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História Soulmate - Spideypool - "...ele não recua." P.P. - História escrita por Ginxxx - Spirit Fanfics e Histórias
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História Soulmate - Spideypool - "...ele não recua." P.P.


Escrita por: Ginxxx

Notas do Autor


Olha a hora, olha a hora, mas eu estou aqui, senhoras e senhores

aproveitei que fiquei acordada para uma live da NewPop (uma editora) e resolvi terminar de escrever.
sendo sincera, eu tive uns probleminhas éticos comigo mesma escrevendo porque depois que chegou nesse capítulo que eu me toquei que o Peter não tem 18 ainda e eu não me sinto muito confortável escrevendo isso sabendo que ele tem quase 17 somente. Mas enfim, eu tentei olhar pelo lado de que na vida real essa é uma idade em que os adolescente já estão mais ativos sexualmente e agora estou tentando ajustar esse novo consenso na minha mente com o que eu tinha planejado, mas enfim, o capítulo ainda não ficou 100% o que eu queria, mas eu não queria mais prolongar pra postar também.

Boa leitura!

Capítulo 27 - "...ele não recua." P.P.


Fanfic / Fanfiction Soulmate - Spideypool - "...ele não recua." P.P.

Peter sabia que estava ferrado quando fitou os olhos escuros de Wade.

O azul claro e costumeiro havia dado lugar a um azul tão escuro que seria fácil confundir com o preto noturno. O castanho se lembrava de ter visto pupilas parecidas quando visitou o loiro em seu ciclo de desejo, mas agora, talvez porque estavam em um banheiro com o perigo de serem pegos – algo que parecia recorrente em todas as investidas românticas desse relacionamento – os olhos de Wade transmitiam um desejo quase palpável.

E talvez, fosse.

Se Peter conseguisse concentrar sua mente fora das borboletas em sua barriga e do nervosismo que deixava todo o seu corpo hipersensível, ele se lembraria que súcubos conseguiam induzir desejo com um simples olhar. Um olhar como aquele nos olhos de Wade.

Mas a verdade? Wade não precisava usar seus poderes para fazer Peter deseja-lo. Se havia algo que o anjo mais havia desejado em seus quase 17 anos, era Wade Wilson. E, por mais difícil que lhe fosse admitir em voz alta, ele estava ansioso para provar qualquer coisa que o loiro desejasse fazer consigo.

O demônio havia sido bem específico que existiam muitas preliminares antes do sexo propriamente dito, então o anjo só podia imaginar o que eram todas essas possibilidades e de qual delas ele gostariam mais. Quase automaticamente, o rosto de Peter fica ainda mais vermelho.

Com as mãos firmemente presas atrás das costas, ele não podia tocar Wade livremente – não que soubesse o que fazer com as mãos em um momento como esse – o que por si só o deixava ainda mais consciente de tudo o que o loiro estava fazendo consigo. E para piorar, a mente de Peter não parava de ir e voltar entre a expectativa e o medo do perigo de serem flagrados.

Ele literalmente rezava dentro de sua mente para que suas trancas funcionassem bem e que se alguém subisse até o segundo andar, pensasse em bater na porta antes de entrar.

— No que você tanto pensa, anjo? – Wade que estava ocupado demais provando todos os ângulos imagináveis para beijar o pescoço de Peter, sussurra facilmente em sua orelha, fazendo o anjo se arrepiar.

— N-Na-Nada. – Peter quer morrer por sua dicção deixa-lo na mão completamente nessas horas.

— Nada? – Wade encara o rosto do namorado com uma sobrancelha arqueada e um sorriso tão perverso no rosto, que Peter sente uma lufada eletrizada de ar subir de seus dedos dos pés até seu pescoço tão rapidamente, que é natural que ele se contorça no lugar. – Tsk, tsk, esses não são modos de um anjo sem culpa.

As asas de Peter se abrem contra o vidro quando ele se afasta ainda mais do loiro, tentando ganhar um espaço de ar para respirar e trazer sua mente de volta a realidade, mas todo e qualquer esforço parece inútil a frente de Wade. Ele tinha razão, essa não era a visão de um anjo sem culpa.

Peter não sabia porque tinha que sentir que ter essa atração tão forte por um demônio era errado, mas seu cérebro simplesmente agia dessa forma, levando seu corpo a traí-lo. Porém, por mais que seu cérebro gritasse que aquilo era perigoso e não natural e forçasse seu corpo a se afastar, seu coração o guiava na direção contrária e seus olhos cravavam-nos de Wade, suplicando para que o loiro o estragasse da melhor forma que podia.

A mão livre de Wade deslizou com calma pela perna de Peter chamando sua atenção. Do tornozelo, pelas panturrilhas, pelas coxas, lenta e vagarosamente traçando um caminho até a nuca de Peter e o segurando com a confiança de alguém que sabia que tinha o anjo em mãos. O loiro abre um mínimo sorriso enquanto vagueia seus lábios próximos aos de Peter e o castanho o segue, hipnotizado como uma cobra a sair do cesto.

— Eu só pretendo perguntar isso uma vez. – A voz de Wade é firme como aço, mas baixa a ponto de fazer todos as penas nas asas do anjo se arrepiarem. – Sim ou não?

Peter sente a boca secar de tanta vontade de somente pular em cima de Wade e beijá-lo até esquecer todos os problemas de sua mente. As borboletas em sua barriga já não estão somente ansiosas, elas parecem pegar fogo e se espalhar pelo corpo do anjo. Sua pele está quente e por um segundo ele percebe que, enquanto Wade o segura, enquanto Wade fala, ele não pode se importar menos se alguém vai entrar por aquela porta e vê-los.

Na verdade, Peter sente a confirmação do desejo subindo por seu corpo novamente, seus dedos se curvam dentro das meias, ele ia querer que alguém os flagrasse.

— Sim. – Ele não treme, ele não receia, ele não recua. – Sim.

Peter confirma e é somente disso que Wade precisa.

O loiro avança e é como se eles pudessem se comunicar mesmo sem dizer uma única palavra. Peter sente as mãos serem libertadas e elas praticamente grudam nas costas de Wade o puxando para cima de si, o anjo quer ser devorado o mais rápido possível antes que se derreta por completo.

Como era possível que um beijo pudesse fazer Peter sentir tanta coisa? Sua mente gira enquanto suas línguas se entrelaçam e, por mais desesperado que Peter esteja, Wade está claramente só brincando. Reconhecendo o terreno sem pressa, testando os limites do parceiro e com êxito passando todo o tipo de informação obscena pelo canal que os ligam.

“Agora ele resolve funcionar?” Wade se questiona com um ar de riso ao perceber que seus pensamentos estão sendo transmitidos a Peter.  

O anjo é o primeiro a quebrar o beijo com um gemido alto em busca de ar e a sensação de que fogos de artifício estão estourando em sua mente conforme ele acessa cada pensamento pervertido do namorado.

— Deus, Wade! – Peter soa alto e então tampa a própria boca quando vê a ação antecipada na mente no namorado.

— Você está sendo muito alto para alguém que está com medo de ser pego. – Wade zomba, mas ele não consegue esconder direito a verdade, estava a um ponto de ser tão alto quanto Peter sobre aquilo. – Ou devo dizer, estava. Quem diria que Peter Parker quer ser observado enquanto está sendo fodido?

Ainda com as mãos sobre a boca, Peter solta um gemido abafado. “Não!” Ele queria gritar, mas sabia que era inútil, aparentemente, Wade tinha acesso a sua mente também.

“Do que você está falando? Mal consegue se manter dentro das calças todas as vezes em que me vê.”

— Uau! – Wade ri do pensamento de Peter e o anjo só consegue ficar ainda mais vermelho, jamais teria verbalizado aquilo, mas era trapaça quando o loiro podia simplesmente escutá-lo em sua cabeça. – Não se preocupe, baby boy, estou aqui para atender todos os seus desejos. Não há nada que você tenha formulado nessa sua cabecinha, que eu já não tenha imaginado antes.

O demônio alisa os cabelos de Peter com os dedos enquanto fala, só para descer e descer, capturando a atenção dos olhos castanhos do namorado, que se arregalam um pouco quando percebe que Wade consegue desfazer seu cinto com só dois dedos.

— Vamos começar com algo simples, mas que eu queria fazer a muito, muito tempo, ok? - Ele fala com uma carinha inocente e leva sua mão até o rosto de Peter, o trazendo mais para perto, querendo contar o que era no ouvido dele. — Eu quero sentir você gozando na minha boca hoje.

Wade verbaliza em um sussurro, praticamente uma ordem velada do que ele queria para iniciar aquele contrato com o que ele sempre desejou: fazer Peter se contorcer de prazer ao ponto de se derramar na boca do namorado e por pelo menos um segundo, não pensar nas consequências disso.

O anjo, com o peito subindo e descendo rapidamente mediante as palavras sussurradas em seu ouvido, sobe o olhar para o rosto do namorado, mas ele parece muito mais concentrado em traçar um caminho constante sobre o volume nas calças do castanho do que interessado em fita-lo.

Peter segura as bordas da pia com força quando Wade abre o botão da calça, a calma do loiro a um ponto de mata-lo. Seus olhos castanhos cravam no rosto de Wade, com muita vergonha para encarar o ato, ele não precisava nem mesmo estar realmente olhando o rosto do loiro para saber que Wade abre o maior dos sorrisos e possivelmente o mais sacana que tinha em seu repertório ao ouvir o pensamento rápido que passa a mente de Peter.

— Oh-Oh. – Wade estava claramente se divertindo. – Não me diga que isso é verdade, Peter?

O castanho bufa em frustração pela demora do loiro, mas também de vergonha, ele simplesmente quer morrer.

— Hum? Então é verdade? Nem uma veizinha? – O olhar de Wade só percorre o rosto de Peter por um segundo antes de voltar a seu alvo. – Você está tornando isso cada vez mais interessante, anjo. Não se preocupe, seu primeiro boquete será inesquecível.  

E sem um único aviso, Peter se sobressalta ao sentir o quão rápido o demônio agiu.

As calças brancas ficam presas aos tornozelos e ele quer morrer ao perceber que sua cueca já estava completamente molhada – como isso era possível? Ele se questionava mentalmente e recebia uma resposta de Wade para que se acostumasse e que comprasse mais cuecas, ele tendia a não deixar peças inteiras com frequência -, com o coração batendo no ouvido de tanta ansiedade, tensão e expectativa, ele assiste Wade deslizando centímetro por centímetro até estar de joelhos.

De joelhos, de novo. O membro de Peter palpita e os olhos escuros de Wade o encaram.

“Gosta de me ver assim, Parker?”

Ele só consegue balançar a cabeça positivamente, os nós dos dedos já brancos com a pressão. Não precisava ser muito esperto para realizar que, Peter Parker nunca havia sido chupado por alguém, mas menos do que isso, Peter Parker sequer havia se masturbado alguma vez na vida.

Quando Wade finalmente o liberta da prisão de tecido, a cabeça de Peter tomba com o primeiro contato.

— Ah, Deus—

Wade leva a mão até o membro do namorado e o circula por toda a extensão, avaliando com o que iria trabalhar. De certa forma, Wade até mesmo já salivava querendo Peter para si. As asas do anjo vibram de antecipação quando o loiro aproxima seus lábios do local, o ar de sua boca já fazendo Peter reagir.

Quando a língua do demônio o toca, Peter fecha os olhos com mais força e morde os lábios. Ele quer suspirar, gemer e gritar, ele quer ser ouvido e ao mesmo tempo curtir o perigo do anonimato. Ele sente os lábios de Wade rondarem sua glande. Ok, ele já não sabe o que quer, somente que Wade continue indo mais e mais para baixo.

Enquanto a extensão de Peter preenche a boca de Wade, o loiro não deixa os olhos desviarem do rosto lívido de Peter. Ele capta cada tremor, cada lufada de ar que sai dos lábios macios do namorado, e ele deseja poder ouvi-lo gemer, é o som melódico que necessita.

As mãos de Peter tremem quando saem da superfície fria da pia, mas ele escuta a ordem de Wade em sua mente e sequer questiona, os dedos se entrelaçam nos lisos e sedosos fios loiros e é incrível como a sensação de um controle poderoso se apossa de Peter conforme ele sente a cabeça de Wade descer em seus dedos e a língua dele tocar cada vez mais próximo de sua base.

— O-Oh.

Ele não estava esperando por aquilo e nossa, a sensação era mais do que boa. Morde levemente o lábio e arfa, sentindo uma pequena quantidade de pré-gozo saindo de si na boca do namorado. O castanho não havia deixado de ficar excitado por nenhum segundo e ele respondia a qualquer coisa feita por Wade naquele momento.

 

 

Wade passava a ponta de seu nariz levemente sob a pele branca do ventre de Peter quando o tem por completo até sua garganta. Sua mão desliza sobre a coxa exposta do rapaz, em parte para comanda-lo e em outra, porque gostava de manter sua mão ali. Sua cabeça passa a se mover com leveza e sem pressa, por ser a primeira experiência de Peter, ele sabia que o castanho chegaria mais rápido do que o costume ao seu ápice.

Enquanto a mão esquerda de Wade segurava sua coxa, Peter arqueia as costas e seus dedos seguram no chifre de coloração negra do demônio. Por Deus o que era aquela sensação? Ele pode sentir a língua subindo e descendo, assim como os lábios o sugando e sua glande se esfregando em algo úmido e quente. Ele queria gozar só por ter Wade de joelhos para si.

“Nem pense nisso.” Wade ordena e a coluna de Peter se arrepia, sua perna se livra da calça e sobe para o ombro do namorado, lhe dando maior liberdade de se abaixar ainda mais. A cabeça está quase tocando o espelho quando ele sente Wade libertá-lo.

Seus lábios estão marcados por seus dentes pela força com que segura seus gemidos, mas se torna impossível quando a mão direita esfrega a glande molhada de Peter, aproveitando todo aquele líquido, para subir e descer pelo membro do rapaz com ainda maior facilidade.

— Você está tão molhado, baby.

Wade tem um tom de elogio enquanto falava com Peter, para distraí-lo por um segundo e poder pega-lo de surpresa quando morde com propriedade a pele clara e alva do anjo. É inevitável, a surpresa, a dor dos caninos de Wade fazem Peter finalmente gemer.

Ele solta um gemido alto enquanto Wade o masturba e se levanta, seus cabelos sendo agarrados e puxados bruscamente até o rosto do loiro e é tomado por um beijo que é correspondido na hora, o fazendo se perder entre os toques, o cheiro, a sensação e o ambiente preso a eles. Sua mente está completamente perdida, deixando que Wade tome conta de tudo.

Enquanto uma mão masturba Peter, a outra passa pela nuca do menino e o faz se deitar em seu peito, respirando sofregamente, muito próximo do rosto do loiro. Wade beija os lábios do namorado, e logo parte para o pescoço, a pressão parece aumentar em seu pênis e Peter instintivamente morde o namorado para segurar o som que passa por sua garganta e se abafa na camiseta.

Quase como reflexo, o demônio bate a mão no espelho ao sentir os dentes do namorado em si. Dessa vez é Wade quem precisa segurar um grunhido nos lábios. Peter se arrepia com o som baixo do loiro. Como Wade era capaz de mexer consigo apenas com um som como aquele?

Como se para estabelecer dominância, Wade transfere a mão do espelho para o pescoço de Peter com força. Ter Wade o segurando com essa força em seu pescoço o deixava mais excitado do que gostaria de admitir, ele estava recebendo tanta atenção e gostava tanto disso, ele gostava de fazer o que Wade mandava, ele gostava de se submeter as vontades dele.

Suas mãos agarram os ombros alheios e apertam a pele presente, o fazendo gemer ainda mais ao sentir os músculos se contraindo. Wade era como um sonho e Peter nunca ia se acostumar com a beleza do loiro, mesmo em um momento crítico como esse. Wade encosta os lábios no ouvido de Peter e sussurra:

— Agora você pode gozar para mim.

O loiro morde o lóbulo da orelha do anjo enquanto trilha uma variedade de beijos e mordidas por cima da camiseta de Peter até voltar a seu membro. A leve mordida foi o suficiente para que Peter jorrasse tanto pré gozo que poderia facilmente ser confundido com um orgasmo.

— Sim, sim, Wade. Eu vou....Eu...Oh, por favor, mais rápido. – O anjo suplica.

As reações de Peter só deixavam Wade mais duro e produziam um sorriso sacana em seu rosto conforme o engolia novamente. Ele sobe uma das mãos para a boca de Peter, pois sabe que ele precisa impedir que façam ainda mais barulho.

Peter se arrepiava com cada toque, onde quer que fosse e seu próprio corpo pedia por mais. Peter precisava de Wade. Precisava de tudo dele. Wade era a única pessoa que poderia fazer isso consigo. Que o levava aos pensamentos mais impuros e a loucura ao mesmo tempo.

Ele revira os olhos quando Wade dá atenção para todo o seu membro, fazendo Peter sentir os olhos levemente molhados em puro prazer e gemendo abafado através da mão do loiro, seus pensamentos voando entre orações e suplicas enquanto levantava os quadris por mais.

Ele quase grita quando a sensação lhe acerta força e rapidez, Peter se vê cantando o nome do loiro tantas vezes, pois era a única coisa que conseguia pensar no momento. Era a única coisa que ele sabia. A única coisa que ele queria.

Sentia o corpo todo queimando até que do nada, ele entra em estado de transe.

Peter parece ir para uma sexta dimensão. Wade se familiariza com a sensação, já que tinha passado por ela muitas e muitas vezes, ele engole o líquido espesso jorrado em sua boca e é como receber uma porção de energia extra.

Não só o sêmen, mas o orgasmo que Peter está sentindo alimenta o súcubo em Wade. Ele poderia passar o resto de sua vida só dando prazer a Peter e viveria feliz com isso.

Ele impulsiona o corpo para cima e Peter parece acabado demais, esparramado contra o vidro embaçado para sequer levantar um dedo. Wade se sente vitorioso.

O loiro passa a ponta do nariz no pescoço do anjo se alimentando de sua energia, suas pupilas finalmente voltando ao normal, os olhos clareando. Ele arruma as calças do namorado ainda em transe, quando o pensamento atravessa sua mente alto e claro.

“Eu...Eu quero fazer isso com você também.”

É a vez de Wade segurar a borda da pia para não surtar.

— Oh, Peter, você não sabe o que está pedindo. – Wade sussurra, rouco.

“Eu quero.” O anjo não tem o necessário para abrir a boca, mas ele não precisa, Wade pode ouvi-lo em alto e bom tom.

— Você está mexendo com fogo, anjinho.

— Ótimo. – Dessa vez a frase sai dos lábios do anjo, que parece ter se recuperado. – Pois eu quero ver a temperatura esquentando.

Peter não sabe de onde veio sua coragem, talvez de todos os cenários ilusórios da mente do namorado, mas ele se aproxima da barra da calça preta de Wade e ele nem mesmo precisa tocar, o volume cilíndrico é notório, completamente visível.

Por um instante, Peter saliva e ele fica surpreso por isso. O que estava acontecendo consigo?

— É, baby, você está muito mais parecido comigo, não acha? – Wade brinca, mas sua testa franzida demonstra o quanto está se segurando para não pular no castanho agora mesmo.

— T-tudo bem se estiver, parecido com você é bom. – Peter o faz olhar para si. – É o que eu quero.

Wade trinca o maxilar impedindo que um grunhido lhe atravesse quando Peter o toca, mesmo sobe as camadas de tecido, ele consegue sentir o calor do anjo e isso é perigoso, demais. A força na mão do demônio se solta e seus quatro dedos estendidos no mármore frio afundam no local.

O barulho assusta o anjo, o tirando de seu transe, Wade havia acabado de quebrar sua pia?

Clap, clap, clap.

Peter pode ouvir o barulho antes de ele estar à frente da porta de seu quarto. São os saltos que sua mãe insistiu em usar.

Wade também deve tê-lo ouvido, pois congela no lugar. Eles se entreolham, toda a magia do momento sumindo por entre seus dedos.

“Minha mãe.” Peter compartilha no canal. “Ela está vindo.”


Notas Finais


Mamãe Mary chegando para acabar com o momento dos pombinhos (e salvar minha saúde mental kkkkkk)
A Mary chegando agora estava planejado desde o começo então, eu não cheguei a mudar nada no roteiro ainda.

Vou tentar postar outro capítulo ainda hoje e já respondo vocês,
até logo!


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