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História Sorteados em 1971 - Desfazendo alguns mal entendidos - História escrita por LadyMary1994 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Sorteados em 1971 - Desfazendo alguns mal entendidos


Escrita por: LadyMary1994

Notas do Autor


Remus e Marlene deram sequência ao seu plano de fingir serem namorados, e essa história ainda não foi totalmente assimilada por seus amigos, que querem explicações.
Todavia, pode ser que mais algumas confusões surjam no meio do caminho.

Capítulo 28 - Desfazendo alguns mal entendidos


Após se afastarem dos garotos, Lily e Hestia arrastaram Marlene a um banheiro feminino, para que a McKinnon lhes explicasse melhor o que estava acontecendo entre ela e Remus.

- Não é nada! – insistia ela. Marlene pensava que aquela situação saiu totalmente do controle, e por isso, assumir um namoro de fachada com o Lupin teria que ficar para um outro dia.

- Como assim não é nada? – retrucou Hestia – Todo mundo viu que ele foi o primeiro a correr depois que os nojentos da Sonserina fizeram aquele feitiço horrível em você.

- Eu vi muito bem quem foi, foi o Mulciber – atalhou Lily, gerando uma resposta irritada da McKinnon.

- É, mas ele usou uma azaração que seu amiguinho Snape conhece melhor que todo mundo, não é, Lily Teimosa Potter?

- Não mude de assunto, Lene. E não fuja da nossa pergunta.

Marlene deu um longo suspiro e decidiu dizer a “verdade”:

- É, Remus Lupin e eu estamos nos conhecendo melhor.

O choque de Hestia e Lily foi tanto que elas passaram cerca de um minuto imóveis, com os olhos arregalados, o queixo caído e no mais absoluto silêncio.

- Você e... O Lupin? – perguntou Lily.

- Mas e o Potter? – questionou Hestia.

- É... O Potter? É... – Marlene esqueceu, por alguns instantes, que tinha mencionado gostar dele durante a visita à casa dos Evans. Ela até pensou em admitir que jamais gostara dele de verdade, mas Hestia se recuperou do choque e desandou a falar:

- Já sei! Você tá tentando esquecê-lo, e por isso, resolveu dar uma chance ao Lupin, não é? Olha, Lene, eu sou totalmente a favor de você superar o Potter e procurar um novo amor, mas não acha que seria ainda pior se você ficar com o Lupin e perceber que nunca vai conseguir gostar dele de verdade? Ainda mais sabendo que ele e o Potter são melhores amigos.

Todavia, Marlene permanecia angustiada. Não por Remus ou James, mas sim por Lily. No fundo, ela não queria que a ruiva pensasse que ela os amava, afinal, era de Lily que Marlene gostava de fato. Mas ao mesmo tempo, ela sabia que se confessasse o seu amor, poderia colocar sua amizade em risco, por isso, pretendia manter a farsa, porém, o jeito que a colega grifinória ficou deixou a McKinnon alarmada. Lily aparentava estar muito nervosa, andava em círculos balançando os braços e volta e meia jogava para trás algumas mechas de cabelo que teimavam em tapar sua visão. Era ciúmes, Marlene tinha cada vez mais certeza.

Tentando conter sua felicidade, a loira respondeu à Hestia:

- É... Quanto a isso, eu só gostaria de dizer que... – mas Lily a interrompera, deixando escapar toda a sua fúria reprimida.

- Era exatamente isso, Lene! O Lupin! Por que justo o Lupin? Logo ele, que é amigo daquele idiota do Black e do insuportável do Potter, você sabe como eu detesto aqueles dois, você sabe como eles perseguem o Sev...

Por que ela tinha que falar no Seveus Snape justo agora?

- Ah, então é sobre isso? É sobre o seu precioso Sev? Escuta aqui, Lily, do mesmo jeito que você detesta o Potter e o Black, eu também detesto o Snape, e como deu pra reparar, eu parei de me meter na sua amizadezinha com ele! Você podia retribuir, por gentileza...

- Ótimo, então! – e a Evans saiu pisando duro em direção à Torre da Grifinória.

- Eu não entendi – murmurou Hestia – O Lupin é o que menos implica com o Snape, do jeito que ela falava, parecia até que você estava saindo com Você-Sabe-Quem!

Marlene sorriu.

- Eu vou lá falar com ela. Não tô saindo com o Lupin, a gente só tá se conhecendo melhor, só isso – Hestia não se convenceu, mas isso não fazia a menor diferença para Marlene. Até porque seu alvo era Lily.

Com o coração disparado, Marlene correu em direção ao dormitório. Encontrou Lily encolhida na cama, escondendo o rosto com os braços. Cuidadosamente, Marlene se sentou ao seu lado e acariciando suas madeixas ruivas com delicadeza, ela sussurrou:

- Lily, não precisa ficar assim. Eu já expliquei pra Hestia, Remus e eu estamos apenas nos conhecendo melhor, pode ser que nem aconteça nada...

Lily ergueu o rosto. Marlene notou que ela chorava.

- Ah, Lene, eu... Você tem razão, eu estou sendo uma boba. Uma egoísta. Imagine, querer que a minha amiga fique sem ninguém só pra me agradar...

Marlene sorriu.

- Eu posso me livrar dele se você quiser... – disse a loira, com uma voz rouca que ela raramente usava.

- Não, Lene, não precisa! Se você o ama, não tem por que você abrir mão dele por minha causa. Quer dizer, você o ama, não é?

Agora Lily a olhava nos olhos. Os olhos esverdeados de Lily sempre fascinaram a todos, mas naquele instante, eles pareciam maiores, mais brilhantes, ainda mais lindos para Marlene, principalmente quando juntava com o cabelo vermelho escuro, com o rosto levemente rosado, com a boca trêmula... Era impossível mentir para aquela garota.

- Não, Lily. Não tanto quanto eu amo você.

E as duas se abraçaram. Marlene até pensou em beijar Lily por um momento, mas depois desistiu, se contentou com um abraço apertado e com as carícias que ela fazia em suas costas. Elas ficaram assim por um bom tempo.

Depois que se separaram, é que Lily se explicou:

- Bom, é que eu estava com medo de que você ficasse que nem aquelas garotas bobas que ficam correndo atrás do Sirius Black. Como aquela Fiona Fawley, da nossa turma...

- Sei como é. Mas não se preocupe. Eu prometo que não vou deixar nem Remus Lupin, nem qualquer outro otário com quem eu resolva namorar ferre com a minha vida.

- Assim está melhor! – e Lily sorriu, fazendo Marlene se derreter ainda mais. Afinal, a Evans ficara ainda mais linda do que já era.

Enquanto isso, no dormitório masculino, Remus, após ser duramente pressionado por James e Sirius, acabou “confessando” que ele e Marlene estavam mesmo tendo um affair.

- Você e a McKinnon? Puta que pariu! – exclamou Sirius, dando um soco na parede.

- Como você conseguiu sobreviver àquela doida? – perguntou Peter, totalmente confuso.

- Ah, eu... Sei lá, acho que consegui cativá-la, vocês sabem...

Os amigos caçoaram do Lupin.

- Haaaa, aposto que você domou a fera mostrando que é o maior terror desta escola, né não, lobinho?

- Ah, Sirius, eu...

- Confessa, vai: Foi poção do amor ou Feitiço de Fascinação?

- Nenhum dos dois, James.

- Então... Que bom, né? Faço votos de que vocês dois sejam muito felizes juntos, se casem e tenham uma penca de filhos.

- Ah, não exagera, Peter! Mas pelo visto, eu não sou o único que tá se dando bem por aqui, não é, James?

James ficou um pouco confuso, ainda mais ao reparar nos olhares matreiros dos amigos.

- É mesmo! – constatou Sirius – Você sumiu ontem! Estava aonde, hein?

James nem pretendia mencionar a noite anterior, pois foi uma das mais frustrantes da sua vida. Ele ia organizar os ingredientes para a Poção Animagus, mas ao tirar o frasco com o orvalho da mala, o colocou em uma posição em falso e acabou deixando-o cair, perdendo tudo o que coletara nas férias.

Ele até pensou em coletar mais sozinho, e presumiu que poderia haver algum orvalho na sala do professor de Poções, Horace Slughorn. Vestiu a capa de invisibilidade, se dirigiu até lá e vasculhou por longos minutos, sem tanto sucesso.

Sua busca teve que ser interrompida após escutar passos e as vozes de alguns conhecidos: o professor Slughorn, Severus Snape, Lily Evans, Igor Karkaroff e Astrid Helstrom.

- ... e eu tenho certeza de que trouxe uma sacola com uma libra de sal marinho africano que consegui naquela minha visita ao Quênia, só não me lembro exatamente se eu coloquei no meu armário ou se ainda está na mala...

James precisava sair urgentemente dali. Ele até tinha uma certa experiência em se safar de situações assim, e sabia mais ou menos o que fazer: colocar a capa, certificando-se de não deixar escapar nenhuma parte do seu corpo e fazer o mínimo de barulho possível enquanto caminha bem devagar na direção da saída.

Mas aquele não era exatamente o seu dia de sorte. Quando estava perto da porta, o vento fez com que a capa se balançasse um pouco, e uma parte dela roçou na perna de Severus, permitindo que o sonserino desconfiasse da presença de seu grande rival.

- Potter... – murmurou ele, fazendo o grifinório engolir em seco.

- O que foi, Sev? – indagou Lily.

- Nada... Não é nada, é só... Eu tive a impressão de que não estamos exatamente sozinhos, de que já havia alguém nesta sala quando chegamos.

James intuiu que de alguma forma, Severus conseguiu acessar sua mente, por isso, fez de tudo para bloquear seus pensamentos e com muito cuidado, se arrastou até a saída.

Quando se julgava livre, tirou a capa de invisibilidade, a dobrou, guardou no bolso de seu uniforme e marchou na direção da Torre da Grifinória, mas um certo alguém o deteve.

- Entáo, querrr dizerrr que você tem uma capa de invisibilidade?

O Potter se virou e viu que era Astrid Helstrom. A garota sorria e parecia bem satisfeita com sua descoberta.

- É, eu tenho. Tenho várias coisas, se quer saber. Mas não trago tudo pra cá, porque nem cabe no meu malão.

- Engrrraçadinho... Adorrro gente bem humorrrada, sabia?

- Que bom, porque contar piada é minha especialidade. Só não conto mais porque tô sem tempo, tenho que voltar pra Torre, já tá na minha hora...

- Sei... Eu só querrria entenderrr uma coisa: o que você eshtava fazendo na sala do Slughorrrn? O que de táo imporrrtante e secrrreto havia lá, a ponto de você entrarrr eshcondido e ainda usando uma capa de invisibilidade?

James gaguejou. Ele sentia que podia confiar em Astrid, mas não achava que era o momento certo de dizer as suas reais intenções: de que ele pretendia se tornar animago, junto com os amigos, para poder acompanhar Remus durante as suas transformações em lobisomem.

- Já sei... Algo perrrigoso e que cerrrtamente pode causarrr sua expulsáo, cerrrto? – ele não confirmou, nem desmentiu – Em todo caso, acho que já dei prrrovash o suficiente de que sou confiável, mash se ainda tiverrr dúvidash... – ela o empurrou para dentro de um banheiro masculino, James ficou sem entender, até que Karkaroff e Severus apareceram.

- O que deu em você pra sair daquele jeito da sala do Slughorn? – indagou o durmstranguiano, com irritação.

- Ah, Igorrr... Táo inteligente e náo percebeu? – os dois garotos ficaram confusos, e Astrid pousou a mão direita no baixo ventre e cochichou – Eshtou naquelesh diash! – Karkaroff e Severus desviaram o olhar para o teto, para disfarçar o constrangimento – E se vocês náo sabem, a mulherrr, quando está naquelesh diash, prrrecisa ir ao banheirrro maish vezesh...

- Nós entendemos – murmurou Karkaroff.

- Só desconfiamos porque essa não é a primeira vez que vemos você agir de forma estranha – provocou Severus, irritando Astrid.

- Náo acrrredito... Vai começarrr de novo com isso? Eu já disse antesh e direi de novo: Igorr, náo te devo satisfaçáo de minha vida! Muito menosh vim a Hogwarrrts parrra receberrr orrdensh de um garrrotinho! – rosnou ela, se afastando em direção às Masmorras da Sonserina.

De dentro do banheiro, James escutou a conversa e não conseguiu conter o riso ao ouvir Helstrom sendo dura com Snape.

- Ela já está me irritando... – reclamou o sonserino – Diga, Igor, ela é sempre assim?

- Bom... Talvez, mas como ela tá naqueles dias, pode ser que ela fique mais atacada que o normal durante essa semana.

Mesmo sabendo que Astrid o escondera para evitar que Snape e Karkaroff o pegassem, James não resistiu e azarou os dois, fazendo-os soltarem uma gosma verde dos pés enquanto caminhavam.

Ele contou essa história aos amigos, e ainda adicionou uma parte que incluía o retorno de Astrid e uma rodada rápida de beijos e carícias picantes.

- Puxa, a Helstrom não perde tempo mesmo! – exclamou Peter, com uma pitada de inveja em sua voz.

- Será que a McKinnon é assim também? – perguntou Sirius, com curiosidade.

Remus sabia que não, afinal, a razão dele ter proposto um relacionamento com Marlene era justamente o fato de que ela não tinha interesse por garotos, e como uma igual, ela o compreenderia e os dois se ajudariam

- Não sei, mas o fato é que em breve, só teremos um virgem aqui! – provocou Remus, e tanto ele quanto James e Sirius se voltaram para Peter, que se encolhera totalmente.

- Eu? É... – Peter sabia que as suas chances com as garotas eram quase zero. Apesar de algumas o considerarem fofinho e engraçadinho, especialmente quando ele era mais novo, ele sabia que essas características eram inúteis na adolescência. Nessa fase, as meninas preferem os garotos fortes, altos, atléticos, como James e Sirius eram. E todos os dias, ele se olhava no espelho e tinha a convicção de que ficava cada vez mais feio e gordo. Além disso, seus dentes cresciam de forma desordenada e em alguns ângulos, seu rosto lembrava muito o de um rato.

- Tá com medo, Pequeno Pete? – brincou Sirius, bagunçando seu cabelo – Não tem problema, qualquer coisa, a gente te ajuda.

- Você não vai encontrar cupidos melhores do que nós! – Peter não tinha tanta certeza se queria a ajuda de James, afinal, o que ele queria mesmo era James para si. Mas preferiu ficar calado por enquanto.

- E eu conheço praticamente todas as garotas da escola! Posso achar a garota perfeita pra você em segundos!

- Não precisa ter pressa, Sirius... Eu tô bem, por enquanto. Só quero ver se essa McKinnon vai mesmo levar adiante essa história de namorar o Remus, porque todos nós aqui sabemos que ele some todo mês, e também...

- Ela não precisa saber de tudo, só do que permitirmos que ela saiba. E mais uma vez, James e eu vamos ajudar nosso bom e velho amigo a se safar numa boa!

Remus não tinha tanta certeza e até ficou um pouco preocupado, mas preferiu ignorar isso por enquanto.

Nos dias que se seguiram, Marlene não tocou mais no assunto “namoro” com as amigas e até comemorou com Remus o sucesso de seu “plano”. No entanto, o garoto não lhe parecia convencido.

- Eu não sei, McKinnon, eu acho que ela pode ter dito essas coisas a meu respeito por que estava realmente preocupada com seu bem estar...

- Ah, Lupin, qual é, se fosse você, que nem me conhece direito, vá lá! Mas a Lily não! Ela convive comigo vinte e quatro horas por dia e já devia saber que eu nunca ia me anular pra satisfazer o ego de um macho.

Remus sorriu.

- Você é engraçada! Tá bom, mas supondo que você esteja certa... Pode realmente ser ciúmes, mas ciúmes de amiga, já pensou nessa possibilidade? Por que ela pode ter pensado que por você estar namorando comigo, ia ter menos tempo pra passar com ela, e aí...

- Já. Ela mesma me confessou isso. Mas eu não acredito. Eu tenho pra mim que ela me ama de outro jeito.

- Isso é o que você quer acreditar...

O que Marlene ainda não sabia era que Hestia fazia essas mesmas perguntas à Lily.

- Ciúmes? Eu? Tá doida, Hestia?

- Doida coisa nenhuma, eu te conheço! Sei que você também tem seus lados podres, e entre estes, está um apego meio possessivo às pessoas que gosta.

- Eu não sou possessiva!

- Ah, é sim! E naquele dia, isso ficou bem claro. Nenhuma pessoa normal se comportaria daquela forma só por que sua amiga está conhecendo um cara.

Lily hesitou. Ela sabia que tinha agido errado, que exagerou, que foi infantil...

- Eu sei, eu reconheço, mas se eu sou possessiva, a Marlene é mil vezes pior do que eu! Você bem se lembra do jeito que ela tratava o Severus, e ainda trata, ela diz que o deixa em paz, mas eu bem vi que ela sempre comemora muito quando aquele babaca do Potter apronta com ele.

Potter. Era esse o real motivo da sua indignação. Com Marlene saindo com Remus, os dois grupos iriam fatalmente se aproximar, tudo o que Lily mais detestava. E ela só admitiu isso a uma pessoa. A única que a compreenderia, pois também nutria os mesmos sentimentos pela turma do Potter: Severus Snape.

- Eu concordo, Lily, você tem razão em não gostar da sua amiga saindo com aquele cara. Mas aquela McKinnon também não combina com você, quer dizer, você é toda meiga e delicada, já ela não, é toda bruta, meio machona...

O semblante alegre de Lily mudou radicalmente.

- O que você está querendo dizer, Severus? – o olhar desconfiado da ruiva fez o sonserino titubear na resposta.

- É... Veja bem, Lily, eu não tenho nada contra a McKinnon, mas ouvi algumas garotas da Sonserina comentarem isso. Que ela é mulher-macho, você entende, até por aquele jeitão dela, todo grosseiro...

- Você não está querendo dizer que ela é...

- Lésbica? Eu não sei, ela tá com o Lupin, não tá? Mas antes dela ser vista com ele, era isso o que comentavam. Mas ela não pode ser lésbica, se ela fosse, ela teria tentado algo com você, mas ela não tentou, não foi?

Havia um tom de medo e preocupação na voz de Severus. Ele tinha certeza absoluta de que a Marlene não era uma garota normal e até intuía que o jeito excessivamente protetor da loira para com Lily significasse algo a mais. Porém...

- Não. E nem vai tentar. Marlene não é lésbica, nós somos amigas, assim como eu e você também somos.

Severus deu um longo suspiro de desolação. Se Marlene fosse amiga dele do mesmo jeito que ele era amigo da Lily, então significava que ele tinha uma rival poderosa e com inúmeras vantagens. A começar pelo tempo que elas podiam passar juntas, sem se preocupar com eventuais reuniões de um clubinho secreto de bruxos apoiadores do Lorde das Trevas que poderiam surgir a qualquer instante, ou mesmo com a rejeição de sua mãe à sua escolhida, por não ser de uma família pura o suficiente para um herdeiro dos Princes.

“Mas eu devo estar me preocupando à toa”, pensava ele. “Eu sei que pelo menos da parte de Lily o sentimento é de amizade”

O que ele não sabia é que depois daquela conversa, os sentimentos de Lily ficariam tão confusos.

Ela já conhecia este termo “lésbica”, de tanto ouvir sua irmã ofender uma vizinha meio estranha que criava uma dezena de gatos e usava vestes masculinas. Da parte de Lily, contudo, a garota nada tinha contra homossexuais. Até ficou contente quando soube que a homossexualidade tinha sido descriminalizada na Inglaterra. Porém, depois de ouvir Severus insinuar coisas a respeito de Marlene, Lily ficou um pouco cismada.

“Será mesmo? Não, Sev tá de implicância, Lene não é que nem aquela vizinha, ela tem dificuldade com salto alto, e daí? Que garota nunca teve quando começou a usar?”

Quando deu por si, a garota já estava na entrada da Torre da Grifinória. Ao chegar em seu dormitório, se deparou novamente com a McKinnon, que lhe dirigia os olhares penetrantes de sempre. Mas daquela vez, Lily sentiu uma sensação nova. De repente, a ideia de Marlene ser lésbica lhe pareceu interessante.


Notas Finais


Ih... Será que Marlene tá certa e Lily realmente sente algo a mais por ela?
O pobre do Severus...
Outro que não me pareceu ter gostado muito da novidade foi Sirius, e ainda por cima, ele teve que ouvir que James e um de seus crushes, Astrid Helstrom, estão cada vez mais próximos.
Falando neles, nos próximos capítulos, os garotos vão dar sequência ao seu plano de se tornarem animagos. E claro, isso vai deixar algumas pessoas, como Astrid, meio desconfiadas sobre o que James, Sirius e Peter estão aprontando. Será que o segredo deles correrá perigo?


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