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História Sina - (14) - Há controversas - História escrita por eudazs - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sina - (14) - Há controversas


Escrita por: eudazs

Notas do Autor


Olha quem voltooooou! Esse capítulo tá pequeno, mas juro, que eu compenso com um maior no próximo! Espero que gostem :)
Boa leitura.

Capítulo 15 - (14) - Há controversas


Fanfic / Fanfiction Sina - (14) - Há controversas

“Pra que mentir, fingir que perdoou? Tentar ficar amigos sem rancor? A emoção acabou, que coincidência é o amor, a nossa música nunca tocou” – Cazuza

- “Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.”

Larguei Clarice no sofá e encarei o envelope amarelo girassol que Isla me entregou há duas semanas. Eu ainda não tive coragem ir no Saint Thomas e falar com o diretor responsável. Não sei se ela estava blefando, como diria o David, ou se toda aquela história era realmente verdade.

Resolvi procurar, pelo menos, por toda a história da família Wright e tudo o que ela falou era fato. Tirando a parte, é claro, que o senhor Austin tem um filho bastardo e que provavelmente poderia herdar junto com o Max as ações da Boots.

Encarei-o novamente e lá no fundo do meu coração algo me dizia para abri-lo. E às vezes a gente se pergunta como um simples envelope pode mudar nossas vidas né?

AS IMAGENS A SEGUIR SÃO DAS CÂMERAS DA SALA DA RECÉM FORMADA MELISSA COOPER GRUTZMANN E ESTAGIÁRIA DESTE HOSPITAL.

Aqui estão todas as provas de que ela não foi coautora dos indícios de remédios deixados sem validade ou por elas vencidas. Todos, sem exceção de nenhum, são caixas velhas e vazias. Se você tem esses envelopes em suas mãos, entregue ao responsável do hospital. Ainda no envelope você encontrará um CD com a cópia das câmeras, caso, só as imagens não sejam suficientes. “

Certamente esse envelope não iria parar em minhas mãos. Não por intermédio da Isla. As imagens do computador mostravam – não detalhadamente – seu rosto, mas ela tirando as caixas origens de remédios e colocando as vazias. A ação demorou quase seis minutos, e eu estou parecendo delegado vendo essas imagens mais de uma vez.

“Melissa, a gente pode conversar?”

O que raios de luz David estava querendo agora? Eu sei que tenho que baixar a guarda e dizer que errei, me precipitei e blá. Mas como eu vou fazer isso? Sou orgulhosa demais para chegar com uma pessoa e falar que errei. Na casa dele eu tive coragem, mas e se ele vier com um definitivo? “Não quero mais ser seu amigo ou ficante ou seja lá o que nós temos”. Eu não consigo perder fácil e quando perco parece minha morte.

“Vem aqui em casa”.

É Clarice, você tem toda a razão: “sou o que se chama de pessoa impulsiva”. Acho que se eu fosse Clarice ou Clarice fosse Melissa nós iriamos nos dar muito bem. Quase irmãs gêmeas de séculos diferentes.

“Passo aí em 15 minutos”

Eu já nem me arrumo para receber David Luiz na minha casa. Nos nossos primeiros encontros, como posso definir, ele me encontrou com uma toalha na cabeça e de roupão. Vamos combinar que isso não é roupa para abrir a porta, mas ninguém pediu para ele chegar mais cedo.

Os quinze minutos passaram voando e eu já vejo minha campainha tocar. Meu coração começa acelerar e as borboletas no estomago começam a aparecer.

- Short e moletom?! – é a primeira coisa que ele diz assim que abro a porta.

- Hoje tá calorzinho, jovem. – dou passagem e ele me abraça. Amo esse cheiro. – Fez até solzinho. – sussurro em seu ouvido e ele beija meu pescoço me fazendo arrepiar.

- Ainda é seu ponto fraco. Bom saber que eu te deixo assim. – sorriu sacana enquanto me soltava e íamos em direção ao sofá. – Clarice Lispector? Tá filosofando ou é só mais uma postagem para o Facebook?

- Para de ser idiota, menino! Ganhei o livro de natal da dona Amélia e nunca tive oportunidade de ler. Mas... – sentei em seu colo e comecei a massagear suas madeixas. – o que te trouxe aqui?

- Mel, a gente não estava bem. Quer dizer, você de repente se revoltou e saiu de casa, como sempre, sem me deixar explicar. Somos dois impulsivos – tirou minhas mãos de seus cabelos e colocou em minhas coxas e ficou massageando. – Não ia me concentrar com elas lá... – ri. – enfim, como eu ia dizendo, além de impulsivos, somos cabeças duras e orgulhosos. Quem disse que foi fácil tomar a decisão de te mandar uma mensagem? Sempre abria nossa conversa e via quando você estava online, mas nunca tive coragem, até que o Dudu me lembrou que daqui uns dias eu vou ter amistoso da Seleção aqui em Londres e já já vem a Copa das Confederações.

- David, faltam...

- Eu sei que faltam alguns meses ainda, mas eu fiquei com medo de ir pro Brasil brigado com você. – sua mão esquerda ainda acariciava as minhas e a sua direita, com seu polegar, passou a acariciar as maças do meu rosto. – Eu te... tenho uma consideração muito forte por você. Sabe que é especial não sabe?

- David, presta atenção. – antes de falar qualquer coisa selei nossos lábios. Senti que ele pediu passagem e permiti. A partir daí era um beijo. Mas não um simples beijo. Um beijo de saudade e despedida. Posso dizer que até agora foi o nosso melhor beijo. Encerrei com selinhos e coloquei minha cabeça em seu pescoço sentindo aquela aroma que sou viciada. – Eu não quero mais. – sussurrei. – Você também é especial para mim, mas eu não posso me enganar desse jeito. Nos enganar desse jeito.

- Você não gosta de mim?

- Você não gosta de mim. – afirmei. – Eu sinto uma atração por você, confesso, mas é só isso. Quero te pedir para continuar sendo meu amigo, independentemente de qualquer coisa, mas para mim não dá mais.

- É o Max não é? Ele apareceu naquela praia e você voltou a gostar dele né?

- De novo esse assunto não, por favor! Olha, – peguei o envelope e lhe entreguei. – abra e leia. Não tem Max Wright na minha vida nunca mais!

Com todo o cuidado possível ele abriu o envelope. Leu cada palavra como se estivesse decorando um discurso e eu pensei que ele pudesse ter a mesma reação que a minha, mas não.

- O que você está esperando para entregar isso ao diretor do hospital?

- David, eu quero conversar com o Max. – acariciei seu rosto para ver se ele se acalmava. – Quero saber o porquê disso e o que levaria o infeliz a fazer isso. Isla me procurou há duas semanas, contou umas coisas que fiquei chocada e me entregou isso. Sei que pode não parecer, mas tudo o que ela me contou é verdade. Eu só tive coragem de abrir esse envelope há alguns minutos atrás.

- O que ela te contou que fez você abri-lo só agora?

- Não a julgue, ok? – lhe contei detalhe por detalhe. – e o que tem na internet é exatamente o que ela me contou.

- Você quer... vai procurar o Max?

- Eu estava pensando nisso quando você mandou a mensagem. Me leva lá? Eu não iria na casa dele, acho, que no escritório da Boots seria melhor. Se quiser, nem precisa descer do carro.

- Vou descer sim. Quero saber o que esse cara tem na merda da cabeça de fazer isso com você. Babaca!

- Calma, paixão. – beijei sua bochecha e me levantei. – Só vou colocar uma calça. Promete que não vai arrumar confusão?

- Se não for lhe prejudicar eu me controlo. Mas você sabe que minha vontade é quebrar a cara daquele babaca.

- Tudo bem, mas controle-se. – fui em direção ao quarto e parei na porta. – Cinco minutos.

Enquanto me arrumava (mulheres me entenderão quando eu falo que mesmo se for para ir a farmácia, nós queremos ir parece premiação do Oscar) pensava se tinha mesmo feito o certo em dizer não ao David.

Não sou especialista em ler mentes e muito menos entender a cabeça dos homens – este papel eu deixo para a Manuela e para a Mariana –, mas, será que ele pensa que é um fora? Ou será que para ele também está tudo bem, por mais que, eu seja especial? Ele é especial para mim só que não o vejo como namorado. Há pessoas e pessoas. Para quem desejamos ser amigos e namorados e David é o tipo de homem que, para mim, não enxergo mesmo com namorado.

O dia já estava acabando, já que com o horário de verão europeu, a partir de março começa a escurecer depois das 19h, e com o calorzinho – em torno dos 10°C – no máximo, resolvi optar pelo meu moletom preto e uma calça maravilhosa de ‘Dálmata’ (apelido da Mariana) com um colarzinho e uma sapatilha.

Abri a porta do quarto e David me encarava como se estivesse estudando cada detalhe da pintura de Monalisa no Museu do Louvre.

- Perdeu alguma coisa?

- Isso tudo para ir no escritório do Max às 18h45 da tarde? Tá de sacanagem?

- Vem na minha casa, bebe água, liga a TV, deita no meu sofá e ainda tem a audácia de falar da minha roupa?! Você pensa que eu tenho cara de lei Aurea para te dar toda essa liberdade?

- Nunca fui escravo para ter que receber alforria e muito menos lei. – se levantou e caminhou até em mim se ajeitando (vulgo arrumando aquela juba que ele chama de cabelo) – Posso ser escravo de outra coisa, se você quiser, é claro. – olhou malicioso.

- Alguém já falou que você é besta? – David estava a um centímetro de mim ou sua boca da minha. Não sei ao certo porque matemática não é meu forte e eu perco o norte quando sinto esse cheiro e esses lábios tão perto dos meus. – David, a gente tem que ir...

Antes que eu pudesse terminar de falar, como sempre, ele me corta com seu beijo maravilhoso. Sua mão que antes estava livre, pararam em minha cintura e eu coloquei as minhas em seus ombros. Sua força ou eu mesmo fez meu corpo parar na parede e eu gemi com o atrito. Meus cabelos estavam presos em um coque o que facilitava a idas e vindas do jogador ao meu pescoço fosse para dar um chupão, mordiscadas ou beijos leves e molhados.

Meu corpo já não respondia ao comando do meu cérebro. Se eu falasse “para agora” ele entendia que era para continuar e Luiz não ajudava também. Uma de suas mãos que antes segurava firme em minha cintura passou a segurar em minha bunda e a outra já estava por dentro da minha camisa. Quando o ar faltou e finalmente eu poderia enfim – quase gritar – um chega para lá, eis que o mocinho volta a atacar meu pescoço e simultaneamente sua mão aperta minha bunda. Para não ficar pra trás, começo a passar minhas mãos pela aquele caminho perdido e minha boca começa a traçar beijinhos e mordidas do lóbulo de sua orelha até seu pescoço.

Paro de “massagear” o local e me concentro em olha-lo e ouvir que nossa respiração está mais descompensada que atleta pós São Silvestre. Volto minhas mãos para seus ombros, indo até seus cabelos, assim que o vejo cansar do meu ponto fraco e ir para meu ombro onde faz o mesmo trabalho.

Apesar de racionalmente querer parar, emocionalmente, eu quero continuar e por ouvir mais o coração do que a razão, puxo sua boca que antes trabalhava bem em meu ombro direito e o beijo. Calmo, sem pressa, como se não houvesse amanhã. Fomos andando em direção ao meu quarto e caímos na cama, ele por cima e eu por baixo. Já sentia um certo volume e ri – não só pela quase queda que levamos até chegar a king size – mas por imaginar o que nós podíamos estar fazendo num eventual futuro próximo.

- David... – gemi em contrapartida. – Boo... – gemi mais quando ele se encaixou entre minhas pernas.

- Fala, anjo... – falou sedutor. – Boo o quê?!

- Boots, David. – tentei sair de seus braços enquanto ele se insinuava a colocar sua mão por dentro da minha camisa. – A gente precisava ir falar com o Max.

- Porra, Melissa! – me soltou e se jogou do meu lado. – Broxante falar o nome de outro nesses momentos.

Respirou fundo, se levantou e foi no banheiro do quarto.

- Desculpa... – sussurrei ainda com a respiração ofegante. Não sei o que ia acontecer aqui nesse quarto, mas que estava começando a ficar mais calor do que lá fora estava. Longos minutos depois, ele saiu com uma cara nada boa. – Tá tudo bem?

- Ótimo. – sorriu falso (sem mostrar os dentes). – Estou quase transando contigo e você fala “Max”. – disse nervoso. – Ótimo.

- David, desculpa. – me levantei. – Eu disse que queria parar. Não dá mais.

- A gente não tem que ir lá na Boots? – ignorou o que eu disse. Concordei antes que ele desistisse de me levar. – Vamos logo.

Saímos de casa em um clima pior do que já estava. Juro que tento entender como conseguimos chegar na fase de está quase se resolvendo e depois um fica chateado com outro, mas eu nunca sei onde vem a resposta. Será desgaste? Será que a gente se precipitou em colocar um “talvez”? Será que tenhamos que ser só amigos?

Ele estacionou na frente da farmácia matriz e um calafrio percorreu meu corpo. A última vez em que pisei neste local foi quando a família Wright anunciou aos funcionários desta lojas e das demais pela cidade – em uma cerimônia de gala – que eu estava noiva do herdeiro. Lembrava de cada abraço, palmas e sorrisos, verdadeiros e outrora falsos, dirigidos a mim depois das palavras de dona Catherine: “bride and groom”.

- Está tudo bem? – retrucou a minha pergunta mais cedo. – Parece tensa.

- Lembranças. Vamos?

- Se você não estiver segura para falar com ele, Mel, é melhor voltarmos. Você sabe do que ele é capaz e outra, nós estamos na casa dele, não adianta gritar, espernear e perder a cabeça.

- Está falando isso pra mim, senhor esquentadinho? Quem que leva cartão amarelo em jogos por reclamação? Não é Melissa Cooper. Eu sei muito bem como é o Max, não o que eu noivei e amei, então, pode ficar tranquilo que eu não irei fazer escândalo.

- Lembre-se de que eu vou estar lá. – me deu um selinho e destravou a porta. Nem esperei ele sair e já fui descendo e querendo entrar por aquela porta azul quase apagada. – Espera, apressada. – o ouvi gritar.

- Ninguém mandou ser lesado! Queria ver se fosse no campo. – ri.

- Não provoca. – sussurrou perto do meu ouvido. – Você quase que ia se queimando no meu fogo hoje.

- Sorte que eu tenho coincidência e resolvi parar. – pisquei. – É fraquinho, hein, zagueirão? – olhei para baixo e depois para seus olhos piscando em seguida. – Treinar é sempre bom.

Saí em disparada para o elevador antes que algum crime tivesse ocorrido ainda nos corredores da farmácia e o esperei chegar com cara emburrada. Sabia que dali por diante até a hora que pisássemos fora do estabelecimento eu veria um David sério e concentrado para ouvir cada palavra do que o cretino me diria, como se estivesse esperando o apito do árbitro para cobrar uma falta.

- Senhora Cooper Grutzmann, desculpe lhe informar, mas o departamento de pediatria fica no terceiro andar. – disse uma atendente que eu sempre esqueço o nome. – David Luiz?

- Eu sei, querida, mas teria como eu falar com o doutor Max? – ouvi David rir atrás de mim. – O jogador está sentindo fortes dores intestinais e o médico supervisor do clube pediu que eu pegasse um remédio e eu posso conseguir a autorização com o Max.

- Ah, claro... Vou interfonar e dizer que você está aqui.

Espera, claro, de cinco minutos para o Max dizer “Ok” e lá estava eu em frente a sua sala.

- Ele é doutor mesmo?!

- Ele é dono daqui. – sussurrei me virando e observei a secretaria nos olhando. – Agora finja que está passando mal, por favor. Globo te contrata no fim da tua carreira.

- Sou melhor que o Rodrigo Santoro, meu anjo.

- Vai sonhando. – revirei os olhos e abri a porta. – Olá, Max Wright.

- Docinho! – levantou de sua cadeira e veio me abraçar enquanto encarava o Luiz de cara feia. – Vejo que veio acompanhante do seu... segurança particular?

- Max, – me desfez do seu abraço e olhei para David. – eu já sei de tudo. Desde do seu caso com a Isla até do seu pai com ela.

- E você está querendo me ameaçar? Saiba que não vai ganhar nada com isso.

Estávamos sentados à frente de sua mesa.

- A Isla me procurou e contou absolutamente tudo. Eu não quero ferrar com a imagem dela e muito menos com a sua, se não, eu já teria colocado a história do seu pai à tona, é por isso, que eu vim. Eu quero saber por que você resolveu me afastar do hospital?

- Para se vingar, Melissa, não é obvio? Como é que você queria que eu saísse da relação? Como traído? EU TENHO UM NOME A ZELAR!

- CALA A BOCA, DESGRAÇADO. – dei um pisão no pé de David, mas ele ignorou. – Se você ainda não percebeu a Melissa veio aqui querendo zelar pelo o nome de vocês dois. Ela podia ter soltado pela a mídia a fora a história do teu pai logo depois que a Isla a procurou, mas o que ela fez? Guardou pra si própria.

- Nossa, o jogadorzinho sabe ser advogado agora? A Melissa não ia contar pra imprensa porque se não, ela – enfatizou a pessoa. – estaria mais ferrada que toda a minha família.

- Quais os podres que você sabe dela? Hum? Quantos são? Porque até agora eu desconheço todos. – ambos estavam em pé, um a frente do outro, se encarando como se fossem Rainha Vitoria e Patrice Mac Mahon na Conferência de Berlim.  – Você não vale nem o pão que você come, Max. Se a Melissa ou até mesmo a Isla soltasse todos os podres da sua família você teria que mudar de país ou até de continente de tão sujo que ia ser.

- Você é um jogadorzinho de merda que vem falar de nome na minha frente! Quem é David Luiz perto de Max Wright? Eu sou dono da maior rede de farmácia do Reino Unido e você só corre atrás de uma bola.

- Melhor correr atrás de uma bola e ter caráter do que ser sujo e ordinário igual a você!

- David, – o puxei pela mão e ele se sentou porque se eu não o chamasse era capaz de rolar sangue pela aquela sala. – fica calmo. – sussurrei. – Max, presta atenção, eu só quero saber um motivo e eu saio por aquela porta e não falo absolutamente nada para a imprensa sobre o que a Isla contou.

- Você acha que eu tenho medo das suas ameaças, Cooper?

- Eu sei do seu poder, mas o queria seria desse poder se você não vivesse em uma farsa? Alguém já lhe contou que você tem um irmão? Que ele é filho do seu pai com outra mulher? Alguém já lhe falou que você vai dividir a sua herança com outra pessoa? Que esse tudo não é só seu?

- Do que você está falando? Isso... Melissa, EU SOU FILHO ÚNICO!

- Sim. Do casamento da dona Catherine com o senhor Austin. Mas o seu pai, – levantei e apontei o dedo abaixo do seu queixo. – teve um caso fora do casamento e este gerou um filho que tem direitos iguais assim como você.

- Quem lhe disse isso? Quem é esse menino?

- Não vou dizer quem, mas você pode saber se procurar. Eu não o vi ainda e nem sei se a pessoa estava mesmo falando a verdade, mas se de fato for, e eu não sair daqui com uma resposta coerente sobre o porquê e como você conseguiu tudo isso, saiba que amanhã nem tudo isso que você está vendo agora poderá ser totalmente seu.

- Eu... – sentei-me sentindo que ele ia começar a falar e David entrelaçou nossas mãos as apertando firme. – Eu sabia que você amava aquela hospital como se fosse sua vida, sabia das crianças e das senhoras e de toda a amizade que conquistou lá e em um dia conversando com a dona Rose ela me disse os dias certo do seu Standard Entry e eu pedi a Isla que fizesse o que fez. Sei das câmeras da sua sala e fui besta de não ter as desligado, mas quem iria ver quando até mesmo o Finley já tinha saído. – quando eu ia retrucar, ele fez sinal que ia continuar. – Eu queria ver você chorando e passando pelo o que eu passei, como eu te disse lá na praia. Posso ter sido ordinário – David sorriu de leve com o uso da palavra. – e até mesmo sem coração, mas eu ainda te amo, Melissa.

- Se amasse não teria feito o que fez! Não precisava. – soltei minhas mãos de David e levantei fazendo-o repetir o ato. – Mas obrigada por ter contato. – fomos andando em direção a porta. – Pode ter certeza que eu não vou contar nada sobre o filho bastardo do seu pai para a imprensa. Até, eu espero, nunca mais, Max Wright.


Notas Finais


Quem odeia o Max levanta a mão? \o/ hahahaha
Mentira gente, ele é tão bonzinho... Melissa e David não se decidem né? Mas já já isso vai acontecer (ou surpresas virão por aí)
Queria mandar um beijo para as meninas do grupo Amitié e obrigada Blanes, Manuela, Mariana, Isa, Bianca que aturam as minhas ideias malucas hahaha
Beijos e até o próximo!


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