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História Summer In Love - (JIKOOK) - 12: in love - História escrita por jigguklgbt - Spirit Fanfics e Histórias
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História Summer In Love - (JIKOOK) - 12: in love


Escrita por: jigguklgbt

Capítulo 13 - 12: in love


Fanfic / Fanfiction Summer In Love - (JIKOOK) - 12: in love

J E O N  J U N G K O O K

Segundo os gregos antigos, existem sete tipos de amor: Ágape, Eros, Pragma, Ludus, Philautia, Storge e Philia. E todos eles são necessários para uma vida perfeita e cheia de felicidade.

Ágape: é o mais desejado de todos os tipos de amor pois ele é universal, pois ele é um amor completo para todos os seres vivos. Ele nos trás o desejo de fazer o bem, nos faz agir com compaixão e afasta o egoísmo. Quando é verdadeiro, indica uma grande ligação com a humanidade, com o universo e com a natureza.

Eros: É um amor reconhecido pelo romance, desejo e paixão. É a espécie de relacionamento que sempre vinculamos à palavra "amor". Na mitologia grega, Eros é o nome do deus do erotismo e do amor (que  conhecemos mais como Cupido). Apesar de ser o tipo de amor mais perigoso, ele é também o amor que mais desejamos.

Pragma: É o tipo de amor que antefere o lado prático das coisas, ele se baseia na dedicação ao bem maior e em fazer a coisa certa.

Ludus: É o oposto de Pragma, embora ele possa se evoluir para o outro conforme o tempo. Ludus é a forma de amor mais divertida, ele foca na brincadeira, na falta de compromisso e no prazer. Com o tempo ele cresce e se transforma em Eros ou Philia, ou então, ele simplesmente desaparece.

Philautia: É o amor próprio, que na minha opinião é onde todo amor começa. Philautia tem duas faces, a negativa (que é quando somos arrogantes, narcisistas e egoístas) e a positiva (que é quando temos autoestima, segurança e o empenho de cuidar dos outros e de nós mesmos).

Storge: É um amor muito poderoso e eterno, pois se trata do amor de pais para com os seus filhos. Porém ele é o contrário de Philia porque não é um sentimento de amor entre iguais, ao invés disso, ele descreve uma relação de pais cuidando de uma criança, ele influencia os pais a perdoarem e os levam a fazer qualquer sacrifício pelos seus filhos. Também difere de Philia na medida em que é incondicional.

Philia: É o amor ligado a família, compartilhado entre parentes, irmãos e amigos próximos. É um vínculo forte que duas pessoas poderão compartilhar pois é íntima, segura e autêntica.

Eu aprendi tudo isso em uma aula qualquer de filosofia, sempre achei muito interessante cada um dos tipos de amor, e achava que todos eram boas respostas para a minha pequena busca pessoal sobre o significado da palavra "amor", afinal, cada um tinha os seus valores e são essenciais para as nossas vidas.

Eu estava nervoso pra caramba, e pensava sobre tudo isso enquanto aguardava o Jimin hyung se arrumar para o nosso primeiro encontro.

Ah... Park Jimin aceitou ir em um encontro comigo.

Eu estava na sala de sua casa enquanto esperava ele se arrumar, eu sentia as minhas mãos trêmulas e o meu coração estava batendo acelerado. Chenle estava ao meu lado, assistindo um desenho qualquer que passava na TV.

Senti um tapa na minha perna e assim que olhei para o garoto ao meu lado, ele deu um sorrisinho travesso.

— Você está tão nervoso assim?

— O-O quê? — Perguntei, confuso.

— Hyung, você não para de balançar essa perna. — Seu sorriso aumentou. — É apenas o Jimin, se acalma.

Jimin estava demorando e acho que isso estava contribuindo um pouco para o meu nervosismo, porque eu pensava em somente uma possibilidade: "ele deveria estar pensando em desistir de ir". Era impossível não pensar nisso, já que eu não era o garoto mais interessante do mundo, se comparado a pessoa maravilhosa que era o hyung.

Mas, todos os pensamentos ruins e a insegurança que eu estava sentindo sumiram de uma vez por todas assim que vi Park Jimin descendo as escadas.

E ele estava muito lindo.

Ele estava usando uma camisa branca, com uma camisa de flanela em tons azuis por cima e um short. Seus cabelos estavam bem arrumados e ele tinha o sorriso mais lindo que eu já vi. Comecei a me achar uma pessoa de sorte naquele exato momento, pois iria sair com o cara mais lindo do mundo.

— Me desculpe pela demora. — Ele coçou a nuca. — Eu não tinha ideia do que vestir.

— Você está lindo, Jimin. — Não pude evitar um sorriso.

— Aonde vocês vão? — Chenle perguntou.

— Jungkookie me chamou para ir tomar café da manhã com ele, mas eu meio que já sei o que a gente vai fazer durante o dia todo. — O hyung respondeu.

— O dia todo? — Olhei para Jimin.

— Sim, nosso encontro vai ser o dia todo. Se você quiser, é claro.

Eu planejava apenas levá-lo para tomar café da manhã, mas não esperava que ele fosse querer passar o dia todo comigo.

— Eu quero. — Sorri, animado comva ideia.

Quando saímos de sua casa, começamos a caminhar um ao lado do outro em silêncio. Senti a sua mão tocando a minha e então ele a segurou, entrelaçando os nossos dedos juntos.

Eu o encarei e o hyung apenas piscou e sorriu para mim.

O meu coração acelerou apenas com isso.

A feira não ficava tão longe de onde a gente morava, então não foi difícil chegar lá. Eu procurei pela barraca onde vendia o melhor jjajjangmyun, e assim que avistei a senhorinha dona da barraca, segurei firme a mão do hyung e o guiei até lá.

Nós nos sentamos em uma das mesas e ficamos esperando sermos atendidos.

Jimin apoiou o braço na mesa e repousou o seu rosto em sua mão, enquanto me encarava. Senti o meu rosto queimar, eu estava muito tímido.

— Ei, eu amei que você teve a iniciativa para o nosso primeiro encontro.

— Hyung, foi meio impulsivo da minha parte. — Fiquei folheando o cardápio, estava com vergonha de olhar para ele. — Eu senti sua falta ontem porque não conseguimos nos ver, então hoje eu acordei com uma vontade enorme de ficar ao seu lado e tive essa ideia de te chamar para sair comigo.

— Impulsivo ou não, eu amei, lindinho.

Lindinho? Só de ouvi-lo me chamando assim, o meu coração fez "tum tum tum tum tum" sem parar.

Não respondi pois logo fomos atendidos, pedi duas porções de jjajjangmyun e dividi a conta com o hyung depois de tanta insistência dele. Enquanto comíamos, conversamos sobre os mais diversos assuntos. Fiquei sabendo um pouco mais sobre a escola dele e eu contei sobre a minha. Ele me contou várias coisas sobre Seul, o que me deixou com ainda mais vontade de conhecer o lugar onde ele moravaq.

Mas não pude evitar um outro pensamento ruim: Jimin hyung morava em uma cidade e eu em outra, quando as férias de verão chegarem ao seu fim, nós iremos embora e ficaremos longe um do outro, passaríamos muito tempo sem nos ver.

Esse pensamento me deixou triste, mas não deixei transparecer. Apenas continuei fazendo de tudo para que o hyung se divertisse em nosso primeiro encontro.

Jimin e eu demos uma volta pela feira e descobrimos várias coisas legais. Primeiro fomos abordados por uma garota que disse que estava testando sua câmera polaroid, ela tirou duas fotos de nós dois e deixou com que ficássemos com as fotos. Depois fomos ao fliperama, ganhei três vezes e o Jimin apenas uma, ele ficou tristinho mas logo voltou a sorrir assim que paguei um milk-shake de morango com chocolate para ele.

Almoçamos uns salgadinhos qualquer e depois fomos ao pequeno cinema da cidade assistir a uns filmes antigos. Acabamos assistindo dois, no segundo Jimin repouso a sua cabeça em meu ombro e eu brinquei com os seus dedos entrelaçados aos meus.

Eu estava feliz por estar com ele.

— Eu estou adorando esse dia. — Ele confessou baixinho no meu ouvido, quando ainda estávamos no cinema.

— Eu também, hyung.

— Eu nunca fui à um encontro, fico feliz por ter tido o meu primeiro com você.

Eu o olhei e ele estava sorrindo, acabei por sorrir também.

— Fico feliz que esteja feliz. — Falei com sinceridade.

Quando saímos do cinema, segurei a sua mão e fomos até a loja de discos que ficava ao lado do fliperama. Eu fiquei doidinho com a quantidade de discos dos Beatles que haviam ali, já Jimin estava tentando decidir qual era a capa mais bonita dos discos da minha banda favorita. Ele achava que era a de "Yellow Submarine" já eu achava que era a de "Abbey Road". Depois de tanta discussão acabamos por escolher a de "Please Please Me".

Comprei a fita de "Please Please Me" para o hyung, e em troca ele me deu a fita de "A Night at the Opera" do Queen.

Prometemos escutar as fitas quando chegássemos em casa.

No restante da tarde a gente já não tinha ideia do que fazer, então demos uma volta na praia de mãos dadas. Estávamos perto das rochas onde eu o encontrei chorando naquele dia em que ele havia sonhado com o seu pai.

Jimin subiu nas rochas e ficou olhando para o mar, eu também subi e o abracei por trás, repousando o meu queixo em seu ombro.

A maré estava calma, e eu me sentia bem ali ao lado do hyung.

Aquele era o momento perfeito...

P A R K  J I M I N

Eu acho que nunca me senti tão bem como naquele momento em que Jungkook me abraçou e passamos a olhar o mar juntos. Coloquei a minha mão por cima da sua e senti a sua respiração quentinha batendo contra o meu pescoço.

Eu estava me sentindo tão feliz por ter tido aquele encontro com o Jungkook.

Putz grila, aquele com certeza havia sido um dos melhores dias da minha vida.

— Podemos ficar assim pra sempre? — Perguntei.

— Era tudo o que eu mais queria, Jimin.

— Eu também. — Suspirei.

— Hyung, quando as férias acabarem eu vou sentir tanto a sua falta. — Ele confessou. — Não sei nem porque estou pensando nisso agora, mas a ideia de ficar longe de você me parece algo tão ruim.

Caramba, por um momento eu tinha me esquecido de que eu e Jungkook morávamos em cidades diferentes.

— Não pensa nisso agora. — Falei. — Vamos aproveitar enquanto estamos juntos.

Me virei de frente para Jungkook e o abracei com toda a força, sendo imediatamente retribuído.

Eu me sentia muito bem e acolhido em seus braços.

Abraçar Jungkook havia se tornado uma das minhas coisas favoritas.

Não sei por quanto tempo ficamos daquele jeito, mas enquanto ainda estávamos abraçadinhos, ouvimos uma música começando a tocar na direção onde ficava a feira.

Eu logo a reconheci, era "Love My Way" do The Psychedelic Furs.

Comecei a mover o nossos corpos no ritmo viciante da música e ouvi a risada de Jungkook por causa da nossa dança desajeitada, eu o encarei e vi o sorrisinho lindo ainda presente em seus lábios.

Não consegui resistir e me aproximei ainda mais, pressionando os nossos lábios em um selinho delicado.

Suas mãos que até então estavam na minha cintura, foram diretamente para o meu rosto. Nós nos encaramos por poucos segundos antes dele se aproximar novamente. Assim que nossos lábios se juntaram mais uma vez, ele segurou a minha nuca e então deu início à um beijo calmo.

PUTZ GRILA.

Suspirei ao sentir os seus lábios macios nos meus, beijando-me com toda a delicadeza do mundo.

O seu beijo era doce, suave e quente.

E eu não precisei de muito para ficar completamente viciado em seus lábios.

Quando o beijo foi se intensificando, eu senti a sua língua timidamente tocando a minha, me fazendo derreter todinho por dentro. Jungkook foi muito carinhoso e eu simplesmente adorei isso.

Estava tudo tão, tão bom.

Era muito melhor do que todas as vezes em que eu havia imaginado nós dois nos beijando.

Nós nos abraçamos com ainda mais força, sem separar os nossos lábios.

Eu havia acabado de descobrir que uma das melhores sensações do mundo era, com certeza, sentir os lábios de Jeon Jungkook contra os meus.

Nos beijamos por longos segundos, até ficarmos ofegantes e infelizmente tivemos que nos afastar por causa da falta de ar. Continuamos bem próximos um do outro, com nossas testas juntas, deixando selinhos suaves nos lábios um do outro.

Putz grila!

Quando finalmente decidi abrir os meus olhos, vi que Jungkook estava me encarando.

O jeito que ele me olhava fazia com que eu me sentisse tão especial.

Eu sorri, sentindo o meu peito se encher de felicidade.

Eu gostava tanto dele.

— Eu preciso te beijar de novo, Jimin. — Foi a primeira coisa que ele falou, depois do tempo em que ficamos em silêncio.

Eu não respondi, somente voltei a beijá-lo sem nem me importar com mais nada.

Estar com Jungkook naquele momento era tudo o que eu mais precisava.

Ficamos por tanto tempo ali nas rochas trocando beijinhos que chegamos até a perder a noção do tempo.

Não sei que horas voltamos para casa, mas eu não me importei nenhum pouco com a bronca que ganhei da minha mãe por ter passado o dia fora de casa.

Subi as escadas e fui para o meu quarto, onde eu apenas peguei o meu walkman e coloquei a fita que havia ganhado de presente do Jungkook.

Eu só conseguia pensar nele, somente nele.

Ao som de "Love Me Do" dos Beatles, eu olhava para a foto que havíamos tirado juntinhos, enquanto pensava no quanto eu estava apaixonado por Jeon Jungkook.

Putz grila, eu estava completamente apaixonado por ele.



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