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História Snakeskin - Brutal. - História escrita por Liandfrater - Spirit Fanfics e Histórias
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História Snakeskin - Brutal.


Escrita por: Liandfrater

Notas do Autor


OI MEUS AMORES
ME DESCULPA PELO SUMIÇO!!!! estava estudando pro enem + escola e acabei não tendo tempo pra nada me desculpem
a música q esse capítulo foi inspirado é Brutal da Olivia Rodrigo! Boa leitura!

Capítulo 6 - Brutal.


Sexta-feira. Um dia antes do grande baile anunciando a união das Casas Nekoma e Nohebi. Todos nos 8 cantos de Sanntach comentavam sobre o noivado do herdeiro Daishou, já que a princesa era desconhecida de aparência e personalidade aos olhos do mundo não-aristocrático. Era apenas um nome.


Isto era bom, ou ruim? Acho que deveríamos saber da própria plebe, sabe? 


— Ouvi dizer que ela é uma puta. — Oh. Talvez nem tão agradável. — Há boatos que a guarda real inteira de Nekoma a comeu. — O bêbado deu uma risada desajeitada. — Mais um copo, Matsuda-san! — Deu um copo com cerveja de qualidade ruim ao homem, que nem se importou. Aliás, ninguém naquele pequeno bar se importava.


Apenas em sentir o líquido em suas veias e esquecer dos problemas.


— Se bem que o príncipe não é tão diferente, dois impuros com sífilis. — O bar se preencheu com risos. — Que Deus abençoe esse casamento impuro!


Três figuras, em uma mesa do canto, estavam ouvindo e pegando detalhes sobre a opinião pública. Não eram da terra das cobras e nem dos gatos.


— Então conhecem ele mas desconhecem ela e pressupõem que os dois são desonrados? — Riu. — A imaginação das massas é tão fértil. — Virou um gole. — Vocês dois tem que tomar cuidado com isso. 


— A realeza é culpada pela sua má fama. Eles são amados ainda mas… Sempre escapa um boato. E pelo o que Aran disse, estão aumentando os acontecimentos. — A segunda figura suspirou. 


— Já pensaram que podemos os usar contra eles? — A terceira figura deu um sorriso de canto.


— Tsumu, não dê ideias. O nosso plano tá bem claro e acho que após nos revelarmos, só o Suna que conseguirá esconder a identidade dele.


— Desde que a nossa coroa esteja na minha cabeça, esperarei o suficiente.



༝༝



— Essa vai a última vez que a gente faz isso. Definitivamente! — Daishou pegava suas roupas no chão após sair do banheiro. Estava bravo, era sério que ele e Kuroo transaram? Com tantas pessoas por aí, tinha que ser logo o seu ex?


Com 16 anos foi a última vez que tentaram um namoro que durou por volta de 1 ano. Até que deu certo nos 4 primeiros meses, mas a distância e afazeres reais acabou desmoronando tudo.


— Você não pode negar que eu sou muito gostoso e o que nosso sexo foi ótimo. — Riu. Droga! O Daishou corou forte, o herdeiro de Nekoma sabia que tinha em efeito em si e se aproveitava disso. Bom, não era muito diferente da outra parte.


— É, você é gostoso. Mas seu pau não é de ouro e existem melhores. Porém foi um bom sexo, não espetacular mas serviu. — O príncipe de Nohebi deu o típico sorriso de lado. Passando, enfim vestido, perto da cômoda direita próxima da cama de Tetsurō. — E pelo o que eu sei, você não deveria ter me procurado, cadê seu namorado nessas horas?


— Nosso relacionamento é, como eu posso dizer, aberto. Ainda namoramos mas quando eu ou ele quisermos ficar com alguém casualmente é tranquilo. A distância nessas horas complica. — Olhou para o príncipe anfitrião calmamente, ainda estava começando a acordar. — Fala isso pra você mesmo ontem a noite, cobra insurportável.


Daishou pensou por alguns segundos, a maioria dos casamentos na realeza poderiam se considerar “abertos” justamente pela fachada. Mas, relacionamentos não oficiais, o que segundo a sua concepção haviam sentimentos, também eram não-monogâmicos? 


— Feri o seu ego, cabeça de galo? — Deu língua. — E nossa, pra mim ainda é meio confuso mas se vocês estão bem e se amam acho que tá tudo bem. — Terminou de vestir-se. — Acho que vou indo, tenho que experimentar meu terno uma última vez e também passar um tempo com a sua irmã. — Que estranho… Kuroo sorriu de uma forma meio estranha.


— Feriu não, seu bastado! E… Sim. Estamos felizes, obrigado. — A aura estava estranha.


Bom, os Daishou’s acreditavam em aura. É como um bom filho e descendente, saiu dali rapidamente mas de forma educada. Sua intuição dizia para não confiar nos gatos, entretanto poderia considerar algo irracional? Não havia nada comprovado.


— Bom dia, Mika. — Suguru disse com um sorriso. Ela se assustou com o tom de voz e o olhar parecia perdido.


— B-bom dia, Suguru. — Que estranho, a pose esnobe que ela costumava se referir a ele não estava ali. — Como vai? Por que está saindo do quarto do meu irmão? — Todos os Yamaka’s estavam estranhos naquele dia. — Enfim, não importa porquê você saiu do quarto do meu irmão, não importa! Estou perguntando demais. — As frases atropeladas umas nas outras terminaram por fim com um riso nervoso.


— Aconteceu alguma coisa? — O príncipe arqueou uma sobrancelha. — Olha, pode contar se quiser. Iremos passar uma vida juntos então podemos desabafar um com o outro.


Ah, a princesa quis rir naquele momento. Da mesma forma que se sentia animada em finalmente honrar sua família e fazer o que era para ser feito em sua visão, o nervosismo e o medo de morte eram gigantescos.


— Apenas nervosa com o baile. Não se irão gostar de mim. — Começaram a caminhar juntos. — É a minha primeira aparição pública.


Havia uma regra geral entre todas as monarquias de Sanntach; Todas os herdeiros de gênero feminino só eram reveladas à plebe quando pedidos em noivado, antes disso, poderia dar má sorte ao casamento. Enquanto os herdeiros de gênero masculino poderiam escolher sobre. Uma regra que muitas vezes precisou ser quebrada. 


Era óbvio que Suguru sempre quis aparecer desde pequeno.


— Se eu falar que todos vão gostar de você é obviamente uma mentira. — A olhou. — Mas, o que importa é que estamos cumprindo nossas obrigações e também como se sente sobre si mesma. Pessoas comentarão e farão boatos, deixar com que isso lhe corrompa é querer fazer sua ruína.


Eu sou tão insegura, que acho 

Que irei morrer antes de beber

E eu estou tão atenta às notícias 

De quem gosta de mim e quem te odeia


— E se não gostarem de mim o suficiente para nos derrubar? — Pontuou preocupada. — Para manipular os jornais com boatos maliciosos é algo facílimo! — Parou de andar, verificando se alguém estava nos entornos. — Estamos fazendo isso com Karasuno! Haiba Lev, nosso diplomata, está prosperando como um fruto maldito em solos de incertezas. — Oh. Algo que Daishou não sabia, Nekoma era ardilosa assim? 


Perfeito. Precisavam deles como braço direito, mas teriam cuidado. Nekoma conseguia manipular a informação e Nohebi metade do senado, já que haviam várias cadeiras no senado pintadas de verde.


Uma combinação (im)perfeita do caos.


— Se vocês conseguem manipular os jornais da capital… — Suguru riu, se aproximando do rosto de Mika. Okay, ela corou um pouquinho. Não estava esperando aquela aproximação. — O ministério será fácil, assim como o povo. Quem tem a informação, tem tudo. — Se afastou. — Pensou que eu iria lhe beijar, vossa alteza? — E logo voltamos ao típico tom provocador de sempre.


— Não reclamaria caso fizesse. — Yamaka não demorou muito para responder o flerte apesar de envergonhada. — Mas estamos em um corredor aberto, há criadas que podem muito bem falar pros nossos pais e no baile será feita a cerimônia de noivado e estará cheio de pessoas… Venha. — Agora Daishou que estava surpreso! Tão rápido, bom… Era um beijo e ele não iria negar. Já Mika via como aproveitar um pouquinho o príncipe antes de o eliminar. 


Caminharam até o jardim, em um ponto quase deserto naquela hora do dia. A princesa não demorou muito até ter a iniciativa de roubar os lábios do príncipe, que a abraçou forte com um aperto no antebraço direito. 


A sicronia que os lábios se moviam era embriagante, a maciez junto a textura hidratada e um pouquinho ressecada dos dois lábios em atrito lento e intenso; Era uma obra de arte. O chocar das línguas foi natural, nenhum dos dois sabia dizer ao certo quando se encontraram. Como dois imãs, o magnetismo era forte. Os toques na língua eram ora delicados, ora profundos mas todos bons. 


O calor crescente nos dois corpos já se fazia presente. Os dedos de Daishou começavam se movimentar para cima, em direção ao laço do corset de Mika. Apenas uma leve provocação diante do beijo que parecia esquentar cada vez mais… 


— Ôh, Suguru! Cadê tu, hein? O capitão Oomizu me mandou te procurar já que… Eita porra! Não vá engravidar a menina antes de se casarem! — A voz de Numai se fazia cada vez mais próxima, tanto que o beijo se encerrou com um empurrão da garota. — Por favor, pelo menos usem camisinha após o baile. Vamos logo, engomadinho! Você tem broches e medalhas para colocar. — O guarda debochava do superior, provavelmente eram amigos próximos.


Suguru fechou o rosto, susurrando apenas um “Te vejo mais tarde” e trocando xingamentos com o subordinado.

Mika ainda estava processando os toques, como eram quentes, como se movimentavam. Não teria o luxo ficar ali pensando em meio de vários, teria que se preparar para o plano.



༝༝



E novamente, a cena de estar observando a movimentação daquela grande janela de vidro, gélida como o castelo das cobras se repetia. O garoto se via cheio de broches e medalhas de honra de seus ancestrais. Gostaria de retirar tudo aquilo e apenas usar o terno inteiramente preto junto a coroa de ferro que havia formato de cobra com duas pequenas jades imperiais no lugar do que seriam os olhos da figura.


Aquelas conquistas militares, diplomáticas, políticas e filosóficas não eram suas. Teria orgulho em as ostentar caso fossem. 


E eu estou tão exausto que poderia 

Sair do meu trabalho, começar uma nova vida 

E todos eles estariam tão decepcionados

Porquê quem sou eu caso não explorado? 


— Você me parece tão triste para quem está sendo coberto por nossas honras… — O rei se aproximou divagar, igualmente vestido ao filho mas com um robe à l'anglaise verde com detalhes em dourado. Ele também fazia a última prova antes do baile. — Até que você e Mika estão indo bem, seus avós quando se conheceram pareciam inimi… — Antes que ele pudesse falar algo, Daishou se virou.


— Você escolheu com quem se casar, já eu não. Entendo que é minha obrigação, mas isso é hipocrisia, com todo o respeito. — Levantou o olhar, seu pai parecia estar aberto em o escutar. — Minha mãe era uma costureira da plebe, por quê eu tenho que me casar com quem não conheço? Andar por aí, exibindo-se com feitos que nem são meus! — Franziu a testa. — Meu sangue é sujo? Não é tão azul como o esperado? 


Daishou Satoru respirou fundo. Estava em uma encruzilhada, entendia a raiva do filho em cumprir as normas da Casa Nohebi. A corte decidiu que após seu casamento com a falecida esposa, o herdeiro necessitada de um elo político e militar.


— Filho… Olha. Não quero ter essa discussão com você mais uma vez! São as medidas, pensei que já estivesse óbvio os termos, assim como as vantagens que VOCÊ mesmo quer ter após esse casamento. — Um homem de meia idade perdendo a paciência, nada de novo aqui.


O príncipe se calou. Era óbvio que gostava das vantagens, aliás quem não? 

Logo, também não queria perder tudo que a coroa lhe dava. Por mais que pudesse muito bem roubar um pouco do ouro gerado pelas cobras e ter uma vida tranquila.


E será que há tranquilidade com uma ambição maior que seu corpo?


— Eu… Posso pelo menos não usar as honrarias? Não são minhas. Posso intimidar os outros reinos com outras habilidades, você sabe muito bem, seu velhote. — O Daishou mais novo voltava com a postura normal de sempre. Desculpas verbais não são de costume do rei e príncipe, então leves sinais como desviar o assunto ou entrar em um acordo eram comuns.


— Por mim tudo bem. Aliás, podemos conversar sobre como está indo as negociações com Seijoh?


Notas Finais


FALO NADA DOS ACONTECIMENTOS DESSE CAPÍTULO
deixo com vocês hein? DJSJSKDKKE bjos de cuidem e até a próxima!


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