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História Sororities and Fraternities - Estaca zero - História escrita por taeyongz - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sororities and Fraternities - Estaca zero


Escrita por: taeyongz

Notas do Autor


eu super considero que dessa vez eu não tenha demorado, apesar de o conceito ''''tempo''''' ser muito complexo rsrsrs.
no maaaaaaais, obrigada por cada comentário e mensagem de apoio. amo vcs s2s2s2

Capítulo 12 - Estaca zero


Fanfic / Fanfiction Sororities and Fraternities - Estaca zero

– Eu quero você, Jeongguk.  – proferi com a garganta seca. As incertezas e os receios estavam embargados no tom suave que formou a frase que venho dizendo inconscientemente a mim mesma há algum tempo. Eu queria Jeongguk. Eu queria tanto que chegava a doer. Era inevitável que todo esse desejo reprimido saísse ali, naquele momento, quando parecíamos tão longe das irmandades e fraternidades cheias de regras e questões complicadas.

Era inevitável não negar, ali, de frente para ele, que cada fibra do meu corpo estremecia só de ver os grandes olhos escuros a me fitarem petrificadamente. Jeon não respondeu verbalmente à minha confissão perigosa, mas a energia presente entregava o que ele sentia. A respiração do garoto mais bonito de Columbia ficou audivelmente mais pesada. O semblante suave trazia um misto de excitação, medo, dúvidas e certezas. A minha confissão levou Jeongguk ao pedestal que ele sempre esteve, o que apenas concluiu o que nós dois sempre soubemos: ele mexia com cada uma das batidas do meu coração. Em contrapartida, a informação não parecia inflar o seu ego como eu esperava que pudesse acontecer. Pelo contrário. Ele parecia surpreso. Inquieto. Então, quando eu pensei que poderia explodir com o excesso de cenários que passavam-se pela minha cabeça, Jeongguk beijou-me.

A minha permissão repentina em resposta a uma das provocações de Jeongguk só deixou o momento ainda mais perigoso. Eu não sabia se o líder dos Betas imaginava que poderíamos voltar a nos beijarmos, mas sei que ele fez isso como se tivesse planejado cada segundo. Os lábios suaves e macios começaram apressados, mas se contiveram assim que os meus músculos cederam facilmente dentro dos braços fortes que envolviam os nossos corpos, não deixando sequer um espaço entre nós. As minhas mãos seguravam a estrutura óssea perfeita de seu rosto, enquanto revezavam em tocar suavemente as orelhas com as argolas prateadas que compunham o seu visual único. 

Foi difícil dizer em que momento exato entre aquela troca ardente de beijos e carícias que paramos na poltrona do escritório. Jeongguk estava sentado com as pernas entreabertas, enquanto eu ficava por cima, com uma perna de cada lado do seu corpo. Suas mãos grandes, que antes massageavam a minha cintura, desceram devagar até ficarem bem próximas aos meus glúteos, onde apertaram-se com mais firmeza. Respirei pesadamente, interrompendo o beijo subitamente. Jeon olhou-me preocupado. 

– Você tem que me dizer até onde podemos ir, Alissa. – ele sussurrou, ofegante.

Foi quando eu percebi que, se as coisas continuassem naquele ritmo, acabaríamos indo até o fim. A minha preocupação, no entanto, não era mais a Irmandade Zeta, Beta, Columbia ou meu futuro como escritora. A minha preocupação era apenas uma: eu tinha zero experiências sexuais. Como infernos eu iria conseguir agradar o cara que é simplesmente bom em tudo que se dispõe a fazer?

Tomada pela minha insegurança e toda a carga emocional perigosa que aquele momento trazia e dentre todas as opções que eu tinha ao meu dispor, escolhi a que talvez fosse a pior delas. 

– Eu preciso ir embora. – apenas falei enquanto me levantava rapidamente. 

– O-o quê? Por quê? Olha, se eu fiz algo de errado, desculpa, eu... – ele começou a falar, levantando-se também. 

O meu coração apertou-se naquele instante. Eu nunca imaginei ver o líder dos Betas pedindo desculpas por algo. Eu nunca pensei ver Jeongguk tão vulnerável. Eu não podia dizer a ele tudo que se passava em minha cabeça, pois as minhas convicções eram complicadas demais para que outra pessoa pudesse interpretar. Eu não iria colocar Jeongguk no meio da minha bagunça, e de quebra não iria prejudicar a minha vaga na Irmandade Zeta. Eu queria ele, era verdade. Mas eu nunca seria boa o suficiente para continuar ali. Digo, onde aquilo me levaria? Eu seria mais uma conquista fácil para o rei da universidade? Eu seria finalmente a Zeta que se entregou aos galanteios de um Beta? Eu não seria aquela pessoa. Então, tudo parecia facilmente resolvido em minha cabeça. E foi com essa falsa convicção, que falei, sem qualquer preocupação com o outro lado da situação:

– Quer que eu diga até onde podemos ir? Até aqui e ponto final. Mais uma vez, isso foi um erro, Jeongguk. 

– Eu sinceramente achei que a gente já tinha passado da fase de joguinhos, Alissa. – ele sorriu, dando um passo à frente. 

– Não é um jogo, Jeongguk. – dei um passado para trás. – Quer dizer, não é porque você consegue tudo que quer, que precisa provar para si mesmo que também consegue conquistar uma Zeta. Isso não é sobre você e as suas conquistas. 

– Quê? Alissa, isso é sério? Você acha que querer você a ponto de me distrair dos esportes e das aulas é apenas algo para elevar o meu ego? Você acha que parar de ver graça em qualquer garota que não esteja andando pelo campus apressada com uma pilha de livros na mão é só uma escolha que eu tive deliberadamente? – ele confessou, convicto, firme. 

– Do-do que você está falando? Eu...

– Céus, Alissa, você está tão presa à neurose de que os Betas são uma ameaça que não vê um palmo do que está a sua frente. – agora, ele parecia irritado. – As Zetas deveriam ser processadas por fazer lobotomia nas calouras. – ele ironizou.

– Você acha que não tenho autonomia para pensar por mim mesma? – irritada, rebati.

Ótimo. Agora, estávamos brigando. 

– Você está apaixonada por mim e mesmo assim escolhe fugir. Então, sim, acho que você não pensa por si própria. – ele cruzou os braços, arrogante. 

Soltei uma risada alta. 

– Você é mesmo a pessoa mais prepotente que eu já conheci. É inacreditável. – soltei, furiosa. 

– Você sequer se deu a chance de me conhecer de verdade, além da idealização neurótica que você criou. – ele rebateu. – E, pelo visto, não vamos ter essa chance nem em um milhão de anos. 

– Ótimo. – respondi.

– Ótimo. – ele retrucou. 

Calados e completamente furiosos, nos encaramos por segundos, que pareciam horas. Nenhum dos dois iria se desculpar. Nenhum dos dois iria ceder. Com isso em mente, dei as costas e saí pela mesma porta que entrei. Eu me sentia mal. Eu me sentia muito, muito mal. 

(...) 

– Você parece preocupada. – disse Yoongi sentando-se ao meu lado na biblioteca.

Um dia havia se passado desde a minha briga com o Jeongguk, e foi bom ouvir uma voz amiga e familiar demonstrar preocupação comigo.

–  Oi, Yoongi. –  respondi, fechando o livro em cima da mesa. –  Só estou preocupada com as provas finais... –  menti. 

–  Bom, acho que não deveria. Sempre que esbarro com você pelos corredores, está sempre correndo com uma pilha de livros. Isso quando não está sentada embaixo de uma árvore lendo um deles. 

–  Isso significa apenas que sou atrapalhada e atrasada, e não que estudo muito. –  respondi. Yoongi riu. – E, além disso, acho que fiz algo do qual eu me arrependo. Acho que não fui legal com uma pessoal pela qual eu me importo. – falei, sendo sincera.

–  Então peça desculpas. –  Yoongi aconselhou. 

–  Não é tão simples. 

– É mais do que simples, Ali. Você errou, se arrepende e quer que a pessoa saiba. Por mais que o seu orgulho diga que não, se desculpar é sempre a melhor saída. Afinal de contas, pelo menos você terá feito a sua parte. – ele explicou, organizando a sua pilha de livros. 

– Desde quando vocês nerds da Fraternidade dos Geeks sabem tanto sobre relações sociais? –  brinquei.

– É ótimo na teoria. –  ele riu. – E, mudando brevemente de assunto, espero vê-la na noite de filmes da Fraternidade dos Geeks amanhã à noite. 

– A suposta noite em que vocês convidam todo o campus para assistir filmes apenas como desculpa para darem uma festa e embebedarem a todos? –  perguntei.

–  Claro que não... Ah, a quem eu viu enganar? É isso mesmo. –  ele riu. 

–  Conte com a presença das Zetas. –  falei.
 

Algumas horas depois, não pude deixar de refletir sobre o que o Yoongi falara na biblioteca. Desculpar-me com Jeongguk parecia ser bem simples, afinal de contas. O problema, no entanto, é que eu conhecia o Beta líder o suficiente para saber que baixar a guarda daria a ele todo o gostinho da vitória. Eu sabia que, no fundo, aquela competição maluca era apenas coisa da minha cabeça. Mas eu também sabia que, no fundo, Jeon alimentava os joguinhos entre nós pelo simples prazer de sentir-se no controle. O que quer que fosse, decidi que deixaria de lado e me desculparia pela discussão que tivemos em sua casa. Afinal, ele havia me levado lá para me ajudar a estudar, e talvez eu tenha sido injusta com tudo no final das contas.

Naquela tarde de sexta-feira, só havia um lugar onde o líder dos Betas poderia estar. Caminhei pelo campus até o ginásio. Adentrei o local e dei passos lentos até a grande sala de natação. O lugar estava vazio, exceto pelo garoto na enorme piscina dando braçadas firmes ao nadar. Parei e observei enquanto Jeongguk atravessava os 100 metros como um profissional. Quando ele chegou na borda da piscina, colocando a cabeça para fora da água e passando as duas mãos lentamente nos cabelos para tirar o excesso da água, notou minha presença. 

– Tolinha. – saudou-me, friamente. – Posso ajudar em alguma coisa? –  perguntou, subindo pela escada lateral. Jeongguk estava todo molhado, de sunga, procurando por sua toalha. Foi então que eu percebi que estava calada há mais tempo do que uma interação normal exigiria. O líder dos Betas percebeu isso enquanto enrolava sua toalha verde com um B enorme estampado junto com o emblema da fraternidade Beta. 

–  Eu vim me desculpar. –  finalmente consegui proferir. –  Jeon continuava com sua atenção voltada à toalha que, por alguma obra da física, não estava amarrando-se ao seu corpo. 

– Se você se refere ao episódio do outro dia, pode ficar tranquila. Não fiquei chateado, tampouco me ofendi. – ele disse, petulante. 

– Olha, eu sei que não foi legal o jeito que falei com você...

– Alissa... – Jeon soltou uma risada debochada e finalmente amarrou a toalha na cintura. Na sequência, ele caminhou em minha direção, parando em minha frente. Algumas gotículas de água ainda pingavam de seus cabelos. A pele plana do peitoral era marcada por gotas, que desenhavam o contorno de seus músculos. Engoli em seco. – Existe um certo ponto em que eu não gosto de me envolver, e acho que nós já passamos do limite desse ponto. – ele passou a língua pelo lábio inferior e depois travou o maxilar, firme. – Como eu disse, não me ofendi. Agora, pode voltar para a casa da Barbie e tomar chá com o clubinho das ditadoras. –  ele falou, dando as costas. 

– Ok! –  falei, alto demais. Eu estava, mais uma vez, furiosa diante de Jeon. Parece que toda a calma e racionalidade que eu cultivava longe dele, ia por água abaixo com qualquer provocação, por menor que fosse. – Mas nada me impede de entrar nessa piscina antes! – num impulso maluco, tirei minha blusa. Eu sabia que não estava com roupas de banho. Por isso, enrubesci quando Jeon virou-se novamente surpreso e me viu apenas de sutiã. Ok, eu não iria recuar. Eu tinha mesmo perdido a cabeça e iria até o fim. – Você acha que eu não penso por conta própria e vivo à mercê de outras pessoas? – falei, alto e nervosa demais. – Que tal se eu fizer o que eu quero agora?! – tirei a calça e, apenas com as minhas roupas íntimas, pulei na piscina com tudo. Eu costumo chamar esse episódio de "o dia em que a Alissa se batizou das provocações de Jeon Jeongguk". A água entrou em meu ouvido, mas, mesmo assim, foi possível ouvir Jeon dar uma risada sincera ao ver o meu ataque psicótico inesperado. 

Coloquei a cabeça para fora da água e enxuguei meus olhos. Ele ainda sorria, balançando a cabeça negativamente para um lado e para o outro. 

– Céus, Alissa, onde você esteve esse tempo todo? –  ele perguntou genuíno, com um sorriso juvenil em seu rosto.

Meu coração parou por um momento. Jeon pareceu perceber que acabara de falar uma das coisas mais gentis a mim desde que nos conhecemos e, em uma atitude pouco comum dele, o vi respirar fundo e passar a mão pelos cabelos molhados, jogando-os para trás, ansioso. E então ele saiu, sem dizer nada. Aquele momento foi o mais próximo que cheguei de identificar alguma fraqueza no líder dos Betas. E também foi a primeira vez que Jeongguk fugiu de mim, e não o contrário. E a sensação, meus amigos, não foi boa. 


Notas Finais


ai desculpa
espero que gostem
volto com o próximo em breve!


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