Victória Ruffo
Atendi o telefone achando que era meus filhos, mas no fim era Arturo. Então me assustei e me levantei de cima de César .
Eu não poderia falar com meu arquiteto transando com ele, nem muito menos perto dele. Lembro muito bem, quando ele teve seu ataque de ciúmes quando Arturo estava em minha casa.
Só não entendo, não entendo do porque ele ligou pra mim a essa hora. Será que tem algo haver com o projeto de minha cozinha ?
Já na janela tentava falar com ele, quando César apareceu na minha frente, de cara feia e braços cruzados. Sei que ele está querendo falar algo, mas se ele falar e Arturo saber que estou com meu ex marido em casa, e a essa hora . Eu o mato, mato César Évora.
Então me afastei de lado, de costa para ele. Enquanto ouvia Arturo falar, calada.
- Victória desculpe te ligar a essa hora, estava procurando um pretexto para te ligar. Mas não encontrei, então tomei coragem e te liguei mesmo assim . – Sorri, sem poder responde -lo, porque César estava de novo na minha frente, e me olhando com raiva.
Ele esta todo vermelho me olhando, eu sei que ele está se contendo para não tirar o telefone de mim, ou falar algo. Porque sei, que ele está ciente, que se fazer algo, hoje mesmo ele vai para casa dele.
Então dei passos para trás, e sai andando, dando as costas para ele outra vez .
- Arturo, eu, eu nem sei o que dizer. – Balbuciei algo, sem ter o que dizer, sem poder falar algo. Já que sentia César atrás de mim.
Seu respirar agitado estava tão perto de mim. Que podia sentir o calor de sua respiração, e perceber o quão tenso ele está .
E sem esperar, senti o telefone ser arrancado da minha mão, me virei com o demônio no couro. Não, não, César não fez isso!
- Pronto! – Ele então disse com os dentes trincando ao desligar a ligação, e na cara de meu arquiteto!
Pelo menos ele não disse nada ! Mas ainda assim, desligou minha ligação, meu telefone e na minha casa! Estou furiosa!
- Porque fez isso César ?? – Perguntei, enfim gritando na cara dele . – Não tem o direito de desligar minhas ligações, e na minha casa!! – Gritei mais.
César bufou me olhando feio.
- Aqui quem deve falar e fazer perguntas, sou eu Victoria! – Ele então gritou bravo, finalmente como eu via que ele estava, desde que atendi, o telefone . – O que esse homem está querendo ao te ligar a essa hora ? Ele está interessado em você, não está? – César então disparou, mais de suas perguntas a mim, ainda gritando.
Então eu respirei fundo, na minha casa nenhum homem vai gritar comigo , muito menos o tonto do meu ex marido.
- Eu não irei te responder isso César, porque não te interessa! E pare de gritar comigo! – Gritei para ele também .
Vi César passar a mão no cabelo, e girar o corpo para mim. Da pra ver o quanto ele está nervoso.
- Claro que me interessa! Me interessa muito Victoria ! Mas me responda que paro de gritar !– Ele então me respondeu, jogando o telefone no sofá .
E olhei meu telefone voltar a tocar assim que tocou o sofá.
E então, olhei para César que estava bufando em minha frente, me desafiando com um olhar a atender, já que eu e ele sabemos muito bem quem é, que estava ligando de novo.
Então, sem um pingo de medo me virei para pegar meu telefone, e atende -lo . Mas César tomou meus dois braços, e me segurou na frente dele .
- Me solta César! Me solta! – E assim gritei a ele, com mais raiva .
- Não, não solto. Na minha frente não irá falar com esse arquitetozinho de meia tigela Victoria! - César então, me gritou também sem me soltar.
E foi minha vez, de bufar irritada. E tentar sair de suas mãos. Então mordi seu braço, para que ele me soltasse de uma vez!
- Ele não é nenhum arquiteto de meia tigela César . – Sem resolver minha mordida, gritei para defender o pobre Arturo .
E acho que o deixei mais nervoso. Porque César me trouxe mais para perto dele, tão perto, que eu senti seu pênis duro cutucar minha barriga . Meu Deus, estamos brigando, e nem assim ele perdeu a ereção . Sacudi a cabeça, querendo focar novamente no porque estamos brigando.
- Não defenda, ele na minha frente Victoria! – Ouvi então, César dizer me tirando de meus pensamentos sobre seus pênis estar me cutucando, e me trazendo no foco da nossa discussão outra vez.
E assim enchi o peito de ar, voltando na questão x de nossa discussão.
- Não tinha o direito de desligar a ligação na cara dele César ! Está em minha casa, e a ligação era pra mim ! – Então gritei de novo, no meu direito. Me remexendo nos braços dele . – Me solte seu imbecil! Me solta!
O telefone já tinha parado de tocar, e ainda eu e César estávamos nesse dilema. Pobre Arturo, deve pensar que desliguei porque quis a ligação.
- Não, não vou te soltar ! Vamos continuar o que estávamos fazendo . – Arregalei então os olhos, depois de ouvir César falar.
E assim, o vi levar uma mão até embaixo de sua calça. E baixei os olhos para ver o que ele ia fazer, então vi sua grossa e rosada ereção saltar para fora .
Então pisquei sem querer, e não digo pelos olhos. Mas não quero sexo, não quero mas continuar o que estávamos fazendo . César me irritou, então, não. Não vamos voltar a transar .
- Para César, eu não quero mais . – E assim eu disse brava. Ainda estou com raiva, quero mata-lo, porque sei que tudo isso é ciúmes.
Mas César não me ouviu e andou comigo até o sofá.
- Me solte seu tonto! – Mandei aos gritos, ele me soltar de novo.
Mas César me virou de costa. E só dele me virar assim, me senti excitada. Estou perdida.
- Vamos ver o quanto gosta desse tonto, quando está dentro de você Victoria! Não me chama assim, quando te faço gozar. - César então disse alto, e me arrepiei olhando para trás.
Ele segue bravo, e ele vai transar comigo assim. Então, mordi meus lábios ansiosa pra isso. Eu me tornei uma devassa, 10 anos depois sem dúvidas.
Coloquei então a mão nas costas do meu sofá, abri as pernas e me empinei . Porque queria, porque, eu sabia o que César ia me dar . E mesmo com toda nossa raiva, eu já queria transar com ele de novo.
Eu costumava ter mais poder de voz, e o poder sobre meu corpo antes. Suspiro com esse pensamento.
E sentindo César subir minha camisola até minha cintura, senti, logo depois ele me penetrar, e foi rápido, de uma só vez.
- Ahhhhhhhh César . – E então, gritei em um gemido alto, com sua invasão bruta em mim.
Foi dor e prazer ao mesmo tempo que senti, e me enchi de tesão. E então, fechei meus olhos, preparada para mais de suas investidas sobre mim.
E logo depois, só ouvia o bater de nossas carnes uma na outra e meus gemidos altos na sala, contra o respirar pesado de César pelas minhas costas.
As mãos dele estão tão possessivas na minha cintura, tão fortes, que sei que ficará marcas de seus dedos. Ele mete em mim tão rápido, e com tanta força que meu corpo se move e o sofá que estou também . Oh, eu sinto que estou queimando por dentro e me molho mais para ele.
Então, desci uma de minhas mãos entre minhas pernas, e me toquei. Já estava perto de gozar. E enfim, eu teria o orgasmo que eu queria antes de sermos interrompidos . Mas sei que quando eu gozar, e César também as coisas não vão estar tão boas.
Ainda não esqueci o que ele fez.
- Me diga o que esse imbecil disse para você ao telefone Victoria? Diga o que ele queria!! – E pelo que César acaba dizer, muito menos ele esqueceu.
Mas nada disse, então calada contendo agora até meus gemidos. Senti um tapa forte ao lado de minha bunda. Me assustei, mas depois ri gostando.
Não vou dizer o que César quer saber . Não vou dizer, porque ele não é nada meu .
- Não vou falar nada César – E assim gritei, levando suas investidas ainda fortes contra mim.
Apertei os olhos com tesão. Eu posso aguenta-las, portanto que eu goze no final.
César não parou de me penetrar, então, lambi meus lábios, e gemi alto não me aguentando. Enquanto agarrava com força meu sofá.
- Me diga Victoria ! Quero que diga. – Então enfim César parou. E quis mata -lo de novo, por ter parado.
Joguei minha cabeça para o lado para vê-lo, todo vermelho e suado atrás de mim. Tudo isso é porque ele está com ciúmes, e eu nem devia estar aqui, isso está passando do limites, mas está me excitando cada vez mais, suas perguntas, sua maneira de transar comigo, tudo isso está me excitando.
É como que César e eu, fôssemos um casal recente, em sua primeira briga e que depois tem uma transa como essa se de reconciliação.
Então mordi meu lábio e voltei olhar para frente. Para depois dizer, o que eu sei que está acontecendo com ele.
- Você não é nada meu César . Sei porque está fazendo isso! Sei que é ciúmes, mas não tem o direito de fazer o que está fazendo!!! – Então por fim eu disse, e César saiu de dentro de mim. E suspirei .
César Évora .
Saber que Victoria parou tudo para falar com seu querido arquiteto, com aquele imbecil. Me fez querer, pegar aquele telefone que ela segurava e dizer a ele, que ela é minha, que é minha mulher. Mas depois pensei bem, e vi que se eu fizesse isso, acabaria com tudo que estou tentando reviver outra vez com ela. Tenho certeza, que Victória me colocaria para fora na primeira noite em sua casa se eu fizesse o que pretendia ! Eu não podia perder o controle, não agora.
Mas ainda que não peguei o telefone para colocar aquele imbecil no seu lugar, sigo com ciúmes, sigo achando que esse arquitetozinho quer algo com Victoria. Ele falou algo, a ela que ela não quis responder por eu estar presente, sei disso. E essa mulher não quer me dizer nada . Quero ter certeza se ele é uma pedra no meu caminho, no nosso caminho! E não quero nem imaginar, que ela esteja também interessada nele! Não, não ela pode estar.
E agora a reposta de Victoria a mim, que não somos nada . Só me deixou mais zangado! Se engana querida, somos tudo e mais um pouco 10 anos depois. Disso eu tenho certeza. Pensei indignado.
Então sai dela com raiva, mas voltei rápido, ouvindo ela gritar meu nome. Assim que eu quero.
- Diz pra mim Victoria . Quero saber o que ele te disse. – Então repeti meu pedido, com as mãos firmes em seu quadril. Não vou solta -lá!
- Não César ! Eu não vou dizer ! – Victoria então me gritou brava, ainda negando me responder .
Droga Victoria! Com suas negações, me faz ainda mais pensar que esse arquiteto está interessado em você! Pensei, então com mais raiva, e a puxei mas para mim. E meti com força nela, outra vez, até me enterrar todo dentro dela.
E não parei mais de me mover, com raiva, com ciúmes, sim com ciúmes e ela sabe que é isso, e não vou negar. Se eu não ter Victoria de volta, se eu perder essa oportunidade que estamos tendo, outro vai fazer o que estou fazendo, aquele imbecil vai fazer! E não posso permitir isso!
- Você é minha Victoria! – E então eu disse com raiva, depois de ter saído todo, e ter entrado nela com força outra vez . Victória é minha !
- É minha !!! – Repeti então, falando meus pensamentos, e bati em um lado da bunda dela, enquanto via o outro lado vermelho com meu outro tapa.
É de umas boas palmadas que Victoria precisa. E então a senti gozar, me apertando . E com mais um pouco, sem solta-lá, sem parar de me mover. Urrei jogando minha cabeça para trás, gozando também.
Então sai de Victoria, olhando sua bunda nua para mim. E ela saiu do sofá e se arrumou me olhando, claramente nervosa. Mas também estou! Essa conversa ainda não terminou, e vou fazer ela falar de um jeito ou de outro, o que aquele arquiteto queria!
- Quero que pegue suas coisas e vá embora César! Eu não sou sua, sua esposinha é! – Victoria então me gritou essas tolices, e saiu da minha presença.
Bufei nervoso subindo meu calção de dormir. Não vou a lugar algum querida.
Sabia que ia ser difícil, doma-la outra vez, ainda mais depois do que eu fiz . Mas não imaginava que seria tanto assim. E também não entendo, do porque sua reação, depois de tudo que acabamos de fazer. Victória é minha, e agora só resta ela aceitar isso.
Ri olhando nossa bagunça no chão, e no sofá, ela é mais do que minha . Ninguém transa com ex dessa forma atoa. Eu já percebi isso, agora Victoria precisa perceber, e estou aqui para isso. Portanto de maneira nenhuma vou embora.
Vi então a garrafa de bebida que deixei no canto do sofá, mas agora estava no chão. Provavelmente caiu, com nossos movimentos pecaminosos. Ri mais por dentro. Estamos tão melhores 10 anos depois, Victoria não pode simplesmente ignorar isso.
Peguei então a garrafa do chão e abri. E levei o líquido amarelo até a boca, bebendo, da ponta da garrafa mesmo. Senti minha garganta queimar. E ri me sentando no sofá. Já estava com saudade dessas brigas nossas, minha e de Victoria, somos sexys brigando eu assumo, pelo menos agora é claro.
Já que agora, toda briga estamos acabando ela transando dessa forma. E pensar nisso me enche de tesão ... Ah mulher, vou te deixar dolorida com esses dois dias aqui com você , e você vai me deixar acabado. Mas vai valer a pena, se depois disso tudo, voltarmos a ser um casal para todos.
Passou alguns minutos comigo sozinho, e sinto fome de novo, olho para trás e Victoria não vem . Então resolvo assaltar sua geladeira, mas levo a garrafa de bebida comigo, ela vai me ajudar a me manter mais animado, para dar conta dessa tigresa que a mãe de meus filhos se transformou .
Então tirei um pedaço de bolo, de sua geladeira, e um pouco do macarrão que sobrou do jantar. Hum, preciso me reabastecer também. Victória tá tirando minhas forças e qualquer coisa que me faça estar disponível para ela, é bem vinda.
- Falei para ir embora César, e não assaltar minha geladeira. – Então a ouvi da porta da cozinha. E sorri pra ela com suas palavras amáveis.
Victória estava com um roupão rosa, e pelo cheiro dela, ela tinha tomado banho.
Levei uma garfada de macarrão que eu comia na boca, em pé encostado no balcão dela. E depois deixei sobre ele, limpei os lábios com um guardanapo. Para poder falar.
- Não vou a lugar algum Victoria. – Então disse convicto. – Não vou, porque eu não quero, e sei que você também não quer. – E terminei minhas palavras com essa certeza.
Victória sorriu de lado, mas sei que é um riso cheio de ironia.
- Como sabe que não quero? - Baixei os olhos, e peguei a garrafa de bebida que deixei no balcão também. E andei até ela.
Victória tem que parar com essa idéia.
- Porque não bebe comigo? – Perguntei então sorrindo, de lado e a olhando dos pés a cabeça. Se ela quiser transar agora de novo, eu quero também.
- Não, você não merece que eu beba com você, e nem que eu transe com você outra vez, César. Então pare de me olhar assim. – Ri, mais de raiva mesmo.
Até agora Victoria estava abusando de mim. E agora diz essas coisas, que guerra ela deve estar tendo dentro de si? Para uma hora me querer, e outra não. Do que Victoria tem medo ? Preciso descobrir, para ganhar a chance que eu quero com ela outra vez, antes que esses dois dias termine, porque a metade de um já foi.
E então depois de tomar mais um gole da bebida em sua frente. Falei decidido a entrar no jogo dela, por esse momento.
- Então você não está merecendo mais meu pênis dentro de você também Victoria. – Ri vendo ela abrir a boca e fechar, então continuei. - Porque eu sei morena, que gosta muito desse meu meninão 10 anos depois . Mas não está merecendo ele, já que está me mandando embora no meio da noite sem consideração comigo e nem com ele. Isso magoa. – Encerrei, fazendo minha melhor cara de pena .
Víctoria cruzou os braços, e virou o rosto. Engraçado que a minha arma contra ela só tem poder, quando tenho uma ereção.
Mas depois de minha análise, Victoria voltou me olhar. E vi, um sorriso de deboche nos seus lábios. O que ela vai falar ?
- Se quer falar do seu meninão César, vamos falar dele. Como está fazendo para dar conta de mim e de sua esposa? Por acaso está tomando algum remédio para ele também? – Ela olhou para baixo e subiu seus olhos nos meus outra vez, para continuar. – Não é normal ter tanto fogo assim com duas mulheres, e fazer ele subir tão rápido.
Então bufei, com raiva com o término de suas palavras. Eu não preciso de remédio algum. Victória só falou isso para me tirar do sério . Mas quero ver ela lidar, com o que irei dizer.
- Eu não tomo nenhum remédio para ele subir Victoria. – Então comecei a respondendo bravo. – E tem mais – Continuei depois de uma passada de mão na minha cabeça . – Não estou transando com Danna , desde que você e eu transamos naquele hotel!
Terminei enfim minhas palavras, e vi Victoria perder sua expressão de debochada que estava. Eu a abalei com certeza. Mas é a mais pura verdade, não toco em Danna desde que toquei em Victoria de novo. Mesmo que ela não acredite, essa é a verdade.
- Está mentindo! – Então a ouvi falar, me tirando dos meus pensamentos, depois de ter passado um tempo só me olhando.
Bufei mais. Mas que mulher teimosa.
- Acredite se quiser! – Então disse, bravo e bebendo mais .
E depois sai de sua frente, para voltar a ver televisão. Porque estou convencido que nesse momento, nada que eu disser sobre isso, Victoria irá acreditar. Mas pretendo voltar nesse assunto outra vez, como no assunto do imbecil de seu arquiteto que não esqueci.
Victória Ruffo
Meu coração bate forte no meu peito, desde que César deixou a cozinha depois da sua confissão.
Estou atordoada. Isso não está certo, César não devia me dizer isso. Fui debochar dele, e ele me deixou assim. É claro que seu apetite sexual não vem de remédios, César sempre foi assim, um tarado. E se ele precisar algum dia fazer uso deles, creio que não será agora. Eu tinha que ter ficado com minha boca fechada!
Passo as mãos nos meus cabelos, e giro o corpo para ir até a sala, onde escuto César rir com a televisão. Tenho certeza que ele não vai me dar ouvidos e ir embora, e ainda bem, porque eu não queria que ele fosse. Mas me irrita, me irrita saber que ele tem ciúmes de mim, que fala que sou dele. César acha que tem posse sobre mim outra vez . Mas ele acha isso, porque estou deixando.
Estava irritada com seus ciúmes, e agora ele me diz que não transa mais com Danna . Não sei se posso acreditar nisso. Mas esse fato só aumenta meu medo de estar na mão dele outra vez. Mas quem estou querendo enganar se já estou em sua mão, pelo menos boa parte minha.
Esfreguei meus olhos já na sala, por trás dele. Olhei o relógio ao lado de minha televisão, já é meia -noite e meia.
Já é tarde, e logo deitaremos para dormir. E agora me pergunto, como vai ser dormir com César de novo uma noite toda? Dividir a cama, durante o sexo, e depois, é fácil. Agora para dormirmos como um casal ? Eu... Eu não sei se estou preparada . Só quero que meu coração fique livre de qualquer dano, depois dessas noites que dormirei com ele.
Passei as mãos nos cabelos de novo, tenho que parar de pensar essas coisas. Tenho que parar de pensar ... Quando eu penso demais no que estamos fazendo, eu sofro.
Então, vendo César levar a garrafa que ele bebe na boca. A peguei também, sem que ele esperasse. Eu preciso beber.
- Obrigada. - E assim eu disse, depois de um sorriso levando a garrafa na minha boca.
César ficou me olhando , e me sentei na minha poltrona, longe dele. Ainda bebendo .
É de álcool que eu preciso, para preparar meu psicológico, que vai dormir com o pai dos meus filhos outra vez, depois de 10 anos.
- Se beber muito, vou abusar de você Victoria. – Fiz cara feia ao tirar a garrafa depois de dois gole da minha boca, ao ouvir César dizer , me roubando de meus pensamentos.
Então sorri, sentindo aquela bebida quente e forte, descer na minha garganta, queimando ela.
- Você adora abusar de bêbadas César. – E assim eu o respondi, lembrando do que houve no hotel. Quando tudo começou, e me tornei a amante do meu ex .
E ele me olhou, tarado.
- Abusar de você bêbada, só de você, morena. – Ele então piscou para mim. E olhei para o meio das suas pernas, me lembrando que tudo aquilo agora é só meu ...
Oh droga, mas que pensamento é esse meu? Olho para garrafa na minha mão, e acho já estou bêbada.
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