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História Summer In Love - (JIKOOK) - 30: doubts - História escrita por jigguklgbt - Spirit Fanfics e Histórias
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História Summer In Love - (JIKOOK) - 30: doubts


Escrita por: jigguklgbt

Capítulo 31 - 30: doubts


Fanfic / Fanfiction Summer In Love - (JIKOOK) - 30: doubts

P A R K  J I M I N

Aquele com certeza foi um dos momentos mais difíceis que aconteceu na minha história com o Jungkook.

Eu estava sozinho em casa, já que meus pais e o Chenle haviam ido para um festival de artes na cidade vizinha e estava imaginando que Jungkook aproveitaria o momento para vir me visitar.

Mas não imaginava que iria vê-lo machucado, sendo carregado por dois caras desconhecidos.

Ver Jungkook daquele jeito doeu tanto em mim que eu só sentia vontade de chorar.

O que fizeram com o meu amor?

— Ele estava no chão. — Disse um dos caras. — Claro que nós tivemos que parar para ajudá-lo. Quem é o ser humano que deixaria alguém todo machucado assim largado na rua?

— V-Vocês chegaram a ver alguma coisa? — Perguntei, minha voz saía trêmula pois eu estava muito nervoso.

— Não.

Eu tinha certeza de quem havia feito aquilo com o Jungkook, mas queria ouvir da boca dele quando fôssemos conversar.

Eu queria fazer Jackson se arrepender pelo o que fez com ele.

Os dois homens me ajudaram a subir a escada com o Jungkook, eles o deixaram sentado na minha cama e eu acariciei os seus cabelos antes de dizer "volto logo" já que precisava levar os rapazes até a porta e agradecer por tudo.

— Você tem papel e caneta? — O mais alto perguntou.

Eu peguei a agenda e a caneta que a minha mãe deixava ao lado do aparelho de telefone e vi ele anotando o seu número, em seguida passando a agenda para o outro que também anotou o seu.

— Você pode ligar pra gente se precisar de alguma coisa. — Ele disse. — Meu nome é Yugyeom, e aquele é o meu amigo Bambam.

— Sério cara, qualquer coisa é só bater o fio. — Disse o seu amigo.

— Muito obrigado gente, de verdade. — Agradeci.

— Não precisa agradecer moço. — O rapaz que se chamava Yugyeom deu um sorriso fraco. — Cuida bem dele, tá?

— Pode deixar, vou cuidar sim.

Nós nos despedimos mais uma vez e então eu fechei a porta e a tranquei.

Subi as escadas correndo, entrei em meu quarto e me ajoelhei em frente ao Jungkook, tocando o seu rosto machucado.

Segurei a sua mão e a apertei fracamente.

— Meu bem, o que aconteceu com você?

Minha garganta estava apertada, eu queria muito chorar.

Jungkook não respondeu nada, apenas ficou olhando para mim. Os olhinhos estavam vermelhos, o que significava que ele havia chorado.

Putz grila, eu precisava cuidar dele.

— Tudo bem, não precisa falar nada agora. — Eu me levantei e o ajudei a se levantar. — Eu vou cuidar de você, meu amor.

Caminhei com ele até o banheiro e o deixei sentado na tampa do vaso sanitário enquanto preparava a água da banheira, em seguida fui até o armário e peguei um roupão, deixando pendurado ao lado do meu. Me aproximei dele e tirei a sua camisa, assim como o restante de suas roupas, olhando que havia alguns outros hematomas em seu corpo.

O ajudei a caminhar até a banheira e a entrar nela, lavei o seu rostinho com todo o cuidado do mundo antes de me virar para deixá-lo sozinho no banheiro.

Mas Jungkook segurou a minha mão, eu o encarei e ouvi ele dizer:

— Fica aqui comigo, por favor. — Sua voz saiu baixinha e um pouco falha. — Entra aqui.

— Na banheira?

Ele assentiu e então desviou os seus olhos de mim.

Naquela época eu ainda sentia vergonha de estar sem roupas na frente de Jungkook, mas não neguei o seu pedido. Me despi e mesmo estando envergonhado, entrei na banheira, ficando de frente para ele.

Quando voltou o seu olhar para mim, Jungkook tocou os meus cabelos.

— Desculpa por te preocupar de novo.

— Não foi culpa sua, Jungkook. — Toquei o seu rosto. — Não precisa pedir desculpas por nada.

— Tudo bem.

Me aproximei dele e beijei a sua testa com carinho.

— Prometo que nunca mais vou deixar isso acontecer com você. — Falei, olhando em seus olhos. — Eu sempre estarei aqui para te proteger.

— Eu amo você. — Jungkook respondeu antes de me abraçar.

Eu retribuí o seu abraço, acariciando os seus cabelos molhados e sussurrando em seu ouvido que eu também o amava.

Ficamos abraçados daquele jeito por um bom tempo, até eu perceber que ele estava chorando. Segurei o seu rosto com carinho e limpei as suas lágrimas, sentindo que a qualquer momento eu poderia chorar também.

— Não chora, meu anjo. — Sussurrei. — Vou cuidar muito bem de você agora, está bem?

— T-Tá.

— Posso lavar seu o cabelinho?

— Pode.

Com um pouco do meu shampoo eu lavei os seus cabelos, aproveitando para fazer uma massagem em seu couro cabeludo. Jungkook ficou de olhos fechados o tempo todo, de vez em quando murmurando o quanto estava bom. Enquanto enxaguava, eu ajeitava os fios molhados com os dedos mesmo.

Ele também quis lavar o meu e eu deixei. Amei o jeito que ele foi cuidadoso, sempre preocupado se estava puxando demais ou não.

Em algum momento eu me encostei na borda da banheira, Jungkook se virou de costas para mim e se encostou em meu peito, deitando a sua cabeça em meu ombro. Eu o abracei e beijei a sua bochecha.

— Não quero sair daqui nunca. — Sussurrei em seu ouvido. — Eu amo estar com você.

— Podemos dormir aqui, eu não me importo.

Sorri.

Eu realmente não me importaria em ficar ali com o Jungkook, mas sei que acabaríamos ficando com frio e que provavelmente ficaríamos resfriados.

Mas era tão bom estar daquele jeito com ele.

— Jimin? — Jungkook me chamou depois de ficarmos alguns minutinhos em silêncio.

— Hm?

— Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

Eu sorri, pois pensava o mesmo em relação à ele.

Minha vida apenas melhorou depois que eu o conheci.

— Você também é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, meu amor.

Demoramos um pouco mais na banheira, até que ele começou a tremer de frio e eu percebi que já estava na hora de terminarmos o nosso banho.

Eu o ajudei a sair da banheira e vesti o meu roupão antes de lhe entregar o seu, eu ainda peguei uma toalha pequena para enxugar os seus cabelos e o kit de primeiros socorros antes de voltarmos para o meu quarto.

Jungkook se sentou na minha cama e eu me sentei de frente para ele.

— Está doendo muito? — Perguntei, em relação aos hematomas.

— Não tanto quanto antes.

— Eu vou passar pomada e fazer curativos. — Falei enquanto analisava o seu rosto. — Aí vou te dar um remédio para dor, pra ver se passa um pouco a dor no corpo.

— Hyung, você pode ligar para a minha mãe e dizer que eu estou aqui? — Ele pediu. — Mas não diga a ela sobre o que aconteceu, por favor.

— Jungkook, ela tem que saber.

— Mas não precisa ser agora, porque senão ela vai ficar preocupada e vai vir me buscar. Eu quero ficar com você hoje.

— Tudo bem então.

Peguei a pomada na caixinha de primeiros socorros e passei em uma ferida no canto da sua boca, em outra acima de sua sobrancelha e nos demais machucados em seu rosto, em seguida coloquei o band-aid onde achei necessário.

Abri o seu roupão para verificar os outros hematomas e acabei passando a pomada neles também. Guardei tudo assim que terminei e voltei a guardar o kit no banheiro.

— Acho que tenho algumas roupas suas aqui. — Abri o meu guarda-roupa e procurei até encontrar as peças de roupas ele havia deixado da última vez em que tinha ido para a minha casa. — Pode se vestir enquanto eu ligo pra sua mãe.

— Obrigado hyung.

— Você está com fome? Eu ia fazer algo pra comer antes de você chegar.

— Não, eu só vou me vestir e deitar.

— Tá bom. — Dei um beijinho carinhoso na sua testa. — Eu vou lá ligar.

— Volta logo.

— Vou voltar. — Sorri.

Desci as escadas e fui para a sala, me sentei no sofá ao lado do telefone e disquei o número de sua casa. Foi o meu tio Junseok que atendeu, eu disse à ele para avisar a mãe de Jungkook que ele iria dormir aqui e que não era para ela se preocupar, ocultei toda a parte sobre a agressão assim como ele me pediu e então me despedi.

Em seguida fui para a cozinha procurar algo pra comer, mas acabei deixando pra lá já que havia perdido a fome.

Voltei para o meu quarto e vi Jungkook sentado na minha cama, já vestido em suas roupas, abraçado ao pandinha que ele havia me dado no parque de diversões. Eu ainda estava com o roupão e tinha que vestir o meu pijama, mas ele estava me encarando e aquilo me deixava envergonhado.

— Jungkook.

— Hm?

— Você pode fechar os seus olhos?

— Claro.

Eu o vi fechando os olhos e ainda colocando o urso na frente de seu rosto, me vesti bem rápido e peguei um cobertor mais grosso para nós dois. Em seguida fui para a cama e me sentei ao seu lado, o olhei e vi que ele estava encarando o ursinho em seus braços.

— Quer conversar? — Perguntei.

— Sim, mas não sobre o que aconteceu.

— Tudo bem. — Entrelacei os nossos dedos. — Você quer saber sobre algo que eu andei pensando ou quer falar sobre outra coisa?

— No que você estava pensando? — Ele perguntou enquanto me olhava com curiosidade.

Sem pensar duas vezes, eu disse:

— Hm… Eu quero fazer amor com você.

A reação de Jungkook foi bem engraçada.

Ele arregalou os olhos e colocou a mão por cima de sua boca, como se estivesse surpreso. Em seguida eu o vi abrindo e fechando a boca várias vezes, tentando falar algo.

Foi impossível não dar risada.

Bobinho.

 — A-Agora?

Eu ri mais.

— Claro que não, você está machucado e eu não quero que fique ainda mais dolorido.

— Podemos fazer devagar.

— Jungkook, pelo amor de deus. — Cobri o meu rosto, já sentindo as minhas bochechas ficarem quentes.

— Eu estou brincando. — Ouvi ele dizer. — Vamos esperar o momento certo.

Eu o encarei novamente.

— Obrigado.

— Não precisa agradecer. — Ele se deitou e abriu os braços. — Vem cá, me abraça.

Me deitei ao seu lado, sentindo os seus braços ao redor de mim. Deixei um selar demorado em seus lábios e então segurei o seu rosto.

— Jungkook.

— Hm?

— Quando a gente for… você sabe. Quem é que vai…? — Fiz gestos obscenos com as mãos e ele sorriu ao entender.

— Não sei, vamos deixa rolar.

Ele me deu alguns beijinhos na boca enquanto acariciava os cabelinhos da minha nuca, eu retribuía cada selinho e fazia um carinho em sua bochecha. Quando afastamos as nossas bocas, ele passou a deixar selares em todo o meu rosto.

— Jungkookie.

— Sim? — Ele beijou a minha testa.

Eu estava amando ficar de dengo com ele, mas já estava começando a ficar sonolento.

— Vamos fazer conchinha? Eu quero ser a de fora.

— Vamos. — Ele deu um último beijo na minha bochecha antes de se virar de costas para mim.

Eu o abracei e dei um cheirinho na sua nuca antes de sussurrar:

— Boa noite, amorzinho.

— Boa noite, hyung. — Ele respondeu.

E foi ali, abraçadinho com o meu namorado, sentindo o seu calor e o seu cheirinho bom que eu peguei no sono rapidamente.

Acordei depois de ter sonhado com algo que eu não conseguia me lembrar. Me afastei de Jungkook com cuidado para não acordá-lo e me espreguicei, antes de me levantar e ir até o banheiro.

Escovei os dentes, tomei um banho e saí do banheiro assim que terminei tudo o que eu tinha para fazer ali. Fui até o meu guarda-roupa, vesti roupas confortáveis e então dei uma olhada em Jungkook.

Ele estava dormindo profundamente, era tão bonitinho.

Coloquei o pandinha ao seu lado e soltei uma risada baixinha quando vi ele o abraçando com força. Ajeitei a coberta em cima dele, já que naquela manhã estava fazendo um friozinho e então saí do meu quarto para preparar o nosso café da manhã.

Antes que eu pudesse entrar na cozinha, ouvi o telefone tocando e fui correndo atender para não acordar o Jungkookie.

— Alô?

Oi filho. — Ouvi a voz da mamãe. — Liguei para saber como você está.

— Estou bem, minha linda. — Respondi. — E por aí?

Tudo ótimo. Já tomou café da manhã?

— Estava indo fazer agora.

Jungkook vai ir te fazer companhia?

 — Ele dormiu aqui. — Sorri ao pensar nele dormindo todo fofinho. — Está dormindo ainda, ontem foi… complicado.

Entendi, então deixa ele descansar.

— Mamãe, o Chenle está aí? Queria falar um pouquinho com ele.

Está sim, vou chamar.

Enquanto esperava ela chamar o meu irmão, olhei as horas no relógio da sala, vendo que já estavam 10 horas em ponto. 

Oi hyung.

— Oi maninho, preciso te falar uma coisa. — Me sentei no sofá. — A mamãe está por perto?

Não, pode falar.

— Ontem à noite o Jungkook apareceu aqui em casa todo machucado, sendo carregado por dois caras.

Como assim, hyung? O que aconteceu?

— O Jackson bateu nele.

Meu deus. — Sua voz soou surpresa. — O hyung está bem?

— Sim, eu cuidei dele.

Que ódio, o Jungkook não merecia isso.

— Não mesmo, e é por isso que eu vou falar com o Jackson. Nem que eu vá até a casa dele para perguntar que porra de problema ele tem. — Nem me incomodei com o palavrão que saiu sem querer, eu estava com raiva.

Hyung, pensa um pouco antes de fazer qualquer coisa. — Meu irmão respondeu. — Domingo eu estarei de volta, a gente pensa juntos sobre o que iremos fazer. Ok?

Suspirei.

Chenle tinha razão.

— Ok.

Agora eu vou ter que desligar porque a mamãe está chamando.

— Certo.

Cuida do Jungkook, tá?

— Tá bom.

Tchau hyung.

— Tchau.

Fiquei um tempo sentado, pensando o que fazer sobre aquela situação mas me levantei assim que senti fome, indo até a cozinha preparar algo para comer.

Na minha casa estávamos acostumados a comer café da manhã ocidental, então preparei umas panquecas para mim e para Jungkook. Fiz uma decoração bem bonitinha nelas, com chantilly e morangos cortados em rodelas, preparei leite com achocolatado em duas xícaras para nós dois e coloquei tudo em uma bandeja para levar até o quarto.

Subi as escadas com um pouco de dificuldade já que eu não estava acostumado a fazer aquele tipo de coisa e empurrei a porta com o pé, vendo que Jungkook ainda estava deitado do mesmo jeitinho que antes.

Deixei a bandeja na mesinha de cabeceira e me sentei ao lado dele, tocando os seus cabelinhos. 

— Jungkookie, acorda. — Balancei o seu corpo de levinho. — Amor?

— Hm? — Ele me abraçou.

— Acorda. — Beijei o seu pescoço.

— Só se você dizer que me ama.

Eu sorri e voltei a beijar o seu pescocinho.

— Eu te amo muito.

Vi Jungkook abrindo os seus olhos lentamente e piscando algumas vezes antes de olhar para mim.

Ele sorriu e me deu um selinho.

— Bom dia. — Sussurrei.

— Bom dia. — Respondeu.

— Dormiu bem?

— Sim, com você eu sempre durmo bem.

Ele tentou se levantar, mas fez uma caretinha de dor, por causa do corpo dolorido.

— Você está bem? — Perguntei. 

— Eu vou precisar tomar um comprimido para dor, mas tudo certo.

— Eu fiz o nosso café da manhã.

— Você fez?

— Sim. — Sorri e o ajudei a se sentar.

Em seguida peguei a bandeja e a coloquei em cima da cama.

— Não sei se está bom porque eu não cozinho tão bem como você. — Toquei os seus cabelos. — Mas eu me esforcei, tá?

— Jimin, você se preocupou até em fazer uma decoração. — Ele disse enquanto olhava para as panquecas. — Tenho certeza que ficou maravilhoso.

Ele parecia… admirado.

É claro que fiquei envergonhado, senti as minhas bochechas pegando fogo.

Assisti enquanto ele pegava uma das panquecas e mordia um pedaço, mastigando com calma. Vi que ele não fez careta nem nada do tipo, então julguei que deveria estar bom.

Eu mesmo peguei uma das panquecas e comi.

Estava muito bom mesmo.

— Eu disse que estaria maravilhoso. — Ele sorriu.

— Obrigado. — Dei um beijinho na sua bochecha.

Comemos todo o café da manhã que eu havia preparado e quando terminamos, fui lavar a louça enquanto Jungkook tomava um banho.

Eu não parava de pensar sobre conversar com Jackson Wang.

Precisava entender porque ele havia feito aquilo com Jungkook.

Precisava entender porque ele me odiava tanto ao ponto de machucar alguém que eu amava.

Eu e Jungkook passamos o dia abraçadinhos, assistindo TV. Claro que algumas vezes ele se aproximava com segundas intenções, me beijava e ficava sugerido coisas, mas eu acabava me fazendo de sonso e dava um jeito de afastá-lo.

Eu me perguntava se Jungkook já tinha experiência com aquelas coisas, já que ele parecia saber o que fazer.

Acabamos dormindo o restante da tarde todinha, apertadinhos no sofá enquanto ouvíamos o barulho da chuva lá fora.

Acabei acordando ao ouvir o som de batidas na porta, eu me espreguicei e levantei, abrindo-a e dando de cara com a minha sogrinha ali.

— Oi Jimin. — Ela sorriu. — Trouxe algumas roupas pro Jungkook e jantar para vocês dois. — Me entregou algumas sacolas.

— Ah, obrigado. — Cocei a nuca. — Pode entrar.

— Ah não, eu já estou indo, mas antes gostaria de falar com o Jungkook. Poderia chamar ele aqui na porta?

— Claro, vou lá.

Acabei me lembrando que Jungkook estava machucado e que ela não sabia sobre aquilo.

Putz grila.

Fui até o sofá e o acordei.

— Jungkook, sua mãe está aqui.

— Minha mãe? — Ele arregalou os olhos e se sentou. — Hyung, por que atendeu a porta? — Sussurrou.

— Porque sim, eu não iria deixar ela lá fora. — Respondi. — Ela está te chamando.

— Porra. — Ele suspirou e então se levantou.

Ouvi ela perguntando "Jeon Jungkook, o que aconteceu com você?" e então a porta da frente foi fechada.

Levei o jantar para a cozinha e comecei a pensar em coisas que me deixavam preocupado.

Se Jungkook apanhou por minha causa, será que a sua mãe ainda aceitaria nós dois juntos?

Fiquei com tanto medo que nem consegui fazer nada. Encostei o meu corpo no balcão da cozinha e comecei a pensar sem parar sobre nós dois.

Será que eu era bom mesmo para ele?

Eu era uma pessoa perigosa?

Ele merecia alguém melhor? Tipo, uma garota.

Eu não conseguia me imaginar sem o Jungkook, mas se aquilo fosse o melhor para ele, talvez…

— Hyung, o que está fazendo? — Ouvi a sua voz e me desliguei dos meus pensamentos.

Putz grila.

 — A sua mãe trouxe o jantar pra gente.

— Eu ainda não estou com fome, e você?

— Também não.

— Então vamos procurar alguma coisa pra assistir. — Ele segurou a minha mão e me guiou para a sala. — Eu falei a verdade pra minha mãe, claro que ela ficou chateada, mas disse que iria conversar com a escola para entrar em contato com os pais do Jackson.

— Isso é bom. — Falei. — Você vai ter que ter mais cuidado.

— Eu sei, coisa linda. — Ele beijou a minha bochecha. — Sabe o que eu estava pensando?

— Hm?

— A gente já tomou banho juntos, então podemos fazer isso mais vezes.

Dei um sorriso.

— Ah é?

— Sim, para economizar água. Sabe?

— Você pensa muito no planeta, não é Jungkook?

— Você não imagina o quanto, hyung.

— Seu safado. — Deitei a minha cabeça em seu ombro. — Me faça carinho.

— Eu faço tudo o que você quiser, xuxu. — Ele sorriu.

A mãe de Jungkook foi mesmo na escola para que entrassem em contato com os pais do Jackson. Por isso, quando conversamos, Chenle me aconselhou a não fazer nada pois com certeza os pais dele iriam dar algum castigo.

Então resolvi ficar na minha.

No recreio todos fomos para a biblioteca, Jungkook e Seokjin foram pra estudar, já eu, Seulgi e Taehyung só pra atentar mesmo.

Estávamos na seção de livros de ficção, meus amigos discutiam sobre alguma história que não me interessava nenhum pouco pois eu estava de olho na mesa onde meu namorado estava, trocando olhares com ele.

Me encostei na prateleira e cruzei os meus braços, dando um sorriso para Jungkook.

Ele ficava tão bonito enquanto estudava.

Eu o amava tanto.

Estava tudo lindo, até Seokjin perceber que o meu amorzinho não estava prestando atenção em nada do que ele estava dizendo. Brigou com o Jungkook e em seguida olhou para mim, mostrando o dedo do meio.

Eu dei risada e abracei Seulgi, deitando a cabeça em seu ombro.

— Já parou de flertar na biblioteca? — Ela perguntou.

— Já, o Jin estragou.

— Será que ligaram para os pais do Jackson? — Taehyung perguntou.

— Não sei, Jungkook não falou nada, só que a mãe dele ainda está na escola e que o diretor garantiu para ela que iria resolver isso.

— Soube que os pais do Jackson são bem rígidos com ele. — Disse a minha amiga. — Deve ser por isso que ele é revoltado assim.

— Isso não é motivo para agredir alguém. — Taehyung falou, antes de se abaixar e pegar mais um livro.

Ficamos ali na biblioteca até ouvirmos o sinal tocar, fomos para a sala de aula enquanto ouvíamos o Seokjin falando sobre o festival cultural que iria acontecer na escola daqui a alguns dias.

Todos estávamos animados para aquele evento, ele acontecia na escola todos os anos e era lotado de alunos. Aquele seria o primeiro de Jungkook, e eu tinha certeza de que ele iria adorar.

Quando entramos na sala de aula, não se falava de outra coisa.

Nos sentamos em nossos lugares e vimos a professora Lee Sunmi entrando na sala junto com a professora que nos daria aula naquele horário, sabíamos que elas iriam falar sobre o festival pois a Lee era a coordenadora do evento.

— Bom dia alunos, vocês provavelmente já sabem porque eu estou aqui. — Sunmi sorriu. — O festival cultural já vai ser daqui a duas semanas e vamos falar um pouco sobre o que vai acontecer no evento esse ano.

Sunmi explicou sobre o que era o festival cultural, porque o evento era tão importante para a nossa escola e citou algumas coisas que iriam ter no dia, que eram: barracas de comida, apresentações de bandas, peças de teatro, palestras, cafés, gincanas e etc.

Era um evento para unir os alunos e deixá-los mais à vontade na escola.

Enquanto as professoras tiravam as dúvidas de alguns alunos, olhei para a carteira detrás, onde Jungkook se sentava e disse:

— Eu acho que você e os caras da banda deveriam se inscrever para tocar no festival cultural.

— Sério, hyung? Nós tínhamos decidido que não porque não estamos cem por cento preparados.

— Vocês são incríveis, tenho certeza que vão se sair muito bem.

Jungkook se manteve pensativo por um momento, então deu um sorriso e disse:

— Vou tentar falar com eles, então. Torça por mim, hyung.



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