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História Sins Of An Angel - Im not afraid of you - História escrita por venusbirds - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sins Of An Angel - Im not afraid of you


Escrita por: venusbirds

Capítulo 2 - Im not afraid of you


Fanfic / Fanfiction Sins Of An Angel - Im not afraid of you

Claire Blackwall P.O.V

Johnny e os caras contratados por ele, estavam encarregados de fazer a mudança da família Mignolys para a nova casa em Darksouth, uma cidade pequena que fica a mais ou menos três horas de onde a família morava. Enquanto Johnny descarregava a mudança na cidade e tentava arrumá-la, Kaila estava eu seu carro com o pequeno Ariel no banco de trás, e se sentia feliz por ter deixado os problemas para trás.

Eu estava tranquila por poder sentir o vento em meu rosto, pelo meu corpo e em cada pena de minhas asas. Após dois dias cuidando deles, eu precisava voar um pouco e me sentir livre; e esses eram os momentos em que eu podia ter essa sutil sensação percorrendo cada canto da minha alma e me deixando despreocupada.

O sol ainda brilhava, mas eu podia ver mais ao longe, as nuvens cinzas se formando.

Virando à direita na rodovia principal, Kaila resmungou algo ao ouvir o celular tocar e eu sorri, descendo aos poucos e pousando sobre o teto do carro, observando a enorme rua repleta de árvores que eram escondidas por uma névoa densa, e, quase no final da mesma, uma placa de madeira que presumo ter sido feita a mão. Nela havia o nome da cidade escrita em letras grandes e escuras.

Não sei definir a primeira sensação sobre a pacata cidade que estava entrando, mas ansiava por ajudar a família Mignolys a ter o desejado descanso depois de um início de casamento conturbado, por pais e parentes que adoram intervir nas decisões do casal.

- Oi Kai! Já está aonde? – John questionou ao telefone que deixou sua voz rouca e mais fina do que é.

- Não sei, mas acabei de entrar na cidade.

- Ah, então em alguns minutos estará aqui. – Ele disse e o sorriso no rosto dela esbanjava alegria e o coração dele pulsava mais rápido só de imagina-lo. – Os vizinhos são tão calmos e isso me causa arrepios.

- Não seja bobo e muito menos grosseiro com eles.

- Estou sendo bonzinho, juro. E além disso, a casa está organizada, só esperando seus toques femininos para ser perfeita.

- Vou ter que retirar tudo das caixas, não é? – Kai perguntou e ele riu, fazendo ela imaginar as caixas empilhadas pelos cantos da casa e torcer o nariz aborrecida. – Poderia ter feito ao menos isso Johnny.

- Me desculpe, mas conversei com um garoto boa parte da tarde e ele me distraiu e além disso, você iria mudar tudo de lugar por não gostar do meu jeito de organizar.

- Seu jeito de desorganizar no caso. Estarei aí em alguns minutos e então conversamos.

- Ok.

Kaila desligou o celular o jogando sobre o banco vazio ao seu lado. Passei do lado de fora, para o lado de dentro do carro e me sentei no banco ao lado de Ariel, que balançou os pequenos braços e sorriu, era sempre a mesma reação quando eu aparecia.

- O que foi Ariel? Animado para ver o papai de novo?

- SIM. – Ele gritou animado e gargalhou junto com a mãe.

Apesar de ter cinco anos, Ariel não é como as crianças da mesma idade, que corre o tempo todo e deixa tudo desorganizado. Ele foi bem-educado por Kai e John, mas em um curto período com os avós paternos, começou a quebrar um pouco essas regras.

Kai andou preocupada com o fato dele conversar “sozinho”, então o deixou viajar com os avós para a casa de praia. Lá, teve algumas liberdades debaixo das asas dos senhores de idade que achavam que daquela forma, conseguiriam proximidade com o neto.

Mais algumas ruas, e paramos em frente a uma casa com um gramado extenso. Na entrada, havia uma varanda pequena, que só serviria para Johnny e Kaila desfrutarem do amor que ainda sentiam um pelo outro durante as noites calmas, enquanto o filho dorme ou estava distraído com algo.

As paredes brancas foram pintadas a pouco tempo, foi uma exigência do casal quando vieram ver o imóvel. Acessando a casa, havia uma sala não muito grande, uma cozinha e uma escada que dava para os quartos.

Sai do carro e ajudei Ariel. Ele estava todo apressado para ver o pai, que saiu logo de manhãzinha, enquanto ainda estava dormindo. Cruzei os braços e fiquei vendo a família se abraçar e comemorar um possível recomeço na cidade, o que talvez eu não pudesse garantir já que estamos a poucas horas de Nova Orleans.

A cidade é conhecida como cidade fantasma e é utilizada para lucrar. Apesar de muitos acreditarem nos fantasmas que vivem por lá, há alguns que acreditam ser apenas um modo de atrair turistas. Ninguém imagina que o que há ali é pior que almas penando, mas sim demônios, se alimentando do medo e outros sentimentos ruins que existe naquele lugar; é como uma cidade sede deles.

Observei atenta cada pequena casa na rua e nada parecia fora do normal. Era estranho não ter nenhum daqueles seres repugnantes por perto; eles estavam em todos os cantos, são como pragas e estão aumentando gradativamente.

O pequeno Ariel corria e saltitava pela grama. Senti um arrepio, só de pensar na possibilidade de ser um dos últimos anos a poder ter contato com ele, pois assim que uma criança pensa mais do que deveria, ela passa a perder sua inocência e não poder mais ter contato com o anjo que foi enviado para protegê-la.

- Vamos organizar as coisas da casa. Se quiser você pode ficar brincando. O pequeno olhou para mãe e em seguida para mim, esperando minha opinião.

- Vamos organizar seus brinquedos e depois peça para ir ao parque.

- Eu ajudo, depois quero parque.

- Tudo bem rapazinho. – Johnny o pegou no colo e foram para a entrada da casa.

Expus minhas asas novamente e as bati levemente, tentando obter algum sinal de ódio por aquele gesto, o normal é eles não se agradarem com qualquer gesto de um anjo, porém alguns estão se habituando com isso. Nada de diferente ocorreu, estreitei os olhos e respirei fundo tentando senti-los, mas foi em vão, apenas humanos estavam no meu alcance.

Guardei novamente minhas asas e segui andando até a casa, Kai mexia em algumas caixas e estava organizando, já que não queria perder muito tempo arrumando as mobílias; John levava às coisas para o filho no andar de cima.

Passei por Kai e senti os pelos da pele dela se eriçarem, e o olhar dela na minha direção, mas como sempre não havia nada; pelo menos era o que ela achava. Continuei meu caminho até o quarto do garotinho que estava tirando os brinquedos das caixas que eram maiores que eles.

- Quer ajuda? – Perguntei calma, me curvando e peguei dois objetos e os coloquei sobre a cama.

Os passos firmes de John retornando para o quarto me fizeram parar, estática. Ele olhou para o menino que continuava a revirar suas coisas.

Eu me sentia tensa porque durante uma noite enquanto fazia Ariel dormir, John passava pelo corredor e me viu, mas continuou andando e ao notar a presença de alguém deu alguns passos para trás e abriu a porta, vendo o filho já a sonhar e mais ninguém presente. Agora tento não cometer o mesmo descuido.

Depois de um tempo, a bagunça já não era tanta, então Kaila resolveu deixar o filho e o marido irem para um parque enquanto ela terminava aquilo. Segui junto com os dois pela calçada, gravando os cantos por onde passávamos em mente.

Mesmo sendo um anjo, eu podia sentir algumas sensações de humanos, como frio, vento e algumas sensações de quando alguém te toca. Incrível e estranho, já que conheci alguns seres de luz que não podem ter as mesmas sensações.

Meus pés tocavam o chão gélido enquanto seguia com pai e filho até um parque a três quadras da casa nova. Havia algumas crianças brincando, então Ariel correu para se juntar a elas. Jhonny começou a conversar com um pai e eu fui até um canto onde podia observa-los.

Ariel brincava com quem se aproximasse dele e caiu algumas vezes, mas nada tão doloroso. Eu tentava fazer o máximo para que ele não se machucasse, mas ele precisava brincar e as coisas acontecem, então nem sempre posso impedir.

Uma onda de sensações negativas rondou o lugar e eu caminhei até Ariel. Analisei cada canto e vi demônios parados em um canto, olhando para mim como um pedaço de carne que eles poderão devorar no jantar.

- Ariel, que tal nós voltarmos para sua casa? – Falei serena me abaixando e passando a mão em seu rosto.

- Mas, meus amiguinhos.

- Você os vê em outro momento, prometo. – Pisquei fazendo ele sorrir e correr até o pai.

Um dos demônios expôs suas asas pretas e enormes, estava tentando me amedrontar. Bati minhas asas que eram menores que as deles, apenas para demonstrar que não estava com medo dele e me arrependi porque ele tomaria isso como uma ameaça.

Bati as asas com delicadeza apenas para tirar os pés do chão. A quantidade de demônios era maior que de anjos pela área, então eu apenas olhei para os olhos negros daquela criatura e segui junto com John. Ao contrário de outras vezes, ninguém veio atrás de mim, nenhum demônio quis me atacar e seja lá quem for aquele que tentou me coagir, ele não deve ser um simples demônio.

- Por que voltaram? Não ficaram vinte minutos fora. – Kaila questionou beijando o marido e colocou o filho no chão.

- Ariel quis voltar, deve estar cansado da viagem de carro.

- Vou dar algo para ele comer e depois colocá-lo para dormir.

Kai alimentou o filho, deu um banho rápido e colocou um pijama, deitando-o na cama. Ajudei ela a fazer com que ele dormisse, depois descemos de volta para a sala que estava organizada, mas não toda.

Fiquei parada de pé no canto, ouvindo a conversa dos dois, que era um papo clichê romântico.

Ouvir alguma coisa no segundo andar, corri até o lado de cima da casa entrando no quarto de Ariel que estava vazio, apenas ele deitado na cama. A única coisa diferente era a janela que estava aberta, sai por ela e quando comecei a cair, bati as asas indo até o telhado da casa e observei as redondezas da casa.

O que esteve lá deveria estar me observando ao longe, em algum lugar escuro. Respirei fundo e tentei encontrá-lo, só que era impossível. Algo estava me bloqueando.

- Eu não tenho medo de você, seja quem for! – Disse por fim e voltei para o lado de dentro da casa.

 

 

Justin Bieber P.O.V

 

 

Eu estava andando com Loren, Rick é outros, caminhando rumo ao parque quando Trace, um demônio de cabelos vermelhos que viviam presos em Marias-chiquinhas, se aproximou parando em minha frente.

- Temos um anjo na área. – Ela disse sorrindo e vi os azuis dos seus olhos serem substituídos por um tom de preto, sedenta por almas.

- Ele que volte para o lugar de onde veio, antes que vire sopa.

- Ela. – Trace disse e sorri, precisava ver, a última que encontrei pela cidade saiu correndo de medo e levou consigo uma família.

- O normal deles é ficarem na outra região da cidade, por que justo essa está aqui?

- Pergunta pra ela, Loren. – Rick ironizou e quis que eles se calassem, provável que tenham escutaram meus pensamentos e se calaram.

Entramos no parque e vi uma garota que usava um vestido de renda branco, cabelos dourados lembravam ouro e os olhos verdes claros que, contrário ao meu, transmitiam paz. O cheiro do perfume suave de anjo entrou pelas minhas narinas me fazendo tossir, foi quando ela se virou mudando o semblante para preocupada.

- Ariel, que tal nós voltarmos para sua casa? – O tom de voz dela era calmo, o toque no garoto era suave, ela podia tocá-lo.

- Mas, meus amiguinhos.

- Você os vê em outro momento, prometo.

Ela piscou e o garoto correu até John, um homem com quem conversei pela manhã. Eu até teria o matado, mas quando fiquei sabendo sobre sua esposa e seu filho, meus olhos brilharam só por saber de uma alma inocente sendo corrompida e uma mulher para atormentar em sonhos. Só que agora, vejo que tenho algo mais precioso em mãos, uma alma mais pura que de qualquer criança e era o que faltava para conseguir evoluir os meus poderes, o que precisava para mostrar a Lúcifer que posso ser o seu herdeiro.

Abri as asas e o olhar dele sobre mim, diferente do que eu pensei não era de medo e sim luxúria, seus olhos passaram por cada canto das minhas asas e ela olhou em meus olhos que deveriam transmitir apenas escuridão.

Ela bateu as asas tirando os pés do chão e sorri da forma que ela usou para demonstrar que não havia medo, mas em pensamentos ela se amaldiçoou porque talvez nós levaríamos como uma ameaça, então me olhou mais uma vez seguindo atrás de pai e filho.

- Vai ser fácil de tirar pena por pena daquela galinha. – Trace disse e eu bati minha asa contra seu rosto. Ela apenas me olhou; sentia raiva daquele anjo.

- Ela é minha. – Afirmei em tom severo.

- O que pretende, Bieber?

- Nada, por enquanto.

- Estou louco para enfiar meus dentes naquele pescoço. – Rick estava pensando demais nela, imaginando tudo o que poderia fazer com o corpo e a alma dela.

- Nem pensem em tocar nela, ou vão acabar voltando lá pra baixo. – Disse e voei o mais alto que pude seguindo para a casa simples de dois andares.

Fiquei um tempo do lado de fora da casa, observando cada ato dela por uma das janelas; tão delicados que me davam ânsia.

Assim que ela saiu do quarto deixando o menino sozinho, eu adentrei a casa. Sorri me aproximando, passando meus dedos sobre o rosto delicado dele e acabei pisando em cima de um dos brinquedos pelo chão o que causou um barulho baixo, mas para os ouvidos aguçados de um anjo não.

Sai da casa e voei para longe, parando entre os galhos de uma árvore, ela subiu no telhado da casa e tentou me procurar só que eu a impedi de me localizar, mas ela sabia que eu ainda estava ali.

- Eu não tenho medo de você, seja quem for!

- Veremos, baby!


Notas Finais


Esse é o primeiro capitulo, espero que gostem e nós continuaremos em breve, espero!
Kisses Angels ♥


Mandy Twitter: https://twitter.com/oncebeli3ber)
Duda (Twitter: https://twitter.com/bibatrafica)
Let (Twitter: https://twitter.com/bringzollg)


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