareça, pela primeira vez eles estavam tentando uma boa conversa. 

- Bom saber que agora não precisamos brigar pelo mesmo cara. - Diz ela brincando. 

- Realmente... Por que você não teria a menor chance. 

- Eu acho que você deveria ter ficado lá com eles. 

- Eu não tenho mais nenhum envolvimento com aquela família. 

- Mas eles te consideram muito próximo. - Lydia disse o que já era verdade. - Eles já estão sentindo muito com a ausência do Alec, não deixe que eles sofram com a sua também. 

- Esse momento é deles acho que não devo me meter nessa história do Robert e do Alexander...

- Ora, ora... - Camille aparece. - Já se cansou daquele sonso que é seu namorado e já está indo pra cima do Magnus? 

- Ninguém merece! - Lydia pousa a mão sobre o rosto. - Camille, não estou com paciência para as suas loucuras. 

- E você? - A morena olha para Magnus que permanecia calado. - Pensou na minha proposta? 

- Deixa ele... Já tem veneno de mais sobre ele nos últimos dias, não precisa de mais. 

- Desde quando você se tornou defensora dos garotos podres? 

- Camille vai se... 

- Lydia, não perca o seu tempo. - Magnus puxa a loira pela mão e continua a andar. 

- Fiquei sabendo que o pai do Alec esteve aqui. - Diz Camille. 

- Magnus... Ela só quer te irritar. - Sussurrou a loira. 

- Apenas a respiração dela já me irrita. 

- Então vamos e se um dia ela aparecer na enfermaria eu acabo com ela. - Diz Lydia. 

- Ficarei feliz caso isso aconteça. - Diz Magnus. 

De volta ao seu quarto Jace vê que tudo estava em perfeita ordem e nada havia sido quebrado, sinal de que Alec não esteve ali ou simplesmente o loiro estava enganado. 

- Alec? - Jace ver o moreno saindo do banheiro apenas de toalha e ali ele viu as marcas no corpo do irmão. - O que aconteceu? 

- Não finja que você não sabe. 

- Só não quero tirar conclusões precipitadas. 

- O que você quer saber? Que o nosso pai de algum modo recebeu o vídeo veio aqui na universidade e me bateu até dar cãibras no braço? 

- Alec... E-eu...

- Você não tem nada haver com isso então me deixa. 

- Você quer parar de agir como um babaca? 

- Babaca está sendo você que vem sem mais nem menos e me insulta assim. - Alec até então estava calmo.

- Nos só queremos te ajudar. 

- Mas eu não quero a ajuda de vocês... Quantas vezes preciso dizer isso para vocês? 

- Não vamos desistir de você... - Jace se aproxima do irmão. - Eu não vou desistir de você. 

- Vocês estão perdendo tempo. 



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