História Solangelo - Paraíso de Verão - Promessas ao vento

Nico on

Se eu consegui me concentrar nas atividades? Com certeza não.

A conversa sobre o pedido misterioso de Apolo não saia da minha mente e também estava ansioso para encontrar com o Will.

Assim que as atividades acabaram eu corri para o meu chalé e tomei um banho. Vesti minhas roupas pretas e fiquei me observando no espelho. Estava com um sorriso bobo no rosto. Meus cabelos estavam grandes e só então percebi que como aquilo estava estranho. Peguei uma presilha e prendi a parte de cima do meu cabelo tirando algumas mexas do meu rosto.

Respirei fundo e sai do meu chalé indo em direção a praia.

Quando cheguei lá Will já estava me esperando como sempre. Estava com uma mochila em suas costas e segurava um galho em suas mãos, pude ver que estava rabiscando algo na areia.

Aproximei-me e pude ver o que era: desenhava uma caveira e um Sol. Como é fofo.

- Devo te abraçar ou te beijar agora? – digo.

Ele se virou para mim sorrindo. Que sorriso...

- Eu aceito os dois. – abusado.

Corei ouvindo aquelas palavras. Ele sabia como ser irresistível e me deixar sem palavras. Atendi ao pedido dele o beijando e em seguida abraçando-o.

- Eu te amo Solace. – digo.

- Eu sei disso. – diz Will sorrindo.

- Não seja convencido. – digo.

- É mais forte que eu. – ele dava risada agora.

Já disse o quanto eu amava aquele som? Sua risada não é exagerada ou falsa. Suave e verdadeira. Se eu tivesse algum dom de música certamente conseguiria expressar a sua risada em notas e melodias. Parece uma canção harmoniosa.

- Vamos então?- diz Will me tirando do transe.

Assenti em concordância e fomos em direção a cabana.

É a segunda vez que estou aqui e minha reação ao ver tudo aquilo continua a mesma. Perfeito, tudo perfeito.

Entramos na cabana e percebi que estava mais limpo do que antes. Certamente Will tinha vindo aqui antes e limpado.

Observava ele agora ligando as luzes. Vestia uma regata branca e uma calça com um tom de bege claro. Seus cabelos bagunçados ainda continuam grandes, mas aquilo de maneira alguma escondia seu rosto. Seus olhos ainda brilhavam. No seu pescoço ainda estava o colar com pingente de Sol da noite passada. Fiquei encarando aquele objeto. Sem dúvida era brilhante e esplêndido.

- É lindo né? – dizia Will observando também o colar.

- Muito lindo. Quem te deu? - digo.

- Minha mãe me deu quando nasci, sempre dizia que o dourado lembrava...

- Seus cabelos. – interrompi a sua fala.

- Exatamente. – agora ele sorria olhando para mim.

Aproximei-me dele e acariciei seu rosto.

- Você é tão lindo Will... – as emoções me dominam agora.

Ele sorriu e vi seu rosto corando.

Queria poder ver aquele sorriso por toda a minha vida.

Não me aguentei e o beijei.

Nosso beijo transmite ternura e paixão. Era lento, mas de maneira alguma tedioso.

Pedi passagem para a minha língua e ele permitiu. Agora o beijo estava mais intenso e mostrava desejo. Meus braços estavam entrelaçados em sua cintura. Pude sentir sua mão em meus cabelos me puxando para mais perto e intensificando mais o beijo.

Nosso corpo pediu ar e então comecei a distribuir pequenos beijos e chupões em seu pescoço que certamente ficará marcado no outro dia. Consegui ouvi pequenos gemidos vindo da boca de Will. Ele gostava daquilo, e eu não iria parar. Voltei a seus lábios e o beijei de novo. Agora estava mais acelerado e meu corpo reagia a aquela sensação. Senti um aperto no meio de minhas calças. O desejo é grande.

Colocava agora uma de minhas mãos embaixo de sua camiseta apertando e arranhando sua pele. Macia demais. Podia sentir o corpo dele perdendo de leve o equilíbrio por estar sendo exposto a um prazer grande.

Will puxava minha camiseta para cima sinalizando que queria tirá-la. Nosso beijo foi interrompido apenas para deixar que ela passasse. Ele me olhava com desejo e mordia seus lábios.

Gostoso.

Aproveitei a situação e tirei a sua camiseta também.

Podia ver mil vezes o abdômen do Will. Minha reação ia sempre ser a mesma.

Aquela cor bronzeada combinada perfeitamente com ele, os pequenos músculos definidos eram minuciosamente bem desenhados. Podia observar seu peitoral contraindo e relaxando conforme a sua respiração.

Quando olhei para ele, pude ver que o seu olhar malicioso e ao mesmo tempo tímido em direção a mim.

Voltamos a nos beijar ferozmente agora nos direcionando para a cama. Will conduzia todos os movimentos, e então me fez deitar na cama.

Agora ele me observava me alisando. Pare de me olhar e faça logo Solace.

- Essa noite sou eu que vou te enlouquecer. – disse ele sussurrando em meus ouvidos.

Aquela frase fez meu corpo todo se arrepiar e clamar pelos toques de Will. Nunca imaginei que poucas palavras fossem tão enlouquecedoras.

Will dessa vez beijava meu pescoço e dava leves chupões. Aquilo certamente deixaria marcas no dia seguinte. Seus beijos foram descendo até chegar a meus mamilos, sua boca agora provocava-os alternando em beijá-los, lambe-los e estimulá-los com seus dedos.

Aquele prazer estava passando dos limites. Gemia em reação e podia ver Will sorrindo se divertindo com tudo aquilo. Apesar de ser sua primeira vez demonstra total domínio no que fazia.

Ele parou de brincar com meus mamilos e eu demonstrei tristeza naquilo.

- Calma, isso é apenas o começo. – diz Will percebendo a minha lástima.

Agora ele direciona sua mão para a extremidade superior da minha calça massageando meu membro ainda coberto. Aquilo era magnífico. Continue... Continue...

- Ah... Will... – gemia em resposta de seus movimentos.

Ele continuava acariciando meu membro me provocando. Começou com toques leves, mas depois os movimentos ficaram mais rápidos. Após massagear mais um pouco meu membro direcionou suas mãos ao meu peitoral de novo acariciando-o. Seus toque foi se deslizando até chegar novamente a parte próxima ao meu membro, foi então que ele abriu o zíper da minha calça e a tirando-a junto a cueca. Senti um alívio ao libertar meu membro eriçado daquela prisão.

Olhei para Will para ver a sua reação: certamente demonstrava prazer e alegria. O olhar dele estava direcionado a minha ereção, ele a observava com desejo e mordia seus lábios contendo o desejo.

- Não fique apenas olhando. – digo.

Will agora sorria. Ele pegou meu membro massageando-o em um movimento de vai e vem.

Como era prazeroso tudo aquilo. Na cabana só se ouvia agora os meus gemidos.

- Ahh Will... Mais... Mais rápido... – digo pausadamente tentando falar e controlar meu desejo ao mesmo tempo.

- Mais rápido é? – ele estava me provocando.

Agora acelerava seus movimentos me masturbando. Se continuasse assim não iria aguentar por muito tempo.

Will pareceu perceber depois de um tempo e parou de me masturbar. Eu agora respirava fundo tentando me acalmar com aquilo tudo. Quando voltei meus olhos para o filho de Apolo pude ver que agora ele mordia seus lábios e depois passava a língua em seus lábios. Que sexy.

Antes que eu pudesse dizer algo, Will direcionou a sua boca para o meu membro e começou a chupá-lo.

Gemi alto em resposta por não esperar aquilo. Quanto mais eu gemia mais Will intensificava os movimentos. Ele intercalava em chupar, sugar e estimular a minha glande. Se continuasse assim iria chegar no meu ápice rápido. Ele pareceu não perceber e continuou chupando meu membro intensamente.

A fim de conter pelo menos um pouco todo o desequilíbrio do meu corpo, direcionei minhas mãos a cabeça de Will para auxiliar nos movimentos.

- Will... Eu... Eu... Não... – eram as únicas palavras que saiam da minha boca.

Will pareceu captar a mensagem e apenas estimulou um pouco mais a minha glande antes de fazer um gesto e tirar sua boca do meu membro. Ele não iria me deixar em paz tão cedo.

- Por... – iria já questionar do porque ele havia parado quando minha fala foi interrompida por um beijo seu.

- Nico quero fazer uma coisa. Você confia em mim? – diz Will olhando em meus olhos agora. Sabia já o que ele iria fazer.

O beijei em resposta e ele pareceu entender.

Agora Will tirava as suas calças mostrando que estava assim como eu totalmente eriçado. A expressão do seu rosto foi de alivio ao libertar seu membro da cueca.

- Vamos lá. – diz Will.

Ele tira da sua bolsa agora um vidro que pude perceber que era um lubrificante.

Will agora derramava um pouco daquele líquido em uma de suas mãos. Ele olhou para mim e eu assenti. Queria ele dentro de mim logo.

Will direciona um de seus dedos dentro de mim. Ele ia me preparar primeiro. Fofo.

Ele fazia um movimento de vai e vem com apenas um dedo. Ia esperar eu me acostumar com a sua presença. Logo introduziu o segundo dedo. A dor era forte, mas nada comparado ao prazer que estava sentindo. Por último ele colocou o terceiro dedo e começou a fazer um movimento de tesoura para alargar minha entrada e facilitar as coisas.

Gemiamos alto. O bom de estar tão longe do acampamento era que não precisávamos conter nossos gritos, dificilmente alguém nos ouviria dali.

Podia ouvir os gemidos baixos vindo da boca de Will. Ele estava amando aquilo.

Os movimentos de vai e vem continuaram e a dor havia diminuído.

- Will... Vai logo...- digo em prazer.

- Vai logo o que Nico? Me diz. – ele iria me provocar.

- Entra... Entra logo. – dizia implorando.

- Seu pedido é uma ordem príncipe. – diz Will tirando seus dedos dentro de mim e me dando um selinho demorado.

Agora ele segurava a minha cintura levantando um pouco o meu quadril. Respiravamos ofegantes.

Foi então que senti uma explosão de prazer dentro de mim. Will havia colocado seu membro dentro de mim. A dor era enorme e com isso acabei gemendo mais alto. Will não pareceu se importar tanto. Estava coberto de desejo.

Permaneceu com seu membro dentro de mim por alguns minutos para me acostumar. Após dar um suspiro insinuando que estava preparado ele começou com movimentos de vai e vem. Primeiro eles eram lentos, mas intensos. Will estocava com prazer e com força. Logo seus movimentos começaram a ficar mais rápidos.

Uma onda de dor e prazer se misturam em mim. Aquilo era sensacional:

Will intensificava seus movimentos. Envolvi minhas pernas em sua cintura para ajudar nos movimentos. Não queria perder nenhum pouco daquele ritmo e prazer. Ouvia ofegante e extremamente sensual Will gemendo com a explosão de prazer.

Ficamos naquilo por alguns momentos. Não aguentava mais, estava chegando ao meu ápice.

Abri meus olhos para ver aquela cena. Ver Will estocando dentro de mim certamente era a cena mais linda que vi em toda a minha vida. Era gracioso e sexy.

Estávamos chegando ao nosso limite quando ele alcançou seu ponto máximo. Era prazer puro.

Gemi alto com aquilo e agarrei o lençol da cama para depositar um pouco do desejo que estava sentindo.

Os movimentos de vai e vem continuaram até eu sentir um calor dentro do meu corpo. Percebi que Will havia gozado e acabei junto a cena gozando junto.

O som da nossa respiração dominava o ambiente agora. Will olhou para mim e deu um sorriso que transmitia paixão e satisfação. Ah Will, como você é sexy. Observei-o bem e vi seu peitoral com um pouco de suor devido ao calor do momento. Seus cabelos agora estavam um pouco grudados em seu rosto. Seus lábios estavam com um tom avermelhado mais intenso que antes e seus olhos estavam brilhando.

Foi então que Will,  ofegante, ele saiu dentro de mim e jogou o cabelo que cobria um pouco seu rosto para traz, e em seguida me beijou com ternura me abraçando depois. Queria ver essa cena sempre.

- Eu te amo Nico, eu sempre vou te amar. – dizia ele agora sussurrando em meu ouvido.

- Eu também te amo Will... Te amo muito. – o abracei com mais força agora. Não o largaria por nada desse mundo.

Ficamos naquela posição por mais algum tempo.

Ouvir a respiração do Will e sentir seu toque me acariciando  trouxe uma tranquilidade ao meu corpo e mente. Eu não conseguiria mais ficar longe dele. Pensar em um dia não sentir mais essas emoções e o toque dele apertava o meu peito. Estava amando ele mais do que deveria ou era possível, e não queria jamais parar de sentir isso.

- Will... – disse sussurrando em seu ouvido e o abraçando mais forte.

- Oi... – dizia acariciando meus cabelos.

- Você foi a melhor coisa que já me aconteceu. – digo agora me virando para ele e vendo que estava corado.

- Tão de repente assim? Deixa eu me preparar antes. – diz ele sorrindo.

- Você deveria saber disso sempre raio de Sol. – digo. – Você me promete algo?

- Se for para ir embora eu não prometo nada. – diz ele ainda sorrindo.

- Não seja besta. – digo rindo. – Prometa que sempre vai estar do meu lado.

- Já te prometi isso verão passado lembra? – diz ele

Flashback on

Era verdade, quando o verão passado estava acabando lembro-me de estar me preparando para ir à Nova Roma visitar Hazel quando Will me chamou e veio ao meu encontro para se despedir de mim:

- Próximo verão você volta certo? – diz ele olhando para mim.

- Eu vou voltar já disse, não confia em mim? – digo.

- Até mais do que deveria. – diz ele sorrindo.

- E como você me garante que vai estar aqui no próximo verão? – digo.

- Eu não vou a lugar nenhum antes que você saiba. – ao ouvir aquelas palavras senti meu coração acelerar. – Vou estar sempre ao seu lado Nico, isso eu te garanto.

- Isso é uma promessa? – digo olhando nos olhos dele.

- É sim. – diz ele sorrindo.

- Então eu também vou te prometer isso: vou estar ao seu lado sempre Solace. – digo tímido.

- Pelos deuses, você está corando Nico? Eu vivi pra ver isso? Agora meu dia está ganho. – diz ele rindo.

- Não enche Solace. – digo rindo também.

Flashback off

Ao me lembrar daquelas palavras senti uma nostalgia enorme e também uma felicidade por ver como estávamos agora naquele verão: juntos como havíamos prometido.

- Prometa de novo, quero ouvir novamente. – digo.

- Eu prometo estar ao seu lado sempre Nico, fisicamente ou não. O que temos aqui vai além de algo carnal e/ou sentimental. Estamos ligados pelo destino, nem a morte pode nos separar. – ele diz olhando profundamente em meus olhos e acariciando meu rosto.

- Eu prometo a mesma coisa e juro que se você sair de perto de mim vou até ao submundo atrás de você. – digo retribuindo o olhar.

- Isso soou meio stalker. – diz ele rindo.

- Você sabe como estragar um momento viu. – digo rindo também.

- Eu te amo Nico, lembre-se sempre disso. – agora ele diz com a voz firme.

- Não tem como eu me esquecer. – digo.

Nos beijamos novamente e em seguida abraçamo-nos com amor e como logo estava ficando frio e nos cobrimos com um pequeno lençol.

Aquele era o melhor dia da minha vida. Naquele dia em diante eu e ele éramos um só. Nem os deuses ou Parcas iriam nos separar. Rodaria o mundo todo atrás dele e faria qualquer coisa por seu sorriso. Tem como amar tanto alguém assim?

Quando percebi Will já cochilava apoiando sua cabeça em meu peitoral. Que cena linda... Fiquei acariciando seus cabelos até pegar no sono.

(...)

Fazia muito tempo que não sonhava com coisas... Estranhas e tão reais.

Nesse sonho Will estava nele. Estávamos na cabana. Eu estava deitado na cama deitado e Will agora estava do meu lado sentado na beirada dela. Estava vestido e me olhava com paixão. Agora ele acariciava meus cabelos com delicadeza para não me acordar.

Após isso, ele direcionou suas mãos para o colar e retirando-o. Era lindo demais:

- Me desculpe Nico... Eu preciso fazer isso. – diz Will com a voz trêmula.

Agora ele colocará a colar no travesseiro ao lado do meu rosto.

- Prometo voltar e iremos para Nova Roma juntos. Guarde esse colar com você. Minha mãe dizia que enquanto eu estiver bem ele vai reluzir em um dourado brilhante, então, se ele se apagar... Venha atrás de mim. – agora sua voz estava triste. – Não queria ir embora... Mas eu preciso fazer isso. Eu te amo Nico Di Angelo, me espere. Eu voltarei. – Agora ele dizia beijando a minha testa e levantando se direcionando para a porta.

A última cena que vi era dele se virando pela última vez e me olhando.

Acordei assustado. O que diabos foi aquele sonho?

E como se fosse brincadeira do destino, olhei para os lados e não encontrei Will na cabana. Ao meu lado estava o pingente de Sol dourado brilhando.

Não, não. Ele não fez isso!

Vesti-me correndo e guardando o colar na minha jaqueta de aviador nova.

Iria matar o filho de Apolo.

Saí da cabana às pressas deixando tudo bagunçado lá dentro. Antes que eu me virasse para a floresta uma claridade enorme se fez no céu. Era mais ou menos 1h da manhã. O que raios era aquilo?

Quando percebi a claridade vinha em um feixe de luz do céu até a praia.

Apolo. Só podia ser ele! Merda, merda!!

A fúria dominava meu corpo agora.

Eu certamente iria esmurrar a cara dele.

Corri em direção a floresta para chegar o mais rápido possível a praia.

Por que Will? Você me prometeu que iria ficar. E a sua faculdade? Seus irmãos? E eu?! Você não podia simplesmente ir embora assim sem ao menos justificar para todos o motivo.

Não me deixe sozinho de novo, eu não vou aguentar... Como vou dormir sabendo que você foi embora? Quando vou poder sentir o seu calor, seus lábios de novo? E a promessa que você fez para mim um ano atrás e agora?

“Eu não vou a lugar nenhum antes que você saiba, vou estar sempre ao seu lado Nico, isso eu te garanto”.

“Eu prometo estar ao seu lado sempre Nico, fisicamente ou não. O que temos aqui vai além de algo carnal e/ou sentimental. Estamos ligados pelo destino, nem a morte pode nos separar”.

Você realmente ia quebrar a promessa? Eu fiquei aqui por você. Não gostava dos olhares que as pessoas me direcionam, mas você era o único que não me olhava com medo. Voltei nesse verão para o acampamento com a certeza que veria seu sorriso e seus olhos.

Esse foi o verão mais feliz da minha vida... Vamos aproveitá-lo mais. Will...

Quando cheguei à praia não havia mais claridade ou qualquer vestígio de Apolo ou Will.

Não podia acreditar no que estava acontecendo. De novo... Perdi de novo algo que amava.

Ajoelhei no chão apenas sentindo as lágrimas em meu rosto.

Soluçava e apertava meu corpo para poder tirar toda aquela dor de mim. Era inútil.

Quando consegui me acalmar um pouco olhei para a extensão da areia.

Ainda estava lá, o desenho da caveira e do Sol que o Will havia feito. Volta Will...

- Não chore criança, vou aliviar a sua dor. – ouvi atrás de mim uma voz de mulher. Era suave.

Quando olhei para trás tive apenas um milésimo de segundo para poder observá-la. Após isso, só me lembro da escuridão.