NARRADORA ON:
Kuroo: "Gatinhos, eu cheguei!"- anunciava o moreno enquanto fechava novamente a porta do apartamento. O mesmo havia saído para ir ao mercado após a volta da faculdade com Kenma, mas pode se dizer de passagem que seu trajeto foi alterado por algo. Ou melhor, alguém.
Yuki: "Dada!"- falou a menina que estava sentada no tapete da sala junto de seu irmão e também de Kozume. Os bebês já se encontravam com um ano e quatro meses, praticamente. Quando ambos completaram o primeiro ano de vida, a pequena alfa já sabia falar diversas palavras mesmo que simples, enquanto o ômega prefiria não se comunicar tanto quanto.
Kenma: "O papai, chegou, filha. Vai lá com ele"- o mesmo pegou em suas mãos e levantou a mais nova, colocando-a de pé para que ela tentasse correr desajeitadamente até o outro alfa.
Kuroo: "Vem com o papai, Yuki! Yuri, vem aqui também!"- chamou estendendo os braços, mas moreno apenas virou seu rosto e se voltou para o colo da mãe novamente.
Kenma: "Acho que ele só está com sono, Kuroo. Por falar nisso, você demorou tanto que eu pensei que teria que pedir a comida do restaurante de novo".
Kuroo: "Desculpa, gatinho. Bom, é que eu tive um pequeno desvio assim que eu estava voltando e acabei trazendo uma surpresa pra vocês..."- falou sem graça com as mãos ainda atrás das costas. O meio loiro tentou se levantar para olhar o que o outro escondia, mas não conseguia devido ao bebê que se agarrava em si.
Kenma: "Mais surpresas? Semana passada você mandou me entregar um buquê na sala da faculdade. Será que algo vai superar isso?"- perguntou rindo enquanto Kuroo se dirigia até si para sentar-se ao seu lado.
Kuroo: "Ainda planejo fazer isso mais vezes, mas eu juro que agora não é referente a isso... Bom, Kenma, você se importaria se nós tivéssemos mais um membro na nossa família? Ou melhor... Dois?"- o mais novo arqueou uma das sobrancelhas enquanto processava a pergunta que lhe fora feita. Será que o moreno ainda estava com a ideia sobre mais filhos para os dois? Essa conversa durou dias da última vez.
Kenma: "Kuroo Tetsuro, por que suas mãos estão pra trás? O que você aprontou dessa vez?"- a voz do garoto o chamando daquele jeito fez com que todos os seus pelos se arrepiassem em pouquíssimos segundos.
Kuroo: "Eu não aprontei nada, eu só fiz uma coisa..."- ambos se assustaram após um barulho baixo que ecoou pelo ambiente. Na verdade, parecia mais de som ao mesmo tempo.
Kenma: "Isso foi um miado?"- endagou curioso, ainda tentando entender se de fato não estava ficando louco.
Kuroo: "Não faz pressão em mim porque o seu olhar me dá medo, gatinho. Então, eu posso explicar. Foi assim: quando eu parei no semáforo, eu vi que tinha uma caixinha na calçada e então eu desci pra ver. Dentro tinham dois filhotes e eu não podia deixar eles lá... Olha como são pequenos!"- falou retirando dois felinos de trás de suas costas. Um deles era bem escuro, enquanto o outro era branco com algumas manchas amareladas pelo corpo.
Yuri: "Ca-catinho?"- o mais novo, ao ouvir o miado, levantou seu rosto e se colocou no tapete novamente. Seus olhinhos brilharam como os da irmã e assim ficaram hipnotizados pelos bichinhos.
Kuroo: "São os gatinhos, filho. Faz assim..."- Kuroo levou sua mão até o queixo de um dos gatos e o acariciou levemente, sendo acompanhado pelo filho logo em seguida.
Kenma: "Mas e se eles forem de alguém? Não sabemos quem são os donos e se podemos ficar com eles!".
Kuroo: "Kenma, por favooor! Vamos, vai ser legal. Nós nunca tivemos um animal e parece que nossos pequenos gostaram deles!"- o filhote preto se direcionou até Kozume e se esfregou em seu joelho. Bom, até mesmo o gélido coração do meio loiro se derreteu diante daquele pequeno par de olhos.
Kenma: "Eu gosto de gatos... Eu tinha um quando era pequeno. Nós não podemos deixá-los na rua. Mas saiba que serão apenas esses, tudo bem? E também vamos garantir que eles não pertencem a ninguém"- até que o trabalho foi mais fácil do que havia imaginado, pensou Tetsuro feliz com a aprovação do ômega.
Kuroo: "Muito obrigado, amor! Você é o melhor!"- disse pulando em cima do outro e o derrubando de costas no tecido felpudo, isso enquanto os bebês se encontravam distraídos com os novos animais de estimação.
Kenma: "Você é pesado, estúpido. Qualquer dia desses você vai acabar me matando sufocado!"- reclamou recebendo a mão alheia para se colocar encostado no sofá mais uma vez.
Yuri: "D-dada..."- tentou chamar o pai enquanto brincava com as bolinhas de pelo que passavam entre seus pequeninos dedos.
Kuroo: "Ele me chamou! Kenma, você viu isso? Pode gravar? Eu quero colocar nas redes sociais e mandar para os meus pais também!"- pediu desesperadamente já entregando seu celular para o início do vídeo.
Kenma: "Deixa de ser meloso. Você grava tanto as crianças que já acabou com quase toda a memória do seu telefone".
Yuri: "A-aligato..."- tentou, mesmo que tímido.
Kuroo: "Eu preciso de papel porque meu nariz vai sangrar a qualquer minuto. Desculpa, eu não aguento com tanta fofura assim. Não foi nada, o papai ama vocês!"- respondeu para o dominante e enxugou sua falsa lágrima, demonstrando apenas parte da enorme felicidade que o atingia.
Kenma: "Você é tão babão. Fico imaginando quando eles crescerem e você vai continuar do mesmo jeito, sendo protetor e carinhoso toda hora...".
Kuroo: "Eu não aguento com vocês três. Vocês parecem três gatinhos fofos que eu preciso proteger e cuidar com todo meu amor!"- seus braços se rodearam em volta do amado e o apertaram em seguida.
Kenma: "Certo, eu já entendi que você ama muito a gente e eu também amo vocês. Porém, agora temos que decidir o mais importante!".
Kuroo: "E o que seria?"- falou se virando para o menino e apoiando a cabeça em seu ombro.
Kenma: "Como eles vão se chamar?".
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