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História .spacebound - ;junho - História escrita por bolchevicky - Spirit Fanfics e Histórias
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História .spacebound - ;junho


Escrita por: bolchevicky

Notas do Autor


1. Já tinha postado essa historinha antes, para um desfio de fanfics e resolvi voltar, porque isso aqui é bad pura, meus amigos.
2. ouçam: Space Bound - Eminem
!Boa leitura

Capítulo 1 - ;junho


Fanfic / Fanfiction .spacebound - ;junho

Só sei que minha neurose começou em algum momento de junho do ano passado, e não tem data para terminar. Não sei o quão longe eu fui, mas fui longe o bastante para me ver perdida no escuro do seu universo que já me foi tão colorido. Agora estou sozinha, ninguém me entende e você nunca procurou entender. E isso me deixa cansada. Porque seus passos não me acompanham, minha calmaria se esvai porque você entrou em cada célula insignificante do meu corpo e seu cheiro me agrada ao mesmo tempo que me faz mal em uma proporção impressionante. Eu era um tanto pessimista, agora os meus pensamentos já estão me matando enquanto você me observa e não faz nada. Eu estou me afogando, e você faz nada, porque minha presença não é tão necessária assim como eu pensava que era. E eu também não consigo fazer nada - não porque não quero, mas porque eu realmente não consigo. Isso me faz tão mal, que eu começo a me sentir sufocada a cada vez que me lembro que não sei como me coloquei nesta situação e que eu também não sei como eu comecei todo esse ciclo de abstinência doentio.

Cara, vamos voltar um pouco para o tempo onde eu posso afirmar o que eu era, porque sou incapaz de definir o que eu sou: Era fria, comparada sempre com quem acabava sozinha nos contos de fada mas, então, deixei que meu foguete se perdesse na sua galáxia ambulante. Acho que isso dá uma ideia de como tudo vai terminar, né? Naquela época, poucos sabiam como me desvendar, afinal, eu sou um livro aberto com enigmas.- até o Código da Vinci é menos complicado do que eu. E acho que você percebeu isso, porque você tem essa mania constante de tentar adivinhar o que estou pensando e o que estou sentindo, mas você nunca acerta e, por fim, num dia desses, você me disse que eu era complicada demais. E eu não me surpreendi com isto, porque você estava ocupado demais em me julgar do que se esforçar para me entender. Eu posso até me passar por vítima, mas não seria o certo, porque eu acho que você sabe que eu também não fui muito diferente de você: eu sentia muito ciúmes, sentia raiva, sempre ficava chateada com você por um motivo que nem entendia direito, e te tratava com todo o ódio que eu podia aguentar. E você ficava triste enquanto eu lutava com meus pensamentos bipolares de ter por perto, e de ter morto.

Agora, não sei como viver, porque sou viciada em uma droga que destila mentiras na minha corrente sanguínea e equaliza a minha mente na mesma frequência da sua voz com seus ecos vazios. Então eu fecho os olhos, coloco os meus fones, e escuto os versos que dizem “é uma noite clara em junho e eu estou tão perdida sem você"   sentindo que somente a música me entendia e me preenchia enquanto eu tentava lutar com aquele incômodo característica na minha garganta, e com aquela ardência em meus olhos. Sabe, no fim, a coisa mais estranha é que eu me perco toda vez que acredito em você, porque simplesmente é mais fácil me perder do que me encontrar. Sei lá, por muito tempo você me pareceu o único feixe de luz presente na escuridão e eu te segui, agora estou rezando para que eu não morra a cada vez que te perco de vista, ou a cada vez que meus pensamentos me machucam - porque eu, provavelmente, comecei a pensar sobre algo que não devia. Eu te sigo, e seus passos são rápidos demais. E apesar de estar cansada e triste, eu tento te acompanhar com uma velocidade que não é igual à sua. E cada passo, é um soco no estômago enquanto eu ouço o ressoar do seu nome em meus ouvidos. Ai termina que eu sinto que, em algum momento, você vai estar tão longe, que nem a sua claridade será capaz de me guiar. E eu ficarei perdida de novo, no escuro que antes não me incomodava, mas que sem você, tornou-se insuportável.


Notas Finais


Juro que chorei escrevendo isso, meu deus


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