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História Smile - Surpresa. - História escrita por princesadelesbos - Spirit Fanfics e Histórias
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História Smile - Surpresa.


Escrita por: princesadelesbos

Notas do Autor


Posso ouvir os coros de Aleluia kkkkkkkk
Voltei gente \o/
Mais um cap pra vocês (notaram que eu tô feliz né)
Até lá embaixo ;)

Capítulo 12 - Surpresa.


Doeu, ser trocada doeu pra caralho. Mas a sexta chegou. A “antiga” eu diria : isso mesmo, é festa, curtir, pegar um monte, assim que é bom etc. Mas é hoje e eu tô muito nervosa, tipo mão tremendo. Tenho que me acalmar.

A aula acabou e eu deixei Yasmin na casa dela, tratando-a friamente, nem dando beijo de despedida. Cinco segundos depois me amaldiçoei por isso porque fiquei sim sentindo falta. Ela, essa semana, grudou em Lucas, deixando-o pensar que ela queria alguma coisa com ele. Nunca na galáxia, coitado. Além disso, ela usou um anel grosso pra esconder a tatuagem. Eu compreendo, mas não tô escondendo a minha, fazer o que?

Está tudo nos conformes, agora só preciso dela.

Vou mandar uma mensagem.

Pov Yasmin

Sexta-feira à tarde, jogada na cama, como deve ser? Não, tem muita coisa martelando minha mente, muita.

A primeira é a Mari.

Como eu me apaixonei tão rápido, isso nunca aconteceu. Eu mal tô entendendo direito, foi tipo dormir solteira e acordar vivendo um amor. 

Mas ela tá estranha essa semana, a gente mal conversa desde o dia do resumo, em que eu supostamente troquei-a pelo Lucas. Não teve o efeito que eu gostaria nela, mas fazer o que? Hoje, a Mari me trouxe em casa, e nem um beijo me deu. Puta que pariu, o que eu faço?? Help

Lembrei-me de tudo o que a gente passou e tive que “tomar banho” gelado quando lembrei da nossa noite lá na casa dela. Eu tô com muito fogo, isso tá errado. A Mari tinha que ser tão gostosa?

Vamos ser sinceros, nenhum homem tem aquela bunda deliciosa que ela tem e... Tá, parei de fogo. Hum, tem mensagem.

Da dona da barriga e da bunda mais gostosa que eu já vi (não vou falar dos peitos. Ok, chega). Onde aperta pra parar de sorrir?

[15h40] Mari: Baby, hoje a gente vai sair ok? Te pego às 18:00. E se quiser dorme lá em casa, só se quiser.

[15h42] Yasmin: Hum, sair? Tudo bem, pra onde?

[15h43] Mari: Sur-pre-sa.

[15h43] Yasmin: Chata!

[15h46] Mari: Imagem - era uma foto dela, com um boné branco pra trás (do jeito que eu gosto) fazendo uma carinha tão fofa que deu vontade de apertar. Os olhos dela nessa foto. Ah meu deus, essa foto! Eu vou botar no fundo do celular. Depois ela mandou outra, fazendo cara de quem comeu e não gostou mas ainda assim adorável, um bebê.

[15h46] Mari: Ainda sou muito chata?

[15h47] Yasmin: Uma chata linda, mas muito chata

[15h47] Mari: Linda é você <3

[15h48] Yasmin: Imagem - uma foto minha, tipo, tirada na hora. Com o cabelo num coque quase desmanchando, uma camisa qualquer e uma boxer que eu comprei porque passei a amar boxers. Detalhe: listrada rosa e azul marinho.

[15h48] Yasmin: Linda ainda? Acho que não.

[15h49] Mari: Pensando bem... Linda e gostosa, pelo visto. Muito gostosa.

[15h49] Yasmin: Até mais tarde, beijos

[15h50] Mari: Fiquei na vontade...

[15h50] Yasmin: Hm, tchau

[15h51] Mari: Pera, o que eu fiz de errado?

[15h52] Yasmin: Nada, eu quero descansar um pouco, foi pra isso que eu botei uma boxer.

[15h52] Mari: Você fica gostosa assim.

[15h53] Yasmin: Tchau.

[15h54] Mari: Beijos, baby. Até mais tarde, baixinha preferida.

Às vezes a gente tem que baixar a bola das pessoas um pouquinho. Agora ela que vá pro banho gelado, é bom saber que tenho poder. Tomara que ela olhe minha foto. Eu realmente quero dormir um pouco e é isso o que vou fazer.

Acordei e vish, quase cinco e meia. Tive uns sonhos meio loucos, aliás, nada mais doido que sonho de soneca da tarde. 

Tomei um banho meio corrido e fui para o meu guarda-roupa.  O que eu visto? Não sei pra onde vou, o jeito é perguntar.

[17h29] Yasmin: Mari, o que eu visto?

[17h30] Mari: O mais confortável possível, a gente vai pular um muro.

[17h30] Yasmin: Não é aquele negócio louco de Parkour que você tá fazendo né?

[17h31] Mari: Hahahaha, não, é um muro só e é necessário. Daqui a pouco eu chego, beijos.

Ah Meu Deus, pular muro? Socorro! A Marina é louca, só pode. O que ela quer? Não tava toda fria hoje mais cedo? Ih, não sei não. Vesti um short jeans branco e uma camiseta preta. Nem um minuto atrasada, Mari buzinou lá na porta, dei tchau ao meu pai, falei que dormiria com ela.

Ops, na casa dela.

A gente foi dirigindo e quando viramos a primeira esquina ela parou o carro.

- Por que paramos?

- Eu precisava dizer que você está linda, e te dar um beijo. – ah, que coisa mais fofa... Essa carinha dela... Não cedi.

- Vai ficar precisando, não tá merecendo, vamos ver se pular esse muro aí vai melhorar o meu humor. – ela riu, nossa, amo a risada dela.

Isso soou bem ridículo. 

Quando eu digo que não entendo como fui me apaixonar assim...

- Tudo bem, tudo bem. Mas eu preciso que você faça uma coisa.

- O que?

- Coloca essa venda nos olhos. – puxou uma venda de não sei onde.

- Ah não Mari, fala sério. – cruzei os braços e fiz minha melhor cara de bravinha.

- Por favor, faz parte da surpresa.

- Aff, tá. – ela prendeu a venda na minha cabeça bem forte, tapando minha visão completamente.

- Quantos dedos eu tenho aqui?

- Sei lá, dois?

- Errado, eu nem coloquei a mão na sua frente. Tá perfeito.

- Você me permite?

- Sim?

- Vai tomar no cu, Marina. – ela riu. Sinal de que ainda me quer.

- Tudo bem, eu entendo, mas garanto que vai compensar.

- Espero.

Ela ligou o carro e começou a fazer o caminho pra Deus sabe onde. A gente começou a conversar aleatoriedades e eu já estava me acalmando. Logo ela estacionou. Desceu e abriu a porta pra mim. Eu não escutava nenhum barulho em volta, só do vento, deu até medo. Segurei na mão dela e saí do carro. Mari me guiou até o que parecia ser o tal muro e me encostou lá. Travou o carro e um segundo depois eu sentia seu calor bem na minha frente. Ela acariciou meu rosto e eu já sabia o que iria acontecer, por isso sorri. Logo depois, lábios na minha bochecha.

- Ah não, Marina. Volta aqui e me beija, porra! – ela riu muito da minha cara. Puta falta de sacanagem dela. Isso não se faz.

Ela, quando cansou de rir, repetiu o processo mas me beijou na boca, um beijo calmo, cheio de sentimentos e significados, e sinceramente, já valeu todo o estresse da venda nos meus olhos. Já valeu pela noite inteira. Mas a porcaria do ar acabou. Ela ficou parada na minha frente ainda com a mão no meu rosto, e eu sabia que ela estava fazendo aquela cara de boba apaixonada, que eu amo. E eu, pode parecer loucura, sentia o sorriso dela. Sorri de volta e dei um selinho. Ela se afastou, pra não sei onde, e eu me senti perdida por alguns segundos.

- Mari?

- Hm.

- Quanto tempo mais eu vou ficar sem ver os seus olhos?

- Desculpa, você é tão linda que eu me distraí de novo. Eu vou fazer apoio pra você subir e depois você me puxa tá?

- Tá.

Deu tudo certo, e logo as duas sentadas em cima do muro.

- O que tem lá em baixo Mari?

- Grama.

- Muito alto?

- Um pouquinho. Eu vou pular.

- Não, peraí! – tarde demais, senti um ventinho do meu lado, ouvi um leve baque no chão, e o barulho de alguém rolando na grama ou sei lá. Ela provavelmente fez aquilo do parkour, de pular do alto e cair rolando pra amenizar o impacto. Ela tá ficando boa nisso, já.

- Pula!

- Eu não sei como fazer isso.

- Qual é o mistério? Confia em mim, se eu vir que você vai cair ou se machucar eu dou um jeito de te segurar certo?

- Vou confiar. – eu pulei e caí. No chão. De bunda. Não me machuquei por causa da grama. – Posso tirar essa venda?

- Espera só mais um pouco. Vem comigo.

- Marina, isso tá me irritando.

- Na verdade, essa era a intenção inicial. – Gota d’água. Comecei a dar tapas nela. Fortes. A gente começou a subir uma escada. Eu não parei de bater. – Ai, poxa amor, para, para, tá doendo, é só subir as escadas e eu tiro isso de você. E não faz tanto barulho, a gente não pode ficar aqui.

- Me chamou de que?

- Amor?

- Aww, cade sua bochecha pra eu apertar e morder?

- Ainda bem que você não tá vendo. Amor. – a ultima parte ela fez o favor de sussurrar no meu ouvido e se afastar rapidinho.

- É, queria te beijar. – ela pegou a minha mão.

- Só sobe as escadas, sim?

- Só me guie, sim? – a gente subiu alguns lances de escada e eu já estava cansando quando ela parou e soltou a minha mão. Fiquei parada e ouvi o barulho de uma porta sendo destrancada. Comecei a imaginar o que poderia ser. Ela me puxou, soltou a minha venda e colocou as mãos sobre os meus olhos. Assim entramos na sala ou sei lá o que, não consegui ver.  O cheiro de comida era maravilhoso.

Ela tirou a mão dos meus olhos e...

Ah, ela me deixou sem palavras. Tão simples e tão perfeito.

Olhei pra ela, que sorria, do jeito que eu gosto, com covinha. O que eu fiz? O que qualquer pessoa normal faria.

Quem disse “agarrou ela” acertou.


Notas Finais


Acho que é só isso. Como estão vocês hoje?
Falem comigo no @Sexy_Manu06
Comentem, falem com a tia, respondo todos.
Beijunda :*


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