O cochilo de Hinata durou até sentir falta do mormaço da fogueira. Ela havia a acendido com elementos presentes na própria caverna, deixados por viajantes anteriores. Levantou-se, vestiu-se, saiu em direção à floresta e usou uma kunai para cortar cascas de árvore. Voltou para dentro e usou os galhos com a parte seca no fogo baixo. A umidade do ar não ajudava a manter a brasa acesa.
— Dê espaço — ordenou Sasuke, ela ficou tão entretida que não havia reparado que ele havia acordado. Ela deu alguns passos para trás e observou ele levar dois dedos em direção aos lábios — Katon: Goukakyuu no Jutsu.
Um lança-chamas saiu da boca do Uchiha e as madeiras começaram a crepitar com o fogo formado. Hinata estendeu as mãos para esquentá-las, desde que Sasuke havia despertado, reparou que havia algo nele que lembrava-lhe seu primo. Talvez fosse a pretensão ou a personalidade austera que eles compartilhavam.
— Neji-nii-san sofreu bastante com as regras da nossa família que o subjugavam, — confessou ela — por muitos anos ele me ressentiu, até perceber que ele era capaz de traçar o próprio destino. Quando ele morreu na guerra, passei muito tempo angustiada com o peso de viver através do sacrifício dele.
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