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História Smile - Pais e Sogro. - História escrita por princesadelesbos - Spirit Fanfics e Histórias
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História Smile - Pais e Sogro.


Escrita por: princesadelesbos

Notas do Autor


Oi gente, foi mal a demora >.<
Voltei com mais um cap, pra vocês u-u
Até lá embaixo ;)

Capítulo 16 - Pais e Sogro.


No domingo, fim da tarde, eu deixei Yasmin na casa dela e por sorte, o seu pai não estava, o que nos permitiu um beijo de despedida. Voltei pra casa e estava no computador quando a minha mãe, a Flávia022 me chama pelo Skype. Liguei a webcam e ela estava lá, com o meu pai, ele se chama Cláudio, Cal, só pra vocês saberem mesmo ok? Ok.  Acho que vou contar pra eles. A minha mãe deu logo um grito quando me viu. Acenei para a câmera.

- Filha, que saudades! Tudo bem aí? Fala com a sua filha Cal. – cutucou meu pai, que não tinha me visto ainda. Ele sorriu e ela também.

- Saudades mãe. Tudo ok. E aí, vocês, como estão no trabalho? Oi Pai, como tá?

- Oi Filha. Aqui, a mesma coisa de sempre, tirando que semana passada eu fiz uma surpresa de aniversario de casamento pra sua mãe e ela caiu direitinho.

- Foi mesmo? Cara, você lembrou esse ano? Tá melhorando, hein?

- Eu achei que ele fosse esquecer, sinceramente. Mas foi muito bom, seu pai se superou. – ele abriu um sorriso orgulhoso e só pra vocês saberem, esse meu jeitinho de ser eu puxei do meu pai. Só que ele é muito mais engraçado que eu. Não parece, mas ele é um pouco careta e odeia tatuagens, piercings e afins, que as pessoas gostam, inclusive eu. Ele surtou um pouquinho quando apareci com a Sininho nas minhas costas. Minha mãe é mais na dela com tudo e é uma ótima confidente, mesmo eu sendo meio fechada. Ainda acho que deviam ter outro filho enquanto há tempo, eles ainda ficam muito em cima de mim com essas coisas de responsabilidade, profissão, dinheiro etc. – Filha, você está linda!

- Claro, fui eu que fiz.

- Pai!

- Mas sua mãe tem razão filha. Você parece, sei lá, mais amadurecida, e mais feliz. – pais são assim, ou só os meus? Pegam as coisas no ar. Cocei a ponta do nariz com a mão esquerda e vi meu pai arregalar os olhos. – Isso no seu dedo é uma tatuagem? – Vish.

- É sim, longa história.

- Que dia você fez isso? – ele ainda parecia bravo. Nem vou falar o que significa, não agora.

- No meu aniversário.

- Mas... - tive que interromper.

- Eu tenho uma coisa pra contar pra vocês.

- Lá vem bomba...

- Eu tô namorando.

- Mentira Filha! – foi meu pai que disse isso, com falsete e pose de gay. Socorro.

- Verdade.

- Como ela é?

- Como você sabe que é uma menina mãe?

- Não sei, só deduzi. Acertei?

- Acertou.

- Por que ela não está aí com você?

- Eu não sabia que iria falar com vocês, levei-a em casa não faz nem uma hora.

- Como ela é? Eu quero ver uma foto dela, e uma das duas juntas, pra ver se formam um casal bonito.

- A gente não tirou foto juntas, mas ela é linda, eu garanto.

- Que namoro é esse que nem tiraram fotos ainda?

- Eu a pedi em namoro sexta pai, calma. Eu resolvi contar porque sinto que vou ficar com ela um tempão.

- Minha filhinha se apaixonou?

- É mãe, eu estou apaixonada e namorando. – disse revirando os olhos, mas não consegui deixar de sorrir.

- Essa menina aí, te ama?

- Ela se chama Yasmin, e acho que sim, ama sim. Ela nunca tinha beijado nenhuma menina antes de mim. Talvez se não me amasse não estaríamos juntas.

- Tem razão filha. Ela tem um nome bonito. Quero conhece-la. Ela já contou para os pais?

- Vai contar para o pai por esses dias. A mãe eu já não sei, ela mora em outro estado.

- Como você a conheceu?

Meus pais fizeram um interrogatório sobre a minha namorada, e eu fiz o favor de responder tudo pra eles. Aguentei zoação do meu pai, repito, do meu pai sobre eu estar apaixonada. Eu amo o meu pai. Enviei uma foto dela, eles falaram que ela era linda, pelo menos isso. Eles têm razão, e eu tenho sorte, porque né.

Depois de muitos “saudades filha” “tá tudo direitinho né”, uma reclamação de mais de vinte minutos do meu pai sobre responsabilidade (de novo), e sermão sobre a conta do supermercado do fim de semana do meu aniversário, aquela mesmo. Dinheiro não é exatamente um problema pro meu pai nem pra mim, mas até eu admito que foi exagero. Lembra do Trident?  Eu não encontrei mais o que comprei aquele dia, exatamente como eu disse. Já estava ficando tarde, então resolvi desligar. Mandei um boa noite no whats para o meu amor, e depois que ela respondeu (quase instantaneamente, essa é pra casar não? Não, com vocês não, só comigo hunf) fui deitar, pensando nela, claro.

[...]

Acordei com vontade de jogar o despertador contra a parede. Pena que ele é o meu celular. Eu tenho um reloginho no meu criado-mudo que desperta, mas não uso porque o toque é muito irritante e me faz pensar que o dia não vai ser bom. E não é nada legal que esse seja um dos primeiros pensamentos do dia. Olhei minha cara no espelho, tudo ok, os chupões não sumiram totalmente, mas eu não estava contando com isso. A mordida já tinha cicatrizado e deixou uma marquinha mínima e branca que só uma pessoa muito atenta veria. Tomei um banho demorado, não ligando para o fato de que chegaria atrasada, isso acontece pelo menos três vezes na semana mesmo. Vesti uma calça jeans, faz tempo que não uso calça, o calor não deixa, uma t-shirt soltinha, meu boné branco que a Yasmin adora, e um all star. Tomei café com um pouco de pressa e logo desci para a garagem. Fui de moto, pra ser mais rápido e cheguei com cinco minutos de atraso. Milagre. Estacionei a moto na primeira vaga que vi. Tirei o capacete, coloquei o boné, e saí correndo em direção a entrada. Bati no bolso e a chave da moto não estava lá, voltei, e a peguei na ignição enquanto xingava a mim mesma de lerda.

Corri e entrei antes que o portão fechasse. Continuei correndo depois que entrei e praticamente atirei as coisas no armário, e fui pra aula. O professor, pelo jeito, também tinha se atrasado, e estava encostando a porta quando eu coloquei meu pé, chegando no último segundo. Podem aplaudir, foi fodástico. Ele me olhou meio carrancudo, mas as regras da escola me permitiam entrar até que o professor fechasse a porta. Dei um sorriso cínico pra ele, que liberou minha passagem a contragosto. A sala toda ria da cara dele. Fiz uma cara meio de “sou foda” porque eu sou mesmo, e murmurei um bom dia, porque eu não sou mal educada. Caminhei até o meu lugar, agora atrás de Yasmin, e quando passei deixei um beijinho na testa e um leve carinho no cabelo dela, que estava úmido e aquele cheiro de shampoo (morango e cereja, amo forte) exalando. Deu uma vontade de dar um abraço nela, para o cheiro passar pra mim, mas me contive e sentei sem falar mais nada. Ela virou e sorriu pra mim, o sorriso dela continua tira-folego. Pisquei pra ela. Disse oi pra Júlia e Babi (que estavam felizinhas, de muito sorrisinho, já imagino até o porquê) e  o professor começou a aula.

Bom dia foi tudo o que eu ouvi do professor, depois fui para um mundo mais legal dentro da minha mente enquanto olhava pra cara dele. Só alguns lugares por onde a minha mente foi: minha casa, meu quarto, minha cama, Yasmin (percebam como até a minha cama me faz pensar nela), meu Xbox, o parque de diversões novo, o boné que eu vi na ultima vez que fui ao shopping, meus pais, o que eles fizeram depois da surpresa de aniversario (irc, quero nem pensar nisso), um irmão que eu gostaria de ter tido, a minha ex (isola aquele nome), sexo, nutella ( já tô com fome) a natureza, a Terra vista do espaço, a via láctea, o universo (amo estudar e falar esses assuntos), o sentido da vida, o amor, o MEU amor...  Fechei os olhos, abri, e olhei para a parede do meu lado, com a mente finalmente vazia. Ou quase, o cheiro do shampoo da Yasmin estava me deixando meio grogue, como uma droga ou sei lá. Só sei que eu gosto, me faz pensar na gente. Mais ainda.

- Mari, qual a resposta do exercício dois? – Yasmin, novamente, me salvando de ficar presa na minha mente. Ela jogou o cabelo tão sensualmente que eu suspirei.

- Hã?

- Onde você tava?

- Aqui, ué.

- Eu sei Mari, mas onde sua mente tava?

- Em você. – ela sorriu toda boba. Aposto que eu estava mais boba ainda. – Parei, parei de flertar com você. Me dá o caderno pra eu ver o exercício.

- Você não copiou?

- Não. - respondi como se fosse óbvio, porque era, o meu caderno ainda estava na mochila.

- Você entendeu o assunto?

- Nem sei por onde começa. – ela revirou os olhos.

- Por que eu pedi sua ajuda?

- Eu sei lá, porque você me ama? – fiz uma carinha, daquelas que eu faço que ela adora e eu acho ridículas, mas ando fazendo muito elas ultimamente. Por quê? Porque ela gosta, simples. Ela soltou um risinho e pegou o caderno.

- Eu vou te explicar, presta atenção.

- Tá. – ela me explicou todo o assunto que não era difícil de entender, era uma revisão do ano passado, pra quem esqueceu, como eu. Também com uma professora daquelas, até matemática fica divertido. – Obrigada professora. Por agradecimento, sairia comigo?

- Só se responder o exercício dois pra mim, senhorita.

- É pra já.

Respondi e entreguei a resposta pra Yasmin, que copiou. Eu posso não estudar muito, mas entendo a matéria se me esforçar. Nesse meio tempo, a primeira aula terminou.

- Mô?

- Oi Mari.

- Falei com meus pais ontem.

- Sobre a gente?

- É, também.

- E aí?

- Disseram que você é linda, ficaram felizes que eu finalmente tomei tendência pelo menos numa parte da minha vida, e o meu pai me zoou porque eu estou apaixonada por você.

- Já vi que vou gostar do meu sogro. – eu ri, ela fez uma pausa, e começou a correr o olho pela sala. Aí tem coisa. Desviei o olhar dela por alguns segundos para a porta da sala. – Mô?

- Oi baby. – me contive e não surtei por ela ter me chamado de Mô pela primeira vez. Amor já, mas Mô é a primeira vez. Tirei o boné, ajeitei o cabelo e coloquei de novo. Olhei pra ela.

- Contei pro meu pai. – eu arregalei os olhos.

- O que?

- Eu contei pro meu pai da gente.

- Sério? E ele?

- Disse que me ama de qualquer jeito, e que não conseguia mesmo pensar em mim com um marmanjo qualquer. Ele quer te conhecer.

- O que?

- Marcou um almoço amanhã.

- O que? - Aplicativo Cérebro parou de funcionar.

- Você vai?

- V-vou sim... – gaguejei, mas consegui falar, pelo menos.

- O que foi? Você ficou pálida, quer dizer, mais pálida...

- Nada não... Tô bem, feliz, vou ao almoço, conhecer... Meu... Sogro. 

- Tá bom. – ela me deu um beijinho na bochecha e virou para frente, a próxima professora havia acabado de entrar na sala. Eu estava vegetando ali, em estado de choque, atônita, ou sei lá. Como deve ser o meu sogro?

Eu nem lembrava mais como era ter sogros.

A Yasmin disse que ele aceita, bom, a filha ele aceita, mas e a namorada dela? Meu Deus. E agora? Mordi meus lábios de nervoso, e percebi que nessa brincadeira eu tinha viajado uns quinze minutos. Abri o caderno e resolvi fazer algo de útil naquela sala de aula. Mas antes...

- Yasmin?

- Oi.

- Você tá me devendo uma saída.

- Ah é, pra onde?

- Vamos pro parque de diversões. - ela virou pra me olhar, com um sorriso enorme.

- Sim!!

- Quinta dá?

- Podia ser hoje...

- Por que hoje?

- Por quê? Você não está nem contando com a possibilidade do meu pai não te aprovar não é?

- Pra ser sincera, não.

- Convencida! - eu ri, mas por dentro eu tremi com aquilo que ela falou. E se ele não me aprovar eu faço o que? Tá valendo tudo, quer dizer, posso roubar a filha dele só pra sempre?

Mentira, eu nunca faria isso. Eu acho.

Afastei esses pensamentos como deu e comecei a copiar a matéria.


Notas Finais


É isso kkkkkkkkk
Como será que vai ser com o Sogrão? Hehehe ai sem or, não tô bem, surtei um pouquinho aqui kkkkk ok, chega. Não liguem.
Divulguem, favoritem, quem tá na moita comente, a Tia Manu responde todas as pandinhas (porque vcs são fofas u-u alguem aí gosta de panda? Cara, eu adoro.)
Falem comigo no @Sexy_Manu06, eu sou legal, prometo.
Cheirinho no pescoço :*


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