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História Simplesmente Passado - I - Primeira Hora - História escrita por DarkLieutnight - Spirit Fanfics e Histórias
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História Simplesmente Passado - I - Primeira Hora


Escrita por: DarkLieutnight

Notas do Autor


* Diabolik Lovers e seus respectivos personagens pertence à Rejet e à Idea Factory.

* A imagem de capa não me pertence, apenas editei-a.

* Holly é uma personagem original (OC) inventada por mim.

* Meu enredo, por favor sem plágio u.u

Olá de novo amigos (não me canso dessa intro do Alan). Cá estou com minha 3ª fic de DL e dessa vez não é uma One e sim uma short-fic, infelizmente apenas de 3 capítulos ^^'

E novamente foi para um desafio do AminoApps. Neste, tínhamos que contar como seria nossa infância em Diabolik Lovers e se possível, escolher um dos vampiros para ser nosso melhor amigo na história. Anyway, eu decidi fazer essa short-fic que só poderia criar 3 caps. Acabei criando mais uma OC para o fandom, acabei me apegando à ela demais e deu nisso xD

Algumas coisas a se esclarecer:

* Por se tratar deles na infância, estarão bem OOC (fora da personalidade) isso porque nessa época eles ainda não tiveram sua infância arruinada e traumatizada :V

* Vou postar o resto aos poucos ;D

Boa Leitura =^.^=

Capítulo 1 - I - Primeira Hora


Fanfic / Fanfiction Simplesmente Passado - I - Primeira Hora

Capítulo 1: Primeira Hora: Um anjinho entre os demônios

 

Aquela noite estava exuberante. Enquanto as estrelas enfeitavam o céu com seu brilho tímido, a senhora lua exibia seu charme inigualável, mas sua luz pecava ao iluminar. A criança confusa e espantada era guiada pela mão daquele homem de aparência esquisita. Parecia ter saído de um livro de fantasia. E que mãos geladas!

— Senhor, você botou a mão na geladeira? — A garotinha indagou. Provavelmente foi a única explicação que pensou.

Na verdade, queria, e deveria encher o homem de questões, porém sua mãozinha já estava formigando de frio. Não fazia a mínima ideia de onde iam nem o porquê. Enquanto ele, se virou para olhá-la e esboçou um sorriso divertido para a pequenina e continuou a caminhada. O cenário mudou de uma cidade noturna e cheia de luzes incandescentes, para uma região um pouco isolada. Um muro de pedra rodeava uma extensa propriedade, até avistarem um portão de ferro e pararem em frente à uma mansão. A entrada automaticamente se abriu e ambos entraram. A menina analisou o lugar e se sentiu encantada. Era belo. Jamais teve a chance de entrar num quintal tão grande! Conteve a vontade de correr sem motivo por ali. Crianças amavam locais espaçosos e ela não é muito diferente.

Quase não notou quando já estavam na frente e a porta de entrada se abriu de novo. Os olhinhos brilharam e a boca caiu. O interior era tão encantador quanto o exterior. Uma mulher veio receber o homem e deu-lhe um beijo de boas-vindas. A menina virou o rosto acanhada e se encolheu amedrontada, logo depois analisou a nova desconhecida. Tinha cabelos muito longos e roxos, numa tonalidade que a pequena gostou; olhos verde-esmeralda; uma pele tão alva que mais parece pálida e um vestido negro e levemente ousado, também longo.

— Karl, o que é isto? — A mulher questionou enquanto examinava a garotinha de madeixas loiras onduladas, olhos azuis celestes e pele alva rosada, de forma fria. Seu olhar gélido assustou-a.

— Cordelia, chame os meninos. — Ordenou o que se chamava Karl enquanto a moça chamada Cordelia obedeceu sem pestanejar.

Outras duas mulheres surgiram no salão. Uma de cabelos ruivos da cor laranja presos num coque e penetrantes olhos safira; a outra, possui madeixas brancas e puras também presas; orbes cor de rosa. Ambas tinham o mesmo tom de pele de Cordelia e vestidos elegantes. Ao ver da garota, pareciam rainhas tiradas de algum livro, assim como o homem, que por sinal, ordenou o mesmo para elas.

O homem soltou a mãozinha da pequena, para seu alívio. E seis garotinhos se aproximaram. Sendo a primeira coisa que fizeram, olhar a “intrusa”, que sentiu o rosto corar um pouco.

— Bem... Onde estão seus modos? Cumprimentem sua mais nova irmã, Holly Sakamaki. — A notícia espantou todos sem exceção, especialmente a menina.

— Karl, pode se explicar? — A mulher de cabelos ruivos, pediu.

— Simples, minha cara Beatrix. Esta menina perdeu os pais num incêndio horrível. A encontrei debaixo do que sobrou de sua casa e a trouxe para morar conosco. Não é uma boa ideia? — Concluiu o homem sorridente.

— Karl, eu não acho que... — Se pronunciou a ruiva, mas foi logo cortada.

— Ela pode ajudar no crescimento dos garotos. Foi por isso também que a trouxe. Mas não importa se vocês são contra minhas ordens, apenas as sigam. Sabem o que acontece caso recusem. — Alertou o homem com uma aura que oprimia todos ali presentes. E se dirigiu à menina. — Acredito que está confusa. Pois bem, essa será sua nova casa; nova família.

— Mas... Eu deveria ir para um orfanato. — Ressaltou a pequena, assustada com as novas informações. Tinha acabado de perder os pais e a moradia. Não conhecia ninguém ali. E demoraria a aceitar uma nova família, era cedo demais; recente demais encarar tudo aquilo. Além de que de alguma forma, algo era estranho.

— Ora menina, não queria ter sido salva por mim? — Karl indaga sério.

— Não é isso. É que... — Negou ela, não entendendo nada e não pensando em nada mais do que os amados pais. Algumas lágrimas transbordaram de seus olhos ao relembrar os corpos carbonizados de ambos.

— Não precisa se preocupar. — Karl afaga seus cabelos em consolo. — Será feliz aqui; será bem tratada. Não chore, venha conhecer seus irmãos. — Entregou um lenço para ela secar seu rosto e a levou para perto dos meninos. E apontando cada um, os apresentou. — Este é o mais velho, Shu; o segundo mais velho, Reiji; Laito; Ayato; Kanato; Subaru. Estas são minhas esposas, Cordelia; Beatrix e Christa. E eu sou Karlheinz. — A pequena estranhou o fato de serem três esposas, pois seu papai apenas dedicava seu amor por sua única mamãe. Karl a introduziu para todos. — Esta é Holly. A tratem bem... E não a matem.

— O... Quê? — Holly arregalou os olhos, mais do que assustada. Karl percebeu seu medo e se abaixou, ficando em sua altura e segurando seus ombros.

— Holly... Tem algo que você precisa saber sobre nós. — Começa o homem encarando seu rosto. Seus olhos dourados mais do que sérios.  — Não somos uma família comum. — Ressalta ele. A loirinha parece não se surpreender. Aquelas roupas eram muito incomuns. — Já ouviu falar de vampiros?

— Vampiros? — Holly indaga. Só tem sete anos de idade, seu pai adorava lhe contar histórias de seres que não existem. Já ouviu uma vez sobre esses tais vampiros, mas não se lembrava. Buscou em sua mente e logo se recordou. — Ah! Aqueles com dentes afiados e que chupam sangue?

— Isso! — Karl sorriu à sua resposta correta. — Então, Holly, nos somos vampiros.

— Hã? — A loirinha pergunta, achando que ouviu errado.

— Preste atenção. — Karl manda e abre sua boca para ela. Seus caninos de repente começaram a ficar afiados e se transformaram em presas, assim como nas ilustrações que vira em contos; filmes; séries de televisão. — Vê agora?

Holly abafou um grito, tirou as mãos de Karl imediatamente e se afastou. Observou seus futuros parentes e viu que todos possuem presas. Os olhos se arregalaram como se fossem saltar das órbitas. Seu corpinho se tremeu todo. Suas penas ficaram bambas. Ainda com as mãos cobrindo sua boca, imaginou se tudo não passava de um pesadelo e já já sua querida mamãe a acordaria e cantasse para ela ninar. Como o pesadelo demorava a acabar, Holly correu até a porta de entrada, abriu e disparou pela propriedade até chegar no portão. Estava fechado. Tentou pedir ajuda e socorro, tentou escalar, tentou gritar.

— Mãe! Pai! — Choramingou enquanto sacudia as grades numa tentativa em vão de abri-las.

— Eles estão mortos, criança. — Holly virou o olhar para Beatrix, que tinha uma leve expressão de pena e uma voz consoladora.

— Quero ir pra casa... — A menina pede. Aparentemente sua ficha não caiu sobre toda a sua situação.

— Esta é sua casa agora... Holly, não é? — Beatrix pede uma confirmação, mas a loirinha abaixa sua cabeça e se ajoelha no chão, imersa em seus próprios pensamentos. — Não há mais lugar para você ir. Sua escolha é ficar aqui. — A mulher faz Holly se levantar, rodeia um braço por seus ombros e a conduz de volta para a mansão, a menina obedeceu com medo. — Deve estar com fome, não? — O estômago de Holly tinha roncado, chamando a atenção de Beatrix. Havia muito tempo que a menina se alimentou. — Vamos comer. E depois, irei explicar como tudo é por aqui. Cuidarei de seus estudos, seus modos. E não se preocupe, não irei te machucar, Karl disse para a tratarmos bem.

❣ ✿ ❣

A loirinha comeu os Takoyakis como se fosse sua última refeição. O choro cessou, porém ela ainda queria que tudo fosse um sonho. Enquanto se alimentava, Beatrix lhe explicou várias coisas; e regras.

— Como são os... Meus... Irmãos? — Holly indagou. Se de fato ia habitar aquela casa, tinha que saber sobre os meninos.

— Bem... Ayato, Laito e Kanato são trigêmeos e filhos de Cordelia. Ayato é o bagunceiro da casa. — Holly deu um risinho. — Sempre implicando com todos e colocando apelidos neles. Laito e Kanato o chamam de Ore-sama, além de o tratarem de modo superior, parecem se dar bem. Shu e Reiji são os meus filhos. Shu... — Beatrix fez uma pausa e suspirou. — É teimoso. Se recusa a me obedecer e apenas quer brincar e fazer coisas desnecessárias. E Reiji é reservado apesar de seguir minhas ordens. Por último, Subaru é o filho único de Christa. Não sei do que gosta ou sua personalidade, só sei que é solitário e introvertido.

Beatrix revelou pouquíssimas coisas sobre eles, Holly queria saber do que gostavam, que brincadeiras e histórias ouviram falar, entre outros detalhes curiosos. Contudo, parecia que aquela mulher desconhecia os próprios filhos. Holly podia só ter sete anos, mas com essa idade, sabia ler as expressões e gestos das pessoas; era uma menina esperta. Quando falou de Shu, ela parou pra pensar um pouco.

— Se você o aconselhar e incentivar, Shu possa parar com esta teimosia irritante de agora em diante. — Ressaltou Beatrix, sentada numa cadeira ao lado na mesa. Nenhum dos meninos veio desde que a loirinha tentou sair desesperada.

Holly Illary Bert, passou a se chamar Holly Sakamaki. Uma criança de meros sete anos, que perdeu os pais e ganhara uma nova e incomum, família. Apesar dos pesares, ela tinha sorte e se sentia agradecida por tal oportunidade. De início preferia um orfanato, porém pensando melhor, lugares assim são mal-falados pelos pequenos. Portanto, teria que aceitar; se adaptar. Quem sabe a vida trouxesse felicidade à loirinha ao lado dos Sakamaki?


Notas Finais


* Diabolik Lovers AminoApps: http://aminoapps.com/popular/DLoficial/

Qualquer erro, me avisem ;D

Beijos e Abraços da Dark - See Ya!


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