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História Slender - It Aint Love - Capítulo 2 - - História escrita por Ivanmontes - Spirit Fanfics e Histórias
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História Slender - It Aint Love - Capítulo 2 -


Escrita por: Ivanmontes

Notas do Autor


Olá, como estão ?

Estou reescrevendo a fanfic, espero que gostem, terá muitas mudanças.

Boa leitura.

Capítulo 2 - Capítulo 2 -


Narração do Autor:

Noite de verão no Condado de Warren, Mississipi. Céu limpo e estrelado, nenhuma única nuvem à vista e o ar é fresco, frio ao entrar pela janela semiaberta do Opala 71 que Maggie está dirigindo ao som duma música qualquer numa estação de rádio qualquer. Estrada escura, mal iluminada e semi pavimentada; diga-se de passagem que não era prioridade do Condado pavimentar uma estrada quase nunca usada na saída da cidade. Pelo caminho, Maggie pensava em sua vida e como ela estava sendo tocada desde que deicidiu morar sozinha há pouco mais de 7 meses, quando resolveu começar do zero novamente após uma discussão com sua mãe que a levou a ser deserdada. Seu irmão gêmeo tentou a convencer de ir morar com ele, com quem já dividia uma casa com o único primo, mas ela recusou e com o dinheiro que sobrou do fundo da faculdade comprou uma casa num rancho longe da cidade sob recomendação de um antigo amigo de sua família. 

Maggie era filha mais velha do casal de gêmeos, embora mais baixinha que seu irmão, eram idênticos mas o completo oposto quando se tratava de personalidade. Ela uma garota fechada para o mundo, por vezes conseguia ser sociável mas em geral, uma introvertida. O irmão, Maverick, um rapaz extrovertido e animado, embora soubesse ser sério quando precisasse. Ambos filhos de Norton Muntz, Serial Killer procurado em todo Estados Unidos e caçado pela Interpol, assim como suas vítimas; Ex-agente do FBI, Norton começou a caçar assassinos e criminosos procurados e sozinho colocar um fim em todos eles. Sua marca registrada ? Arrancar os olhos das vítimas. Procurado por pelo menos 80 vítimas, Maggie sabia que seu pai era um perigo para a sociedade, por isso, quando ele sumiu quando ela só tinha 6 anos, agradeceu. Crescer sem um pai foi até fácil, mas o que recebeu em troca de ser filha de um assassino foi bullying e desprezo das pessoas que sabiam o que acontecia na família da jovem.

Maggie foi deserdada pela mãe assim que completou 21 anos, a maioridade foi tudo o que Morgana, mãe da jovem, precisou para dar um fim nos laços que a prendiam ao passado de ser esposa de um assassino e mãe de duas "aberrações". Margareth Muntz, a garota excluída e odiada por todos era atormentada por uma força sobrenatural que não sabia explicar de onde vinha; a primeira vez que isso se manifestou foi quando a mesma teve um ataque de fúria numa tarde na escola, quando um grupo de alunos fechou um círculo envolta dela para rir dela e a ridicularizar. Nesse dia ela não sabe o que aconteceu, mas ver todo o sangue, todos aqueles corpos envolta dela, espalhados por todos os lados foi o bastante para abandonar os estudos no presencial e passar a ser tutorada em casa.

Sentindo que estava começando a se estressar novamente com toda situação, todos aqueles pensamentos sobre coisas que não estavam colaborando para seu bem-estar mental, respirou fundo e se concentrou na estrada, sussurrou :

- Merda...- Logo acelerando um pouco mais o carro, pegando velocidade para chegar logo em casa. 

Mais á frente, diminuiu quando passou perto da casa do amigo da família, Mason Melloy, que era médico residente no mesmo hospital em que ela trabalhava como enfermeira há algum tempo. As luzes da varanda da casa estavam apagadas, o que não era normal pois o mesmo sempre deixava uma luz acessa na casa, mesmo se não estivesse. Mais á frente, no meio da estrada, viu algo no chão e não soube identificar se era um animal pois estava imóvel. Buzinou mas nada daquela coisa sair do lugar, então parou o carro e pegando sua arma - que carregava por questões de segurança - saiu do carro e se aproximou, tendo uma desagradável surpresa. Um rapaz estava aparentemente morto no meio da estrada e com uma poça de sangue se formando envolta do corpo. Se abaixou rapidamente para prestar os primeiros socorros - se ele ainda estivesse vivo. Colocou a arma na cintura e tirou a pulsação :

- Ainda está vivo.- Correu até o carro e pegou seu celular, discou o número da emergência mas estranhamente o celular deu como fora de área, mesmo na área de cobertura.- Merda !- Reclamou alto.

Sua segunda opção era levar o rapaz até a casa de Mason e lá tentar estancar os sangramentos até que chegasse uma ambulância para o levar ao hospital, que ficava cerca de uma hora de distância dali. Abriu as portas de trás do carro e sem se importar que fosse manchar seus bancos, arrastou o rapaz até o carro e o colocou deitado no banco de trás. Estranhou que os ferimentos que ele tinha não eram de um atropelamento, o que parecia ser impossível de se acontecer num lugar como aquele por dois motivos : 

O primeiro motivo é que não havia locais próximos dali do qual ele pudesse ter saído e causado o acidente, estavam no meio do nada.

A segunda coisa: Eram ferimentos de bala. Pelo menos três tiros.

Usando de um casaco que tinha no banco de trás fez um apoio para o pescoço dele e entrando no carro dirigiu até a casa de Mason, buzinou novamente tentando chamar a atenção, piscou os faróis enquanto fazia isso mas nada conseguiu. Sem paciência para esperar e com um hospital longe demais para levar o rapaz á tempo, dirigiu ás pressas para sua casa, onde parou o carro próximo á entrada e correu para dentro ascendendo as luzes e voltando ao carro para pegar o rapaz. Ele estava perdendo muito sangue e ligar para Mason para pedir ajuda não estava funcionando :

- Maldito plano de telefone !- Jogou o celular longe. 

Arrastou o rapaz para dentro e o colocou na cama do quarto de hóspedes, por vezes ocupado por seu irmão quando visitava. Deitou o rapaz e lhe tirou as roupas cuidadosamente para ver qual era o estrago. Foi ao banheiro e lavou as mãos, depois ao armário de remédios e pegou o kit de primeiros socorros, onde havia um kit de sutura assim como um manual. Com uma lanterna e uma pinça ela analisou os tiros e agradeceu mentalmente por nenhum deles slter pego em algum lugar do tórax, pois isso seria difícil de dar um jeito. Com um balde de água, um paninho, seu kit de primeiros socorros e todo conhecimento que tinha na área, ás seguintes horas foram de trabalho duro para a moça que fez questão de limpar, costurar e enfaixar cada buraco de bala no jovem. Estranhou que ele nem ao menos se moveu ao longo da cirurgia, como se ele não sentisse dor em momento algum. Se aquele fosse o caso, então ela não ficaria apenas surpresa como grata também. 

Depois que o operou, exausta ela sentiu numa cadeira que tinha no quarto. O calor no quarto não ajudava na hora de se sentir menos suja coberta de sangue e suor. Ficou o olhando na cama e o analisou, ele era pálido, tinha cabelos um pouco longos e bagunçados, olhos castanhos como os cabelos e uma cicatriz de queimadura no rosto que mostrava parte de seus dentes na parte superior esquerda da boca. Ele estava usando uma focinheira quando o encontrou, mas estava tão preocupada que esqueceu de achar aquilo esquisito. O vendo melhor agora, suas roupas eram um pouco surradas e um tanto encardidas, então costurou os biracos nela e colocou para lavar. 

Próximo ás três horas da manhã foi tomar um banho, quando terminou colocou seu pijama e voltou ao quarto do jovem desconhecido, onde amarrou um dos pulsos dele á cama para evitar que ele acordasse e confuso pudesse fazer algo á ela. Com sua arma por perto ela sentou na cadeira e acabou por dormir sem perceber que algo de ruim estava acontecendo na casa de Mason há poucos duzentos metros de distância.

Levando mais um soco, um homem na casa dos quarenta anos era torturado por dois homens de máscara em seu quarto. Ele estava sendo interrogado, agredido para extrair informações sobre um homem :

- Certo, vou perguntar um última vez e você vai me responder o que eu quero ouvir, ou as coisas vão ficar feias pra você.- Um dos homens disse, andando tranquilamente com um machado em mãos.- Onde está o Norton Muntz ?-.

- Eu já disse que não sei, ele não entra em contato comigo há meses !-.

- Então você tem contato com ele.-  Sugeriu.

- Eu cuido da filha dele, ele mesmo me pediu isso.-.

- Certo. Então você vai me dizer onde a garota está.- Apontou o machado para o homem.

- Eu nunca diria ! Não vou colocar a vida da Margareth em risco pelo Norton, o Slender pode mandar quantos proxies ele quiser, ninguém vai me fazer entregar ela pra ele.- Disse irritado, cuspiu sangue do nariz já quebrado.

- Que bom que pensa assim, pena que somos os únicos proxies capaz de fazer o serviço.- Sentou numa cadeira de frente pro homem, que estava amordaçado numa outra cadeira - Vou te dar mais uma chance de me dizer o que preciso ouvir, então aproveite e pense bem o que vai responder.- Tossiu limpando a garganta e perguntou calmamente - Onde posso encontrar Norton ou Margereth Muntz ?-.

Derrotado o homem deixou a cabeça pender para baixo, soltando uma risada roca e sustentando um sorriso ensanguentado ele disse calmamente :

- Você pode encontrar o Norton em qualquer lugar a qualquer momento se estiver dormindo, aquele homem é o pesadelo em pessoa.- Cuspiu mais sangue - Eu tentei fugir dele por anos, até que ficamos presos um ao outro o suficiente para ele me confiar o único bem precioso dele... Margareth e Maverick são as únicas coisas que importam nessa terra para o Norton, nada além deles. Se quer encontrar ele, encontre os filhos dele primeiro, mas se prepare para a fúria do homem mais temível que já passou por essas terras malditas.- Olhou para o proxie - Cuidei de Margareth como minha filha, zelei por ela e por ela estou disposto a morrer.-.

- É tudo o que tem a dizer ?- Masky se levantou, o encarando com desdém.

- Margareth está perto daqui, naquela casa ao longe.- Apontou com a cabeça - Se vai conseguir se aproximar dela o suficiente para conseguir o quer, já é outro problema.-.

- Não vou ter piedade de você.- Ele segurou o machado firme nas mãos.

- Se encontrar ela, diga que sinto muito.-.

- Você a entregou, realmente sente ?-.

- Não sinto por ela, sinto por quem cruzar o caminho dela.- Sorriu olhando pela janela, a visão da casa dela ao longe - Eu sinto muito.- E fechou os olhos.

Sem dar uma única palavra mais, Masky desferiu o primeiro golpe de machado em Mason.

Continua.


Notas Finais


Obrigada por ler.


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