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História Small Problem - The Truth. - História escrita por resist - Spirit Fanfics e Histórias
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História Small Problem - The Truth.


Escrita por: resist

Notas do Autor


BERRO OLHA QUEM TÁ AQUI. Eu mesma, e eu tenho certeza que vocês querem a minha cabeça numa bandeja né non? AAAAAAAAAA que saudades de vocês, enfim, boa leitura mores!!!!

Capítulo 38 - The Truth.


 – Mãe! – disse e revirei os olhos. Mas por dentro eu estava super nervosa.

 – Anda Beatrice! Fala! – ordenou Dallas e eu continuei quieta. – Me diz uma coisa, você traiu a Demi?

 Arregalei os olhos com tal acusação.

 – Não, não, claro que não. – disse e a encarei com estranheza. – Que tipo de pessoa você acha que eu sou?

 Dallas se calou e se encostou no banco. Bufei e fiz o mesmo. Carlos percebendo o clima que havia se instalado no carro, apenas ligou o rádio para tentar amenizar um pouco a tensão. Minutos naquele carro e logo nós estávamos na minha casa.

 Sai do carro sem espera-los e fui direto para a cozinha. Bebi um copo cheio de água e depois fui para a sala. Não dava pra fugir de uma conversa com a minha própria mãe, certo?

  – Eu preciso fazer uma ligação. – disse Carlos se levantando. – Licença.

 Que desculpa mais esfarrapada.

 – Cece. – chamou Dallas e eu demorei alguns segundos para olha-la. E ela suspirou. – Me desculpe pela pergunta que eu fiz no carro.

 – Tudo bem. – disse dando de ombros.

 – Olha, eu sei que eu te devo explicações por ter sumido, e eu irei lhe explicar tudo, então tenha paciência comigo. – pediu.

 – Você não precisa se explicar, eu já entendi tudo. Só não entendi uma coisa. – disse com o olhar fixo nos seus olhos. Ela pareceu engolir seco.

 – O que, Cece? – perguntou ela.

 – Rosana adorava jogar na minha cara que você era... Bom, uma vagabunda. – disse e desviei o olhar para o chão. – Você traiu o papai?

 – Eu... – ela respirou fundo e se sentou do meu lado. Não gostei nada disso. – Ei, olhe para mim. – pediu e eu assim fiz. – Eu tenho que te contar sobre isso antes que alguém desagradável conte. – pegou minhas mãos e me encarou. – Seu pai não é o Miguel.

 Meus olhos se arregalaram um pouco e eu franzi o cenho, eu havia ouvido direito?

 – Co-como assim? – perguntei, lágrimas inundaram meus olhos e Dallas deu um sorriso fraco. Algumas lágrimas escaparam fazendo com que a loira a minha frente as limpasse.

 – Ele não é seu pai biológico, mas foi ele quem te criou, você sabe disso não é mesmo? – perguntou e eu assenti.

 – Então, quem é meu pai biológico? – perguntei depois de alguns segundos de silêncio.

 A mulher desviou o olhar e encarou o chão. Parecia estar tomando coragem para contar. Mais alguns segundos de silêncio e isso já estava me matando.

 – Mamãe?

 – Ok, tudo bem. – disse ela e eu fiquei sem entender, até ela olhar para mim. – Seu pai é o Diego.

 Não consegui disfarçar minha cara de espanto. Meu queixo caiu e eu soltei as mãos de Dallas. Agora sim, EU OUVI DIREITO?

 – Você está brincando comigo, não é? – perguntei com um sorriso nervoso no rosto.

 – Não, eu não estou brincando com você. – disse séria.

 Respirei fundo umas dez vezes e procurava palavras mas nada que saísse da minha boca seria coerente.

 – Eu menti para você sobre como eu e Miguel nos conhecemos. – disse ela.

 – Não foi só você. – disse desacreditada. – Papa... Digo, Miguel, ele sempre me contava como vocês se conheceram, eu achava lindo.

 Eu estava claramente desapontada e decepcionada com aquilo. Então eu fui enganada a minha vida inteira?

 – Eu namorava o Diego e Miguel era meu melhor amigo. – explicou e eu assenti, pedindo silenciosamente que ela continuasse. – Por ele ser novo, Rosana não admitia que ele namorasse e todo mundo sabia disso. Então, para não termos problemas eu e Diego concordamos em eu fingir namorar o Miguel. – disse e suspirou. Onde isso vai parar? – Estava tudo bem, até um dia, Rosana nos pegou no quarto de Diego e praticamente me jogou pra fora da casa dela. Ela não queria eu perto de nenhum dos seus filhos, principalmente de Diego. Nesse tempo eu já estava grávida de você. – disse e agora foi sua vez de lacrimejar. Meu peito doía mas eu ainda queria ouvir a história toda. – Diego foi proibido de sair de casa e nesse tempo e Rosana queria me matar. – arregalei os olhos e meu coração se apertou mais. – Então eu fugi com Miguel por ele ainda ser meu melhor amigo. Foi nesse tempo que o Diego se suicidou, eu não tive nem tempo de me despedir. – nesse ponto eu já chorava junto a ela. – Depois disso a Rosana se mudou para o Brasil novamente e, aqui, eu e Miguel nos apaixonamos, quando você nasceu nós concordamos em por você como filha dele.

 Minha garganta ardia e eu tentava parar de chorar mas não conseguia. Dallas me puxou me abraçando e nós ficamos ali por um bom tempo até Carlos entrar na sala e se sentar do meu outro lado e ficou nos observando em silêncio.

 – A culpa é toda dela. – disse e me soltei de Dallas.

 – De quem? – perguntou Carlos.

 – De Rosana é claro. – disse com certa raiva e me levantei.

 – Tudo bem, mas ei, eu quero saber uma coisa. – disse Dallas. Ela parecia estar desconfortável, o que eu estranhei de imediato.

 – O que? – perguntei.

 – Você fez inseminação artificial? – perguntou e eu tombei a cabeça para o lado a olhando. – O que foi?

 – Não, não é nada. – disse e voltei a posição normal. – Sim eu fiz, mas eu e Demi pensamos que tivesse dado errado.

 Suspirei e ela sorriu.

 – Quando você vai contar a ela? – perguntou Carlos como se não quisesse nada e eu ri.

 – Eu não sei ainda, talvez eu faça uma surpresa. – disse e Dallas novamente sorriu, mas agora o sorriso dela era maior.

 – Eu adoraria ajudar. – disse Dallas e eu sorri também.

 – Mas é claro mamãe. – disse e ela se levantou para me abraçar.

 Me sentei novamente e conversamos sobre a tal surpresa. Até mesmo Carlos deu ótimas ideias. Me fazendo rir dele.

 

 – Tudo bem, já está na hora de irmos, daqui a pouco Ashley e Jack chegam. – disse Carlos se levantando.

 Dallas fez cara de decepção e eu senti uma pontada no coração.

 – A Dallas não pode ficar aqui mesmo? – perguntei.

 – É arriscado Bea. – disse Carlos suspirando.

 – Por favor. – pedi fazendo biquinho. – Além do mais, eu acho que Ash e Jack não vão ficar em casa hoje.

 Acho não, eu tenho certeza. Porque hoje teria uma festa na casa de uma tia da Ash e como ela é bem próxima a essa tia, provavelmente já dormiria por lá.

 – Vai Carlos, deixa. – pediu Dallas.

 Silêncio.

 – Tudo bem, mas amanhã de manhã eu vou vir para te buscar. – disse Carlos e eu bati palminhas sorrindo.

 – Yeah!

 Dallas e Carlos riram da minha reação e negaram com a cabeça, como se eu fosse doida. Tudo bem, talvez eu seja um pouco doida. Mas nada muito fora do normal.

 Carlos se despediu de nós e foi embora. Dallas e eu logo fomos para o meu quarto. A deixei ir tomar banho e assim que a mesma saiu do banho, ouvi a porta principal da casa bater com força. Arregalei os olhos e me levantei.

 – Fica ai. – disse e Dallas assentiu.

 Desci para o primeiro andar e fui até a sala. Lá estava Ashley e sozinha. Franzi o cenho e me sentei ao seu lado.

 – Cadê o Jack, Ash? – perguntei. Ouvi ela respirar fundo e me olhou logo em seguida.

 – Eu terminei com ele. – disse simplesmente.

 – O que? Por quê? – perguntei rápido demais, ops.

 – Porque eu gosto de outra pessoa, Bea. – disse ela e eu arqueei uma das sombrancelhas.

 – E eu posso saber quem é? – perguntei.

 – Claro, qualquer dia eu trago ela aqui para apresentar vocês. – disse dando de ombros.

 Espera, o que?

 – Ashley você resolveu vir para o lado colorido da força? – perguntei com um sorriso desacreditado fazendo-a rir.

 – Não. – disse com um sorriso debochado. – Você tá surda por acaso Beatrice?!

 – Ei!

 – Tá bom, tá bom. Agora eu tenho que me arrumar. – disse se levantando.

 A acompanhei até o seu quarto e fiquei na porta. Qualquer descuido e já era.  Até porque estamos falando de Ashley, ela descobre coisas mesmo que sem querer às vezes, da pra acreditar?

 – Ash, eu vou me deitar. Me mande uma mensagem quando sair. – pedi.

 – Você está escondendo alguém no seu quarto por acaso? – perguntou desconfiada e eu engoli seco.

 – Eu não, da onde você tirou isso? – perguntei e revirei os olhos. – Maluca.

 – Tudo bem, vá dormir, eu te mando uma mensagem. – disse ela e entrou no banheiro.

 Respirei fundo e fui para o meu quarto e fechei a porta. Dallas estava com seu celular na mão e mexia, estava tão concentrada que nem viu eu entrando.

 Fazia tempos em que eu não a via e agora ela estava aqui, e o melhor, estava viva. Segurei o choro e pulei na cama a abraçando. Seu perfume inundou minhas narinas e eu me permiti chorar.

 – Ei meu amor, eu estou aqui agora, não chore por favor. – pediu enquanto alisava o meu cabelo e eu a apertei mais.

 – Eu pensei que você estivesse morta. – sussurrei.

 – Mas eu não estou, certo? Eu estou aqui com você agora e nada vai nos separar. – disse baixo e deu um beijo no topo da minha cabeça.

 Engoli o choro e respirei fundo. Me permiti dormir em seus braços. 


Notas Finais


Era para eu ter postado esse capitulo mais cedo, mas culpem uma embuste que deu (e ainda tá dando) em cima da minha namorada, gente que ódio que eu to. Whatever, estamos quase no final da fic, pois é, e eu provavelmente vou terminar de escrever antes de postar o próximo ok? Não se preocupem, desta vez eu não irei demorar porque eu finalmente ganhei meu note, yaaay.
Alguém aqui gosta de Swanqueen? Se sim, leiam minha nova fic delas por favor:(((, o link: https://spiritfanfics.com/historia/there-for-you-9741093
Eu amo vocês meus moranguinhos, kisses <3


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