História Sobre chuva de astros - Temporal de estrelas

 Obanai estava encostado em uma árvore observando atentamente a jovem com olhos de tom (T/o) conversando alegremente com os mizunotos, nunca pensou em sentir ciúmes daqueles pirralhos, contudo agora via-se nessa situação. Por mais que quisesse está junto a S/n naquele momento o mesmo sabia que poderia ter pouco tempo, já que não tinha ideia de quando poderiam ser mandados para uma missão.

 Uzui: O que tão você observa Iguro-San? _ o homem de cabelos brancos aproximou-se por trás e assustou Obanai.

 Obanai: Creio que seja da sua conta. _ o rapaz respondeu rispidamente e Kaburamaru sibilou para o homem.

 Uzui: Aparentemente ver sua amada rodeadas de outros homens incomoda-te. _ falou em um tom zombeteiro. – Diga-me meu caro companheiro, qual a sensação de ciúme? _ o maior provocou.

 Obanai: Diga-me, qual a sensação de quem vai morrer? _ retrucou.

 Uzui: Por que não vai lá?

 Obanai apenas permaneceu em silêncio, não queria ser um estorvo e também não queria ficar na presença do jovem Kamado, o pilar não gostava nem um pouco do garoto.

***

 Enquanto os dois colegas estavam “conversando” afastados do quarteto de caçadores apenas um percebeu os superiores observando-os. Tanjiro encontrava-se em uma posição que dava uma boa visão dos dois pilares que estavam afastados do grupo e mesmo não tendo certeza, poderia afirma que Obanai estava apenas observando S/n.

 Tanjiro: S/n-Chan. _ o mais novo chamou à amiga. – Acho que deveria ir falar com o Iguro-San, ele não para de encarar você. _ ele falou apontando para o local que onde o superior se encontrava.

 S/n virou-se para trás e voltou o seu olhar para onde o ruivo apontava. Ao ver o seu amado deu um aprazível sorriso, com o feito o pilar corou suavemente por de baixo de suas faixas.

***

 A Kobayashi despediu-se dos companheiros e dirigiu-se até onde os pilares estavam, com S/n ficando cada vez mais próxima Uzui se retirou do local com a intenção de deixa o jovem casal sozinho.

 S/n: Obanai. _ ela chamou-o.

 Obanai: Sim S/n? _ perguntou se pondo a disposição da menor. – Precisa de algo?

 S/n: Bom, eu quem deveria perguntar, afinal, era você que me observava. _ falou parando em sua frente. – Olá Kaburamaru. _ cumprimentou a serpente branca enrolada no pescoço de do moreno.

 Obanai: Ah, então... Foi por isso que veio até aqui?

 Soltando um riso brincalhão S/n se aproximou, colocou suas mãos sobre o ombro do (maior/menor) e deu-lhe um beijo em sua bochecha, o rapaz que já estava corado teve o seu rubor aumentado. Ao se afastar um pouco ainda sem retirar suas mãos do amado, ela o fitava com carinho.

 Obanai: Quer sair comigo hoje à noite? _ perguntou.

 S/n: Um encontro? Seria incrível. _ ela falou animadamente, deslizou as mãos pelos braços de Obanai e segurou as mãos deles. – O que faremos? _ perguntou.

 Obanai: Eu estava pensando em assistimos a chuva de meteoros que ocorrerá. _ ele falou timidamente, não sabia como ela reagiria ao convite.

 S/n: Isso seria fantástico!! _ ela falou alegremente.

 Obanai: Sério?

 S/n: Sim! E além do mais... Poderíamos passar um tempo juntos. _ ele falou sorridente.

 Obanai: É, acho que teremos uma grande noite. _ ele pousou a mão sobre a bochecha de S/n e afagou amorosamente. – Esteja preparada. _ então colou os seus lábios cobertos nos de S/n dando-lhe um selinho.

 Um pouco enciumado por ter sido esquecido com a situação Kaburamaru sibilou como forma de protesto, separando-se de Obanai e estendendo a mão para pegar a pequena serpente S/n falou:

 S/n: Venha Kaburamaru, desculpa por deixa-lo como vela querido. _ a (menor/maior) acariciou a cabeça da serpente.

 Obanai sentia-se feliz com a relação de S/n e Kaburamaru, sem duvidas se Kaburamaru não gostasse da (C/c) provavelmente namorar S/n seria complicado, já que ele e a serpente eram inseparáveis.

 S/n: O que acha de almoçamos juntos? _ perguntou ao namorado. – Lógico, se você não tiver que treinar ou uma missão para ir.

 Obanai: Eu adoraria. _ ele falou feliz.

***

 A tarde não poderia ter sido mais desagradável, o Iguro esperava que tivesse um prazeroso almoço com a jovem Kobayashi, contudo seus planos foram interrompidos com a presença indesejável dos colegas pilares Shinobu, Rengoku e Mitsuri que os acompanharam após a aparição repentina.

 O que mais irritou o homem foi quando S/n comentou que iriam assistir a chuva de meteoros e logo em seguida os três comentaram dissertaram que também desejariam assistir ao fenômeno, o que piorou a situação foi quando S/n começou a planejar com os pilares a fazerem uma pequena reunião para contemplarem o acontecimento da noite e fez com que Obanai se sentisse nervoso com a ruina de do seu almoço e do seu encontro.

***

O moreno se encontrava no seu quarto deitado no futon, ele cogitava em desistir de seu encontro com sua amada.

 Obanai: O que eu faço Kaburamaru? _ perguntou ao serpente que apenas olhou para o companheiro e mexeu a cabeça em sinal de negação, quase como se dissesse que não tinha menor ideia do que Obanai deveria fazer.

 O pilar suspirou pesadamente, depois da cena de aconselhamento que os dois amigos passaram, a porta do quarto foi aberta e revelou à graciosa figura de S/n, a mais (nova/velha) pousou o seu olhar sobre amado que ainda estava deitado.

 S/n: Aconteceu alguma coisa? _ ela perguntou e foi até o moreno, abaixou-se e aninhou-se junto ao (menor/maior). – Quer conversar?

 Obanai: Nada, por que está aqui? _ ele perguntou.

 S/n: Eu moro aqui. _ ela falou em um tom de gozação, pegou a serpente e acariciou-a.

 Obanai: Perdão, eu apenas queria saber se não tinha que treinar. _ explicou-se.

 S/n: Decidir terminar mais cedo e não arrependo-me nem um pouco. _ falou enquanto colocou a cabaça sobre o ombro do namorado. – Vamos aprontar-nos para o encontro?

 Obanai: Não, ficar mais um pouco... Por favor. _ Ele agarrou a cintura da (C/c) e a puxou para perto, ela olhou nos olhos heterocromáticos do namorado.

 S/n: O que foi? _ perguntou preocupada, algo parecia errado. – Obanai, querido?...

 Obanai: Eu quero ficar com você.

 S/n: Mas nós nos encontramos juntos agora e também ficaremos juntos a noite. _ falou colocando Kaburamaru de lado e abraçando a cabeça do amado.

 Obanai: Não totalmente. _ sussurrou descontente.

 S/n: Como assim, vamos ser eu e você, sem contar que... _ fazendo uma pausa e levantando o rosto do matador de demônios. – Não precisamos ficar junto dos demais... _ sussurrou lascivamente no ouvido do rapaz que enrubesceu com a atitude de S/n.

 Obanai: S/n... _a chamou. – Você nunca para de surpreender-me... _ arrumou-se, sentou e puxou S/n para seu colo.

 S/n: Jura? Eu não sabia disso. _ ela aproximou seus rostos e o presenteou com um beijo de esquimó. – Mas agora não é hora para isso, temos que nos aprontar para vermos a chuva de meteoros. _ a mais (nova/velha) alevantou-se e deixou o homem sozinho no futon enquanto adentrava o banheiro.

 Obanai: Isso não é justo! _ exclamou o bicolor em protesto.

 S/n apenas riu da reação do namorado enquanto após entrar no banheiro.

***

 Caminhando vagarosamente até certo ponto da Sede de Matadores de Demônios S/n e Obanai estavam de mãos dadas, Kaburamaru estava junto à (C/c), a serpente sempre gostava de ser levado pela mulher, tanto que a matadora era única pessoa, além de Obanai, que poderia ser tão próxima da serpente.

 O casal caminhou até avistar os pilares, o famoso trio de Mizunotos que eram acompanhados por um demônio e os Tsugoku de Shinobu e Sanemi.

 S/n: Quer juntar-se a eles? _ ela parou e apertou sua mão. – Não precisamos ir se você não quiser, podemos apenas...

 Obanai: Vamos, eu quero ir e também quero ficar com você. _ interrompeu S/n e logo depois continuou a andar trazendo-a junto.

***

 Enquanto esperavam o fenômeno as conversas e risadas alastravam-se por todo o local, Inosuke estava impaciente e gritava a plenos pulmões demonstrando o quão ansioso estava.

 Inosuke: QUANDO ESSA CHUVA VAI COMEÇAR?!?! _ gritava.

 Tanjiro: Inosuke acalme-se, logo vai acontecer...

 S/n: Tanjiro está certo Inosuke, então acalme-se.

 S/n sentiu um par de braços envolverem a sua cintura, uma cabeça pousou sobre a sua e a voz que ela mais amava pronunciou:

 Obanai: Olhem só, começou... Admirem...

 Todos comtemplaram o belíssimo fenômeno, estavam sobre a mais bela chuva que haviam visto, estavam sobre uma chuva de astros.

 S/n: Uau... Isso é tão bonito Obanai. _ ela falou enquanto admirava a chuva de meteoros.

 Obanai: Mas sabe o que é mais bonito? _ ele perguntou e virando-a para vê-la melhor.

 S/n: Uh... _ fingiu pensar. – Ah, claro que sei. _ afirmou alegremente. – É você!

 Obanai: Eh?...

 S/n: Você é mais bonito.

 Obanai: Você é maluca.

 Ela rio alto, colocou as mãos em seu rosto e baixou as faixas revelando o rosto marcado por cicatrizes e roubou-lhe um beijo. O moreno apertou mais a cintura de S/n e a puxou para perto dele, enquanto ela acariciou as suas bochechas amorosamente. Quando o ar se fez falta o casal foi obrigado a se separarem, a (menor/maior) arrumou as faixas de Obanai e olhou com atenciosamente.

 Obanai: Mas eu te amo mesmo assim... _ completou sua anterior.

 S/n: Também te amo

 Após a cena romântica os dois voltaram a admirarem a chuva de meteoros, abraçados e aproveitando o espetáculo que o céu ofereceu-lhes.