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História Suddenly a Family - Capítulo 19 - História escrita por LuLollipop - Spirit Fanfics e Histórias
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História Suddenly a Family - Capítulo 19


Escrita por: LuLollipop

Notas do Autor


Voltamos com a Paola normal.

Mas foi necessário ela dar um pirada, vocês vão entender tudo mais tarde...

Capítulo 19 - Capítulo 19


Paola estava na cozinha tomando o seu iogurte enquanto conversava com Zezé sobre as coisas que estavam acontecendo na vida dela ultimamente.

- Quem diria que você se renderia aos encantos do Henrique hein. - Zezé comentou arrancando uma risada abafada de Paola

- Pois é, quem diria. - Paola balançou a cabeça negativamente. - Caí na lábia desse cafajeste

- Ele faz tudo pela senhora, quem me dera um homem desses. - Zezé disse abrindo o saco da carne.

- É o Fogaça é um paizão. - Paola disse mexendo seu iogurte com a colher.

- Tá louca mulher?! tô falando que ele é um bom marido e a senhora falando de paizão. - Zezé a olhou confusa. - Parece até que não gosta do rapaz

- Ei eu gosto sim do Fogaça, é que...ele anda tão estranho ultimamente. - Paola suspirou.

- Gostar não é amar. - Zezé alertou

- Eu amo o Fogaça, meu amor por ele aumenta a cada instante. Ele é o homem da minha vida, mas eu ainda não sei como posso falar isso pra ele.

- Agora sim senti firmeza. - Zezé jogou a bucha de pia nela

- Olha o abuso Maria José. - Paola brincou . - Mesmo assim, ele está estranho.

- Chama ele pra conversar boba, passa a noite fora. - Zezé sugeriu. - Quem sabe assim ele não te conta o que está acontecendo.

- Zezé eu não posso passar uma noite inteira fora, eu tenho três filhos. - Paola coçou a cabeça

- Para com essa mania de querer ser mãe presente na madrugada dona Paola. - Zezé balançou a cabeça . - As crianças dormem a noite inteira, nem ligam pra vocês dois

- Nossa como você é delicada. - Paola sorriu irônica. - É, até que é uma boa idéia, faz semanas que eu e o Fogaça não...

- Pois é, sai hoje a noite dona Paola, fica um final de semana fora com o seu Henrique

- Não posso. - Paola mordeu uma maçã. - Tenho consulta com minha ginecologista amanhã

- Saia depois da consulta. - Zezé insistiu

- Não vou, aliás...Luisa esta dormindo? - Paola deu outra mordida na maçã.

- Eu acho que está, quer que eu prepare uma mamadeira pra senhora levar pra ela? - Zezé perguntou vendo Paola olhar pro chão. - Mulher?

- Ah! Não precisa, vou lá vê-la um pouquinho. - Paola sorriu e saiu da cozinha.

Paola entrou no quarto e viu a menina deitada na cama sozinha, Luísa estava se tornando tão independente em tão pouco tempo. A cozinheira passou os olhos pelo local vendo os brinquedos jogados e começou a guardar todos um por um enquanto olhava para a menina.

Parou tudo o que estava fazendo quando viu a menina abrir os olhos piscando lentamente. No mesmo instante Paola se sentou ao lado dela acariciando o seu rosto.

- Bom dia princesa. - Paola sussurrou e a viu sorrir

Paola sem se conter pegou a menina colocando-a deitada em seu colo pronta para amamenta-la. Aqueles olhos enormes faziam questão de emocionar a argentina de todas as formas. Ela amava ter esse ritual de manhã, fazia o seu dia ficar mil vezes melhor depois de amamentar.

Luísa também adorava o "tetê" da mamãe. É claro que o leite de Paola não poderia amamenta-la para sempre, mas o fato de estar ali em contato com a voz da mãe, olho no olho, dava uma sensação de cuidado para a menina, enquanto mamava ela tinha a convicção que nada de ruim nunca iria acontecer.

Era um laço que se criou entre elas, só entre elas. Ninguém poderia interferir nisso, nem o Fogaça.

- Meu bebê...- Paola sussurrou enquanto a olhava.

Nem percebeu que as crianças tinham chegado e quando Luísa se deu por satisfeita, Paola se levantou dando de cara com Maria Letícia na porta.

- Oi meu amor, já chegaram? - Paola deu um beijo na testa da menina e sorriu ao ver Luísa abraçar a irmã

- Neném eu estava com saudades de você. - Maria Letícia pegou Luísa no colo e se dirigiu para o seu quarto sendo acompanhada por Paola

- Como foi na escola Maria Letícia? - Paola perguntou coçando a cabeça.

- Quer saber se eu bati em mais alguém? - Maria Letícia largou a mochila e revirou os olhos. - Não bati, me trocaram de turma.

- E foi tudo bem? - Paola perguntou vendo a menina pegar várias bonecas de uma vez. - Conseguiu se adaptar?

- Cê faz muitas perguntas. - Maria Letícia se sentou no chão e entregou uma boneca para Luísa

- Me preocupo com você

- Está tudo bem. - Maria Letícia a olhou. - Eu encontrei com a Melissa no pátio

- E....?

- E aí que eu pedi desculpas, ela também me pediu desculpas e...foi isso. - Maria Letícia sorriu fraco. - Ela é legal

- Fez amizade com a Melissa né?! - Paola adivinhou vendo a menina balançar a cabeça positivamente

- Ela é legal, apesar de ter me magoado ela pediu desculpas, somos crianças assim como ela não deveria ter falado daquele jeito comigo, e eu não deveria ter batido nela.

- Que bom ver o seu amadurecimento. - Paola se sentou

- Prometi pra ela que nunca mais bateria em alguém assim, eu poderia ter matado ela. - Maria Letícia disse e suspirou. - Tô me sentindo muito mais leve depois disso

- Que bom, estava me preocupando esse jeito violento que você reagiu sabia?! Você não pode fazer isso com as pessoas.

- Não posso, e morro de vergonha por ter feito

- Agora chega de papo furado que eu sei que está me enrolando pra não ir tomar banho. - Paola fez cócegas nas duas. - Vai tirar o uniforme Maria Letícia.




(...)

Paola havia decidido, ela iria passar a noite fora sim, ela e Fogaça estavam precisando de um tempo juntos. Um momento deles, então foram para o chalé de Paola.

A cozinheira foi de frente preparando o lugar para não deixar nada dar errado. Paola tinha deixado uma mensagem no celular de Fogaça dizendo que eles iriam apenas conversar.

Já era noite, Paola estava ansiosa fazendo movimento sexys de frente para o espelho enquanto Fogaça ainda não chegava. Aproveitou para colocar uma música climatizado o ambiente.

Fogaça chegou encontrando tudo escuro, tinha apenas velas formando um caminha até a cozinha.

- Paola? - Fogaça entrou segundo as velas. - Vai colocar fogo no Chalé hein

Assim que o cozinheiro chegou na cozinha, viu dois balões dourados com o número 17 e logo se ligou que era a comemoração que ela tanto queria.

Também tinha um bolo na bancada, ao lado tinha um pedaço de papel escrito apenas uma palavra sinuca.

Fogaça seguiu para a área de jogos e encontrou Paola segurando o taco. A mulher vestia um sutiã bordado preto, parecia uma mini blusa, mas era algo perfeito para deixar apenas a barriga de Paola a mostra. Os peitos estavam mais fartos, por conta do sutiã apertado. O cabelo preso num coque com duas mechas soltas na frente dando um ar mais sexy para Paola, como se ela precisasse. Usava uma mini-saia preta de couro deixando toda sua perna evidente, e para combinar, um salto preto bem grosso.

Fogaça estava boquiaberto, jurava que estava sonhado. Ultimamente Paola tinha negado ele várias vezes preferindo ficar só nos beijos, mas se soubesse que era isso que ela estava preparando jamais reclamaria.

- Paolinha...- Fogaça sorriu e se aproximou

- Vamos Jogar? - Paola entrou o taco pra ele

- Agora! - Fogaça pegou e foi para a lateral da mesa de sinuca

- Se eu ganhar, eu faço o que eu quiser com você...

- Se eu ganhar, eu faço o que eu quiser com você. - Fogaça repetiu a frase com a mesma intensidade. - Fechou?

- Fechou. - Paola sorriu maliciosamente.

Ela posicionou o taco de espalhou as bolas iniciando o jogo. Fogaça teve sua primeira tentativa, falhou dando a vez para Paola. A média baixa da música que começou ativou o lado mais sexy de Paola que fazia biquinho para Fogaça mostrando seu batom vermelho.

Então, ela encaçapou a primeira bola não conseguindo conter o sorriso satisfatório. Henrique observava tudo, desde a forma como ela segurava o taco até a forma como ela movimentava o corpo para jogar de maneira confortável.

Paola andava lentamente dando a volta na mesa enquanto olhava para ele. Henrique só faltava babar na mulher, mas manter sua postura tentando mostrar que não está intimidado com nada do que ela está fazendo.

Carosella errou e passou a vez para Fogaça que agora estava concentrado. Paola sabia muito bem em qual buraco ele ia encaçapar a bolinha, então se colocou de frente para o mesmo deixando seus seios na entrada do buraco. Fogaca que antes olhava para o buraco, estava hipnotizado com os seios dela. Deu apenas um toque na bola, mas foi o suficiente para marcar um ponto.


Agora estavam empatados, olhando olhos nos olhos, foi então que Paola sorriu e viu que a brincadeira ia começar. Não falavam nada, apenas jogavam se provocando em silêncio. Fogaca acertou mais uma, e mais uma, e mais uma...ate que errou.

Agora era a vez dela, Paola calmamente encaçapou quase todas as bolinhas, fazia tudo com movimento minimamente eróticos sabendo que Fogaça reparava até na unha dela. Apenas para provocar e ter certeza que estava na hora de partir para outro nível, Paola caminhou a até o lado da mesa onde Fogaça estava e parou na frente dele.

O cozinheiro nem se moveu, decidiu curtir o momento, mas deixou um suspiro escapar de seus lábios quando Paola debruçou se corpo sobre a mesa fazendo sua bunda encostar no membro dele. A Argentina olhou para trás por cima dos ombros e sentiu a mão de Fogaça passar levemente por sua coxa. Acertou mais uma bolinha saindo de perto dele sabendo que já estava na hora parar.

Só faltava uma bolinha, Paola sabia que ela já tinha vencido, mas só pra ter certeza, beijou a ponta do taco e encaçapou a última bolinha. Contudo, havia usado força demais e a bolinha branca acabou entrando na caçapa zerando o jogo para Paola e dando a vitoria para Fogaça que sorriu leve sem mostrar os dentes.

- Beijo da morte. - Fogaça disse enquanto se aproximava. - Ganhei.

- O que você quer? - Paola sussurrou enquanto passava o nariz pela orelha dele. - Eu te dou tudo.

- Eu quero você no controle. - Fogaça disse surpreendendo Paola

- Então cala essa boca e me beija. - Paola disse mordendo o lóbulo da orelha dele.

Fogaça pegou Paola pela cintura e a colocou sentada sobre a mesa. Se beijarem sem suavidade nenhuma, parecia uma luta pela liderança do momento onde nenhum dos dois estavam afim de desistir. As línguas iam fundo dançando em perfeita sincronia.

Paola sentiu seu clitóris pulsar e sorriu entre o beijo sabendo que a noite seria ótimo para os dois.

- Fogaça...- Paola sussurrou parando o beijo. - Voce está escondendo alguma coisa de mim?

- Eu? Não, só ando meio estressado com as coisas do restaurante. - Fogaça mentiu voltando a beija-la

Paola parou o beijo e desceu da mesa saindo da área de jogos. Ela foi para o quarto onde jogou Fogaça na cama.

- Gosta de coisas novas Henrique..? - Paola perguntou enquanto aumentava o som

- Eu adora. - Fogaça disse a observando.

A música Earned it começou a tocar e Paola deu início a sua dança erótica deixando Fogaça extasiado. Era realmente algo novo, Paola nunca tinha feito aquilo antes. Ele tentava não piscar para não perder nem um segundo daquele espetáculo.

Nem Paola sabia que era tão habilidosa assim para dançar com um salto daquela altura, mas surpreendentemente ela tinha talento para isso. Mas ela queria mais então invadiu a cama obrigando Fogaça a se deitar.

Paola se sentou exatamente sobre o membro dele fazendo suas intimidades se chocaram. Ela parou por alguns segundos tentando se controlar e começou a rebolar numa lentidão torturante até pra ela. Tinha um de seus dedos na boca sensualizando os movimento, Fogaça apertava as coxas dela ali mesmo tentando não usar brutalidade.

Fogaça tentou se segurar, mas a vontade foi maior. Pegou Paola e inverteu a posição deixando-a embaixo dele. Paola riu sabendo que ele não ia suportar esperar então logo abriu as pernas dando mais espaço pra ele.

- Eu ganhei o jogo, lembra?! - Fogaça disse antes de tirar a camisa. - Agora eu mando.

- Sim Chef. - Paola passou a língua pelo peitoral dele antes de ser jogada na cama novamente por ele

Fogaça tirou sua roupa ficando apenas de cueca. Depois começou a passar a língua pelos pescoço de Paola deixando marcas de chupão bem evidentes. Tirou a roupa inteira da mulher deixando-a nú.

Então a beijou levando uma de suas mãos até a intimidade da cozinheira sentindo o seu dedo ficar encharcado. Passou levemente o dedo sobre o local fazendo Paola gemer.

- Isso é bom? - Fogaça perguntou levando o dedo até boca dela.

- Muito. - Paola entrou na brincadeira dele e chupou o dedo do mesmo sentindo próprio gosto.

- Posso experimentar? - Fogaça disse enquanto passava a língua pela barriga sarada dela

- Pode, é indicação do Chef. - Paola abriu as pernas. - Só precisa usar a língua, sem moderação

Fogaça sem aviso prévio abocanhou a intimidade de Paola sugando com força. Carosella tirou as costas do colchão se contorcendo com tamanho prazer. Henrique sempre soube muito bem como agir naquela área, mas naquele dia parecia que ele era mestre naquilo. Eles achavam que eram intensos na hora do oral, mas nunca foram tão intensos quanto naquela noite.

- Quero o prato principal...- Fogaça disse e mordeu a coxa dela. - Dizem que é uma delícia

- Já está a caminho, Chef. - Paola disse ofegante antes de sentir a língua dele lhe invadir novamente. - Fogaça...você me enlouquece

Ele nada respondeu, estava empenhado em proporcionar um prazer inesquecível para Paola. Ela sentia a língua dele se movimentar rapidamente lhe direcionando a gemer em forma de recompensa. Fogaça sabia como Paola adorava receber oral por isso dava o seu melhor, e Paola sabia que Fogaça amava ouvir os temidos dela então não custava nada realizar uma troca de prazeres entre eles.

Paola segurava a cabeça de Fogaça com as duas mãos sentindo que estava perto de alcançar o seu ápice, apertava a cabeça dele na esperança de encontrar algo que lhe daria estabilidade, não encontrou a tempo e se derramou na boca de Fogaça deixando escapar um gemido alto.

As pernas de Carosella estavam tremendo enquanto o líquido escorria na boca dele. Fogaca não parou de chupar deixando Paola até meio atordoada, mas satisfeita com o prazer. Henrique percebeu que o pegando havia sido violento então parou com os monumentos para ela se recuperar.

- Tá tudo bem aí? - Fogaça perguntou vendo leves tremores passarem pela perna dela

- Tá tudo ótimo, você acabou....acabou comigo. - Paola disse com a respiração pesada. - Eu quero mais


Fogaça então atendeu ao pedido dela e a penetrou indo fundo. Paola escondeu o rosto na curvatura do pescoço dele enquanto soltava gemidos altos. De alguma forma, ela estava diferente, estava sensível ao toque como nunca foi.

Fogaça aumentava a velocidade dos movimento sentindo que ja estava chegando ao seu orgasmo. Paola que percebeu isso, trocou a posição ficando por cima dele.

- Rebola pra mim Carosella. - Fogaça sussurrou segurando o cabelo dela que já estava solto

Paola sorriu maliciosamente e começou a fazer movimento de sobe e desce aumentando a intensidade a cada segundo. Ela fazia isso sem cortar o contato visual com Henrique mantendo seus olhos fixos, só pararam de se olhar quando Fogaça se entregou ao orgasmo se derramando dentro dela.

Os dois caíram ofegantes na cama rindo do que acabaram de presenciar, pareciam dois animais em suas épocas de acasalamento. Mal aproveitaram as preliminares, se garantiram apenas com a excitação entre eles.

- Acho que acordamos a vizinhança inteira. - Fogaça comentou.

- Eu não ligo, aliás não temos vizinhança . - Paola o olhou piscou lentamente para ele. - podemos fazer o barulho que quisermos.

- Sempre. - Fogaça a puxou para perto

- Feliz dezessete. - Paola sorriu e o beijou

- Feliz dezessete.

- Dezessete anos aguentando você. - Paola balançou a cabeça negativamente. - Eu sou muito doida

- Dezessete anos olhando sua bunda, e posso te dizer com certeza. - Fogaça apertou a bunda dela. - Você está cada dia mais gostosa.

- Gracias, faço o possível para manter a forma. - Paola disse convencida

Ficaram se olhando durante alguns minutos. Paola olhava para ele com tanta paixão, parecia aquelas meninas da época de escola. Se apaixonou por cada detalhe dele, até na brutalidade que ele tinha pra fazer algumas coisas.

Fogaça nunca conseguia esconder o sorriso bobo quando via Paola. Desde sempre foi assim, agora ter ela ali na sua frente, mae do seus filhos. Era uma das melhores coisas da vida dele.

- Vamos pra casa?! - Paola se levantou e começou a se vestir. - não falei nada com a Zezé que iríamos passar a noite inteira aqui.

- Tô indo.

(...)

Já era madrugada quando o casal entrou na mansão. Subiram direto para o quarto, mas Paola parou no corredor assim que viu a lâmpada do quarto de Maria Letícia acesa. Paola por curiosidade entrou no ambiente rosado e encontrou a menina chorando na cama.

- Male, o que houve? - Paola perguntou e viu a menina tossir

Reparou que Maria Letícia tinha várias bolinhas espalhadas pelo corpo, as bochechas avermelhadas. Estava queimando em febre. No segundo seguinte viu Zezé entrar no quarto com um copo de água nas mãos.

- O que houve com ela? - Paola disse já procurando o termômetro dentro da gaveta

- Dona Paola, eu já ia ligar pra senhora. - Zezé disse. - Ela começou a passar mal agora.

Paola ignorou Zezé colocando o termômetro embaixo da axila da menina que estava com dificuldade de respirar. Paola estava se culpando por ter saido com Fogaça justamente naquela noite. Assim que tirou o termômetro viu que a febre estava altíssima.

- Responde pra mamãe, você tem alergia a alguma comida? - Paola perguntou sentindo o desespero tomar conta de si.

- Nozes...- Maria Letícia sussurrou

- E você comeu nozes? - Paola perguntou praticamente gritando chamando a atenção de Fogaça.

- Eu comi uma pipoca, um moço me deu, Nilo me deu uma pipoca com uma cobertura diferente, eu acho que era nozes. - Maria Letícia disse chorando.

- Você comeu pipoca de um estranho? Meu Deus só piora...

- Nilo disse que te conhecia pra uma mulher da escola, falou que já foi seu namorado.

Paola respirou fundo e balançou a cabeça negativamente. Pegou a pasta de documentos de Maria Letícia e a pegou no colo colocando-a no carro. Fogaça não estava entendendo nada, mas foi junto vendo que Paola ia bater o carro se dirigisse naquele estado.

- O que que tá acontecendo? - Fogaça perguntou tirando o carro da garagem.

- Alergia Alimentar, eu acho. - Paola prendeu o cabelo. - Rápido Fogaça!

Rapidamente chegaram até o hospital e logo colocaram Maria Letícia na maca levando-a para dentro. Paola e Fogaça ficarem do lado de fora, informaram aos parentes e amigos mais próximos pedindo orações.

Fogaça sentou na poltrona e Paola ficou em pé, andando de um lado pro outro deixando evidente o seu nervosismo. Pedir calma pra cozinheira naquele momento era a mesma coisa que pedir pra tomar um soco. Dedicaram horas esperando e parecia que o tempo havia parado pois demorou muito para que alguém trouxesse notícias de Maria Letícia

- Maria Letícia Fogaça Carosella?! - Uma médica chamou e Paola se aproximou

- Minha filha. - Paola disse preocupada sentindo o braço de Fogaça lhe acolher por trás

- Eu sou a médica que atendeu a Maria Letícia...

- E aí? - Fogaça perguntou

- As notícias não são muito boas, Maria Letícia teve uma alergia alimentar grave, e vocês demoraram muito para trazê-la pra cá, ela está respirando por aparelhos, estamos monitorando os batimentos cardíacos dela. Preciso que ela passe a noite aqui.

- Mas ela está bem? - Paola perguntou sentindo seu coração bater de forma pesada.

- Vou ser sincera com vocês, Maria Letícia não está só com Alergia Alimentar, estamos suspeitando de algo mais grave, não posso dizer nada porque estamos fazendo os exames, mas tudo indica que Maria Letícia tem Lúpus.

- O que é Lúpus?! - Paola perguntou sentindo suas perna ficarem bambas

- lúpus, é uma doença sem cura, inflamatória autoimune que pode se manifestar em diversos órgãos de forma lenta ou de forma agressiva.  Na Maria Letícia está se manifestando no fígado. Ele pode parar a qualquer momento

- Isso quer dizer que...?

- Que Maria Letícia vai precisar de um transplante.



Notas Finais


Eita....👀


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