Jungkook Pov
Nervoso. Eu estava super nervoso. Aqui, neste belo dia de outono, estou eu, sem saber oque fazer. Pensei que fosse ser apenas mais um dia daqueles, onde eu chego em casa, carregando um doce pro meu marido, onde nos amamos um pouquinho, cozinhamos o jantar juntos, e descansamos em nossa cama abraçadinhos no fim do dia. Mas o destinho é tão imprevisível, que decidiu que meu bebê, meu filho, nasceria hoje.
-J-Jungkookie... D-dói- Jimin se contorceu.
-se acalme amor, eu vou te levar ao hospital.
Em um misto de coragem e desespero, corri até nossos quarto. Peguei a bolsa de Jimin e a do nosso bebê, junto aos nossos documentos. Voltei a sala, e peguei meus marido nos braços. Corri com ele dali. Desci as escadas tão rápido que poderíamos ter caído. Meu carro nunca foi tão procurado quando agora. Corri até o automóvel, e pus Jimin no banco detrás. Entrei no motorista e saí cantando pneus, pouco me fodendo se alguém iria comentar.
Que fiscal terá coragem de dar uma multa a um pai com o filho prestes á nascer?
Dirgi rápido, ultrapassando até mesmo os sinais vermelhos. Minha família antes de tudo. Pela boa localização de nossa casa, consegui chegar rapidamente no centro. O Hospital Central estava á toda naquela hora. Estacionei o meu carro de qualquer forma na vaga que restava, antes de pegar Jimin nos braços e correr para a emergência.
-me ajudem!-digo- meu ômega está em trabalho de parto!
-chamem uma equipe!-disse uma enfermeira correndo até nós- quando a bolsa estourou?
-e-eu não sei dizer... Há mais ou menos uns 15 á 20 minutos-digo nervosos. A expressão de Jimin era de completa dor.
-K-Kookie... Dói demais...
De repente, vieram vários enfermeiros. Pousaram Jimin sobre a maca, e lhes deram a mão, antes de levarem ele de mim.
-por favor, deixem-me acompanhar o parto!-digo- eu imploro!
-perdoe-me senhor- disse a enfermeira- ele perdeu muito líquido, teremos de levar ele para emergência. Não se preocupe, Nossa Senhora protege seu marido.
-Deus te ouça- murmurei.
A enfermeira correu atrás deles, me deixando ali. Desabei no banco, sem forças para nada. Busquei o celular no bolso, e a única coisa que fiz foi discar o número do Hyung.
-alô?
-Jin Hyung...
-Jungkook? Oque houve?
-Jinnie, Jimin entrou em trabalho de parto. Estamos no Hospital Central... Preciso de apoio Hyung.
-céus! Espere um pouco. Em vinte minutos estaremos aí.
Desliguei o telefone, e fiquei ali. Nervoso.
Os minutos se passaram, e só voltei á mim quando a porta da recepção foi aberta bruscamente. Lá estva Jin, Nam, Tae, Yoongi e Hoseok, completamente bagunçados. Jin Hyung estava descabelado, carregando uma bolsa enorme. Nam Hyung, estava de calça de moletom, chinelos de dedo, e um boné para trás. Tae estava uma ''Diva'' tirando o fato de estar de pijamas. Yoongi, com a cara amassada de sono, e Hobi Hyung, radiante e mais nervoso que eu.
-Jungkook!- prontamente, Jin me abraçou- estamos aqui, dongsaeng!
-obrigado Hyung- me permiti abraça-lo- estou com medo, Hyung! Tenho medo que Jimin sofra alguma coisa, que nosso bebê tenha alguma dificuldade...
-não diga besteiras!-disse Tae- nada vai acontecer. Logo Jimin e nosso sobrinho estarão aqui, dando risadas conosco.
-Deus te ouça- abaixei minha cabeça.
Só nos resta ter calma, e rezar para que tudo dê certo.
[...]
Duas horas se passaram. Já tinha preenchido a droga do formulário, tomados vários daqueles cafés minúsculos que eles servem para os acompanhantes de pacientes, e nada. O nervoso se recusava de me abandonar. Meu coração ainda batia em expectativa. Mas algo me diz, que não preciso mais me preocupar.
De repente, a porta se abriu. Uma médica toda vestida de verde, entrou e nos encarou.
-acompanhantes de Jeon Jimin?
-eu!- me ergui de pronto- como está meu marido?E meu filho?
-primeiramente, acalme-se- disse tranquila- seu marido passou por um parto normal. Está se recuperando no quarto 333 no segundo andar.
-posso vê-lo?
-fique á vontade.
E então eu corri. Dispensei as escadas, e corri até o quarto de Jimin. Ao entrar, as lágrimas desceram, e o coração se aqueceu.
Jimin tinha uma expressão cansada, mas feliz. Amamentava nossos pinguinho de gente em seus braços. A cena mais linda de minha vida. Ao me ver, Jimin sorriu lindamente.
-venha conhecer nosso ômegazinho, amor.
Um Ômega? Uma beldade em minha vida? Não poderia estar mais feliz!
Caminhei devagar, e vi nosso lindo bebê. Jimin, me deu o pequeno nos braços, e eu senti estar segurando uma das minhas razões de viver. Encarei aquele pequeno ser, e admirei sua beleza. Cabelos negros como os meus. Um narizinho fofo e levemente empinado como o de Jimin. Bochechas fartas e uma boquinha parecida com um pequeno coração rosado. Nossa, terei bastante trabalho em sua adolescência..
Fiquei simplesmente admirado com tal beleza.
-amor, nosso filho precisa de um nome- sorriu- dê um á ele.
O encarei, e logo sorri.
-Bem vindo ao mundo, Yohan.
FAMÍLIA
Família.
Família...
Todos temos,
Dela viemos.
Nela nascemos...
Então crescemos.
Para uns,
a família é só o pai,
para outros, só a mãe,
muitos só têm o avô...
Mas é família:
sinônimo de calor!
Tem família
que é completa,
repleta,
discreta,
seleta,
aberta...
Outra,
é engraçada,
atiçada,
afinada,
engrenada,
esforçada,
empenhada...
Mas tem família
complicada,
indelicada,
desajustada,
desacertada,
debilitada...
Família...
Família é assim:
lá não temos capa
- nada nos escapa!
Máscaras, como usar?
Não, não dá prá enganar!
Às vezes queremos fingir,
mas isto é apenas mentir...
E, é lá dentro de casa
que surge, cresce, aparece,
o lobo voraz,
o urso mordaz,
elefantes ferozes,
(com trombas e tudo)
leões velozes
com unhas e dentes
inclementes...
Família...
Família é lugar
onde convivem os diferentes:
um é risonho, outro tristonho;
um é exibido, outro inibido;
um é calado, outro exagerado;
um é cabeludo, outro testudo;
um é penteado, outro descabelado...
Família...
Família é assim:
nunca é possível contentar,
pois onde há diferenças,
haverá desavenças.
como a todos agradar?
Mas entre todos os valores
Cultivados entre nós
Há algo como uma voz
Muito enfática a dizer:
“Cultive a educação,
faça lazer, haja afeição;
dê carinho, tudo aos seus!
Mas o maior valor
– maior até que o amor –
é cultivar Deus!”
~ Noélio Duarte
Fim
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