-,______, Wolf Blair... Aceita a cora que tem o significado da responsabilidade, coragem, determinação e encorajamento para guiar o nosso povo, protegê-los e se o possível da a sua vida para eles?
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,________, P.O.V
Meu corpo se arrepia na corrente ventosa que rodeia meu corpo aprumado, partes do meu corpo nu sente a sensação quente esvairar preenchendo os locais torridos com o frio. Meus olhos se chocam na coroa que brilha intensamente na lua crescente e meio azulada sendo coberto pelas nuvens acinzentada da noite sem estrelas, solto o ar prendido em meus pulmões pela boca soando um assobio seguido do mesmo, abaixo a minha cabeça em direção da fada superior que ainda contém a coroa erguida a sua frente, olho por cima o garotinho ainda perto agarrado a almofada que trazia consigo a coroa, o sorriso e de orelha a orelha fazendo que seus olhos quase se fecharem, o sorriso me dá paz por ele me lembrar bastante o Jeon. Ajoelho-me em uma das pernas enquanto um dos meus braços apoia no outro, outro suspiro solta da minha boca, mais fundo e alastrado expulsando toda a inquietude expandida em meu corpo, meus lábios sussurram algo desconexo até que eu pense se estou fazendo a coisa certa.
-Eu... Aceito! - Minha voz é arrastada mas contém o tom firme, meus dedos se apertam na palma, afunda as unhas pouco comprida na pele fina e lisa, ergo meus olhos para a fada que sorrir de uma forma tão quanto cordiosa e conspiradora, sorrio ladino. - Aceito ser a rainha desse povo, protege-los quando puder... Darei a minha vida para que eles fique sã e salvos. - Meu coração ritumbeia rápido, a minha respiração congela em segundos em minha garganta impedindo que saia, meus olhos ainda cravam na mulher mística a minha frente, idosa mais tem a face bonita e arrumada. Suas mãos esticam mais se posicionando centímetros a cima da minha cabeça, o vento afla mais forte de longe ouço os galhos das árvores se chocando uma nas outras, pássaros esperniam, os grilos e cigarras gritam na presença de algo anónimo, os animais se aproximam rápido, aves voam e pousam no altar ao redor das fadas superior.
Minha cabeça vira em direção a mata densa, estreito meus olhos e vejo entre os galhos algo grande, são vários, se aproximam, não tenho medo por Lalisa ir falar com eles e apontar para mim sorridente, se curvam como o povo voltando a sua posição formando um círculo em volta.
-,______, Wolf Blair você tem a noção de o que é tomar a mão desse poder? -Maneio a cabeça em um concorda. - Por ser nova e poderosa iremos lhe guiar e lhe dá orientação, como a sua guarda maior. Em outra dimensão os Manjaléus irá lhe proteger quando você precisar. - Urros dos ogros surgem atrás de mim, olho por cima dos meus ombros os Manjaléus levantando as armas esculpidas de madeira e pedras afiadas erguidas em minha direção. -Nós fadas lhe gloriamos o poder do trono. - A coroa é encaixada em cima da minha cabeça, meu corpo débil se arrepia a cada palavra que ela diz, energia magnéticas percorre em meus músculos da cabeça aos pés, meus olhos pesam até fechar e suspiro sentindo a sensação mágica, meus dedos formigam, minha boca saliva, meus olhos refletem o reflexo azulado na íris escura da fada, brilha intenso e uma marca surge abaixo da minha costela clareia até sumir. - Para finalizar a coroação você terá a bênção das serviçais.
Suas mãos tocam as minhas me ajudando a levantar, segura em meus ombros me virando de costas para ela, a um caminho entre o povo que se afasta dando a visão de dois alces brancos, caminha lentamente entre o povo parando no primeiro degrau do altar, a fada me dá um leve empurrão nós ombros fazendo prosseguir, ando calmamente até os alces, um é grande de mais. Os chifres estão com pedras penduradas em correntes de cipós, o corpo quadrúpede e ereto e os olhos negros do animal me olham atentos, já a do seu lado parece ser fêmea, não contém chifres e não é musculoso, o corpo na mesma posição que seu companheiro, cada vez que me aproximo de vagar os corpos dos animais tomam um brilho azul incandescente, paro no meio da caminho ao vê os animais tomando forma humanóide, meus olhos fitam a mulher e o homem que concerta suas posições.
A mulher tem o trage igual ao meu, mas cobre seu corpo por inteiro em um vestido longo e detalhado, o tecido esconde do seu nariz para cima deixando os lábios vermelho amostra. Igualmente do homem usando uma túnica da mesma cor até acima dos joelhos. As mãos de ambos elevam pegando a cada lado da toca a puxando para trás finamente deixando as faces amostra, corro em suas direção abraçando ambos, sou envolvida em um abraço confortante e caloroso, os dois beijam o topo da minha cabeça, afasto tendo o rosto afagado.
-Mamãe... Papai! - Soa trêmula e embargado, os sorrisos que tanto sentir saudade os olhos que eu estava preste a esquecer. -Achei que nunca mais os viriam... Estava preste a esquece-los. - As lágrimas descem em uma fina linha transparente se unindo na ponta do queixo, minha mãe me acompanha nas lágrimas e me abraça sozinha me apertando contra seu corpo, as mãos afagam meus cabelos e seus lábios tocam em meu coro cabeludo como a ponta do seu nariz que anala meu cheiro. - Tive tanta saudade... - Separo segurando a mãos dos dois.
-Como você cresceu... Nos perdoe por não ajudá-la com a fase difícil, por não está com você em nenhum momento. -Meu pai sussurra sôfrego deixando que seus olhos exalem as lágrimas, sorrio afirmando com a cabeça não os culpando de nada disso. - Fico feliz por aceitar o trono... Você tem o poder para nós guiar na longa caminhada. Nós lhe damos a bênção para seguir em frente e nos orientar da melhor forma. - Se afastam se juntando ao povo, todos voltam a se ajoelhar no chão curvando em minha direção, os olhos sem reação. - Vossa rainha!
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Fito o teto do quarto claro, meus lábios secos e opacos com rachaduras e feridas, humideço com a ponta da língua molhada com a minha própria saliva.
"Aquilo não pode ser um sonho... Real de mais para ser um sonho".
Posicionou meu cotovelo na cama e faço esforço para poder sentar-me no colchão macio paro ao sentir algo segurar firme em minha mão, fito Jungkook sentado em uma cadeira giratória que tem aqui no quarto, meus dedos estão entrelaçados aos seus, fios ligam nas feias passando soro suspendido no cavalete metálico, quase no fim. Com cuidado retiro minhas mãos da sua puxo os fios do meus braço fazendo que o monitor cardíaco apite alto e agudo, Jungkook acorda em um pulo olhando assustado para mim, seus olhos me fitam, toma a cor vermelha, seu nariz treme e cheira o ar, suspira pesado pelo susto, pula em meu rosto beija a cada lado do meu rosto até tocar em meus lábios em um selinho demorado, nada mais que isso, seus polegares acariciam a maçã da minha bochecha dormente pelo toque de sua mão quente contra a minha pele gélida, sorrir entre as lágrimas que escorrem por seus olhos e pingam na coberta que cobre-me até a cintura. O aparelho ainda apita. A porta se abre rapidamente e por segundos o quarto é preenchido pelos garotos que olha-me chocado, Jin se aproxima com uma lanterna pequena, Jungkook se afasta dando passagem para que ele me olhe.
-Princesinha quanto tempo! - Sorrir parecendo feliz, toca em minha testa e na sua medindo a temperatura de ambos vossos corpos, puxa minha pálpebra inferior do olho esquerdo e liga a luz branca da lanterna, demora para checar meus olhos e repete a mesma ação com o outro. - Como se sente? - Afasta abrindo a minha gaveta aonde deixo o kit médico retira da maleta remédio, algodão e band-did, limpa o sangue que escorre do furo aonde tinha a agulha que transferia o soro, aplica o remédio com algodão e tampa com o curativo. - Você nos deixou em pânico total.
-Estou bem... Meu corpo só está um pouco débil. - Olho em direção a janela com as cortinas aberta, a lua ilumina o quarto por inteiro. -Lua cheia... Quanto tempo que estou desacordada?-Encaro os seis garotos que olham meu perfil franzino atentos. - Cadê o Taehyung? - Meus olhos pesam cansados, persisto para continuar acordada.
-Aigoo querida depois do que aconteceu na floresta você acabou desmaiando e entrou em um tipo de coma por cinco semanas, tivemos que adiar a coroação... Pelo que parece depois da lua cheia irá ter lua nova e de sangue... Os superiores disseram que é o momento adequado para você tomar o trono como seu. -Jin acaricia a minha mão sorrindo cansado. -Depois que você desmaiou e passou alguns dias o mundo está bizarro, as ruas estão vazias por causa do tempo bipolar e das mortes de pessoas encontradas sem nenhuma gota de sangue e nem vida secas que nem graveto. -Nega com a cabeça fazendo as sobrancelhas se unirem junto a testa franzida. - Eles chegaram mais rápido que esperávamos... Não podemos coroar você em lua simples. -Sua mão livre massageia a tempora. - Taehyung acabou doencendo por causa do tempo, ele está no quarto ao cuidados meu e dos garotos. -Sua voz sai baixa e fina como se ele tivesse mentindo para mim.
-O que aconteceu na floresta?
-Você não lembra... Foi tão sinistro, deixei Kookie e o Tae aqui tomando conta de você enquanto fui em meu quarto saber o que tinha em você... Estava prestes a descobrir o que você tinha junto a Namjoon e Hobi quando fomos interrompidos com seus gritos. Achamos que as dores tinham te consumido de novo, peguei as coisas mesmo sem termina-lás e corri para seu quarto estava todo destruído. Jungkook estava jogado ao chão atormentado e Taehyung estava preso na parede por galhos de árvore que surgiu do chão e das paredes, logo Yoongi e Jimin apareceu do além e viram que o quarto estava sendo tomado por galhos e cipós, fiz um feitiço para fazer eles sumirem já que estavam fracos, ajudamos eles. -Jin para por um instante e bate com a lanterna eu seu queixo. -Querida... Você tinha fugido não estava no quarto nem em lugar algum pela essa enorme mansão, chamamos os sete irmãos vampiros para ajudar a lhe rastrear você estava no olho da floresta totalmente envolvida por folhas e galhos que lhe protegia como um escudo... Foi um Deus no acusa para lhe tirar de lá, aproveitamos o momento e fizemos o exorcismo, não adiantou muito ele não estava mais lhe habitando... Há! - Meche em seu bolso e retira de dentro dele um cordão, meus olhos se arregalam e pego o mesmo olhando-o.
"Não foi um sonho!".
-Estava em sua mão quando lhe trouxemos para cá... Tentei procurar o significado mais não achei, você sabe? _ Sorrio negando com a cabeça, não quero contar agora o que aconteceu... Para proteger o meu povo. - Depois disso tudo você entrou em coma, apagou por cinco semanas, ficamos muito preocupados, você não podia comer nem beber mantemos você a base de soro... Deve está morrendo de fome. - O sorriso cavalheiro surgem nos lábios rosados. - Jimin-ah depois pede uma das cozinheira para preparar algo para ela por favor... Se melhor agora. - Antes que Jimin respondesse algo um barulho atormenta os cômodos até chegar aonde estamos. - Yoongi fica aqui com ela, Jungkook e os outros me seguem... AGORA! - O tom aumenta junto ao barulho que faz com que eu me arrepia até meu último fio de cabelo, os garotos saíram pela porta me deixando sozinha com o Yoongi escorado na parede.
-Yoongi... Uma pessoa disse que sente saudade de você! -A cabeça abaixada do homem pálido se levanta me olhando em desentendimento, sorrio satisfeita quando seus olhos puxados e sonolentos se arregalam. Ele se aproxima entreabrindo os lábios para começar a falar, o mesmo som como rugido veroz soa no quarto fazendo os móveis tremeram junto as luzes que falham e voltam ao normal. -O que foi isso? - Pergunto assustada, encarando Yoongi que pragueja enfiando a mãos nos bolsos.
-Fique aqui... Não saía! - Sigo seus movimentos até sair do quarto agora me deixando sozinha. Olho para os lados a procura de algo para fazer até que eles voltem, levanto calçando as pantufas, caminho até a janela olhando o tempo frio e chuvoso, o vento acerta as árvores que balança forte como se fossem ser arrancadas pela raiz e levadas pela corrente fria. Aproximo mais até tocar minhas mãos no vidro junto a minha testa, tento enxerga entre as gotas grossas da chuva uma imagem branca e embaçada, fito a figura branca que me encara perto da mata ela sorrir macabro, afasto-me assustada ainda focada na janela.
-Áh Meu Deus!... - Esbaforo ao chocar-me com algo e virar-me assustada para vê quem era. - Você me assustou Maria! -Digo para a cozinheira que fez eu provar alguns meses atrás a sopa, ela sorrir amarelo estendendo em minha direção uma bandeja. - Não precisava... - Pego a mesma de suas mãos e caminho até a cama colocando a bandeja olho o papel colocado ali dobrado, abro para lê. - Fico feliz que minha garota esteja bem... Alimente-se para ficar forte! - Sorrio olhando para a senhora com as mãos a frente do seu corpo entrelaçado, dá sinal com a cabeça para que eu prossiga, volto a posição erguendo a mão e segurando na alça da tampa de cobre da bandeja. Minhas mãos tremem por está fraca, aos poucos puxo a bandeja tentando espionar o que dentro dela, meu coração dispara bato a mão no prato o jogando no chão, fito o coração ainda pulsando e ensanguentado caído entre os pedaços do patro espatifado no chão. -O que é isso?
Minhas costas gelam e aos poucos viro meu corpo no calcanhar até encarar a mulher.
-Porra! -Chuto o corpo da mulher antes que caia em cima de mim, viro meu corpo e com o impulso dos meus braços me levanto olhando a mulher com o cavalete que suspendia o soro atravessando o seu peito. O sangue negro suja o metal até que se evaporar com o corpo.
Corro para fora do quarto correndo entre os corredores mal iluminados pelas luzes que piscam no teto e nas paredes, paro em frente a escada, desço olhando para os cantos a procura dos garotos, meus ouvidos se atormentam com o mesmo rugido que ecoa pelos cômodos não dando para saber da onde vêm o som.
Olho para meu ombro aonde escorre pelo meu braço algo branco, molho meus dedos com a gosma e levo até meu nariz cheirando a coisa sem odor, volto a fitar e minha mão que é preenchida com mais caindo do teto até a minha palma, engulo em seco sabendo o que é, levanto a minha cabeça até fitar os olhos brancos entre as sombra, viro meu corpo para subir as escadas, olho para os degraus que parecem se distanciar, subo os degraus de vagar apertando meus dedos na palma, fecho meus olhos e encolho meu ombro quando o impacto de algo caindo ao chão me causa medo.
-Mil vezes droga! - Começo a correr olhando para trás, vendo o espectro das sombras me seguir, escalando os degraus e o corrimão. Viro em direção ao corredor aonde da meu quarto sou impedida quando outro espectro tampa a passagem, viro-me as pressas para adentrar o outro corredor, estou cercada. Procuro algo que dê para me proteger antes que eles me atacam, olho a armadura medieval que segura uma espada, corro na direção e pego o puxando para cima com força gopeio o espectro que pula em minha direção cortando sua cabeça fora. -Pode vim! - O chamo com a mão e giro a espada na outra indo em sua direção, enfio no meio do seu tronco a cima da sua cintura, pressiona mais até que a metade da espada o atravesse, solto a espada e me afasto vendo-o cambalear para trás sem forças, sorrio ladino mas o sorriso some quando o vejo puxar a espada e o jogar a escada abaixo.
-Vai se fuder!
Corro rápido entre o corredor do quarto dos meninos, subo as escada espiral. Sou puxada para baixo e dentes pontuados cravam em meu tornozelo, chuto o rosto e as mãos que me seguram. - Me larga filho da puta, aberração do Caralho! - Chuto mais forte o vendo rolar a escada abaixo, volto a subir mancando. Encaro o corredor obscuro cheio de portas, preciso me esconder até que os garotos me achem. Vou em cada porta girando a maçaneta, encaro a última, a porta em que entrei quando cheguei nessa mansão assombrada, engulo em seco e olho para o final do corredor ouvindo o barulho do espectro subindo
Não penso mais em entra, giro a maçaneta trancada meus olhos olham de esguelha a sombra iluminada do espectro que está perto, minhas mãos ainda giram a maçaneta desesperada. Me afasto sem esperança, mas como sempre parece que alguém a abre e adentro e tranco a porta.
Olho a sombra do espectro em baixo da porta, faz barulho e cheira o ar à procura do meus rastro, ando cada vez para trás me afundando na escuridão. Paro. Barulho de corrente sendo arrastada mais ao fundo atrás de mim, viro encarando os olhos amarelos, o medo me domina junto ao pavor...
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