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História Suicide Soul - Crazy Night in Magic City - História escrita por HeJuice - Spirit Fanfics e Histórias
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História Suicide Soul - Crazy Night in Magic City


Escrita por: HeJuice

Capítulo 17 - Crazy Night in Magic City


Acordei por livre e espontânea vontade, não teve nada que se interrompe meu sono. Sentei-me na cama e olhei para o lado, Justin ainda estava dormindo, o encarei por alguns segundos, depositei um beijo em suas costas e levantei-me. Fui até o banheiro, fiz minha higiene matinal, troquei de roupa e voltei para o quarto, Justin ainda estava dormindo.

            Desci até a cozinha para preparar o café, como Justin estava dormindo, nada iria sair errado. Preparei algo rápido, fiz torrada, wafflles e minhas panquecas. Arrumei a mesa  e coloquei: suco, leite, café, cereal, geleia, pastas, além das coisas que eu havia preparado. Quando eu acabei de arrumar tudo ouvi o barulho dele descendo as escadas.

            Ele chegou à cozinha  colocando a blusa e ajeitando os cabelos, me cumprimentou com um beijo e foi a caminho da sala.

            ―aonde você vai? ― perguntei.

            ―Vou voltar para casa. ―falou colocando o celular no bolso.

            ―Não, é claro que você não vai embora sem tomar o café da manhã comigo.

            O puxei de volta e fiz com que ele se sentasse na cadeira.

            ― eu preparei isso tudo, você não vai me deixar sozinha. ― o encarei.

            ― então, quer dizer que você preparou tudo isso para mim? ― arqueou a sobrancelha.

             Dei de ombros e me sentei a mesa. Ele arrumou uma tigela de cereal com leite e começou a comer, eu arrumei uma torrada com geleia e café pingado. O café da manhã foi breve, não conversamos muito.  Quando ele acabou se levantou e colocou sua louça na pia, quando eu terminei tirei  a mesa.

            ― tenho que voltar para casa. ―Falou arrumando a gola da blusa. ―Afinal, você deveria voltar comigo?

            Aproximou-se de mim e me abraçou por trás, enquanto eu lavava a louça.

            ―Não sei se tenho emocional para isso. ― deixei a louça e me virei.

            ― e precisa disso para voltar para a minha casa? Você já morou lá por mais de um ano, ou se esqueceu?

            ― É, mas as coisas mudaram, principalmente por lá. ― enxuguei as mãos.

            ―discordo, só porque mudou a decoração você não  vai voltar?

            ― Não é sobre isso que eu estou falando, e você sabe muito bem. ―o encarei.

            ― Fica tranquila, eu tenho tudo sobre o controle. ―encarou de volta. ― pode confiar.

            ― mas também tem aquela ninfetinha impertinente. ― cruzei os braços.

            ―você está falando da Scarlet? ―riu.

            ―esse é o nome dela? ―falei em um tom esnobe. ―Não gostei.

            ― você está com ciúmes da Scar? ―riu.

            ― Scar? É assim que você a chama? Quanta intimidade, é por isso que ela de chama de Justin. ―dei ênfase no "Justin" imitando a voz dela.

            ― você está com ciúmes. ―começou a rir.

            ―eu não estou com ciúmes. ―neguei. ―sou muito melhor que ela.

            ― não precisa se preocupar, ela é inofensiva. ―falou me puxando  para si.

            ― Ela pode ser, mas aquelas roupas não. Ela poderia vesti algo maior, coitada da Lupy, tendo que ver esse tipo de coisa.

            ― A Lupy não se importa. E eu gosto de deixa-la bem a vontade. ―sorriu.

            ― A vontade até demais. ―Sai de seus braços.

            ―Nós temos que ir para a reunião no QG. ― falou.

            ―e que horas será?

            ―Meio dia.

            ― daqui a uma hora. ―falei olhando para o relógio. Assentiu.

            ― Tenho que me arrumar. Espera-me, eu vou com você. ―falei. Assentiu e eu subi para me trocar.

                                   ***

            Desci depois de alguns minutos já arrumada. Coloquei um short Jeans rasgado, uma regata com um desenho legal, all star preto e cabelos solto.

            ―vamos? ―perguntei.

            ― você vai assim? ― ele me olhou de cima a baixo.

            ― vou. Por quê? ― perguntei olhando para a roupa.

            ― esse short está muito curto. Não quero que aqueles dois fiquem  te comendo  com os olhos. ―olhou serio.

            ― Os dois já me comeram, então não faz diferença. ― sussurrei para mim mesma.

            ―O que?

            ― Nada. ― respondi. ― vamos parar com essa bobeira  e vamos antes que nos atrasemos.

                                   ***

            ― você disse que iriamos para o QG. ― falei ao perceber que estávamos indo no sentido oposto ao QG.

            ― vou passar em casa primeiro. Preciso tomar um banho e trocar essa roupa. - assenti.

            Não demorou muito para  estarmos em sua casa. Ele estacionou bem perto das escadas da porta principal e descemos. Adentramos a casa e ele logo subiu para o quarto, eu fiquei na sala sentada no sofá esperando por ele.

            ―quem permitiu sua entrada? ― aquela voz irritante de puta chamou minha atenção.

            ―eu não preciso de permissão, eu sou namorada do dono da casa, venho aqui à hora que eu quiser. ―me virei e falei com ironia.

            ― Namorada? Oh, faça-me um favor. ―cruzou o braço e riu.

            Não rebati, somente dei de ombros e subi para o quarto dele. Chegando ao quarto Justin estava saindo do banheiro, com uma toalha a cintura e tirando o excesso de agua nos cabelos.

            ―Vamos nos atrasar. ―me joguei na cama. ―É meio dia.

            ―o encontro é ao meio dia e meio. ― entrou no closet.

            ―então por que você me disse que seria meia hora antes? ― gritei da onde eu estava para ele escutar.

            ―para você não se atrasar. ―apareceu na porta do closet arrumando a calça.

            ― isso não teve graça. ―encarei o teto.

            ― e não era para ter. ―voltou para o quarto.

            Ele acabou de se arrumar e descemos.

            ― vamos, eu quero ver a Lupy. ― o puxei para a cozinha.

            ― se nos atrasarmos a culpa vai ser sua. ― resmungou.

            ―LUPY! ― exclamei quando chegamos a cozinha.

            ― Que susto, menina Lilyan. ―Colocou a mão no peito. ―assim você vai me matar. ― riu.

            ―Desculpa, essa não era a minha intensão. ― fui até ela e lhe dei um beijo estalado na bochecha.

            ― Você e meu menino voltaram? ―nos olhou.

            ―podemos dizer que sim, não é Justin? ― o olhei. assentiu.

            ―Oh, que felicidade. ―me abraçou. ―então você vai voltar a morar conosco?

            ―Ela não quer voltar, Lupy. Ela disse que não está preparada psicologicamente para isso. ― Justin falou.

            Lupy me olhou seria.

            ― você precisa voltar para cá. ―apertou minhas bochechas. ― essa casa não é  a mesma sem você, ou melhor, sem vocês.

            Ela se referiu aos J's.

            ― fica tranquila. - sorri fraco. ― Quando eles voltarem, eu também voltarei. 

            Tentei demostrar um sorriso mais convincente e disfarçar a minha dor ao tocar nesse assunto.

            ―Mas enquanto isso você pode ir me visitar na minha casa, senhora Lupy.

            ― eu irei. ― riu.

            ― e pode deixar que eu cozinho. ― falei.

            ―Lupy, prepare o estomago. ―Justin falou. Eu o olhei seria. ― Estou brincando. ― sorriu fraco. ― Agora, vamos. Já passou da hora.

            ― Tchau, Lupy. ― lhe dei outro beijo estalado em suas bochechas.

            ― Tchau, menina Lilyan. ― retribuiu o beijo.

                                               ***

             Não demoramos a chegarmos ao QG, ele desceu do carro e eu fiz o mesmo. Antes de caminhar na direção do portão ele me prensou contra o carro.

              ― O que ha de errado? ― perguntei.

             Ele se afastou um pouco e tirou a jaqueta.

               ―toma. ― me entregou.

               ― para que isso? ―pequei a jaqueta.

            ― amarra na cintura. ―mandou. ―esse seu short esta muito curto.

              ―esta em um bom tamanho. ―analisei o short o ajeitando e  subi mais um pouco.

            ― esta vendo isso. ―apontou para o short. ―  o meu celular é maior. ―comparou.

             ― para de exagero, Justin. E vamos entrar, por que estamos atrasados. ―joguei a jaqueta de volta para ele.

        Caminhamos ate a porta e entramos logo em seguida, Justin estava  atrás de mim  com a mão na minha cintura.

       ― Pelo visto o casal mais perigoso dos USA esta junto novamente. ― Ryan falou assim que entramos.

            ― Agora é junto pra valer. ― dei um selinho rápido no Justin.

            Justin e eu caminhamos até uma das extremidades da sala, perto da mesa, ele se apoiou na mesma e eu fiquei em sua frente com suas mãos enlaçadas em minha cintura. 

            ―Vamos ao que interessa. ―Adam cortou o assunto.

             Ele me lançou um olhar de desapontamento ao meu ver nos braços do Justin. Eu me senti um pouco mal com o seu olhar, ele me trata tão bem, mas eu não posso e não consigo lhe  oferecer um sentimento de homem e mulher, isso eu só consigo com Justin. Eu tentei me libertar, mas é mais forte que eu, é uma necessidade, me sinto incompleta quando estou sem ele. Ele já se tornou parte de mim.

               ― Vamos ao plano. ― Chis falou.

              Durante toda a explicação Justin  ficou abraçado comigo, suas mãos em minha cintura, seu corpo no meu, seu cheiro bem pertinho de mim. Isso me causava nostalgia.

       O esquema era: a carreta passaria em Atlanta daqui a dois dias,  durante uma madrugada. Dois carro com aproximadamente quatro homens cada fariam a escolta da carga. Aquilo não estava me cheirando bem.

            O nosso esquema era:  nós nos dividiríamos em sete carros. Cada um no seu, enxerto eu, que ficaria junto com o Justin. Cada dois carros encurralaria um carro, enquanto o carro do Justin avançava para a carreta, tendo dois carros de escolta - para que nada acontecesse comigo. A minha parte era: eu teria que assumir a carreta, eu que tiraria o motorista do volante e assumiria.

            Depois disso era só rumar para o galpão, descarregar a carreta, tá um fim na mesma e fatura com o dinheiro das armas.

            ― quem vai para o racha amanha? ― Chaz perguntou antes de ir embora.

            ― eu tô dentro. ― falei.

             Todos concordaram também.

            ― esse é uma boa maneira de aquecer os motores. ― Chris falou.

            ―eu vou nessa. ― Ryan se despediu de nós.

            Todos se despediram com a famosa batida seguida de aperto de mão e foram. Justin e eu ficamos por ultimo, como sempre.

            ― Justin, onde está o Mad? ―sentei na mesa.

            ―O que? Quem? ― perguntou confuso.

            ― Mad, o ursinho que você me deu no dia do parque. No mesmo  dia do casamento do Ryan e da Vick. ― expliquei.

            Ele se aproximou ficando em minha frente.

            ― Eu não sei. ―deu de ombro. ―Deve está dentro do porta-malas, ou sei lá.

            ― Você o deixou dentro do porta-malas? ― o olhei seria. ― Assim ele vai morrer.

            ― Menos. ― riu. ― o máximo que pode acontecer é ele está todo amaçado.

            Aproximou-se mais ficando entre minhas pernas.

            ―e você me diz isso com a maior naturalidade? ―arqueei a sobrancelha.

            Deu de ombros e me puxou para que nossos corpos ficassem bem próximos, passei meus braços pelo seu pescoço e fiquei encarando-o. O beijei com calma e ele correspondeu. Meu celular começa a tocar bem na hora, me afasto e pego o celular.

            " Temos ação, precisamos da sua ajuda. Posso contar com você? - Donna "

            ―que tal irmos para Miami? ― o olhei.

            ―Miami? Por quê? ― perguntou.

            ― Donna e Kevin precisão da minha ajuda em uma missão. ― o olhei. ―E eu não posso recusar. ― lhe dei um selinho. ― eu sou membra do T.W. ―falei em seus lábios.

            ―então vá sozinha. ― respondeu. ― o que eu vou fazer lá?

            ―me ver em ação.  ―me afastei. ― ver como executamos nossos esquemas, sei lá.

            ―e o que eu vou ganhar com isso? ―me encarou.

            ―aprendizado. Você vai ter a honra de ser nosso aluno por um dia. ― gabei.

            Ele me encarou e começou a ir.

            ―o que foi?

            ― Gatinha, nessa arte eu sou professor. Já sou velho de guerra nessa vida. ― riu de lado.

            ― então, eu lhe ofereço uma noite muito louca em Magic City. ―sorri torto. ―com direito a festa, bebida e...

            ―agora eu estou começando a me interessar. ―  apertou minhas coxas. ― quando será?

            ―Hoje, temos que sair agora de Atlanta para chegarmos lá antes do por do sol. ―assentiu.

                                   ***

            ― Lilyan, podemos ir? Ou você vai demorar mais um século? ― Justin gritou impaciente.

―Sim. ― respondi ofegante descendo as escadas. ―Está tudo aí? ― perguntei quando me pus de frente a ele.

―Você é que tem que saber, a missão é sua não minha.

Bufei e fui conferir as coisas da mala, estava tudo Ok.

―Está tudo aí? ― perguntou.

―Não, espere um pouco.

            Fui até o armário debaixo da escada e peguei a mochila, a que eu trouxe no dia a que vim impedir a invasão na casa do Justin, a mesma ainda estava com as armas. A coloquei nas costas e voltei para a sala.

            ― Agora vamos. ― falei.

            Justin levou a mala até o carro para mim e a colocou no porta― malas, repeti o ato com a mochila. Entramos no carro, Justin ficou no volante, e fomos para onde o jatinho estava nos esperando.

― temos que chegar antes do pôr-do-sol. ― falei enquanto verificava algumas coisas no Ipad.

            ―fica tranquila, chegaremos lá antes do esperado. ― Justin falou acelerando.

            ―Se você está dizendo, eu vou confiar. ―o olhei e lhe dei um selinho rápido.

            Não demorou muito e chegamos. O jatinho já estava preparado, o piloto já estava a nossa espera somente esperando para decolar. Saímos do carro, pegamos a mala e a mochila e caminhamos até o jatinho. Acomodamo-nos e não demorou em levantar voo.

            ―Qual é a missão? ― Justin perguntou.

            ―honra. ― respondi.

            ―como assim?

            ―o nome da missão é honra. ― falei.  ― pelo que o Kevin me enviou um marido encomendou a morte da mulher e do amante. ―o olhei. ―Por isso o titulo, Honra.

Ele me encarou e riu.

― o que foi? ― perguntei.

            ― eu não estou acreditando. O homem encomendou a morte da mulher só porque outro fez o trabalho que ele deveria ter feito? ― assenti. ― isso é ridículo.

            ― para você ver. ― dei de ombro. ― tem louco para tudo nessa vida. ― voltei minha atenção para o Ipad. ― Bom, mas eu não tenho nada haver com os motivos, eu tenho haver com o dinheiro que ele vai pagar, que por sinal é uma grande quantia.

            ― você tá virando uma mercenária. ― falou.

            ― tenho que alimentar minha conta bancaria, meu amor. ― pisquei.

            ― falando em conta bancaria. ― começou. ― eu ainda não esqueci o que você fez. ― arqueou a sobrancelha.

            ― só paguei na mesma moeda. ― dei de ombro e sorri.

            ― garota, você está fugindo do meu controle. ― se levantou e veio até onde eu estava. ― e você sabe que eu não gosto de ficar por baixo. ― se sentou me prendendo entre a suas pernas.

            ― você quer que eu te deixe no comendo? ― sussurrei.

            ― eu não preciso da sua permissão. Sabe por quê?

            ― por quê?

            ― Pois basta um toque meu sobre seu corpo e eu já te domino por completo.

                                    ***

Chegamos a Miami antes do pôr-do-sol. Justin ordenou que um dos seus homens em Miami deixasse um carro a nossa disposição assim que chegássemos a cidade. E assim foi feito, o fomos  com o carro já preparado até o difícil aonde  nós morávamos ― Donna, Kevin e eu. ― subimos de elevador até a cobertura, caminhamos até a porta da mesma, passei o cartão e a porta se abriu.

―Família, cheguei. ― falei quando entrei. ― e olha quem eu trouxe.

― Oh meu Deus, que honra ter Justin Bieber em nossa humilde residência. ― Donna fingiu emoção.

― humilde é modéstia sua. ― Justin falou.

― Eai, quando vamos entrar em ação? ― perguntei.

― daqui a uma hora. ― Donna respondeu. ― já pode ficar no seu posto. ― apontou para o Notebook. ― você vai dar as coordenadas.

― Ok. ― concordei. ― onde está o Kevin?

― serve aquele ali. ― Donna apontou para a escada bem na hora que ele começou a descer.   

― Olha quem se lembrou da gente. ― falou quando acabou de descer as escadas.

                        Kevin estava sem camisa, deixando suas tatuagens a mostra e seus músculos também.

                        ― Minha pequena lembrou-se de mim. ― veio até mim, me abraçou  forte e deu um beijo lento em meu pescoço.

                        Olhei por cima dos ombros dele e vi um Justin com a cara fechada. Mas podia ser pior, ele podia ter me cumprimentado como nos velhos tempos, com um beijo na boca.

                        ― pensei que não voltaria mais. ― me olhou.

― você acha que eu deixaria vocês sozinho, sem mim? ― arqueei a sobrancelha. ― Nunca. ― ri.

― você não sabe a falta que eu estou sentindo de você. ― falou com voz roca bem próximo do meu ouvido.

Eu tentei não demonstrar o arrepio que subiu quando ele falou  isso assim tão perto de mim. Também não pude deixar de lembrar rapidamente de momentos no qual ele se referiu. Balancei a cabeça para que aqueles pensamentos fugissem na minha mente. Lancei um olhar de reprovação.

― podemos prosseguir? ― Donna chamou nossa atenção.

― é claro. ― fui para perto do Justin.

 Encostei-me nele, mas ele se manteve imóvel.

― bom, Kevin e eu vamos terminar de nos arrumar. Você já sabe como funciona nosso sistema, então você passar todas as coordenadas. ― assenti. ― Kevin será nosso piloto de fuga.

― Ok. ― confirmei.

― então vamos, Kevin.  Temos que terminar de nos arrumar. ― Donna falou.

Ele assentiu e os dois deixaram a sala. Virei-me para Justin e passei meus braços em volta do seu pescoço, fui beija-lo, mas ele recusou.

―o que houve? ― perguntei.

― pergunta para ele. ― falou se referindo ao  Kevin.

― Justin, não fica assim, meu amor. ― tentei beija-lo novamente.

― o que ele falou com você? ― me olhou serio.

― uma coisa sem importância. ― falei.

― então, se não tem importância você pode dizer. ― arqueou a sobrancelha.

 ―ele disse que estava sentindo minha falta. Satisfeito? ― bufei.

― saudades de quando você se dava para ele? ― perguntou já começando a ficar nervoso.

― Justin, não vamos brigar por uma coisa boba. ― o olhei. ― É com você que eu estou, e é só isso que importa.

Aproximei-me dele novamente para lhe beijar, dessa vez ele não me rejeitou e correspondeu rapidamente. Suas mãos foram para minha cintura, enquanto a minha acariciava sua nuca.

 ―eu sei que o clima de romance esta no ar, mas vamos deixar isso para depois e focar em nossa missão. ―Donna adentrou a sala falando.

      Justin e eu finalizamos o beijo com vários selinhos.

            ―foco, mocinha, foco. ―Donna falou.

            ― eu sou profissional, meu amor. ―pisquei.

            ―mas perto do Bieber, você perde o seu profissionalismo. ―Kevin falou.

            ―Nossa, que mentira. ― ri e olhei para Justin.

            Donna pegou a mala e Kevin as chaves do carro. Ambos saíram do apartamento.

            ― Bom, agora é hora da ação. ― respirei fundo.

              Peguei o notebook, o coloquei em cima da mesa. Ativeis os pontos e coloquei o fone para manter a conexão com eles.

            ―Donna, Kevin. Vocês estão me ouvindo?              ―perguntei.

            Sim. ambos responderam.

            ―ótimo. O dono da casa a já liberou as câmeras. Estão todas sobre o nosso controle.

            ―Ok. Estamos saindo do elevador agora. Donna respondeu.

            Comecei a vasculhar as câmeras da casa. O encomendado disse que  sua  mulher  chaga por  volta das sete da noite. Já são seis e meia, não  temos tempo para esbanjar.

            ―são seis e meia, ela chega a casa as sete horas em ponto. ―falei pelo ponto. ― vocês tem meia hora para chegar a casa.

            entendido. Donna falou.

            ―Kevin,   para encurtar o caminho não entra na próxima rua,  entra duas ruas depois.

            ok.

            Comecei a monitorar tudo pelo computador.

            ―Justin, pega aquele outro notebook, por favor. ― pedi.

            Ele assentiu e se levantou para pegar. Entregou-me.

            ― obrigada. ―agradeci.

            Liguei o mesmo e fui monitorar o  amante. Ele trabalha em uma boate de striper e mora em um sobrado em um baixo de classe media baixa de Miami. A rua do mesmo já é  da criminalidade, então, um morto a mais e outro a menos não faria o povo se espantar. Já havia virado rotina.

            Ly,  estamos aproximando-nos da casa. Donna falou.

            ―Ótimo. Você vai ter que descer na  esquina, e vai seguir ate a casa andando.

            ok.

            ―quando você sair do carro, me avise. Vou desligar as câmeras do condomínio.

            ok.

             Comecei a vasculhar o sistema ate conseguir o acesso a câmera do condomínio e das outras casas. Não foi muito difícil, Kevin é um bom hacker e já havia deixado tudo nos esquemas.

            já estou saindo do carro. avisou.

            ― as câmeras serão desativadas. Mas lembre-se, eu só posso deixa-las assim por no máximo dez minutos.

            ok.

            ― você tem dez minutos para entrar na casa. ― avisei.

            Comecei a desligar todas as câmeras.  Passaram-se dez minutos e ela entrou em contato. Religuei as câmeras.

            Consegui.

       Respirei mais aliviada.

            ―ótimo. Dentro de dois minutos eu desligarei as câmeras da casa. 

            ok.

            ―a vitima esta no banho. O banheiro é o da suíte, segundo andar, segunda porta a direita.

            ok

            Olhei para o relógio esperando dar os dois minutos, quando deu, avisei.

            ― agora.

        Desliguei as câmeras.

            ― você esta me saindo uma  profissional. ― Justin se aproximou da cadeira na qual eu estava sentada.

            ―sempre fui uma profissional em tudo que fiz. ―deitei a cabeça  para trás e pisquei.

       Ele se abaixou ate sua boca entra em contato com a minha e iniciarmos um beijo calmo. Passei a mão pelo seu rosto e intensifiquei ainda mais o beijo. Aquela posição era desconfortável  para um beijo, mas sendo com ele tudo compensa.

        Suas mãos desceram ate encontrar com o acento da cadeira. O beijo estava cada vez mais intenso.

            Lilyan. LILYAN, LILYAN. Donna gritou. Resmunguei. ― desliga as câmeras.

            ― ok, ok, ok.

            Afastei-me e ajeitei  na cadeira.

            você estava se atracando com o Justin. perguntou.

            ―eu? É claro que não. ―prendi o riso.

            aham sei. falou. eu já executei minha parte. falou.

            ― aonde você a deixou? ― perguntei.

            no box do banheiro. respondeu simples.

            ―cena se cinema.

            agora eu preciso que você desative as câmeras para que eu possa sair daqui.

            ―ok. Sai da casa primeiro.

            já estou no jardim.

              Comecei a religar as câmeras externas da casa e ligo em seguida desliguei as externas das casas e do condomínio.

            ― dez minutos. -alertei. - Kevin, esteja pronto.

            ―ok ― confirmou.

             Passaram-se os minutos e ela fez contato novamente.

            ―esta tudo ok? ― perguntei.

            sim, já estamos a caminho do próximo palco. Kevin respondeu.

            ―ótimo. ― falei. ―o outro será mais fácil. Quando vocês estiveram próximo da rua me avisem para desligar as câmeras da rua.

            entendido. Donna falou.

            ―Kevin, agora é sua vez, você que cuidara dele. ―avisei.

            pode deixar. falou.

       Religuei as câmeras do condomínio e das casas,  desconectei o computador ao sistema de segurança do mesmo.

       Se passou  alguns minutos e eles já estavam no outro bairro.

            pode desligar as câmeras quando quiser. Kevin falou. 

            ―vou desligar agora. Quando terminar me avisa e eu religo.

            ok.

             Desliguei as câmeras e fiquei sentada esperando. Quando se passou cerca de vinte de cinco minutos eles voltaram a fazer contato.

            ― Pode religar as câmeras. A missão foi cumprida, estamos voltando para casa.

            ― Ok! ― sorri. ― Bom trabalho. ― os elogiei.

            ― Missão dada é missão cumprida. ― falaram.

             Virei-me para Justin e falei:

            ― deu tudo certo. Missão cumprida. ― sorri.

                                               ***

            ― Essa vai para o sucesso na missão. ― Kevin disse levantando o copo de whisky em sinal de brinde.

            ― a missão. ― Donna, Justin e eu levantamos o copo e brindamos.

            ― Devemos comemorar. ― Donna deu um gole e falou. ― Afinal,  ter os membros todos reunidos mais um ilustre convidado não é toda noite. ― sorriu.

            ― que tal uma noite no estilo Magic City? ― Kevin sugeriu dando um gole na bebida.

            ― eu só topo se tiver loucuras nessa noite. ― Donna falou rindo.

            ― da ultima vez que saímos juntos para comemorar eu acordei no dia seguinte ao lado do Justin e assustada sem saber como fui parar ali. ― ri.

            ― e essa noite não será muito diferente. ―Justin sorriu de lado. ― Só que no dia seguinte eu acordarei na sua cama e não você na minha. ― mordeu o lábio.

            ― e saberemos o que fizemos na noite anterior? ― perguntei.

            ― isso só depende de você. – sorriu safado.

            ― Meu Deus, essa noite promete. ― Donna riu.

            ― Essa cobertura vai tremer. ― Kevin riu. ― que tal irmos para a boate mais próxima, assim será mais fácil chegar em casa. ― sugeriu.

            ― eu tô dentro. ― confirmamos.

                                    ***

              ― já está pronta, Lilyan? ― Justin perguntou impaciente.

            ― estou quase pronta. ― falei retocando o rímel. ― Agora sim.

            Voltei para o quarto e encontrei Justin sentado na cama. Aproximei-me para pegar minha bolsa que estava em cima da mesma.

            ―  Lilyan, Lilyan, desse jeito você me deixa louco. ― ele  se pôs de pé e me puxou causando um atrito gostoso entre nossos corpos.

            Eu estava vestida com uma saia preta com branco, a mesma era curta, um pouco mais de um palmo acima do joelho, a mesma era feita de um pano leve, então ventos não eram recomendados, a mesma era com a cintura um pouco alta e tinha um cinto da cor preta. Estava com uma blusa branca de botões, os dois últimos botões não estavam abotoados, deixando um decote não tão generoso, mas o suficiente para chamar a atenção. Salto alto, preto e fechado nos pés. Meus cabelos estavam soltos, os mesmos estavam cacheados nas pontas e recaia sobre o busto e costas. Minha maquiagem tinha como destaque a boca, e as joias que eu portava eram simples, a medalhinha dos meus pais e os pingentes do J’s  e a pulseira do T.B.

            ― você também está uma perdição. ― mordi os lábios e sorri de lado. 

            Ele estava vestindo uma calça jeans clara, quase branca, a mesma não era larga e nem apertava se ajustava perfeitamente em seu corpo.  Estava com um moletom preto de uma marca na qual eu não reparei direito, as mangas estavam suspensas e paravam no cotovelo. Estava calçado com um coturno escuro, os cabelos penteados para trás, deixando a mostra o real sentido do corte, e suas joias eram as duas pulseiras na qual sempre usava e sua corrente de ouro. Apesar de simples ele estava magnifico.

            ― Vou fazer questão de te manter bem perto de mim, para que todos vejam que isso tudo é meu, somente meu. ― se aproximou mais e me beijou.

            ― Justin, cuidado com a minha maquiagem. ― falei em seus lábios.

                                   ***

            Encostamo-nos a frente a boate e não demoramos em entrar. A musica alta varria todo o ambiente, as pessoas dançavam  de uma forma provocante e como não houvesse amanhã. Justin foi me puxando na direção do camarote, mas eu me recusei.

            ― Vamos ficar aqui embaixo. ― Falei próximo ao seu ouvido, pois o barulho era muito.

            Ele torceu os lábios olhando para a pista de dança. Justin estava acostumado com o camarote,  e não gostava de ficar na pista junto com os outros.

            ― hein? Por favor.  ― insisti.

            ―Ok.  ― cedeu.

            Eu gostava de ficar na pista, pois lá tudo acontecia com mais intensidade.  

            Pegamos um copo de bebida e fomos para o meio da multidão que estava na pista de dança, estava tocando um eletrônico sinistro que dava corda para todos dançarem sem ritmo, dando a oportunidade para as pessoas se esfregarem.

            As horas foram se passando e nós estávamos cada vez mais embriagados dançando entra a multidão. As mãos dele em minha cintura, enquanto eu dançava de costas roçando nossos corpos.

            ― vamos embora daqui. ― sussurrou em meu ouvido.

            Eu apenas assenti. Ele foi me puxando para fora da pista e logo em seguida já estávamos do lado de fora da boate. Fomos andando até o carro com dificuldade.  Entramos no mesmo, ele forçou a vista e deu partida.

***

           

            Ele me prensou contra o vidro da grande janela que havia em meu quarto, da mesma dava para ter uma bela visão de Miami. Mas o único belo que víamos nesse momento era um ao outro. Com o corpo colado ao meu e sua boca na minha  ele começou a desabotoar os botões da minha blusa até deixa-la totalmente aberta. O ajudei a tira-la por completo, ele começou a se abaixar na minha frente, ficando com a cabeça na altura do cós da saia.

            Mantendo um contado visual gostoso ele começou a abrir o cinto da mesma até tira-lo por completo. Passando as mãos pela parte de trás ele começou a abrir o zíper e a mesma caiu automaticamente aos meus pés. Ele me olhou e sorriu. Desci do salto e sua cabeça agora ficou na direção do meu umbigo, ele depositou um beijo no mesmo e começou a descer até chegar a minha calcinha na qual foi tirando-a enquanto beijava a lateral do meu corpo.

            Levantou-se e me olhou nos olhos. Ele desabou meu sutiã, o mesmo abria pela parte da frente, e me deixou completamente nua. Suas mãos prensaram meus braços contra o vidro acima da minha cabeça, sua boca foi primeiro para meu pescoço depositando lá um beijo feroz, mordendo a pele e a sugando me fazendo gemer. Subindo uma trilha até a minha boca aonde depositou um beijo urgente. Eu queria toca-lo, mas ele me impedia, tendo o total controle da situação. Se afastou um pouco de mim, me olhou nos olhos  e deu um leve sorriso, sorriso esse que era maravilhoso em todos os sentidos.

            Suas caricias desceram para meus seios e com sua língua circundou cada um dos mamilos os sugando logo em seguida, me deixando mais perdida no prazer. Minhas mãos conseguiram se livrar e começaram a passear por debaixo do seu moletom, no qual eu sentia sua pele desnuda. Fui subindo o mesmo até tira-lo por completo revelando as tatuagens e o corpo definido. Joguei o cabelo para o lado e dei uma atenção especial para o seu pescoço primeiramente e logo depois desci para seu peito aonde eu fiz  a mesma coisa que ele fez com os meus, e por consequência o resultado foi o mesmo, gemidos.

            Comecei a empurra-lo para a cama e o joguei na mesma. Virei de costas e fui até um pequeno par que havia em meu quarto, lá peguei um copo e coloquei uma dose de Jack Daniel’s , peguei um e-cig que estava ali e caminhei novamente para a cama com os dois itens nas mãos.  Sentei em suas pernas, ele já tinha se livrado da calça e dos sapatos, estava somente de boxer. Dei um gole na bebida e joguei um pouco do conteúdo do copo em seu abdômen, me abaixei e lambi a trilha. O olhei e sorri sapeca, ele correspondeu da mesma forma.  

Traguei o vapor do e-cig e o mantive por um curto espaço de tempo na minha boca, o puxei para perto e soltei o vapor perto da sua boca. Ele tomou das minhas mãos e repetiu o ato mais duas vezes  e logo depois deu um gole na bebida que restou no copo.

            ― você quer vir isso ficar mais divertido? ― sussurrei em seu ouvido.

            O olhei e ele sorriu de lado. Levantei-me da cama novamente e procurei pelo Iphone, que estava na mesa de perto do bar e peguei o amplificador do mesmo, que estava na mesinha ao lado da cama. Sentei em cima dele novamente e  procurei na galeria de musica algum rock metal, e achei. Dei play e coloquei o celular na mesinha de cabeceira.

            Passei as mãos pelo se peito o arranhando de leve, rocei nossas intimidades e me inclinei ficando com os lábios bem próximos do seu ouvido e sussurrei com voz sensual.

            ― eu e você, trepando a noite toda ao som de um rock metal. 


Notas Finais


vocês lembram que em algumas notas anteriores eu mensionei uma mudança na primeira temporada, então, eu ja alterei os primeiros 6 caps, e tenho a dizer que ficou melhor, os que mais mudaram foram o cap 4,5 e 6.. o nivel de alteração se encontra nas notas finais de cada cap. CONFIRAM
proximo cap vai ser extenso. tem um racha, esse rapto das armas e outra badalação forte que abalara o core de voces, ou pelo menos eu acho que vai kkk
bom, comentem :)
ps: GENTE, ALGUEM SE HABILITA A FAZER UMA CAPA DE FANFIC PARA MIM? :/ aos que se habilitarem pls mandem mensagem, pls sem vacuo.


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