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História Simplesmente acontece (Malec) - Hiatus - Momentos de uma vida. - História escrita por Lethilli - Spirit Fanfics e Histórias
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História Simplesmente acontece (Malec) - Hiatus - Momentos de uma vida.


Escrita por: Lethilli

Notas do Autor


Boa noite meus amores. ❤
Apenas um aviso... Não se preocupem, pois o "sofrimento" e o "drama" está acabando. 😘

Capítulo 49 - Momentos de uma vida.


          3 Dias Depois


Alec estava escondido do mundo.

Três dias que ele não saía do seu quarto, tudo estava escuro e com cheiro de mofo, Alec chorava durante horas no dia, e nas outras apenas ficava a choramingar, Jace entrou mais que irritado em seu quarto, indo até as janelas, e as abrindo, indo até a cama do irmão adotivo e puxando as cobertas, e vendo Alec com os olhos vermelhos, magro por não ter se alimentando durante aqueles dias, ele estava com a barba para fazer, e se não fosse seu irmão, Jace o chamaria de mendigo.

- Cansei! – Exclama Jace. – Cansei desse drama adolescente, cansei dessa palhaçada e principalmente cansei de você dando uma de Bella Swan, quando o Edward Cullen a deixou.

- Quem? – Perguntou Alec com a voz grogue.

- Sabe... Crepúsculo.

- Me deixa! – Alec puxou as cobertas para cima de si novamente.

- Não, não e não! Cansei de tudo isso.

- Se cansou... Por que está aqui?

- Você precisa se alimentar ou pelo menos se hidratar.

Jace foi até o banheiro e pegou um copo com água.

- Ou você se levanta ou eu faço você se levantar. – Jace encara o irmão.

- Você não é louco.

- Não? – Jace virou o copo em cima do Alec e o molhou.

- A-ah...! – Alec bebe um pouco dá água. – Vo-você está louco? – O moreno se levanta bruscamente.

- Algo precisa te fazer sair dessa cama. – Jace caminha até a porta. – Nos vamos ao hospital.

- Nós?

- Izzy, Clary, Simon e eu... Quer ir? – Perguntou o loiro.

- O que vai adiantar? O Magnus não quer me ver. – Alec vai até o banheiro. – E além de tudo, depois do meu pequeno acidente no elevador, não posso voltar lá nem tão cedo.

- Você não teve culpa... Foi o vidro que apareceu na sua frente. – Brinca Jace na tentativa de arrancar um sorriso do irmão.

- Só me digam como ele está. – Pediu Alec.

- Claro. – Antes de sair Jace olha mais uma vez para o Alec. – Mas só se você prometer que vai tomar banho e fazer essa barba.

- Uma coisa de cada vez.

Jace percorre seu olhar pelo chão e sem falar mais nenhuma palavra sai do quarto. Do lado de fora estava Simon que já estava pelo antigo colega de quarto, mas a frente encontraram Izzy e Clary.

- Vamos apenas nós? – Izzy perguntou apenas por força do hábito.

- Alec disse algo como: Preciso fazer a barba, tomar um banho. Estou parecendo um mendigo do Queens. – Diz Jace.

- Tudo bem. – Izzy olhou para o loiro. – Vamos!

Todos saíram e pegaram um táxi coletivo. Izzy no banco ao lado do motorista, no banco de trás estavam Jace, Clary e Simon.

- Nunca mais eu ando atrás com vocês dois! – Simon bateu a porta do táxi e ouviu um leve xingamento do motorista.

- Você não pode ir na frente comigo, querido. – Diz Izzy.

- Coisa que é uma lástima. – Diz Simon.

- Não seja dramático Lewis. – Jace o segura e da um beijo em sua bochecha. – Pra você não ficar com ciúmes.

- Ecaa! – As meninas riem.

- Cuidado para não se apaixonar, Simon. – Diz Clary.

- Não se preocupe... já tenho um cara na minha vida. – Rebateu ele.

Eles foram conversando hospital a dentro e quando se deram por conta, estavam em frente a recepção onde ainda conversavam e riam.

- Posso ajudar? – Perguntou a recepcionista Madeleine mas os jovem não a ouviram. – Posso ajudar? – Perguntou ela mais alto.

- A-ah... – Izzy foi a primeira a vê-la. – Bom dia.

- Bom dia. – Respondeu Madeleine.

- Nós gostaríamos de visitar o paciente Magnus Bane. – Diz Clary.

- A-ah... – Madeleine olha para o computador e depois para os quatro jovens a sua frente.

- Algum problema? – Perguntou Jace.

- Não, não há nenhum problema. – Diz ela. – Apenas o senhor Bane, não se encontra no hospital.

- Ele já recebeu alta? – Perguntou Simon.

- Sim, hoje mais cedo. – Respondeu Madeleine.

- Estranho... ele não voltou para a universidade. – Diz Izzy. – Podemos falar com a enfermeira Loss?

- Ela também não esta no hospital.

- Quando ela volta? – Perguntou Clary.

- Ela pediu licença do hospital hoje pela manhã.

- O que merda está acontecendo? – Jace olhou para todos ali.

- Você pode nos das o número da enfermeira Loss? – Perguntou Clary.

- Desculpa...não tenho permissão para isso. – Diz ela.

- É só um numero. – Diz Izzy.

- É o protocolo. – Madeleine é chamada. – Preciso ir. Tenham um bom dia.

- Igualmente. – Respondeu Simon. – Onde será que o Magnus esta?

- Sério Lewis? Não é tão obvio pra você?

- Jace, calma. – Pediu a Clary.

- Se há uma pessoa que sabe onde o Magnus esta, é a Lydia. – Diz Izzy.

- E por que? – Perguntou a Clary.

- Porque nos últimos dias ela foi a pessoa que mais o visitou. – Respondeu Jace.

De volta a universidade todos procuravam a Lydia, como se ela fosse a ultima esperança para a humanidade – E claro que alguns pensam desse jeito. – Depois de horas procurando, eles desistiram.

- Onde será que ela deve estar?! – Jace já estava perdendo a paciência.

- Calma. – Pediu Clary como nas ultimas horas.

- Não, não vou ter calma! - O loiro levantou-se e saiu.

- Jace...! – Clary o chama, mas ele não volta ou para pra olhar para trás.

- Não liga. – Diz Izzy. – Ele está assim por causa do Alec. O Jace ama muito o irmão, e por mais que o Alec esteja sofrendo pelo Magnus, o Jace também sofre, mesmo que seja em uma fração menor... o Jace sofre junto com o Alec.

- E como se eles estivessem ligados? – Perguntou Simon. – Quero dizer, o Jace e o Alec.

- Eles estão ligados de certa forma. – Diz Izzy.

Jace voltou para o seu quarto. E para a sua surpresa Alec estava melhor do que nunca, seus cabelos negros estavam cortados e bagunçados – como sempre. – Seu barba estava feita, e seus olhos já não estavam mais vermelhos. Suas unhas estavam cortadas, o quarto estava organizado, assim como suas roupas. Alec vestia uma camisa preta, calça branca e tênis também pretos. Alexander Lightwood havia voltado.

- Nossa... – Jace ficou feliz ao ver o moreno naquele estado.

- O que foi? – Perguntou Alec com um sorriso lindo.

- Quem foi a fada madrinha que te ajudou nisso tudo?

- Will e James, cuidaram da arrumação do quarto. – Diz Alec. – Já a parte do cabelo, barba e unhas... foi a Tessa.

- Estão de parabéns.

- Se eu quiser reconquistar o Magnus... devo recomeçar. – Alec parecia decidido.

- Esse é o problema. – Murmurou Jace, mas Alec ouviu.

- É eu sei... – Por um momento Alec baixa cabeça. – Mas eu não vou desistir, eu o amo e vou lutar por ele.

- O Magnus não está mais no hospital. – Diz Jace.

- Então ele recebeu alta? – Jace assentiu. – Ótimo!

- E onde ele está? – Nada o loiro disse. – Jace?

- Ninguém sabe... quero dizer, talvez a Lydia saiba. – Sem pensar duas vezes Alec sai correndo do quarto.

Não muito diferente dos outros Alec também não encontrou a Lydia em lugar nenhum. Algumas amigas da loira, haviam falado que ela havia saído cedo e ate aquele momento não havia voltado.


          Naquela Tarde

Já era quase 14h30 da tarde e Lydia ainda não havia dado as caras na universidade. Ninguém havia visto seus cabelos loiros ou seus olhos azuis passeando pelos corredores, nem mesmo seu namorado sabia onde ela estava. Quando deu 15h00 Lydia apareceu e Alec foi o primeiro que á viu, ele foi ate ela e puxando a mesma pelo braço a levou para o canto.

- Aonde está ele?! – Perguntou ele.

- Ele quem?

- O Magnus!

- Ora, ele está no hospital. – Respondeu a loira.

- Não... não esta. – Alec respira fundo. – Ele recebeu alta hoje pela manhã.

- Então ele já saiu...

- Você não me ouviu?

- Quer se acalmar. 

- Não vou me acalmar até você me falar aonde esta o Magnus.

- E por que eu saberia? – Lydia da um sorriso de lado.

- Por que você foi a pessoa que passou mais tempo com ele durante esses dias, e não duvido muito que você estava com ele hoje!

Lydia rir alto o suficiente para as pessoas que estavam próximas ouvirem.

- Qual é a graça? – Alec a encara.

- Não vejo o Magnus há dois dias. – Diz ela o que era verdade. – Se você tivesse saído daquele quarto, saberia o que está acontecendo com os seus amigos, os que estavam ao seu lado todo o tempo e se procuravam com você. 

- O que está acontecendo? – Perguntou Alec.

- Quando eu fui com o Magnus para o hospital, lá eu conheci pessoas, médicos com projetos para levarem estudantes para lugares que pessoas não tem acesso a médicos.

- E o que isso quer dizer? – Perguntou Alec.

- Eu estou indo hoje para as Filipinas.

- Nossa... eu, eu nem sei...

- Um parabéns seria ótimo. – Lydia ainda estava sorrindo.

- Parabéns... – Alec a abraça. – Você vai sozinha?

- Não, vou levar o Magnus na mala! – Lydia se

afasta. – Eu não sei onde está o Magnus, eu juro.

- Tudo bem. – A voz do Alec sai quase que morta.

- Tem uma pessoa que pode saber perfeitamente onde o Magnus pode estar.

- Quem? – Lydia não precisou respondeu, pois Alec já sabia a resposta. – Claro!

- Boa sorte. – Diz a loira.

- Igualmente.

Alec saiu às presas da universidade porque ele sabia bem para onde ir. Não era o seu pensamento que estava o levando ate lá, e sim o seu coração. Alec estava perdido e sabia disso, e sabia perfeitamente que a única pessoa que poderia lhe ajudar seria o Magnus.

Alec estava decidido a recomeçar, a deixar que jogassem outra bola em sua direção para que Magnus o salvasse. Começaria tudo de novo apenas para ver o sorriso do Magnus, novamente. O modo que seus olhos sorria, como eles sacudia as mãos quando estava nervoso, ou apenas como ele era simplesmente encantador ao acordar.

Como o seu cabelo tinha volumes e penteados diferentes quando estavam secos e molhados, como seus olhos brilhavam ao olhar os livros, ao prestar atenção às aulas – poucas que eles tiveram juntos. – Mas mesmo assim mais importantes porque eles estavam juntos. Olhando-se e sorrindo para pequenos gestos que fossem trocados.

Depois de 10 minutos andando de taxi pelas ruas de Nova York, Alec chaga a um edifício. Talvez fosse ali que o Magnus estava no apartamento da Catarina, ao subir até o andar da jovem enfermeira, Alec aperta a campainha e espera. Até que a porta se abre e Alec a vê.

- Alec? – Catarina puxa a porta consigo e olha para trás. – O que você faz aqui?

- Eu preciso falar com ele. – Diz Alec.

- Ele quem?

- Você sabe quem... O Magnus! Eu sei que ele está aqui.

- Ele não esta aqui. – Diz ela afastando-se para fechar a porta.

- Catarina... – Alec coloca a mão na porta. – Não minta para mim, por favor. Eu preciso... Na verdade – Alec tenta se corrigir. – Eu necessito conversar com ele.

- Eu já disse... ele não esta aqui. – Ela fecha a porta.

- MAGNUS! – Alec bate a porta. – Eu sei que você está ai... Meu coração me diz que você está ai dentro, por favor... A gente precisa conversar. – Não houve resposta. – Magnus!

Alguns vizinhos começaram a sair de suas casas para reclamar dos gritos e das batidas na porta.

- Alec! – Catarina saiu mais uma vez. – Vai embora.

- Eu não vou a lugar nenhum sem ver o Magnus. – Diz Alec já apresentando algumas lagrimas.

- Quantas vezes preciso te falar que o Magnus não esta aqui?!

- E onde ele esta?

- No primeiro voo para Londres.



{ * * * * * }


Mais três dias haviam se passado e Alec não queria acreditar que Magnus realmente havia voltado para Londres, algo lhe dizia que o asiático estava do outro lado daquelas portas, que davam a entrada para a casa da Catarina, e ali ele estava “acampado” a três dias.

- Magnus!... Por favor! – Alec já estava ficando sem voz.

Não havia se alimentado quase nada. Seus lábios estavam secos e cortados, sua boca não havia mais saliva. Seus pulmões estavam ficando fracos, seu punho estava calejado de tanto ir de encontro a porta.

Dentro do apartamento Catarina, a morena andava pelo corredor carregando uma pequena caixa vermelha, com o desenho de uma cruz vermelha na frente. – Kit de primeiros socorros. Exatamente á três dias ela ouvira a mesma coisa, a voz do Alec – aquela que ela não sabia se estava perdendo as forças ou a esperança. – implorando e suplicando para falar com o Magnus.

- Ele esta aqui há três dias. – Diz ela entrando em um dos cômodos da casa. – Parece que aqui virou acampamento.

- Não posso fazer nada. – Magnus estava encostado na janela do quarto.

- Desde quando você se tornou tão frio? – Magnus caminha até ela com a bengala.

- Eu-eu só não posso ver ele, nem falar... isso é pro bem dele. – Ela para na frente da morena.

- Então saia e fale isso a ele. – Diz ela.

- Você não entende.

- Então me explica. – Pediu ela. – Enquanto isso eu troco o seu curativo.

- Obrigado. – Ele tira a camisa com dificuldade. Ali havia uma faixa enrolada em seu tronco, próximo à pélvis.

- Não precisa agradecer. – Catarina começa a tirar a faixa. – Só acha que você deveria estar no hospital.

- Então seria lá que o Alexander iria estar acampado. – Magnus olha para baixo e ver os pontos, seus doze pontos. Seis em cada cicatriz.

- Agora me explica.

- O pai do Alec é um monstro sem coração. – Diz Magnus. – Teria coragem de fazer mal ao próprio filho apenas para mantê-lo longe de mim.

- Ele não seria capaz. – Catarina parecia incrédula.

- Seria sim... e deixou isso bem claro para mim naquele dia no hospital. – Magnus procurar o ar ao seu redor. – Cat, eu amo... amo muito o Alexander, mas chega de cicatrizes na minha vida. Se acontecesse algo com o meu menino, nem toda atadura do mundo seria capaz de fechar meus sangramentos do coração.

- Onde você foi se meter Magnus.

- Ninguém escolhe quem amar, minha querida.

- Ele partiu seu coração, fez outras coisas horrendas e você ainda o ama. E isso que não entendo.

- Meu coração sempre foi dele para ele fazer o que quisesse com ele. – Magnus mais uma vez ouve a voz do Alec e fecha os olhos. – Acho que seria uma boa ideia cogitar essa ida para Londres, ou posso ir para a Indonésia.

- Você poderia pelo menos se despedir dele.

- Não! Se eu olhar para aqueles olhos azuis mais uma vez, eu posso por a vida dele em risco... Porque eu vou querer ficar com ele.

- Não gosto nenhum pouco do que ele fez com você, mas vê-lo sofrer daquele jeito lá fora, cortaria o coração até dos piores terroristas do mundo. – Nada Magnus diz. – Chega! Se você não vai fazer nada, eu vou!!! – Catarina saiu do quarto.

- Catarina... volta aqui! – Magnus queria gritar mais não podia.

Quando Catarina abriu a porta, Alec estava sentado no chão encostado na parede e com o rosto enterrado nas pernas. Quando ela o viu, seu coração partiu-se. Ela respirou fundo e o encarou, o olhando fundo nos olhos enquanto ele levantava-se.

- Catarina... – Alec cambaleia, mas Catarina o segura.

- Você tem que ir embora! – Diz ela. – O Magnus não está aqui... eu já disse mais de mil vezes durante esses três dias, Alec. Você está fraco e precisa ir para o hospital.

- Você é enfermeira... po-pode cuidar de mim.

- Não é tão simples assim. – Catarina ainda segurava o moreno nos braços.

- Eu preciso falar com o Magnus.

- Você é um cabeça dura... agora entendo por que o Magnus te deixou. – Ela o solta e Alec acaba batendo as costas contra a parede. – Magnus fez de tudo para ficar ao seu lado, mesmo quando esta estava errado... mesmo depois de tudo a única coisa que ele queria era que vocês passassem por tudo isso juntos. Em vez disso você o humilhou publicamente, emocionalmente e pior... ele quase foi morto por sua causa.

- Eu sei que a culpa foi minha. – Alec estava choramingando.

- Se realmente soubesse iria para de procura-lo! Essas coisas que aconteceram com o meu irmão, foi só porque ele estava ao seu lado. E se hoje você está aqui se arrastando a procura de perdão, a culpa é única e exclusivamente sua, Alexander Lightwwod! Vá embora!

- Catarina...

- Vai embora! E fique bem longe daqui. – A porta foi fechada.

Catarina jogou seu corpo contra a porta e respirou fundo, seu coração estava acelerado. Ela não queria falar daquele jeito com o Alec, mas foi preciso.

- Cat... – Magnus estava a frente.

- A irmã dele já está a caminho. – Sussurrou ela e passou pelo moreno. – Por mais que ele tenha feito o que fez, ele não merecia isso.

Magnus com dificuldade foi ate a porta e olhou pelo olho magico, e pela ultima vez, ele viu o moreno de olhos azuis. O asiático encostou-se na porta e sentiu a presença do Alec, sentiu o moreno tocar na porta, sentiu ele tocar em si.



{ * * * * * }


Dia 06 Agosto 2019

23h48

“ Oi Magnus, é o Alec. Alexander. Ora, você sabe disso. Só estou ligando porque acho que precisamos conversar. Acho que você está ocupado, já que se mudou para Londres. Me liga, ta bom?

Bipe.


06 Agosto 2019

2h10

“ Oi Magnus. Aqui é a Isabelle Lightwood. Parece que ocorreu um mal-entendido. O Alec chegou em casa dizendo que você voltou para Londres, isso é verdade? Ele está um pouco revoltado, melhor do que dizer irritado. Me liga”

Bipe.

2h35

“ Isabelle falando. Talvez não tenha ocorrido nenhum mal-entendido e você realmente tenha voltado para Londres, para assim esquecer o passado. Mas talvez você tenha cometido um erro terrível indo embora, Tudo bem! Pessoas erram, seja o exemplo do Alec... tá. Ele não é um melhor exemplo para se usar, tudo que ele fez foi rastejar atrás de você e implorar perdão, pensava que tudo iria ficar bem, mas não ficou. Pois perdão vai fazer você melhorar”

Bipe.


10 Agosto 2019

17h14

“ Oi Magnus. Aqui é a Clary. Ninguém me mandou ligar. Isabelle pediu que ligasse, mas ela não sabe que estou ligando agora. Sinceramente quando eu conheci Alec, não fui muito com a cara dele, principalmente porque eu sabia que ele tinha uma queda pelo Jace. E foi um pouco difícil aceitar sua amizade, depois que eu o conheci melhor, nunca pensei que ele seria esse babaca que se tornou. Mesmo assim ele nunca deixou de te amar, e sabemos que você não deixou de ama-lo. Com você ele sorria, ate cantarolava pelos cantos – jace me disse isso –, não sei como funcionava o relacionamento de vocês, mas parecia que tinha algo magico nele. Algo que o olhar de vocês transmitia, sentimos saudades disso. Agora o Alec anda pelos cantos, choramingando como uma garota... isso é engraçado às vezes, mas em outras minha vontade é sentar-se com ele no chão e compartilhar sua dor e suas lágrimas... eu nunca pensei que falaria isso, mas não aguento ver meu amigo sofrer.

Bipe.


16 Agosto 2019

10h30

“ Hello Magnus. Aqui é a mulher mais perfeita do mundo e com isso, quero dizer Tessa... Sabe estamos com saudades, o Alec principalmente... aff eu queria te socar! Não pelo fato de você ter deixado o Alec, mas sim, por você ter nos deixado e ir embora sem sequer se despedir. Esse lugar não é o mesmo sem você. Os corredores são vazios e sem alegria o Alec está como os corredores, vazio e sem alegria. Me liga pelo menos pra me chamar de grossa ou dizer que eu falo de mais, por favor... precisamos ouvir sua voz.”

Bipe.


16 de Agosto 2019

13h00

“ Magnus, aqui é o Will. Cara... eu te odeio muito! Tudo está diferente desde que você foi embora e essa diferença não é nada boa. Tenho saudades de conversar com o meu amigo. Antes que eu me esqueça, tenho um presente para você, seja lá aonde você estiver... estão te esperando no Canadá, te mando um e-mail explicando.”

Bipe.


30 de Agosto de 2019

21h49

“ Boa noite Magnus, aqui é o James. Se essa ligação está indo para a caixa de mensagens é sinal de que você ainda usa esse número. Finalmente chegamos ao fim do semestre, e daqui a alguns dias Will vai poder assumir a reitoria. A Clary “ganhou” uma bolsa de artes e vai embora para a França estudar lá, quando digo que ganhou é apenas por dizer. Quando tudo o que  aconteceu aqui na universidade, veio a tona... A senhora Frey, a tirou daqui, igual a outros pais fizeram com seus filhos. Will disse que no próximo semestre será diferente, e novas coisas seram feitas para substituíram as tragédias antigas. Mas você, o Alec, Isabelle, Clary, Jace, Lydia, Simon e Raphael... nunca serão substituídos. “

Bipe.


30 de Setembro de 2019

“ Oi... Quando o James me falou que esse número ainda estava sendo usado, fiquei feliz... Uma coisa, várias coisas aconteceram, principalmente comigo. No final semestre, meu pai me chamou em casa para conversar, e não foi bem uma conversa. Ele soube tudo que eu tinha feito, as aulas que tinha perdido para ficar na porta da Catarina, as minhas quase overdoses “acidentais”. Saí da minha casa, sedado e carregado e hoje estou aqui internado em uma clinica de recuperação. Sei que pedi para algumas pessoas te ligarem, mas isso era na tentativa de que você atendesse e eu teria um motivo para lutar... Magnus, eu ainda te amo e sempre irei te ama... – Linha cancelada.”

Bipe.


- Já estava na hora de cancelar essa linha. – Diz Catarina.

- Precisava saber como eles estavam. – Respondeu Magnus.

- A vida continua e agora é a nossa vez.

- Espero que ele fique bem. – A trás de si Magnus ver Catarina fechar as portas.

- E ficará. – Catarina entrega as chaves ao asiático e pega suas malas. – Vamos logo ou iremos perder o voou.

- Canada é bem ali. – Magnus sorrir. – Nova universidade ai vou eu.

- Fiquei feliz ao saber que o Will, arrumou uma vaga para você em outra universidade.

- A tia dele tinha muitas influências. – Magnus olha para a irmã. – Em Londres, você vai ficar bem?

- Sim... lá tem pessoas a minha espera.

- Vamos? – Catarina assentiu e eles saíram.



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