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História Strangers from... heaven? - Prólogo - História escrita por ausbythefox - Spirit Fanfics e Histórias
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História Strangers from... heaven? - Prólogo


Escrita por: ausbythefox

Capítulo 2 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Strangers from... heaven? - Prólogo

A rua em frente a pensão estava rodeada de curiosos, e alguns metros antes da entrada haviam colocado uma delimitação com uma fita zebrada amarela e preta, apenas policiais e peritos entravam e saiam de dentro do prédio. Pelo pouco que Haneul pode ouvir, havia acontecido uma chacina. Aos poucos ela foi driblando a pequena multidão, até chegar no limite imposto pela barreira policial. Apesar de surpresa ela não estava incrédula, algo como isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, pensava sobre isso enquanto observava os profissionais saírem da pensão carregando macas com corpos cobertos por panos brancos. A grande questão era se a pessoa que procurava estava entre eles, e isso seria difícil saber.

Um leve tilintar a trouxe de seus pensamentos, olhou para a direção de onde veio o som, e viu em uma das ambulâncias um rapaz, sendo atendido pelos paramédicos, ele possuía um olhar desfocado, como se seus pensamentos não estivessem todos no lugar. Seus olhares se encontraram por uma fração de segundo, e no braço do rapaz ela pode ver uma pulseira enfeitada com dentes, automaticamente ela levou a mão ao pescoço, relembrando um velho hábito, antes ali havia um pingente igual. Naquele instante Haneul percebeu que Seo Moon-jo tinha conseguido fazer a sua tão sonhada obra de arte.

− O rapaz deformou o rosto do líder do grupo, temos apenas fotos do corpo para reconhecimento da policial Jung Hwa e o depoimento dele como prova. - Haneul ouviu dois peritos conversarem entre si.

− Podemos fazer o DNA para ter certeza, mas se a policial confirmar não vai ser preciso tanto. A delegacia está louca para encerrar o caso, não acontecia algo tão grande em Eunhye há muito tempo, e eles não vão querer descobrir uma possível brecha que possa arrastar a investigação por mais tempo. A pensão ainda vai ficar fechada para uma varredura do local, em busca de mais pistas em outros quartos.

Haneul ouvia com atenção, tudo parecia suspeito demais, igual demais. Ela precisava ter certeza se Seo Moon-jo era o homem que eles diziam ser ou não.

− Com licença! - ela chamou os peritos. Um deles se aproximou.

− Já vou falando que não podemos dar nenhuma informação sobre o caso ainda.

− Seo Moon-jo é um desses corpos?

− Você o conhece? Ou é uma jornalista? - ele perguntou com um ar suspeito.

− Não, eu trabalhei em seu consultório há alguns anos atrás, sou dentista. - Haneul mostrou a sua carteira de identificação.

O perito levantou a barreira policial para que Haneul passasse. Ela tentava parecer um pouco nervosa, então mexia nas mãos. A verdade é que ela estava tão calma como um rio.

O perito a levou para perto de onde o carro estava com todos os corpos, ela passou pelo rapaz que carregava a pulseira, e ele olhava espantado para ela. Reconheceu que ele tinha tanto de Moon-jo como ela.

− Você pode ficar chocada com o que vai ver.

Ele suspendeu o lençol para que Haneul pudesse ver o corpo, ela não deu muita atenção ao rosto, como ele havia falado, não dava para reconhecer nada través dele. A mulher baixou um pouco o olhar, para próximo a clavícula, se fosse ele, ali deveria ter uma cicatriz. O homem que estava na maca era da mesma estatura, tom de pele, cabelo... tudo era muito parecido, mas não havia cicatriz nenhuma ali. Aquele corpo não era de Seo Moon-jo.

− A senhora conseguiu identificar?

− Sim... É ele sim. - Haneul levou a mão a boca parecendo chocada.

− Obrigado. Por favor, me dê seu nome e telefone, e em breve entraremos em contato para depor, tudo bem?

− Sim, sem problemas. É... o rapaz, foi ele quem fez isso?

− Sim, ele está muito chocado, o líder fez a sua namorada refém e essa foi uma tentativa desesperada de pará-lo e sobreviver.

Haneul percebeu que o perito era emocional demais, se deixava levar por histórias e não via muito além do que estava a sua frente.

A mulher olhou de volta para o prédio, ele estaria lá ainda? Aquela pensão tinha muito quartos, ele podia estar escondido em um deles? Precisava entrar para ter certeza, entrar no lugar onde jurou nunca mais pisar.

 



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